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Mostrando postagens de março, 2015

Filme do Dia: Frat (2008), Sébastien Durand, Julien Limon, Aurélien Peis & Cédric Trezeguet

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Frat (França, 2008). Direção: Sebastién Durand, Julien Limon, Aurélien Peis & Cédric Trezeguet. Animação em 3D sobre um mundo sombrio, povoado por violência e pessoas machucadas. Para todas elas um garoto de doze anos significa a cura com seu sangue mágico. Porém, o encanto se desfaz quando o brutal irmão mais velho não apenas permite que os colegas o espanquem, como ele próprio espanca o cachorro e amassa a foto que representava o amor que o mais jovem ainda nutria por ele. É prejudicado pelo seu visual excessivametne digitalizado assim como por seu sentimentalismo maniqueísta e com pretensões de “metáfora profunda”. ESMA. 9 minutos .

Filme do Dia: O Galante Aventureiro (1940), William Wyler

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O Galante Aventureiro ( The Westerner , EUA, 1940). Direção: William Wyler . Rot.Original: Niven Bursch & Jo Swerling, sob argumento de Stuart N. Lake. Fotografia: Gregg Toland. Música: Dimitri Tiomkin.  Montagem: Daniel Mandell. Dir. de arte: James Basevi. Cenografia: Julia Heron. Com: Gary Cooper , Walter Brennan, Doris Davenport, Fred Stone, Forrest Tucker, Paul Hurst, Chill Wills, Lilian Bond. Em um Texas recém-colonizado por caubóis, um grupo de agricultores recém-chegados acaba sendo hostilizado pelos moradores locais, comandados pelo “juiz” local, o dono da taverna Roy Bean (Brennan). Os vaqueiros afirmam que os agricultores ocupam a região que era pasto para o gado deles. Os agricultores que o gado invade suas plantações. A situação parece mudar de figura com a chegada do caubói Cole Harden (Cooper). A muito custo, Harden consegue aparentemente conciliar os dois grupos, a partir da fixação de Roy Bean por uma atriz de teatro, Lily Langhty (Bond). Harden se apaixona por

Filme do Dia: O Prisioneiro da Grade de Ferro (2003), Paulo Sacramento

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O Prisioneiro da Grade de Ferro (Brasil, 2003). Direção e Rot. Original: Paulo Sacramento. Fotografia: Aloysio Raulino. Montagem: Idê Lacreta & Paulo Sacramento. Esse documentário apresenta o cotidiano do Carandiru, em grande parte filmado pelos próprios presos, no ano anterior a desativação do complexo penitenciário. O filme ganha força ao se afastar da adaptação ficcional de Babenco – enquanto no Carandiru , a implosão do presídio, ao final, ganha uma dimensão de catarse e resolução final da angústia e sofrimento, o filme de Sacramento se inicia com as imagens da implosão em reverso,  enfatizando não só a memória dos que lá se encontravam, como igualmente descrente que sua implosão signifique grande coisa na conjuntura problemática do sistema penitenciário brasileiro como um todo. Além do que, o filme acaba representando os prisioneiros de uma forma mais humana e honesta ao apresentar, para além de suas virtudes no campo das artes, do convívio amigável nos esportes, no

Filme do Dia: Amar e Morrer (1958), Douglas Sirk

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Amar e Morrer ( A Time to Love and a Time to Die , EUA, 1958). Direção: Douglas Sirk. Rot. Adaptado: Orin Jennings, baseado no romance de Erich Maria Remarque. Fotografia: Ruseell Metty. Música: Miklós Rózsa. Montagem: Ted J. Kent. Dir. de arte: Alexander Golitzen & Alfred Sweeney. Cenografia: Russell  A. Gausman. Figurinos: Bill Thomas. Com: John Gavin, Liselotte Pulver, Jack Mahoney, Don DeFore, Keenan Wynn, Erich Maria Remarque, Dieter Borsche, Barbara Rütting.            Ernest Graeber (Gavin) é dispensado de sua unidade do exército alemão, na Segunda Guerra Mundial e vai até Berlim, onde residia sua família. Porém só encontra ruínas e não consegue localizar os pais. Em busca de informações, vai até o médico da família, mas encontra somente sua filha, Elizabeth Kruse (Pulver), que também procura por seu pai. Aos poucos uma forte relação nasce entre os dois. No curto período de licença vão a um jantar em um dos restaurantes mais chiques da cidade, casam e encontram o aloj

