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Mostrando postagens de junho, 2024

O Dicionário BIográfico de Cinema#242: Emily Blunt

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Emily Blunt , n. Londres, 1983 G anhou um Globo de Ouro como coadjuvante em Gideon's Daugther  [ A Filha de Gideon ] (06, Stephen Poliakoff) e foi capaz de roubar as atenções o suficiente de The Devil Wears Prada  [ O Diabo Veste Prada ] (06, David Frankel) a instigar Meryl Streep a descrevê-la como a melhor atriz jovem que já havia visto - não a homenagem mais gentil a Anne Hathaway, que supostamente possui o papel mais rico na dissecação do mundo da moda. Mas no geral sabemos o que Ms. Streep quis dizer e Emily Blunt ainda não havia proporcionado uma atuação ruim ou falhado em aproveitar as oportunidades limitadas. O fato é que as câmeras cinematográficas tendem a se concentrar em pessoas como Anne Hathaway e a inteligência ácida de Ms. Blunt requer mais engenhosidade e nitidez do que são prováveis em The Young Victoria [ A Jovem Rainha Vitória ] (09, Jean-Marc Vallé). Uma Hathaway pode parecer apelativamente indefesa; mas uma Blunt nasceu sem esse gene recessivo. Fazia muito tem

Filme do Dia: Os Agentes do Destino (2011), George Nolfi

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  Os Agentes do Destino ( The Adjustment Bureau , EUA, 2011). Direção: George Nolfi. Rot. Adaptado: George Nolfi, a partir do romance  The Adjustment Team , de Philip K. Dick. Fotografia: John Toll. Música: Thomas Newman. Montagem: Jay Rabinowitz. Dir. de arte: Kevin Thompson & Steven H. Carter. Cenografia: Susan Bode. Figurinos: Kasia Walicka-Maimone.  Com: Matt Damon , Emily Blunt , Michael Kelly, Anthony Mackie, John Slattery, Lisa Thoreson, Florence Kastriner, Phyllis MacBride. David Norris (Damon) é um forte candidato a uma brilhante carreira política que vê sua vida subitamente transformada ao encontrar no banheiro masculino a bela Elise (Blunt). David descobre a existência de uma corporação subterrânea que direciona os destinos das pessoas e faz de tudo para que os dois permaneçam separados, pois só assim Elise se tornará um das mais brilhantes coreógrafas e bailarinas de seu tempo e Norris chegará a assumir a Casa Branca. Com  a ajuda de Harry Mitchell (Mackie), David conse

Diretoras de Cinema#15: Anja Breien

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  BREIEN, Anja (1940). Noruega . "Uma diretora mulher é automaticamente pensada como dominadora (...) dominação e poder tradicionalmente proporcionam ao homem sensualidade, mas destituem a mulher dela", Anja Breien falou em uma entrevista (Hoaas, p. 334). O comentário de Breien expõe o senso comum que desencoraja as mulheres de tomarem posições de poder. O melhor "velho mito" (como posto por Breien) é tão difundido em Hollywood, como em outros países, talvez uma atitude que desafie fronteiras, com a exceção, talvez, da União Soviética. Os filmes da diretora norueguesa Anja Breien são cerebrais, e mesmo difíceis. Mas Breien se interessa pela ideia de almejar o mínimo denominador comum. Decididamente política, reconhece que é frequentemente "perigoso dar sentido a qualquer coisa" (Hoaas, p. 389) no atual clima político.  Anja Breien estudou em uma escola de cinema francesa (IDHEC) e passou a realizar curtas no final dos anos 60. Jostedalsrypa  (1967) é um fi

Filme do Dia: Scènes de Lit (1998), François Ozon

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  S cènes de Lit (França, 1998). Direção, Rot. Original e Montagem: François Ozon. Fotografia: Yorick Le Saux & Mathieu Vadepied. Com: Valérie Druguet, François Delaive, Camille Japy, Philippe Dajoux, Evenlyn Ker, Loïc Even, Lucia Sanchez, François Genty, Pascalle Arbillot, Régine Mondion, Margot Abascal, Bruno Slagmulder, Sébastien Charles, Jérémie Elkaïm.    O Buraco Negro. Homem (Delaive) contrata prostituta (Druguet) cuja principal façanha seria cantar o hino da França enquanto o favorece sexualmente. Porém, existe um segredo inusitado que é tocado de forma inesperada. Sr. Limpeza. Homem (Dajoux) faz com que sua companheira de cama (Japy) mude de ideia a partir de sua conversa obsessiva sobre o quanto a limpeza é um ideal proveniente de uma conduta capitalista dominante. Madame. Uma senhora de 52 anos (Ker) resolve fazer sexo com um jovem de 19 (Even). Cara ou Coroa. Um casal (Sanchez e Genty) brinca com os números até que um específico lhe desperte de imediato a imaginação.

