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Mostrando postagens de março, 2023

Filme do Dia: Is That All There Is? (1995), Lindsay Anderson

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  I s That All There Is? (Reino Unido, 1995). Direção e Rot. Original: Lindsay Anderson. Música: Alan Price.   Montagem: Nicolas Gaster . Singelo documentário, dedicado a duas atrizes que haviam se suicidado, Jill Bennett e Rachel Roberts, sendo a última atriz que marcou os anos mais produtivos do drama realista kitchen sink britânico dos idos de 1960, e que tem suas cinzas (simbólicas ou reais) jogadas ao vento em um passeio no Tâmisa (algo evocativo do final de Lightining Over Water , porém destituído do tom algo fake daquele). Evidentemente também foi pensado como um filme-testamento pelo próprio Anderson, que morreria antes de vê-lo lançado. É singelo, sobretudo, por apresentar o cotidiano do realizador, destituído do glamour e/ou sentimentalismo habitualmente oferecidos quando se refere ao mundo dos astros e realizadores do cinema. Aqui, ao contrário, o cineasta se observa com fleugma e dignidade britânicas, de roupão e despejando redoxon para ingerir com algumas pílulas,   na

Filme do Dia: (Segunda Versão) Sem Novidades no Front (1930), Lewis Milestone

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  (Segunda Versão)  S em Novidades no Front ( All Quiet on the Western Front , EUA, 1930). Direção Lewis Milestone. Rot. Adaptado Walter Anthony, C. Gardner Sullivan, Del Andrews, George Abbott & Maxwell Anderson, a partir do romance de Erich Maria Remarque. Fotografia Arthur Edeson. Montagem Edgar Adams. Dir. de arte Charles D. Hall & William R. Schmidt. Com Lew Ayres, Louis Wolheim,   John Wray, Arnold Lucy, Ben Alexander, Scott Kolk, Owen Davis Jr., Walter Rogers, William Bakewell, Russell Gleason, Slim Summerville, Beryl Mercer, Marion Clayton. Kantorek (Lucy) rapidamente convence seus pupilos, por si sós já demasiado motivados, a se alistarem e partirem para a frente de combate na França, durante a I Guerra Mundial. Um destes jovens é Paul (Ayres). Rapidamente este idealismo é posto à prova quando a Segunda Companhia, a qual servem ele e vários de seus conhecidos,   treinam sob o comando do ex-carteiro – a quem inicialmente e esporadicamente fazem questão de não le

Filme do Dia: Vincent (1982), Tim Burton

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  V incent (EUA, 1982). Direção e Rot. Original: Tim Burton . Fotografia: Victor Abdalov. Música: Ken Hilton. Dir. de arte: Tim Burton. Esse admirável curta de animação, uma das primeiras realizações de Burton , já apresenta muito do universo que ficará identificado com o realizador. Em forma  menos de prosa que de poesia Vincent Price narra a história de Vincent Malloy, uma criança que em seus sonhos macabros desejava ser Vincent Price, fantasiando um mundo de horror sombrio e funesto que sua mãe alertava somente existir em sua cabeça. Presença não menos extraordinária de uma deliciosamente melancólica trilha sonora, longe de eufemística. Pagando um tributo a um de seus ícones de infância (Prince, que apareceria de carne e osso em Edward Mãos de Tesoura ), Burton voltaria a utilizar vários dos personagens aqui descritos em produções posteriores. |Walt Disney Prod. para Buena Vista Dist.Co. 6 minutos.