The Film Handbook#16: Jacques Demy

Jacques Demy Nascimento: 05/06/1931, Pontchâteau, França Morte: 27/10/1990, Paris, França Carreira (como diretor): 1955-1988 No seu melhor, Jacques Demy é verdadeiramente original, criador de um encantador e pungente universo de fantasia governado pelo destino, amor e memória. Acusações que as sensuais e suntuosas superfícies de seus filmes são meramente decorativas são inapropriadas, já que seus modernos contos de fadas são frequentemente enraizados nas emoções sombrias da realidade. Após estudar cinema, Demy entrou na indústria como assistente do animador Paul Grimault, seguido pela direção de vários curtas. Não antes de 1960, no entanto, com seu primeiro longa Lola> 1 , uma história de amor ambientado na província costeira de Nantes, seu surpreendente estilo pessoal amadureceu. Sua ousadia formal é evidente já no plano de abertura de uma americana, vestida de branco, dirigindo sua grande limusine branca através da tela grande e ao som de jazz e da Sétima de Beethoven. O en

Filme do Dia: Capas Negras (1947), Armando de Miranda

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Capas Negras (Portugal, 1947). Direção: Armando de Miranda. Rot. Original: Alberto Barbosa, Luis Galhardo & José Galhardo. Fotografia: Octávio Bobone. Montagem: Armando de Miranda. Cenografia: Armando Bruno. Com: Amália Rodrigues, Alberto Ribeiro, Artur Agostinho, Vasco Morgado, Barroso Lopes, Humberto Madeira, António Sacramento, Fernando Silva. Numa república de estudantes de direito em vias de terminar o curso na centenária Universidade de Coimbra, Manecas (Agostinho) engana suas pretendentes enquanto José Duarte(Ribeiro), torna-se famoso cantor de fados, fazendo uso do sentimento genuíno que possui por Maria de Lisboa (Rodrigues), por quem acredita ter sido traído em uma noite de São João. A estréia de Rodrigues no cinema é bem menos interessante que seu filme seguinte, Fado, História d´uma Cantadeira (1948). Aqui não apenas sua interpretação é bem mais canhestra e empostada e sua própria personagem é bem mais convencional e menos transgressora como igualmente a própri
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"Sigh No More Ladies" with Lyrics

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Filme do Dia: Muito Barulho por Nada (1993), Kenneth Brannagh

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Muito Barulho Por Nada ( Much Ado About Nothing , Reino Unido, 1993) Direção:  Kenneth Branagh. Rot.Adaptado: Kenneth Branagh baseado em  peça de William Shakespeare. Fotografia:  Roger Lanser. Música: Patrick Doyle. Montagem: Andrew Marcus. Com: Richard Briers, Kate Beckinsale, Imelda Staunton, Jimmy Yuill, Brian Blessed, Andy Hockley, Chris Barnes, Conrad Nelson, Phyllida Law, Emma Thompson, Alex Lowe, Denzel Washington, Keanu Reeves, Richard Clifford, Gerard Horan, Robert Sean Leonard, Kenneth Branagh, Patrick Doyle, Michael Keaton, Ben Elton, Edward Jewesbury.         Beatrice (Thompson) conta histórias para os amigos e parentes no campo,  numa espécie de convescote, quando um mensageiro (Lower) declara que o celébre e honrado Don Pedro de Aragão (Washigton) e seus cavaleiros se aproximam da vila de Messina. Após uma ansiosa preparação por parte de homens e mulheres, com banho e vestimentas, os cavaleiros são recepcionados pelo governador de Messina, Senhor Leonato (Briers),