Filme do Dia: O Intrépido (2013), Gianni Amelio

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  O  Intrépido ( L’Intrepido , Itália, 2013). Direção: Gianni Amelio. Rot. Original: Gianni Amelio & Davide Lantieri. Fotografia: Luca Bigazzi. Montagem: Simona Paggi. Dir. de arte: Claudia Bagordo & Giancarlo Basili. Cenografia: Benedetta Brentan. Figurinos: Cristina Francioni. Com: Antonio Albanese, Livia Rossi, Gabriele Rendina, Toni Santagata, Sandra Ceccarelli, Giuseppe Antignati, Gianluca Cesale, Fabio Zulli. Milão. Antonio Pane (Albanese), homem de meia-idade, sobrevive como o substituto de trabalhadores que por algum motivo não podem comparecer ao trabalho. Nessa função participa de atividades das mais distintas, de operário da engenharia civil a entregador de pizza, de colador de cartazes a massagista. Quando presta um concurso, conhece uma garota, Lucia (Rossi), a quem passa a cola das questões. A espera após o final das provas, mas ela passa por ele, sem o menor sinal de reconhecimento. Tempos depois, a reencontra e ficam relativamente próximos, mesmo que mantendo

Filme do Dia: Joyride (1995), Jim Gillespie

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  J oyride (Reino Unido, 1996). Direção: Jim Gillespie. Rot. Original: Jim Gillespie, a partir da ideia de Ramsey Campbell. Fotografia: Denis Crossan. Montagem: Elen Pierce Lewis. Dir. de arte: Ben Scott.  Figurinos: Joanna Macklin & Leila Ransley. Com: Christopher Fulford, Frank Gallagher, David MacKay, Carolyn Bonnyman, Stevie Hannan, Paul Featherstone. Homem (Fulford) é capturado por dois homicidas maníacos e posto no porta-malas do carro desses. A polícia consegue perceber algo estranho e quando para o carro escuta os gritos por socorro do homem. Os maníacos atacam os policias e continuam sua escapada até perderem o controle da direção e saíram da pista se chocando contra uma árvore. Policiais se aproximam do carro enquanto um dos maníacos ameaça matar o homem. Esse curta, inspirado em ideia de   autor-roteirista associado ao gênero horror, possui sim algo da dimensão desse gênero, por mais que não fuja do realismo estritamente em nenhum momento, apenas através de certa con

Filme do Dia: Simpan (1999), Chan-wook Park

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  S i mpan (Coréia do Sul, 1999). Direção e Rot. Original Chan-wook Park. Fotografia Hyeon-cheol Park. Com Hak-rak Choi, Jub-bong Gi, In-bae Ko, Myeong Sun-mi. O corpo de uma jovem em um morgue, vítima de um desabamento de grandes proporções, provocado por um terremoto, é reivindicado por duas famílias. Mesclando, de modo engenhoso, cacoetes do filme noir (inclusive sua fotografia sendo em p&b) com  tragicomédia familiar, este curta de início de carreira do realizador coreano de maior destaque nas duas décadas iniciais do século seguinte, já demonstra a que veio, a partir de muito pouco – em termos de locação e provavelmente produção – mas generoso em termos de criatividade.  E o golpe de mestre do realizador é traduzir em sua ficção a motivação original, a maior tragédia ocorrida no país no mesmo ano, a do desabamento de uma loja de departamentos, através da ganância de quem pretende receber a quantia vultosa em dinheiro que é prometida pelo governo às vítimas do desabamento

Filme do Dia: Crocus (1971), Suzan Pitt

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  C rocus (EUA, 1971). Direção ,    Rot. Original e Montagem Suzan Pitt. Mulher se sente sexualmente estimulado após se olhar no espelho. Um homem surge de outro aposento e tem uma ereção fabulosa. Quando o casal inicia o sexo, o filho da mulher (do casal?) chora por seu nome e ela vai no quarto dele. Após aquietá-lo o casal volta a atividade anterior. Animação aparentemente feita com tiras de papel. Consegue desdobrar o que seria o seu mote narrativo com relativa objetividade. Após a segunda tentativa do sexo entre o casal, o quarto é invadido por vários objetos voadores, numa dimensão simbólica obscura. Permanece um testemunho a mais não apenas dos anos da Revolução Sexual, mas particularmente da emancipação da representação de um desejo feminino mais explícito do que o apresentado em obras de realizadoras de gerações prévias como Maya Deren, como é o caso igualmente de Vera Chytilová, Carolee Schneemann ou Barbara Hammer, para citar algumas. O diferencial de Pitt é trabalhar c

