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Mostrando postagens de fevereiro, 2021

O Dicionário Biográfico de Cinema#69: Jack L. Warner

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  Jack L. Warner (1898-1978) n. London, Ontario É  um desafio à compreensão que ninguém tenha feito um filme sobre os Warners. Havia quatro deles, os filhos de Ben, um sapateiro de Kraznashiltz, na Polônia: Harry (1881-1958), na realidade nascido na Polônia; Albert (1884-1967), nascido em Baltimore; Sam (1888-1927), também de Baltimore, e Jack, o caçula. Fizeram de tudo. Em 1923, podiam reinvindicar experiência com sapatos, açougue, mercadorias em geral, sorvetes, feiras, sopas, bicicletas e até mesmo filmes. Jack excursionara como soprano. Administraram um teatro em Newcastle, na Pensilvânia; trabalharam com exibição e distribuição de filmes; e Jack se envolveu com produção. A Warner Brothers se estabeleceu em 1923: soa como uma virada, mas evidentemente foi mais um malabarismo em uma série.  Não faziam grande coisa, com um estúdio sobre a colina, em Burbank, Jack à cargo da produção, Albert como tesoureiro, Harry o homem de negócios e Sam mexendo com som. Eles demonstra...

Filme do Dia: Cidade Negra (1950), William Dieterle

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  Cidade Negra (Dark City, EUA, 1950). Direção: William Dieterle . Rot. Adaptado: John Meredyth Lucas, Ketti Frings & Larry Marcus, baseado no conto do último, No Escape. Fotografia: Victor Milner. Música: Franz Waxman. Montagem: Warren Low. Dir. de arte: Franz Bachelin & Hans Dreier. Cenografia: Sam Comer & Emile Kuri. Figurinos: Edith Head. Com: Charlton Heston , Lizabeth Scott, Viveca Lindfors, Dean Jagger, Don DeFore, Jack Webb, Ed Begley, Harry Morgan, Mark Keuning, Mike Mazurki.  Confiante na vitória no dia anterior, o oficial da aeronáutica Arthur Winant (DeFore) morde a isca e retorna, no dia seguinte, para jogar com Danny Haley (Heston) e seus amigos. Ele perde o cheque de 5 mil dólares que não era dele próprio. Desesperado, suicida-se. O irmão, Sidney (Mazurki), revoltado, vinga-se nos jogadores daquela noite, assassinando Barney (Begley). Temeroso do que está porvir, assim como o investigador Garvey (Jagger) e a namorada e cantora de boate Fran Garland (...

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#30: La Historia Oficial

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  LA HISTORIA OFICIAL . (1985, Argentina). O retrato desse drama político da burguesia de Buenos Aires nos últimos dias da ditadura militar serviu, juntamente com Camila  (1984, María Luisa Bemberg ), para reintroduzir o cinema argentino ao público internacional. La Historia Oficial  ( A História Oficial ) ganhou consagração internacional por sua denúncia da junta, particularmente a prática de apoiadores do regime adotarem as crianças de vítimas "desaparecidas" do estado de segurança. O filme foi dirigido e co-escrito por Luis Puenzo que, após ter realizado dois longas em meados dos anos 70, passou os anos da ditadura fazendo comerciais para a televisão, mostrando um estilo tecnicamente polido do material. Ainda mais responsável pela efetividade do filme foram as interpretações principais por Héctor Alterio e Norma Aleandro , ambos que permaneceram os anos da junta no exílio. Alterio tem sido uma figura de proa no teatro e cinema argentinos durante os anos 60 e primórdio...

Filme do Dia: A Mormon Maid (1917), Robert Z. Leonard

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  A   Mormon Maid (EUA, 1917). Direção: Robert Z. Leonard. Rot. Original: Charles Sarver, a partir do argumento de Paul West.  Fotografia: Charles Rosher. Dir. de arte: Wilfred Buckland. Com: Mae Murray, Frank Borzage, Hobart Bosworth, Edythe Chapman, Noah Beery,  Richard Cummings. Dora Hogue (Murray) vive isolada na floresta com o pai John (Bosworth) e Nancy (Chapman) até que certo dia chega um forasteiro mórmon Tom (Borzage), que alerta sobre os riscos de um eminente ataque índio. Ele convida a família a se juntarem a caravana mórmon. Nancy revida, afirmando que se entenderia melhor com os índios que com os mórmons. Logo, no entanto, correrão risco de morte e são salvos graças a Tom, que chama os mórmons e afugenta os índios sobreviventes. Dora desperta a paixão de Darius (Beery). A família se une aos mórmons e durante alguns anos vive feliz e consegue se firmar economicamente. Invejoso com a felicidade dos Hogue, Darius faz com que John forçosamente passe a comp...