Filme do Dia: My Childhood (1972), Bill Douglas

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My Childhood (Reino Unido, 1972). Direção e Rot. Original: Bill Douglas. Fotografia: Mick Campbell. Montagem: Brand Thummin. Com: Stephan Archibald, Hugh Restorick, Jean Taylor Smith, Karl Fieseler, Bernard McKenna, Paul Kermack, Helena Gloag, Ann Smith. 1945. Jamie (Archibald) e seu irmão mais velho, Tommy (Restorick) vivem numa miserável situação em meio às minas de carvão na Escócia, onde toda a mão-de-obra masculina do vilarejo praticamente trabalha. Os garotos vivem com a avó (Smith), e são de pais diferentes. Jamie cria um gato e Tommy um pássaro. Quando o gato, num descuido, devora o pássaro, Tommy, indignado, o mata. Jamie visita, com a avó, o hospital onde a mãe se encontra internada com problemas psiquiátricos. Bastante apegado com o alemão Helmuth, que se encontra numa base militar, Jamie submete-se a um pedófilo por uns trocados. Algum tempo depois, no entanto, Helmuth retorna à Alemanha e a avó é encontrada morta pelos irmãos numa cadeira. Jamie se joga em um trem de

Filme do Dia: 1860 (1934), Alessandro Blasetti

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1860 (Itália, 1934). Direção: Alessandro Blasetti. Rot. Adaptado: Alessandro Blasetti, Emilio Cecchi & Gino Mazucchi, a partir do conto de La Processione Incontro a Garibaldi , de Mazucchi. Fotografia: Anchise Brizzi & Giulio De Luca. Música: Nino Medin. Montagem: Alessandro Blasetti, Ignazio Ferronetti & Giancito Solito. Dir. de arte: Vittorio Cafiero & Angelo Canevari. Cenografia: Tulio Gramantieri. Figurinos: Vittorio Nino Novarese. Com: Giuseppe Gulino, Ainda Bellia, Gianfranco Giachetti, Mario Ferrari, María Denis, Ugo Gracci, Vasco Creti, Totó Majorana. Carmine (Gulino) é mais um dos camponeses oprimidos pelo regime bourbon na Sicília que se engaja na luta com outros garibaldinos contra as forças da monarquia e em defesa da república. Sua devotada esposa, com quem recém-casou, Gesuzza (Bellia), que o acompanha para onde vai, fica desesperada quando descobre que ele é o enviado ao nordeste italiano, por seu próprio sogro, para levar notícias sobre a situação c

Pat Metheny Group - Praise

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Filme do Dia: Era Noite em Roma (1960), Roberto Rossellini

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Era Noite em Roma ( Era Notte a Roma , Itália, 1960). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Original: Sergio Amidei, Diego Fabbri, Brunello Rondi & Roberto Rosselini. Fotografia: Carlo Carlini. Música: Renzo Rossellini. Dir. de arte: Flavio Mogherini. Figurinos: Elio Constanzi. Com: Giovanna Ralli, Renato Salvatori, Leo Genn, Sergei Bondarchuk, Peter Baldwyn, Paolo Stoppa, Enrico Maria Salerno, Hannes Messemer, Laura Betti. Ex-prisioneiros de campos de concentração vagam pela Itália em busca de guarida, pois os alemães estão dispostos a não só recapturá-los como matar quem lhes dê guarida.  Esperia (Ralli), oferece guarida para três deles, o soviético Fyodor (Bondarchuk), o americano Peter (Baldwyn) e o britânico Michael (Genn). Ela é namorada do membro da resistência Renato (Salvatori). Porém, logo a casa de Esperia se torna visada, quando um porteiro observa Fyodor entrar sorrateiramente no prédio. Boa parte do grupo é presa, Fyodor assassinado à queima-roupa no momento da prisã
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The Age of Acquiescence,’ by Steve Fraser

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For two years running, Oxfam International has traveled to the World Economic Forum in Davos, Switzerland, to make a request: Could the superrich kindly cease devouring the world’s wealth? And while they’re at it, could they quit using “their financial might to influence public policies that favor the rich at the expense of everyone else”? In 2014, when Oxfam arrived in Davos, it came bearing the (then) shocking news that just 85 individuals controlled as much wealth as half of the world’s population combined. This January, that number went down to 80 individuals. Dropping this news in Davos is a great publicity stunt, but as a political strategy, it’s somewhat baffling. Why would the victors of a class war choose to surrender simply because the news is out that they have well and truly won? Oxfam’s answer is that the rich must battle inequality or they will find themselves in a stagnant economy with no one to buy their products. (Davos thought bubble: “Isn’t that what cheap c