Filme do Dia: Piedade (2019), Cláudio Assis

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  P iedade (Brasil, 2019). Direção: Cláudio Assis. Rot. Original: Anna Francisco, Dilner Gomes & Hilton Lacerda. Fotografia: Marcelo Durst. Montagem: Karen Harley. Dir. de arte: Carla Sarmento. Figurinos: Andréa Monteiro. Com: Matheus Nachtergaele, Irandhir Santos, Cauã Reymond, Fernanda Montengro, Gabriel Leone, Mariana Ruggiero, Francisco Assis Moraes, Arthur Canavarro, Denise Weinberg . Aurélio (Nachtergaele) é o ambicioso representante de uma companhia petrolífera, que pretende amealhar o terreno onde vive a idosa Dona Carminha (Montenegro), que lá possui um bar decadente, desde que as mudanças nas vizinhanças retiraram a maior parte da freguesia do mesmo. Nesse bar atende seu filho e um dos mais irredutíveis defensores de não se negociar com a empresa, Omar (Santos), tio-pai do garoto Ramsés (Moraes). Aurélio investiga e consegue descobrir sobre o filho desaparecido e irmão de Omar e Fátima (Ruggiero), Sandro (Reymond), homem gay que gera um local de encontros para sexo, e t

O Dicionário Biográfico de Cinema#241: Ving Rhames

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  Ving (Irving)  Rhames , n. Nova York, 1959 E m umas poucas ocasiões - como Pulp Fiction  e o filme biográfico de Don King - Ving Rhames ascendeu nos campos do humor e da fantasia que foi inesperada, mas enfaticamente correta. Se, a maior parte do tempo, tem sido simplesmente um homem robusto - enquanto um assecla, um tira ou um abrutalhado que testifica os limites definidos sobre todos os atores, negros ou não. Mas há alguma mágica em Rhames, algum impulso (como testemunhamos na forma que passou o Globo de Ouro para Jack Lemmon ) que implora para utilizar. E studou na State University de Nova York, Purchase e na Julliard, e foi nesses dias que o amigo Stanley Tucci o nomeou "Ving". Estreou em Go Tell It   on the Mountain (84, Stan Latham) e continou com Native Son [ Filho Nativo ] (86, Jerrold Freedman); Patty Hearst [ O Seqüestro de Patty Hearst ] (88, Paul Schrader); Casualties of War [ Pecados de Guerra ] (89, Brian De Palma); The Long Walk Home [ Uma História Americana

Filme do Dia: Igreja dos Oprimidos (1986), Jorge Bodanzky

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  I greja dos Oprimidos (Brasil, 1986). Direção: Jorge Bodanzky.  Rot. Original: J. Bodanzky & Helena Salem.  Fotografia: Serge Guitton & Lucien Msika. Montagem: Yves Charoy.            No processo de distensão democrática, a comunidade de Conceição do Araguaia e de outras localidades próximas luta para restabelecer seu sindicato dos trabalhadores agrícolas, um padre progressista reza missas segundo os ditames da Teologia da Libertação, dando espaço para os protestos e reclamos das comunidades, aldeias indígenas são assistidas por simpatizantes da ala progressista e canções de protesto soam e a luta pela Reforma Agrária, assim como as mortes das lideranças e a explosão dos focos de conflito se multiplicam. Apresenta ainda entrevistas com um matador, um bispo simpatizante da Igreja dos Oprimidos, que não se escusa em evocar sua origem de uma elite latifundiária e um dos mentores da Teologia da Libertação, Frei Leonardo Boff, no período proibido de dar qualquer declaração pela Ig

