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Mostrando postagens com o rótulo Cinema Experimental

Filme do Dia: Feminino Plural (1976), Vera de Figueiredo

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  F eminino Plural (Brasil, 1976). Direção e Rot. Original: Vera de Figueiredo. Fotografia: João Fernandes. Música: Guilherme Magalhães Vaz. Montagem: Amaury Alves. Cenografia: Vera de Figueiredo. Com: Dorinha Duval, Léa Garcia, Kita Xavier, Catalina Bonaki, Adriana de Figueiredo, Ângela de Figueiredo, Maria Rita Freire, Nélson Xavier, Joel Barcellos, Tereza Raquel, Carlos Kroeber, Reinaldo Amaral. Como quase todo exercício com grande dose de experimentalismo, há também um grau de auto-complacência, nada diminuta, embolada com momentos maravilhosos, como seu prólogo um tanto documental ou o pioneirismo de um discurso abertamente feminino/feminista, inclusive já incorporando a mulher negra, como a excluída dentre as excluídas. E se há muito de vanguardismo nesse quesito, e não apenas em relação ao cinema brasileiro, também há a utilização de uma postura não naturalista e teatral na encenação, que busca a via do escape da alegoria, por vezes prontamente política, tal como aquela que se

Filme do Dia: Le Pas (1975), Piotr Kamler

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  L e Pas (França, 1975). Direção: Piotr Kamler. Música: Bernard Parmegiani. Aborrecido curta que parece se render a experimentações que se assimilam as que ocorrem quando novas tecnologias surgem (super-8, vídeo, imagem digital). Aqui, no caso, um maço de folhas, ou folhas individuais voam de um bloco maciço para formarem um outro bloco próximo. A  música eletrônica de Parmegiani (co-realizador da trilha de A , de dez anos antes) possui um papel fundamental nessa produção premiada em Annency, inclusive enquanto marcador fundamental da edição – e de “planos repetidos” a determinado momento. Em um dos poucos momentos interessantes o balé de duas filhas simula algo como a corte e o sexo. 7 minutos.

Filme do Dia: Wild Gunman (1978), Craig Baldwin

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  W ild Gunman (EUA, 1978). Direção: Craig Baldwin. A desconstrução dos arquétipos vinculados à masculinidade e ao gênero western em geral são tripudiados nessa experimentação-colagem que vai desde imagens de filmes B de pouca repercussão até a publicidade contemporânea dos cigarros Marlboro, acompanhada de seu inconfundível tema sonoro. Repetições (de imagem, mas também de áudio), reversões de imagem, aceleração e desaceleração da imagem, trucagens ópticas (como as que criam um halo de luz nos personagens dos filmes de western quando estão em vias de balear ou serem baleados). Porém, as inclusões vão muito além do que diretamente poderia ser associado ao tema, incluindo todo tipo de “detrito cultural” produzido pelo audiovisual, imagens direcionadas ao público infantil, experiências científicas cruéis com um gato, animações antigas, corridas de cachorros, multidões marchando pelas ruas de Nova York ou com uma paciente psiquiátrica – quando o choque é aplicado a essa, volta-se para a

Filme do Dia: Pull My Daisy (1959), Robert Frank & Alfred Leslie

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    P ull My Daisy (EUA, 1959). Direção: Robert Frank & Alfred Leslie.  Rot. Original: Jack Keruac.  Música: David Amram. Montagem: Robert Frank, Alfred Leslie & Leon Prochnik. Com: Allen Guinsberg, Gregory Corso, Larry Rivers, Delphine Seyrig , Peter Orlovsky, Richard Bellamy, Alice Neel, Sally Gross, Pablo Frank. Grupo de poetas decide fazer da casa de Milo (Rivers) seu quartel-general. Porém o clima crescentemente boêmio, o barulho do jazz que é tocada até altas horas da noite, acaba provocando a irritação da mulher de Milo (Seyrig), inclusive por conta do filho Pablo (Frank). Tido como obra exponencial para um novo cinema americano independente em detrimento do contemporâneo Shadows , de Cassavetes , o filme hoje talvez se torne mais uma curiosidade por conta da presença de alguns dos nomes exponenciais da geração beat. Não fazendo uso de diálogos, sua narração é feita de forma desleixadamente improvisada a posteriori por Jack Kerouac, num estilo em parte reminiscente