Filme do Dia: Os que Sabem Morrer (1957), Anthony Mann

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  O s que Sabem Morrer ( Men in War , EUA, 1957). Direção: Anthony Mann. Rot. Adaptado: Philip Yordan & Ben Meddow, a partir do romance de Van Van Praag. Fotografia: Ernest Haller. Música: Elmer Bernestein. Montagem: Richard C. Meyer. Dir. de arte: Lewis Jacobs. Com: Robert Ryan, Aldo Ray, Robert Keith, Phillip Pine, Nehemiah Persoff, Vic Morrow, James Edwards, L.Q. Jones, Scott Marlowe, Adam Kennedy, Race Gentry, Walter Kelley, Anthony Ray. 1950. O Tenente Benson (Ryan) tenta conseguir chegar as colinas que demarcam a fronteira que os porá à salvo na Guerra da Coreia. O pelotão enfrenta toda sorte de vicissitudes, e encontram no meio do caminho o indisciplinado mas bastante experiente e observador Sargento Montana (Ray), ao lado de um Coronel (Keith), catatônico. Um conflito é gerado, entre Montana, que pretende levar o Coronel de volta a um local seguro e a importância do jipe para Benson, que o “confisca” para que sirva para transportar as pesadas munições que carregam a pé a

Filme do Dia: Carnaval (1960), Fausto Canel & Joe Massot

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C arnaval (Cuba/Espanha, 1960). Direção: Fausto Canel & Joe Massot. Esse filme curto, através do mote de um homem e uma mulher que se sentem atraídos em meio a efervescência do carnaval cubano, apresenta raras imagens de uma Cuba em cores (os paralelos com o longa filmado no Brasil, Orfeu do Carnaval , pouco antes e também tendo o carnaval como pano de fundo são inevitáveis). Aqui, mesmo que a força do registro documental seja grande e não se tenha exatamente uma articulação convencional para o drama encenado – não escutamos os diálogos do casal, por exemplo – o que acaba por se impor é o encontro e posterior perda do casal em meio ao burburinho. Após perder a sua promessa de amada, o homem a sai procurando pelo resto da noite até o amanhecer. Com o sol já posto e as esperanças algo perdidas, ele a vê casualmente passar na janela de um ônibus e corre para o mesmo, conseguindo com esforço subir no veículo. É curioso observar, já a partir dos primeiros planos, quando o recorte ficc

O Dicionário Biográfico de Cinema#176: Fred Astaire

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  Fred Astaire  (Frederick Austerlitz) (1899-1987), n. Omaha, Nebraska H á algo bastante sugestivo da tradição americana na forma como uma batalha napoleônica se transformou em um nome sem raízes ou etimologia. No entanto, o quão evocativo este nome é: gere as partes juntas e o resultado é tão ritmíco quanto Frenesi; separe-as e se pode ter Fred, a Estrela ou Fred em uma escada, subindo a escada (*) - portanto, Astaire, l'esprit d'escalier . E  é próprio responder deste modo por conta de tanto Astaire ser uma questão de uma carruagem elegante, e não penso que seja acidental seu nome evocar alguma agilidade serena especial. Isto nos leva a questionar: é Astaire um ator de cinema? e o que faz uma grande interpretação no cinema? Há uma boa razão de nos indagarmos disso, caso sejamos visitados por criaturas de um universo distante, ignorantes de cinema, seria o melhor apresentá-lo a alguns passos de Astaire como a evidência assentada do potencial do meio? Melhor que a de nobres at

Filme do Dia: Papai Pernilongo (1955), Jean Negulesco

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  Papai Pernilongo ( Daddy Long Leggs , EUA, 1955). Direção: Jean Negulesco. Rot. Adaptado: Henry & Phoebe Ephron, baseado na peça de Jean Webster. fotografia: Leon Chamroy. Música: Alex North. Montagem: William Reynolds. Dir. de arte: John De Cuir & Lyle R. Wheeler. Cenografia: Paul J. Fox & Walter M. Scott.  Figurinos: Tom Krogh & Kay Nelson. Com:  Fred Astaire , Leslie Caron, Terry Moon,  Thelma Ritter , Fred Clark, Charlotte Austin, Larry Keating, Kathryn Givney. Jarvis Pendleton III (Astaire) é um excêntrico milionário norte-americano que viaja para a França à negócios e apaixona-se pela orfã Julie Andre (Caron), que possui idade de ser sua filha. Evitando qualquer boato maldoso, Jarvis oferece uma bolsa para a garota estudar nos EUA, porém mantendo-se incógnito. Julie passa a chamar seu protetor anônimo de Papai Pernilongo, a partir do vago retrato que escuta das crianças no orfanato. Ela passa a escrever cumpulsivamente para seu benfeitor, porém quem lê as cartas