Filme do Dia: Abuna Messias (1939), Goffredo Alessandrini

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Abuna Messias (Itália, 1939). Direção: Goffredo Alessandrini. Rot. Original: Goffredo Alessandrini, Luigi Bernardi, Vittorio Cottafavi, Domenico Meccoli & Callisto V. Vanzin. Fotografia: Renato del Frate & Aldo Tonti. Música: Mario Gaudiori & Licinio Refice. Montagem: Giorgio Simonelli. Dir. de arte: Carlo G. Ponchain, Guido Presepi, Dino Marteus & Alfonso Paulis. Cenografia: Angelo Tagame. Figurinos: Carlo G. Ponchain & Guido Presepi. Com: Camillo Pilotto, Enrico Glori, Mario Ferrari, Amadeo Trilli, Ippolito Silvestri, Franz Sala, Roberto Paretti, Corrado Racca. Etiópia, século XIX.  O cardeal missionário italiano conhecido como Abuna Messias (Pilotto), torna-se um conhecido benfeitor, que inclusive consegue dizimar uma das doenças que acomete boa parte dos nativos, criando uma vacina que os imuniza do mal. Invejoso de sua influência, assim como da fé cristã, sobre o reino de Menelick (Glori), Abuna Attanasio (Ferrari), líder da igreja ortodoxa, alia-se ao Rei

Filme do Dia: La tierra quema (1964), Raymundo Gleyzer

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La Tierra Quema (Argentina, 1964). Direção, Rot. Original e Montagem: Raymundo Gleyzer. Fotografia: Rucker Vieira. Curta interrompido, como C abra Marcado para Morrer de Coutinho , pela eclosão do regime militar no Brasil. A influência do Cinema Novo, na luz estourada, e particularmente na evidente referência a Vidas Secas tampouco ocultam suas diferenças com a produção brasileira equivalente contemporânea, demarcada sobretudo pela necessidade de um tom didático mais acentuado, já que dirigida para o público argentino. E por um caráter de encenação que soa por demais artificioso, através do uso de voz over como canal de expressão para os “diálogos”, mais próximos de um monologismo também vinculado a obra de Nélson Pereira dos Santos, assim como ao original de Gracialiano Ramos. Há um aberto choque entre tais vozes encenadas e o caráter bem mais realista das imagens captadas. Não menos artificiosas são as cenas em que marido e mulher “capinam” na terra árida. Seu caráter de abe

‘God’s Bankers,’ by Gerald Posner

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By  DAMON LINKER Ask a devout, theologically literate ­Roman Catholic to describe the institution of the church, and you’re likely to be told that it was founded by Jesus Christ at the moment he gave his disciple ­Peter the “keys to the kingdom of heaven” and vowed that “whatever you bind on earth will be bound in heaven.” This made ­Peter the head of the universal church, ­empowered to administer the sacraments, spread the Gospel, save souls and forgive sins until Christ’s return, as well as to pronounce with infallible authority on ­matters of Christian faith and morals. Christ also promised Peter that “the gates of hell shall not prevail” against the church — meaning that no matter how corrupt the institution might appear at any given moment of history, it will never be so consumed by evil that it ceases to be capable of fulfilling its God-appointed tasks. Ask an informed historian or journalist about the history of the church — especially the Vatican and the papacy — and y

The Film Handbook#15: Alan Rudolph

Alan Rudolph Nascimento: 18/12/1943, Los Angeles, Califórnia Carreira  (como diretor): 1972- Um dos talentos mais excentricamente imaginativos a emergirem do cinema americano nos últimos anos, Alan Rudolph faz filmes que são difíceis de serem categorizados em termos de gênero e inflexão: embora habitualmente ambientados em um reconhecível mundo real, elementos de fantasia são comuns; igualmente, subitamente mudam da comédia ao romance, da originalidade à indulgência. Rudolph já havia realizado diversos filmes de baixo orçamento sem qualquer reconhecimento, incluindo o filme de horror hippie Premonition , antes de atuar como assistente de diretor para Altman , que produziu o primeiro filme sério de Rudolph, Welcome to L.A.  Uma sátira ocasionalmente afetada sobre os hábitos de acasalamento de vários sofisticados moradores de Los Angeles vagamente conectados com um vaidoso músico de rock, o filme, no entanto, revelou um forte senso visual e uma atitude evasivamente oblíqua em rela