Filme do Dia: Sztandar Mlodych (1957), Walerian Borowczyk & Jan Lenica

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  S ztandar Mlodych (Polônia, 1957). Walerian Borowczyk & Jan Lenica. Uma espécie de breve sinfonia de imagens de ação ao vivo e stills se conjuga – algumas delas reaparecerão, inclusive, no curta seguinte da dupla ( Byl Sobie Raz ), como é o caso dos músicos de jazz. A modernidade e sua visualidade fashion-midiática é aqui capturada não sem certo senso de ironia. Do mundo dos esportes (boxe, automobilismo, etc.) ao aeroespacial passando pelo universo da moda e o êxtase da dança, tudo é acompanhado por um senso frenético do movimento. Uma exceção parece ser a foto fixa de combatentes, que é contraposta a imagens em movimento. O filme comunga com outras produções experimentais contemporâneas que já começam a desbravar pioneiramente no campo da colagem de imagens anterior ao uso da kinestesis ( Unto Us a Child is Born ), como é o caso de Science Friction (1959), de Stan Vanderbeek. 2 minutos e 3 segundos.

Filme do Dia: Meshes of the Afternoon (1943), Maya Deren & Alexander Hammid

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  M eshes of the Afternoon (EUA, 1943). Direção: Maya Deren & Alexander Hammid. Rot. Original: Maya Deren. Com: Maya Deren, Alexander Hammid. Esse curta, marco do cinema de vanguarda americano, trai sua evidente influencia do Buñuel de Um Cão Andaluz (1928). As sombras, elemento fundamental na composição de boa parte dos planos, são mais evocativas do cinema expressionista. O resultado final, aparentemente bem menos “abstrato” que o dos filmes surrealistas dos anos 1920, em seu início, quando fica bastante delimitado o mundo da vigília do onírico, transforma-se em uma mescla dos dois, apresentando a influência daqueles sobre estes em um cadinho de alusões simbólicas (uma flor, uma faca, uma mulher em trajes vestais, um apartamento) menos explícitas que os da fase surrealista de Buñuel. Trata-se aqui, de fato, de produção bem mais modesta e artesanal. Destaque para a seqüência mais criativa do filme, a elaboração de um senso de desequilíbrio quando uma das personagens sobe uma es

Filme do Dia: Walden (Diaries, Notes and Sketches) (1969), Jonas Mekas

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  W alden (Diaries, Notes and Sketches) (EUA, 1969). Direção, Fotografia e Montagem: Jonas Mekas. Quem atravessar esse tour de force do cinema de Mekas, um estilo aparentemente criado na própria falta de estilo mais específico (ao menos quando comparado a alguns de seus companheiros ou congêneres de New American Cinema como Brakhage ou Warhol ) será brindado com alguns momentos tocantes, como o tributo efetivado a recém-falecida cineasta Marie Menken ou simplesmente a fúria de diversão infantil transformada em um momento  de criação de imagens através da montagem, ainda que sob o peso de certa aridez da autocondescedência com que filma apaixonadamente o próprio cotidiano que vivencia, assim como o de seus próximos ou não (caso do cineasta Carl Th. Dreyer ) célebres. A referência ao universo mais próximo está sempre ao alcance da mão, com relances do cineasta Gregory Markopoulos ou da estréia do Velvet Underground com a presença de Warhol, mas sobretudo de Stan Brakhage, com que Meka