Guia Crítico de Diretores Japoneses#10: Eisuke Takizawa

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  TAKIZAWA, Eisuke (6 de setembro de 1902 - 29 de novembro de 1965) 滝沢英輔 O irmão mais jovem do diretor de Orochi , Buntarô Futagawa, Takizawa trabalhou para seu irmão como roteirista em Rant ō ( Swordfight , 1925) e assistente de Masahiro Makino, antes de dirigir. Conquistou aclamação crítica com seu quarto filme, Paipu no Sanikichi  ( Sankichi of the Pipe , 1929), sobre um batedor de carteiras que, sem o saber, provoca um incidente diplomático, ao roubar um cachimbo, no qual se encontra escondida uma fórmula científica importante. Durante os anos 30, especializou-se nos jidai-geki , incluindo versões das recorrentes histórias japonesas  Chūshingura e a vida do heroi folclórico Musashi Miyamoto. Mais excêntrico no tema foi Sengoku Gutōden ( A Tale of Thieves in Wartime , 1937), baseado em um roteiro de Sadao Yamanako, sobre um guerreiro buscando vingança de um senhor que o acusou de traição; a trama é derivativa de Schiller e transposta para a Era Sengoku.  Durante a guerra, Takizawa d

Filme do Dia: The Debutante (2022), Elizabeth Hobbs

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  T he Debutante (Reino Unido, 2022). Direção Elizabeth Hobbs. Rot. Adaptado Elizabeth Hobbs, a partir de conto de Leonora Carrington. Música Hutch Demouilpied. Montagem Mark Jenkins. Moça que não se sente inclinada a se tornar próxima de colegas de estudo e vai com frequência visitar o zoo, cria uma relação de intimidade com uma hiena. Esta, travestida com o rosto da criada morta, vai ao baile de debutantes ao lado da moça e lá, para o terror de todos, revela sua própria face. Sofisticado ensaio, sob forma igualmente elegante de animação, com pinceladas ou rabiscos e colagens em meio a um quadro branco, de nossos instintos mais primais tomando a forma fantasiosa de um animal, a lembrar sob este aspecto, obras como Sangue de Pantera . Música e voz over possuem seu quinhão assegurado no efeito final. |Animate Projects Limited para BFI. 8 minutos.

Filme do Dia: El Peso que Falta (2021), Olivia Marie Valdez, Einar Solar Fernan & Sandra Afonso Rodríguez

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  E l Peso Que Falta (Espanha, 2021). Direção Olivia Marie Valdez, Einar Solar Fernandez & Sandra Afonso Rodriguez. Mulher da terceira idade, após uma mastectomia, verte lágrimas ao observar no espelho seu seio amputado. A exposição da nudez de corpos (tanto femininos quanto masculinos, já que seu companheiro surge a determinado momento), habitualmente interditos nos espaços da publicidade, pornografia ou do cinema e outras formas audiovisuais, provoca uma fricção junto ao público. As lágrimas da mulher gradualmente cedem pela aceitação da prótese implantada, a fazer contraste com o outro seio já caído, auxiliado pela aceitação do marido. Tema complexo para ser trabalhado de forma tão breve como momento de superação, neste curta de animação em stop motion.   |3 minutos.