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#101: Román Chalbaud

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  CHALBAUD, ROMÁN (Venezuela, 1931*). Talvez o mais respeitado e admirado de todos os realizadores venezuelanos, Román Chalbaud foi também o mais prolífico e bem sucedido durante os anos do boom  do final dos anos 70 e 80. Nasceu em Mérida e moveu-se com sua familia para Caracas, em 1937. Desenvolveu seu amor pelo teatro em sua mais precoce idade e após estudar sob a orientação de Alberto de Paz y Mateos, um líder de um grupo de teatro experimental venezuelano, em 1947 e 1948, escreveria sua primeira peça em 1951, Los Adolescentes . Durante os anos 50 foi também ator e começou a dirigir em 1953, com outra de suas peças, Muros Horizontales . Inspirado pelo cinema mexicano dos anos 40, Chalbaud realizou seu primeiro longa em 1959, adaptado de sua própria peça de sucesso, escrita em 1955, Caín Adolescente . Chalbaud foi capaz de dirigir somente mais um filme, Cuentos para Mayores  (1963), antes que as oportunidades para a realização em cinema desaparecessem na Venezuela , e ele retornasse

Filme do Dia: Boilesk (1933), Dave Fleischer

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  B oilesk (EUA, 1933). Direção: Dave Fleischer. Um tradicional show de burlesco em Berlim, não parece animar o público a se tornar espectador do mesmo, até um determinado número... Essa evocação da féerica cena artística berlinense – no ano da ascensão do Nazismo – não deixa escapar motivos de fortes conotações sexuais, impensáveis pouco tempo depois, como o número do teatro burlesco no qual um casal que se despede apaixonadamente várias vezes, e quando o marido finalmente sai, uma pequena multidão de outros homens emerge dos cantos mais diferentes do quarto. Ou o número de strip-tease que lota o teatro antes ocupado apenas por um solitário espectador. Lá pela metade do curta ocorre a interação entre ação ao vivo e animação, prática trabalhada de forma muito mais criativa (e tecnicamente mais eficiente) na década anterior, pelos próprios Fleischer inclusive. E aqui sequer chega a existir uma interação real entre os dois universos, pois quando as Irmãs Watson sobem a ribalta, tem-s

Filme do Dia: Noturno (1966), Alfredo Sternheim

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  N oturno (Brasil, 1966). Direção: Alfredo Sternheim. Fotografia: Rudolf Icsey. Montagem: Máximo Barro . Espécie de sinfonia urbana condensada, apresentando a noite da grande metrópole paulistana e o nascimento de um novo dia. Se a ênfase parece ser na diversidade de atividades que acompanham a urbe incessante em variados aspectos, do lazer ao trabalho – vida noturna, terminal rodoviário, futebol, corrida de carros, boliche, trabalho industrial em uma siderúrgica, escola de arte – o que poderia sugerir às odes à modernidade que representavam as sinfonias urbanas do período mudo (notadamente a mais célebre, Berlim, Sinfonia de uma Metrópole ), o efeito aqui parece ser inverso. A utilização de uma trilha musical predominantemente não assertiva e tendendo ou a melancolia (tema erudito) ou ao distanciamento (jazz moderno), associado a ausência de rostos ou pessoas aproximadas, sempre observadas mais a distância em suas atividades, constroem um retrato eminentemente asséptico e – ainda q

Filme do Dia: O Homem Cordial (2019), Iberê Carvalho

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  O Homem Cordial (Brasil, 2019). Direção Iberê Carvalho. Rot. Original Iberê Carvalho & Pablo Stoll. Fotografia Pablo Baião. Música Sascha Kratzer. Montagem Nina Galanternick. Dir. de arte Maíra Carvalho. Figurinos Eduardo Barón & Vinícius Couto. Maquiagem Vanessa Barone Pina. Com Paulo Miklos, Thaíde, Dandara de Morais, Pedro Lima, Luiz Felipe Lucas, Felipe Kenji, Thales Cabral, Tamyres O’Hanna, Murilo Grossi, Theo Werneck,  Geraldo Rodrigues, Mauro Schames .   . Aurélio (Miklos) faz parte de uma banda de rock   e sofre uma reação em massa da plateia, ao ponto do show ter que ser interrompido. O motivo é ele ter defendido um garoto negro de ter sido acusado de roubo, gerando uma confusão de rua, e o policial (Lucas) que perseguiu o garoto, que fugiu assustado em meio a confusão, ter sido morto durante a perseguição. Quando reagem a saída do show a um grupo agressivo, um dos colegas de banda sofre um enfarto. Aurélio e a produtora vão na casa da mãe do rapaz   bu