Filme do Dia: Erection (1971), John Lennon & Yoko Ono

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  E rection (Reino Unido, 1971). Direção: John Lennon & Yoko Ono. Fotografia: Iain Macmillan. Música: Joe Jones & Yoko Ono. Montagem: John Hackney & Tony Fish. Curta que foi uma das poucas realizações de Lennon como dublê de cineasta de vanguarda. O título em questão faz trocadilho ao termo construção ou edificação de um prédio, exatamente o único motivo representado pelo filme, acompanhando através de planos fixos a “ereção” de um hotel londrino,   sugerindo igualmente a referência fálica (tema de um outro curta de Lennon, Self Portrait , que acompanha uma ereção de seu próprio pênis) também comumente associada aos arranha-céus, e já tema de outros filmes de vanguarda do período, como é o caso do curta metragem dirigido por Hélio Oiticica em Nova York, Agripina é Roma Manhattan . Porém, o projeto acompanhado aqui é mais voltado para a horizontal que vertical. Uma das questões que pode suscitar diz respeito a dimensão com que trabalha o espaço e o tempo, esse igualmente r

Filme: Decasia (2002), Bill Morrison

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  D ecasia (EUA, 2002). Direção, Rot. Original e Montage: Bill Morrison. Música: Michael Gordon. Ao contrário de produções como Nitrato Lírico , que louvam a preservação da célebre coleção Jean Desmett dos idos do século XX, aqui praticamente se estabelece uma reconfiguração para sentidos bem outros de filmes em nitrato de toda espécie em estado de deterioração avançada. Por vezes ocorre um casamento entre a destruição que se observa nas imagens como a de uma casa devorada pelas chamas coincidirem com a similar destruição da própria película pelo tempo. Noutro não menos inspirados, os para-quedistas que pulam de aviões passam a ser com outras escoriações da película, não mais que algumas das manchas observadas. Nos piores, infelizmente nem sempre tão raros, parece-se apenas se assistir a uma espécie de clipe interminável de uma banda de heavy metal com um cantor ensandecido a gritar. Ou ainda abstrações dignas de um filme de Stan Brakhage, só que em preto & branco. Curiosamente f

Filme do Dia: Last Spring (1954), François Reichenbach

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  L ast Spring (França, 1954). Direção: François Reichenbach. Mesmo que sem cenas de nudez como seu outro curta ( Nus Masculins ) também de viés pioneraimente homoerótico, e igualmente tido como desaparecido, redescoberto e recuperado pela Cinemateca Francesa (em 2016), esse, filmado em p&b, ao contrário daquele, talvez se apresente como mais ousado para os olhares da época de sua redescoberta. E isso se dá inevitavelmente por apostar em narrar fragmentos de uma história de amor, de enamoramento, do sentimento de ausência da pessoa amada, e da tristeza, expectativa e ansiedade que gera a inexistência de notícias do objeto de afeto. Também se trata de algo visivelmente mais burilado formalmente, brincando com os tempos narrativos e fazendo uso mais efetivo de recursos estilísticos como sobreposições e de uma banda sonora com a presença de jazz féericos (no momento de decadência e bebedeira do personagem), ou do tema de Albinoni, em momentos mais voltados para o idílio amoroso ou o

Filme do Dia: No Início (1967), Artavadz Pelechian

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  N o Início ( Skisb , URSS, 1967). Direção: Artavadz Pelechian. Esse curta metragem utiliza-se dos habituais efeitos do cineasta armeno para a composição de sua pouco ortodoxa obra. Através da ausência de diálogos, fotos fixas e imagens de multidões, assim como de planos em repetição sobre ângulos diversos e uma banda sonora onde soam metralhadoras, assim como uma música de efeito, o filme provoca um resultado instigante. Entre as multidões em conflito se encontram cenas de arquivo que vão do enterro de Lênin a revoltas em Nova York à época da Guerra do Vietnã, assim como um levante em um país africano. Filme realizado entre as comemorações do 50º aniversário da  Revolução de Outubro. Yerevan Film Studio/VGIK. 10 minutos.

