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Filme do Dia: O Costa do Castelo (1943), Arthur Duarte

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  O    Costa do Castelo (Portugal, 1943). Direção: Arthur Duarte. Rot. Adaptado: João Bastos & Fernando Fragosso, baseado na peça e poemas do último. Fotografia: Aquilino Mendes. Música: Jaime Mendes. Montagem: Jacques Saint-Léonard. Dir. de arte: Raul Faria da Fonseca. Cenografia: Raul Faria da Fonseca, Raúl de Campos & Antero Faro. Com: António Silva, Maria Matos, Milú, Curado Ribeiro, Manuel Santos Carvalho, Teresa Casal, Hermínia Silva, Maria Olguim, João   Silva. Luisnha (Milú), vive numa pensão, onde é muito querida. Certo dia quando vai ao trabalho, acaba despertando a primeira vista a paixão do aristocrata Daniel (Curado Ribeiro), que se faz passar por chofer, para viver na mesma pensão. Porém, sua família descobre tudo, quando ele já se encontra emocionalmente envolvido com Luisinha e sua esnobe  tia aristocrata, Mafalda (Matos), o desmascara diante de todos, e que seu verdadeiro nome é André. Na mesma noite, confuso, Daniel sofre um acidente de carro.  O irmão de Ma

O Dicionário Biográfico de Cinema#253: Frank Capra

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  FRANK CAPRA (1897-1991), n. Bisacquino, Sicília 1 926: The Strong Man  [ O Homem Forte ]. 1927: For the Love of Mike  [ Filhos da Fortuna ]; Long Pants  [ Pinto Calçudo ]. 1928: The Power of the Press  [ Mocidade Audaciosa ]; Say It with Sables  [ O Que a Lei Não Castiga ];  So This is Love  [ Defende o Teu Amor ]; That Certain Thing ; The Way of the Strong  [ Os Predestinados ]; The Matinee Idol  [ Esta Vida é uma Comédia ]; Submarine [ O Submarino ]. 1929: The Donovan Affair ; Flight [ Asas do Coração ]; The Younger Generation  [ Duas Gerações ]. 1930: Ladies of Leisure [ A Flor dos Meus Sonhos ]; Rain or Shine . 1931: Dirigible  [ Dirígivel ]; The Miracle Woman  [ A Mulher Miraculosa ]; Platinum Blonde [ Loura e Sedutora ]. 1932: Forbidden [ A Mulher Proibida ]; American Madness  [ Loucura Americana ]; The Bitter Tea of General Yen  [ O Último Chá do General Yen ]. 1933: Lady for a Day  [ Dama por um Dia ]. 1934: It Happened One Night  [ Aconteceu Naquela Noite ]; Broadway Bill  [

Filme do Dia: O Beijo Amargo (1964), Samuel Füller

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  O Beijo Amargo  (The Naked Kiss , EUA, 1964). Direção e Rot. Original: Samuel Fuller. Fotografia: Stanley Cortez.  Música: Paul Dunlap. Montagem: Jerome Thoms. Dir. de arte: Eugène Lourié. Figurinos: Victor A. Gagelin. Com: Constance Towers, Anthony Eisley, Michael Dante, Virginia Grey, Patsy Kelly, Marie Devereux, Karen Conrad, Linda Francis. Kelly (Towers) é uma prostituta que vai para uma pequena cidade e lá tem como primeiro cliente o capitão de polícia Griff (Eisley). Kelly vai trabalhar numa instituição que auxilia crianças deficientes e se apresenta ao milionário local, Grant (Dante), que a pede em casamento. No dia do casamento, no entanto, Kelly flagra Griff com uma criança e acidentalmente o mata. Julgada por Grant como inescrupulosa e interesseira, a situação muda de figura quando ela reconhece a garota que estava em vias de ser abusada por Griff. Fuller  certamente imaginava, com seu espírito provocador, o quanto seu filme provocaria reações indignadas, com sua abordagem

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#105:Realizadores Exilados Chilenos

