Filme do Dia: The Flower with Seven Colors (1948), Mikhail Tsekhanovsky & Viktor Grumov.
The
Flower with Seven Colours (Tsevetik-semitsvetik,
União Soviética, 1948). Direção: Mikhail Tsekhanovsky & Viktor Grumov. Rot.
Original: Valentin Kataev & Mikhail Volpin. Fotografia: Mikhail Druyan. Música: Yuri Levitin.
Montagem: Lidiya Kyaksht. Dir. de arte: Lev Milchin & Vera Rodzhero.
Zhenya, garota chorosa por ter
perdido o que a mãe havia pedido para ela comprar, por desatenção, para um
cachorro, encontra uma velha senhora a quem chama de avó e que lhe concede uma
flor mágica com sete pétalas de cores diversas, que atenderá a sete desejos
seus. Após gastar os seis primeiros desejos com futilidades, encontra um
garoto, Vitya, infeliz por não poder acompanha-la em suas brincadeiras, por
conta de uma deficiência física. Zhenya faz uso da última pétala para transforma-lo
em um garoto saudável, porém eles ficam perdidos e reencontram a velha senhora,
que volta a conceder a ambos uma pétala, a que foi utilizada em seu último
desejo, para que plante e venha a nascer uma nova flor mágica.
Ao contrário da maior parte da
produção de animação soviética, aparentemente bastante significativa em termos
quantitativos, essa não faz uso de lendas históricas ou adaptações de contos
célebres como padrão, situando seu enredo numa cidade grande contemporânea. O
fato do enredo ser contemporâneo não significa, no entanto, que seja menos
adocicado que o da produção rotineira, aproximando-se nesse quesito mais do
universo disneyano que propriamente da violência sádica de séries como a Looney Tunes ou Tom & Jerry. E o padrão lição de moral fixado nas boas ações
certamente é mais próximo dos longas da Disney e ainda mais da animação em
série da década de 1930 que propriamente da produção contemporânea em
curta-metragem norte-americana. Soyuzmultfilm. 20 minutos.
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