Filme do Dia: Kyanq (1993), Artavadz Pelechian

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    K yanq (Armênia, 1993). Direção, Rot. Original e Montagem: Artavadz Pelechian. Fotografia: Vahagn Ter-Hakobyan. Um parto é acompanhado pelo rosto de angústia, sofrimento ou tranqüilidade da mãe. Filmado em cores, ao contrário do habitual, esse curta de Pelechian pode ser considerado também sua última realização (ao menos até 2008), ainda que tenha sido lançado antes de Verj . Parece haver uma relação entre ambos no sentido de que esse significa “Vida” e o outro “Fim”- ainda que seja um fim que promete igualmente ser um momento de iluminação tal e qual o fim do túnel apresentado em seu final. Seus filmes, mesmo tratando por vezes de motivos filmados mais banais que sejam, sempre acrescentem uma dimensão que vai além do meramente retratado, poética, configurada aqui por sua maestria em enquadrar o rosto humano. Essa produção de meados da década de Pelechian mesmo mantendo sua constante de não explorar diálogos e fazer uso de imagem e som, como habitual uma canção lírica, distanci

Filme do Dia: Alone (1964), Stephen Dwoskin

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  A lone (EUA, 1964). Direção: Stephen Dwoskin. Nesse curta experimental, jovem mulher passa a ser envolvida por fantasias sexuais na sua cama. Filmado em p&b e provavelmente 16 mm, o filme acompanha a crescente intensificação desse envolvimento da mulher com suas fantasias, observando, inclusive, uma aparente discreta masturbação em torno de sua genitália, mais sugerida, que apresentada em planos demasiado próximos. Como exercício de experimentação nos faz lembrar mais algumas personagens de Cassavetes que a estética e dramaturgia de um Warhol , distanciando-se da corrente mais radical que se interessou pela própria base material que envolve um filme (projeção, película, modos técnicos) e a utilização criativa da mesma. A música, tema compassado, marcado e minimalista que se repete do início ao final e a montagem, contando o filme com um número relativamente pequeno de cortes, alguns explicitamente pronunciados, sugerem que tal situação também se encontra associada a uma situaçã

Filme do Dia: Os Amantes (2004), Johannes Hammel

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  O s Amantes ( Die Liebenden ,   Áustria, 2004). Direção: Johannes Hammel. Curta experimental que explora efeitos semelhantes aos dos vanguardistas de deterioração da película cinematográfica sobre a imagem de um filme pornô em super-8, conseguindo um resultado final   marcante pelo lirismo e beleza extraída a partir de um dos gêneros mais destituídos do mesmo, o pornográfico, mimetizado como que numa evocação da memória de um momento de amor vivido. SixPackFilm. 7 minutos.    

Filme do Dia: Sorrows (1969), Gregory J. Markopoulos

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  S orrows (Suiça, 1969). Direção: Gregory J. Markopoulos. Curta experimental de um dos realizadores seminais do New American Cinema e cuja obra se encontra dentre as menos conhecidas. Partindo de imagens captadas com câmera fixa, é traçado um conjunto de sobreposições que, a determinado momento, ressaltam sobretudo janelas sobre janelas, assim como referências do que parecem ser retratos pintados que se diferenciam das contraposições de imagens de planos semelhantes anteriores, que mais se assemelham aos efeitos dos filmes de flicagem. Pouco importa afinal de contas o sentido buscado – se ele existe e foi expresso pelo cineasta ou por alguma crítica, certamente foi construído em grande medida muito além do que as próprias imagens proporcionariam – e sim o belo efeito plástico conseguido. 5 minutos e 37 segundos.

Filme do Dia: Taking a Line for Walk (1983), Lesley Keen

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T aking a Line for Walk (Reino Unido, 1983). Direção: Lesley Keen. Curta experimental em que as tendências radicalmente abstratas de realizações das décadas anteriores são amenizadas por um esboço figurativo-narrativo que rende homenagem ao pintor Paul Klee, sendo todo o universo animado construído através de uma linha (que dá nome ao título) e com trilha sonora eletrônica, algo habitual igualmente aos seus predecessores. Channel 4 Television Corps/Persistent Vision Animation/Scottisch Arts Council.  11 minutos.  