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  REALIZADORES CHILENOS NO EXÍLIO . Desde setembro de 1973, quando o General Augusto Pinochet liderou um golpe militar contra o presidente marxista eleito Salvador Allende, assassinando- no processo, o Chile  vivenciou um reinado de terror, durante o qual mil e duzentas pessoas foram assassinadas, incluindo a atriz de 25 anos Carmen Bueno e o cinegrafista de 27  Jorge Müller; mais de 25 mil pessoas foram presas; e outras 200 mil partiram para o exílio. Quase todas as figuras de destaque do cinena chileno à época, incluindo Pedro Chaskel , Helvio Soto  e Rául Ruiz , estiveram entre os que abandonaram a sua terra natal, enquanto Miguel Littín e Patricio Guzman  terminaram seus filmes no exílio. Todas estas figuras, e algumas outras poucas que desenvolveram carreira no estrangeiro, como Valéria Sarmiento  e Gustavo Justiniano , retornaram ao Chile após 1990, quando eleições democráticas ocorreram, e alguns destes retornaram para viver no país. Porém, muitos dos realizadores exilados esco

Filme do Dia: Precious Images (1986), Chuck Workman

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  P recious Images (EUA, 1986). Direção e Montagem: Chuck Workman. Nada mais institucional e, por conseguinte, anêmico que esse curta (ganhador do Oscar de ação ao vivo de sua categoria) em tributo suposto centenário do cinema pelo Director’s Guild of America, o sindicato dos diretores de Hollywood, em detrimento da data mundialmente mais aclamada, quase uma década após (1995). O resultado é um extenso e aborrecido videoclipe no estilo dos apresentados anualmente na festa do Oscar que inicia e finda com Cidadão Kane e, como previsível, realiza não um tributo ao cinema, mas ao cinema norte-americano bem entendido, como sinônimo do cinema. Filmes estrangeiros eventuais são algo raro e em co-produção – como um da série Godzilla . Por mais impressionante que seja a quantidade de títulos referidos a esse prodígio de paciência na edição de imagens em um período ainda sem as facilidades da tecnologia digital surge a inevitável compreensão que das centenas de filmes referidos, a maior parte

Filme do Dia: O País das Pornochanchadas (2022), Adolfo Lachtermacher

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  O País da Pornochanchada (Brasil, 2022). Direção ,  Rot. Original e Montagem Adolfo Lachtermacher. Sua estrutura é responsável pelo que traz de melhor e – ao mesmo tempo – de pior neste documentário, pois ela é elaborada a partir de uma “fala do eu”, associando a pornochanchada a sua vinculação pessoal-afetiva de seu realizador, filho de um realizador do gênero, e também participante como ponta numa delas, como ele mesmo apresenta. Mas ao mesmo tempo busca ser uma investigação sobre o gênero a partir da fala de especialistas ou pessoas vinculadas ao ciclo de filmes. No primeiro quesito se encontra Hernani Heffner. No segundo, o ator-produtor Carlos Mossy. Os Homens Que Eu Tive é citado entre os títulos do gênero, o que talvez não seja exatamente o caso. Há um comentário que corre todo o risco de ser uma intervenção datada, quando se compara à época das pornochanchadas com o ministro da educação de Bolsonaro Abraham Weintraub e sua evocação bizarra de uma cena de Cantando na Chu

Filme do Dia: Amor Eterno (1925), Cecil B. DeMille

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  A mor Eterno ( The Road to Yesterday , EUA, 1925). Direção Cecil B. DeMille. Rot. Adaptado Beulah Marie Dix, Howard Hawks & Jeanie Macpherson, a partir da peça de Evelyn Greenleaf Sutherland. Fotografia J. Peverell Marley. Montagem Anne Bauchens. Dir. de arte Anton Grot, Paul Iribe, Mitchell Leisen & Max Parker. Cenografia Mitchell Leisen, Clare West & Adrian. Com Joseph Schildkraut, Jetta Goudal, Vera Reynolds, William Boyd, Casson Ferguson, Julia Faye, Trixie Friganza, Clarence Burton, Josephine Norman, Charles West. O casal Kenneth “Ken” Paulton (Schildkraut) e Malena (Goudal) vai passar sua lua-de-mel no Grand Canyon. Malena, atormentada por seus medos, não deixa o recém-marido se aproximar dela. O marido conhece um líder de escoteiros, o reverendo Jack Moreland (Boyd), que lhe incute a possibilidade da cura de seu braço adormecido nas mãos do divino. O jovem casal moderno Beth “Bess” Tyrell (Reynolds) e Adrian Thompkyns (Ferguson) tira no cara ou coroa se dev