Filme do Dia: A Dança dos Paroxismos (1929), Jorge Brum do Canto

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  A   Dança dos Paroxismos (Portugal, 1929). Direção, Rot. Original e Montagem: Jorge Brum do Canto. Fotografia: Manuel Luís Vieira. Com: Machado Correia, Jorge Brum do Canto, Maria de Castro, Maria Emília Vilas, Maria Manuela Varela. Cavalgando há dois dias rumo ao Reino Encantado no qual desposará uma princesa, Galeswithe (Varela) o cavaleiro (Brum do Canto) é acudido por um grupo de camponesas. Ele segue sua jornada, tendo sido alertado para ter cuidado quando atravessasse Elfland, a terra dos elfos. Lá proseia com Banschi (Castro) e é convidado a dançar pelas sílfides, convite que declina. O convite embute várias promessas, para que permaneça no seu reino. Esse não cede a seus encantos e parte, logo a seguir vendo uma imagem de ninguém menos que Galeswithe, que se afirma já ter morrido. Bem mais comedido em suas experimentações formais que a maior parte dos filmes da vanguarda francesa que lhe inspirou – o filme é dedicado a Marcel L’Herbier, embora talvez seja mais próximo, es

Filme do Dia: Bezbog (2016), Ralitza Petrova

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  B ezbog (Bulgária/Dinamarca/França, 2016). Direção e Rot. Original: Ralitza Petrova. Fotografia: Chayse Irvin & Krum Rodriguez. Montagem: Donka Ivanova. Dir. de arte e Figurinos: Vanina Geleva. Com: Irena Ivanova, Ventzislav Konstantinov, Ivan Nalbantov, Dimitar Petkov, Alexandr Triffonov. Gana (Ivanova) é uma enfermeira que trafica as identidades daqueles que atende no mercado negro, conseguindo somas substanciais de dinheiro, além de conseguir morfina sempre que pode no hospital. Ela possui um amante Aleko (Konstantinov), mas não se amam e aos poucos passa a se sentir envolvida por Yoan (Nalbantov), um dos homens a quem presta assistência, que rege um coral e é acusado de corrupção. Gana se sente culpada por numa de suas investidas para conseguir a identidade de uma idosa, através de Aleko, essa morrer. Após ficar sabendo da morte súbita de Yoan, decide se entregar a polícia. Contando com interpretações eficientes, e mesmo tocantes, como é o caso sobretudo de Konstantinov,

Filme do Dia: Paradjanov: The Color of Armenian Land (1969), Mikhail Vartanov

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  P aradjanov: The Color of Armenian Land ( Tsvet Armyasnkoy Zemli , URSS, 1969). Direção: Mikhail Vartanov. Rot. Original: Mikhail Vartanov & B. Sahakov. Fotografia: Mikhail Vartanov. Música: Komitas & Tigran Mansuryan. O interesse na atenção às rochas e sua utilização somente de imagem e música (com exceção de ruídos e algumas conversas ocasionais que não parecem possuir grande importâncias para os fins buscados por Vartanov, assim como uma cartela inicial que talvez apresente a proposta do filme, infelizmente nesse cópia não traduzida) poderia sugerir comparações com o conterrâneo Pelechian (com quem chegou a colaborar e que também apresentava rochas da região em seu Nós ), que estão longe de se concretizar. O filme também serve para prestar um tributo à arte armena contemporânea dos amigos do realizador, como o pintor Minas Avetsyan, posteriormente assassinado e o próprio Paradjanov , preso por diversos anos pouco após. Suas cores quentes são emprestadas da produção do am

Filme do Dia: Vício Frenético (2009), Werner Herzog

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  V ício Frenético ( The Bad Lieutenant: Port of Call – New Orleans , EUA, 2009). Direção: Werner Herzog. Rot. Adaptado: William M. Finkelstein, baseado no rot. original de Victor Argo, Abel Ferrara, Paul Calderon & Zoë Lund. Fotografia: Peter Zeitlinger. Música: Mark Isham. Montagem: Joe Bini. Dir. de arte: Toby Corbett. Cenografia: Luke Cauthern. Figurinos: Jill Newel. Com: Nicholas Cage, Val Killmer, Eva Mendes, Jennifer Coolidge, Fairuza Balk, Brad Douriff, Michael Shannon, Shawn Hatosi, Denzel Whitaker, Nick Gomez, Tom Bower, Xzibit. O tenente da polícia corrupto e viciado em cocaína, Terence McDonagh (Cage) é encarregado de investigar o massacre de cinco senegaleses em Nova Orleans, pouco após o episódio do furacão Katrina. McDonagh sofre de dores crônicas na coluna desde que saltou de uma altura considerável para libertar um preso, Chavez (Gomez), que se afogaria em pouco tempo com o ritmo da enchente. Sua amante é uma prostituta, Frankie (Mendes). Terence alimenta seu víc