Filme do Dia: Frank Film (1973), Frank Mouris & Caroline Mouris

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F rank Film (EUA, 1973). Direção: Frank Mouris & Caroline Mouris. Mouris consegue se antenar, ou até mesmo se antecipar, a percepção de uma auto-biografia honesta e legítima como fragmentos e justaposições que não conseguem deixar uma única via explicativa a seguir. Isso se dá pelo caráter de colagem visual em ritmo impressionantemente frenético, mas também na duplicidade dos áudios que se chocam, não deixando facilmente audível nenhum deles – embora no áudio o caráter de colagem nem de longe seja tão elaborado quanto um filme como Very Nice, Very Nice  (1961), de Arthur Lipsett. Acumulou premiações em Annecy, no Oscar da categoria e National Film Registry em 1996. Frank MOuris Prod. 9 minutos.    

Filme do Dia: Esta Pared no es Medianera (1952), Fernando de Szyszlo

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E sta Pared no es Medianera (Peru, 1952). Direção: Fernando de Szyszlo. Rot. Original: José Malsio, Ricardo Sarria & Fernando de Szyszlo. Fotografia e Música: José Malsio. Com: Blanca Varela, Amanda Reategui, Ricardo Sarria, Fernando Román, Jorge Piqueras. Um homem se atormenta ao descobrir que sua amada se encontra agora interessada por outro. Curiosa evocação de um universo de desejo, oniríco e tributário de uma tradição de vanguarda surrealista dos anos 20, esse curta, aparentemente única obra de seu realizador, apresenta uma pujança e experimentalismo que poderiam situarem-no próximo sobretudo de um Limite (1930), de Mário Peixoto. Desde o seu inusitado primeiro plano, no qual um homem com máscara de soldador divide o quadro com um bonde que atravessa, perceber-se-á,   retrospectivamente, a ilustração da atormentada impossibilidade e/ou fantasia e/ou perda do amor. A intromissão algo abrupta de motivos religiosos na cena de amor segue uma tradição latina que remete tanto

Filme do Dia: A Moment in Love (1956), Shirley Clarke

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A   Moment in Love (EUA,  1956). Direção, Montagem e Dir. de arte: Shirley Clarke. Fotografia: Bert & Shirley Clarke. Música: Norman Lloyd. Mais ousado que seu curta de estreia, e tendo igualmente a dança como tema - o que talvez traia uma influência da pioneira experimentalista norte-americana Maya Deren - aqui os números executados por um casal, o filme faz uso bem mais significativo de recursos da linguagem cinematográfica, como a câmera lenta e sobreposições; no caso das últimas, inclusive,   fazendo com que o casal, em mais de um momento, desdobre-se em quatro, recurso esse que será utilizado ao ponto da exaustão nos tempos da representação audiovisual pop dos idos da década de 70. Simulando momentos de encantamento, conflito e re-encantamento, encontra-se longe do hermetismo abstrato e da poética visual que acompanha as obras mais singulares de Deren e involuntariamente se aproxima do kitsch. Halcyon. 11 minutos.

Filme do Dia: Peepshow (1956), Ken Russell

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P eepshow (Reino Unido, 1956). Direção e Rot. Original: Ken Russell. Fotografia: M.C. Plomer.  Com: Tom Laden, Philip Evans, Teddy Rhodes, Mike Shaw, Shirley Kingdon, Norman Dewhurst. Um grupo de pedintes que maquia suas restrições físicas e tem como “empresário”, um explorador e inescrupuloso homem (Laden) que lhes exige metade do que apuram, descobre que três de seus mendigos não lhe trouxe nada porque todos da região estão encantados com um espetáculo que observam pelas frestas de uma cerca. Ele pede que o levem lá e conseguem pular a alta cerce e, após o espetáculo, sequestrar seu artista principal. Um dos homens não concorda com o assassinato do velho, após terem roubado todos os trocados que esse havia apurado e se junta a filha (Kingdon), conseguindo lhe passar a flauta mágica que irá hipnotizar seus algozes e fazê-los se lançar ao rio no caixote com o qual pretendiam afundá-lo, enquanto o trio comemora sua vitória com alegria. Observado retrospectivamente, esse curta qu