Filme do Dia: 24 Horas de Sonho (1941), Chianca de Garcia

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  2 4 Horas de Sonho (Brasil, 1941). Direção: Chianca de Garcia. Rot. Original: Chianca de Garcia, a partir de argumento de Joracy Camargo. Fotografia: George Fanto. Música: Arthur Brosman. Dir. de arte: Hippólito Collomb. Figurinos: Iracema Gomes Marques. Com: Dulcina de Moraes, Odilon Azevedo, Conchita de Moraes, Aristóteles Penna, Laura Soares, Átila Moraes, Sara Nobre, Paulo Gracindo, Sadi Cabral. Após uma tentativa frustrada de suicídio aos pés do Cristo Redentor, Clarice (Dulcina de Moraes) pega um táxi e roda pela cidade sem dinheiro. O motorista do veículo, Cícero (Penna) é convencido, mesmo após saber de tudo, a leva-la a um concurso de rádio, onde a moça ganha cem mil réis e, almoçando com Cícero, resolve acatar seus conselhos de viver 24 horas de sonho, antes de finalmente cometer o ato final, o qual já tentara dezenas de vezes. Ela se finge de aristocrata europeia ao se hospedar no Copacabana Palace, com um grupo de refugiados endinheirados europeus. Lá conhece Roberto (

Filme do Dia: George Stevens: A Filmmaker´s Journey (EUA, 1984), George Stevens Jr.

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  G eorge Stevens: A Filmmaker’s Journey (EUA, 1984). Direção e Rot. Original George Stevens Jr . Música Carl Davis. Montagem Catherine Shields. Seu filho teve a sorte de produzir este tributo ao pai quando boa parte das estrelas que brilharam em seus filmes – há um outro sabor se observar uma cena de dança fenomenalmente fluida, ao mesmo tempo repleta de uma pantomima de forte significado narrativo em  Ritmo Louco , e depois ter os comentários dos dois participantes da cena, ninguém menos que Ginger Rogers &  Fred Astaire . Ou pouco antes se observar cenas de A Mulher que Soube Amar , seu primeiro sucesso, e os comentários da estrela do filme, Katharine Hepburn. E as impressionantemente excêntricas imagens de Gunga Din , primeira produção na qual fez imagens amadoras em 16 mm dos bastidores das filmagens. E que parece trazer ainda marcas de sua experiência com a comédia muda (foi quem capacitou o cinema conseguir filmar os olhos expressivos de Stan Laurel com uma película

Filme do Dia: Os Cartazes Bem Humorados (1906), Georges Méliès

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  O s Cartazes Bem Humorados  (Les Affiches en Goguette, França, 1906), Direção: Georges Méliès Um cartaz que se subdivide em diversos anúncios diferentes ganha vida, em certos momentos, e as figuras do anúncio começam a insultar muitos dos transeuntes. Nem a polícia consegue detê-los, já que quando o cartaz é destruído no meio do alvoroço, seus personagens continuam a se divertir do outro lado do muro. Méliès foi um dos primeiros cineastas a brincar com a relação entre imagens e a vida real, um dos temas que seria inúmeras vezes apropriado, sobretudo seguindo a mesma veia cômica, em filmes tão diversos quanto o episódio de Fellini para Boccaccio’70 ou A Rosa Púrpura do Cairo , de Woody Allen . Esse tipo de filme, é saudado como uma anárquica contraposição aos melodramas e ao cinema a pretende contar minimamente sobre um tema, geralmente permeados por uma verve moral extremamente conservadora.|Georges Méliès/Star Film. 3 minutos e 30 segundos.  

O Dicionário Biográfico de Cinema#240: Rip Torn

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  Rip (Elmer Rual) Torn , n. Temple, Texas, 1931* A queles os quais haviam se deliciado com as performances de Rip Thorn em The Larry Sanders Show  podiam ser facilmente perdoados por terem esquecido, ou não saberem, que Rip Thorn foi uma vez tocado pelo pelo perigo e violência. Enquanto ator, foi famoso por seguir seu próprio caminho, e por trazer uma verdade sombria às telas. Não se voltou contra o seu diretor e colega ator, Norman Mailer, na câmera, durante a realização de Maidstone (71)? Hoje, Thorn é uma figura divertida, um jogador exagerado ou um vilão de casca grossa. Mas quando mais jovem podia ser alarmante, grosseiro e cheio de vida. Não seria surpresa se Torn se ressentisse do quanto sua paixão foi domesticada. Mas, é claro, este nome estava sempre beirando a auto-paródia. Tinha como carreira na pecuária, mas pegou carona para Hollywood e se desviou pelas ofertas: um pequeno papel em Baby Doll  [ Boneca de Carne ]; Time Limit [ Para que os Outros Possam Viver ] (57, Karl Ma