O Dicionário Biográfico de Cinema#175: Bert Schneider

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  Bert Schneider (1934-2011), n. Nova York N inguém interessado neste rico e elusivo produtor radical pode se permitir esquecer o belo ensaio de Bo Burlinhgam "Política sobre as Palmeiras". E ninguém interessado no cinema americano deveria subestimar o papel que Bert Schneider desempenhou entre 1968 e 1975. Estes foram anos de desalento para a América, e os filmes de Schneider lidam mais honestamente com os fracassos humanos que Hollywood poderia normalmente se inclinar. O  que aconteceria posteriormente a ele é algo a ser questionado. Seu desejo e sua energia colapsou, ou sua política criativa definida pelo Vietnã, a cruzada contestatória das drogas, e uma América relutante a encarar os perigos futuros? Schneider pode ter tido muitos interesses e bastante dinheiro a ser dedicado a uma carreira de produtor. Talvez tivesse saindo de algum lugar, reunindo e tentando superar as urgências de ontem e suas tristes consequencias. Seu pai, Abraham, foi um importante executivo da Colu

Filme do Dia: Os Monkees Estão Soltos (1968), Bob Rafelson

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  O s Monkees Estão Soltos ( Head , EUA, 1968). Direção: Bob Rafelson. Rot. Original: Bob Rafelson & Jack Nicholson. Fotografia: Michel Hugo.  Montage: Michael Pozen. Dir. de arte: Sydney Z. Litwack. Cenografia: Ned Parsons. Figurinos: Gene Ashman. Com: Peter Tork, Davy Jones, Mick Dolenz, Michael Nesmith, Annette Funicello, Timothy Carey, Logan Ramsey, Abrahan Sofaer. Tendo iniciado sua carreira produzindo justamente uma série de TV    dirigida por Rafelson cujos protagonistas eram a versão pasteurizada dos Beatles nos EUA, The Monkees, criação dele próprio, Bert Schneider produziu esse tolo veículo para a banda, que igualmente no estilo cinematográfico    não possui outro destino que o de imitar novamente a banda britânica, com resultados pífios. Assim como  Os Reis do Iê-Iê-Iê   (1964),de  Lester  se dá uma roupagem atraente (e aqui ainda mais descerebrada e inclusive chegando mesmo a ser vil, como na sua utilização oportunista de chocantes imagens da Guerra do Vietnã, para aten

Filme do Dia: Spring Offensive (1940), Humphrey Jennings

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  S pring Offensive (Reino Unido, 1940). Direção: Humphrey Jennings. Rot. Original: Hugh Gray, com comentários de A.G. Street. Fotografia: Eric Cross, H.E.Fowle & Jonah Jones. Montagem: Geoffrey Foot. Dir. de arte: Edward Carrick. Todo esse curta vinculado à Escola Documental Britânica, dirigido por seu realizador talvez mais talentoso, ao menos no que diz respeito ao esforço de guerra empreendido pelo órgão, tem como objetivo provavelmente transformar os agricultores, e gente do campo em geral, em duplos daqueles que escutam o comentário radiofônico da BBC, sobre as propostas do ministro da agricultura e a necessidade de incrementar a produção;  que no, plano imagético, após certo tempo, ocorre através de uma substituição da imagem da família que escuta à transmissão para cenas de campos viçosos e destituídos da presença humana.  O curta apresenta, de forma didática, a divisão de áreas para cada responsável no Comitê de Guerra para a Agricultura. Ainda que a presença no título