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Filme do Dia: Porky's Bear Facts (1941), Friz Freleng

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  P orky’s Bear Facts (EUA, 1941). Direção: Friz Freleng. Rot. Adaptado: Michael Maltese, a partir da fábula de Esopo “A Formiga e a Cigarra”. Música: Carl W.Stalling. montagem: Treg Brown. Em um rigoroso inverno em que tudo parece se encontrar em seu lugar, um lobo vive um período de miséria e fome com seu cachorro. Quando já se encontra disposto a fazer de seu animal doméstico uma refeição, a dupla encontra uma casa onde Gaguinho se prepara para uma lauta refeição. Inicialmente disposto a despacha-los, Gaguinho se sente incomodado com a placa que possui na parede sobre ser receptivo com os vizinhos e, para seu futuro arrependimento, convida-os ao jantar. Terá a situação de guerra motivado essa produção, assim como outras do período, terem sido produzidas em p&b, quando há já vários anos os estúdios produziam curtas coloridos? Mesmo que a calma e detenção com que apresente o panorama do local onde se desenrola a história tenha seu preço a ser pago, qual seja o da demasiada com

Filme do Dia: Quem Bate à Minha Porta? (1967), Martin Scorsese

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  Q u em Bate à Minha Porta? ( Who´s That Knocking at My Door , EUA, 1967). Direção: Martin Scorsese. Rot. Original: Betz Manoogian & Martin Scorsese. Fotografia: Richard H. Coll & Michael Wadleigh. Montagem: Thelma Schoonmaker. Dir. de arte: Victor Magnotta. Com: Harvey Keitel, Zina Bethune, Anne Collette, Lennard Kuras, Michael Scala, Harry Northup, Wendy Russell, Tsui Yu-Lan. J.R. (Keitel) é um jovem que ocupa seu tempo praticando pequenos furtos e arruaças com um grupo de amigos. Apaixonado por uma garota (Bethune), decide mantê-la intocada e pura até o casamento, ocasionalmente se divertindo com outras que denomina como “assanhadas” e que são somente para diversão. A revelação da garota de que fora estuprada por um ex-namorado perturba J.R. Nesse primeiro longa-metragem, Scorsese já apresenta de forma semi-amadorística o que voltaria a ser um tema recorrente em sua carreira, o da insegurança de um protagonista masculino de baixa formação educacional diante de um mundo

Filme do Dia: There's Something About a Soldier (1934), Dave Fleischer

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  T here’s Something About a Soldier (EUA, 1934). Direção: Dave Fleischer. Música: George Steiner & Sammy Timberg. Fazendo uso de uma composição do britânico Noel Gay composta para um filme de ação ao vivo, produzido no ano anterior, inclusive para seu título, essa animação curta tem ao menos uma passagem que se torna digna de nota, mesmo deixando de lado os dois beijos grandemente sensuais trocados por Betty Boop e seu galante soldado. Trata-se do momento em que o soldado, como todos os voluntários, resolve se alistar, a partir da sedução exercida por Betty. Aqui, voluntariamente ou não, ocorre um sagaz comentário sobre a padronização que o exército efetua literalmente sobre o corpo do indivíduo, que sai com uma postura padrão que o soldado deve ter.   Aliás, o soldado em questão, é de longe o mais atrativo da longa lista e apesar de já ter despertado a atração da heroína antes mesmo de sua metamorfose como militar, a qual aliás faz referência o título, a ganhará de fato evident

Filme do Dia: Logging in Maine (1906), G.W. Bitzer

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  L ogging in Maine (EUA, 1906). Fotografia: G.W. Bitzer. Esse filme   em cinco rolos que pretende descrever a atividade do transporte fluvial de madeira da floresta para uma serraria possui equilíbrio estético certamente involuntário. Suas cinco partes efetivam um papel semelhante ao das seqüências no cinema clássico, estrutura narrativa ao qual o próprio Bitzer, ao lado de Griffith , seria um nome referencial (e não há como não lembrar os longos planos do rio, sob um viés narrativo bem mais estruturado da primeira colaboração de ambos em As Aventuras de Dollie , mesmo que Bitzer não tenha sido creditado). Fica patente uma estrutura circular, que praticamente parte e volta ao mesmo ângulo, sendo que as partes primeira e última são também distintas por apresentarem uma estrutura mais complexa das que entremeiam o filme, e essas por sua vez tomadas praticamente de um mesmo ângulo ou quando não de um mesmo plano. O filme é uma constante alternância entre partes em que se sobressai a fi

Filme do Dia: Angst (2005), Emiel Penders

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  A ngst (Bélgica, 2005). Direção e Rot. Original: Emiel Penders. Ainda que por vezes – raramente, é bem verdade – utilize elementos de humor negro de uma forma um tanto gratuita, essa animação consegue traduzir com êxito alguns dos temores infantis ao qual o título faz menção. Em um dia de tempestade, um garoto fantasia sobre uma série de situações absurdas de perigo envolvendo uma garota, seu cachorro, o cachorro dela e...um bando de outros cães. Tudo descrito com bom humor e fina ironia, e traços bastante pessoais, com destaque para a cena inicial, que volta a se repetir ao longo desse curta de animação, da areia levada pelo vento.  Katholieke Hogeschool Limburg KHLim.  6 minutos e 32 segundos.

O Dicionário Biográfico de Cinema#75: Philip Yordan

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  Philip Yordan (1913-2003), n. Chicago L ivros de consulta sobre filmes possuem dados essenciais: os créditos dos filmes. No entanto, quem passar algum tempo contemplando o produto, ou escutando as histórias contadas por homens e mulheres, sabe que os créditos não são confiáveis. Para ficar em um exemplo: sim, Ronald Colman , Douglas Fairbanks Jr. e Mary Astor estão em Prisioner of Zenda  [ O Prisioneiro de Zenda ], de Selznick, filme creditado ao diretor John Cromwell, e aos roteiristas John L. Balderston e Wells Root. No entanto existe uma documentação inquestionável que George Cukor e Woody Van Dyke filmaram algumas cenas, e que Sidney Howard as reescreveu em parte. E, por fim, existe a lenda da interferência crônica selznickiana, de roteiristas entrando e saindo do escritório, acrescentando um diálogo aqui, outro acolá. O roteiro de um filme são muitas coisas, ou versões, pelo caminho. Ao final, ele é a transcrição  de um filme acabado que pode envolver estruturas somente percebi

Fime do Dia: Psicose (1998), Gus Van Sant

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  P sicose ( Psycho, EUA, 1998). Direção: Gus Van Sant. Rot.Adaptado:  Joseph Stefano, baseado no romance de Robert Bloch.  Fotografia: Christopher Doyle. Música: Bernard Herrmann. Edição:Amy E. Duddleston. Com:  Vince Vaughn, Anne Heche, Julianne Moore,  Viggo Mortensen,  William H. Macy ,   Robert Forster,   Philip Baker Hall.            Marion Crane (Heche) vê a chance de sair de seu mundinho banal de secretária, quando decide fugir com 400 mil doláres que eram para ser depositados no banco na conta de seu patrão. Ao invés disso, ela pretende fugir e encontrar-se com Sam Loomis (Mortensen), seu namorado que vive em Los Angeles. Vende o seu carro e compra um com a placa da Califórnia e, mesmo despertando as suspeitas de um policial, segue viagem. Após o susto de ser acordada por um policial quando dormia no acostamento da estrada,  decide pernoitar no Bates Motel. É recepcionada por seu estranho proprietário, Norman (Vaughn), que ao lhe oferecer um lanche, desfia todos os problemas d