Filme do Dia: One Bad Knight (1938), F. Lyle Goldman

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  O ne Bad Knight (EUA, 1938). Direção: F. Lyle Goldman. Rot. Original: Norman B. Terry. Música: Samuel Benavie. Um camponês movido em seu cavalo de pau se encanta pela princesa do castelo. Essa, no entanto, vem a ser sequestrada por um mau cavaleiro, que estava sendo procurado pela justiça. Ele a leva para um outro castelo. Um conflito entre dois povos se arma. Porém, menos que o gigantesco cavalo improvisado, quem resolve a situação é o Chevrolet que dele sai e destrói, com fúria de um comboio ferroviário, todo o castelo menos a torre, onde o cavaleiro mau tenta se apoderar da princesa. Ele se desequilibra e cai torre a baixo. Quando é indagado do rei qual seu desejo, o jovem camponês hesita, mas escolhe o carro. Porém, parte nele com sua agora noiva. Bem menos interessante que curtas anteriores produzidos com o mesmo, tanto em seu uso do musical, evocativo das mais xaroposas animações do período, como por uma utilização de merchandising muito mais forçada que as presentes no...

Filme do Dia: Porky's Hare Hunt (1938), Ben Hardaway & Cal Dalton

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  P orky’s Hare Hunt (EUA, 1938). Direção: Ben Hardaway & Cal Dalton. Rot. Original: Howard Baldwin. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Na sua ativa caça aos coelhos, Gaguinho se depara com um espécime maior que os demais, e também mais ardiloso. Se o modus operandi já não deixa dúvidas, a elaboração da personagem de Pernalonga ainda está muito distante do seu formato canônico, mesmo descontadas as variações ao longo do tempo – aqui se trata de um coelho completamente branco. E, mesmo distante de sua persona física, o coelho aqui apresentado já tem praticamente toda a malícia básica que apurará no futuro, fazendo-nos crer que a transformação para uma animação menos adocicada que começava a surgir no período, sendo esse curta talvez um dos pioneiros, não foi exatamente o produto de x ou y – os dois nomes na direção sequer fariam parte do time da fase mais estabelecida (e louvada) dos Looney Tunes . Já a gargalhada do coelho mais se aproxima da de outro personage...

Filme do Dia: O Estranho Caso do Conde (1959), Robert Hamer

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  O   Estranho Caso do Conde ( The Scapegoat , Reino Unido/EUA, 1959). Direção: Robert Hamer. Rot. Adaptado: Robert Hamer & Gore Vidal, a partir do romance de Daphne Du Maurier. Fotografia: Paul Beeson. Música: Bronislau Kaper. Montagem: Jack Harris. Dir. de arte: Eliot Scott & Alan Whity. Figurinos: Olga Lehman. Com: Alec Guiness, Bette Davis, Nicole Maurey, Irene Worth, Pamela Brown, Annabel Bartlett, Geoffrey Keen, Noel Howlett, Leslie French. John Barratt (Guinness) é um entediado professor de francês numa universidade provinciana britânica em férias na França. Na mesma noite em que chega conhece uma figura idêntica a si própria, o aristocrata Jacques De Gué (Guinness), que o dopa e troca de roupa com ele. Tido como Gué, a família desse não acredita em sua versão da história e um médico (Howlett), atesta a situação como um episódio de esquizofrenia. Barratt assume então Gué e fica sabendo através da mãe daquele, a Condessa (Davis), de um contrato nupcial que se s...

Filme do Dia: 1000 Pesos Colombianos (2005), David Aristizabal Mora

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  1 000 Pesos Colombianos (Colômbia, 2005). Direção e Montagem: David Aristizabal Mora. Rot. Original: David Aristizabal Mora & Ivan Robles. Música: Ricardo Escallon. Dir. de arte: Yasmin Gutierrez. Com: Mauricio Navas, Sergio Gonzalez, Victor Viviescas, Ines Prieto. Falsificador decide apostar dinheiro falso em briga de galos, mas não conta com o infortúnio de ter uma moeda produzida por ele mesmo como elemento para descobrir seu golpe. Curta-metragem que se torna vítima de uma busca de virtuosismo narrativo a partir de uma montagem não linear (visivelmente influenciada pelos filmes de Tarantino e os cineastas que esse influenciou, como Iñárritu e seu Amores Brutos ) mas que não consegue ir além disso. Provavelmente sua estrutura ganharia maior densidade, caso da interessante utilização da moeda para arrematar uma estrutura narrativa circular, em formato de longa-metragem. 25 minutos.  

Filme do Dia: Cazuza - O Tempo Não Pára (2004), Sandra Werneck & Walter Carvalho

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C azuza – O Tempo Não Pára (Brasil, 2004). Direção: Sandra Werneck & Walter Carvalho. Rot. Original: Fernando Bonassi & Victor Navas. Fotografia:   Com: Daniel de Oliveira, Marieta Severo, Reginaldo Farias, Andréa Beltrão, Emílio de Melo, Débora Falabella, Cadu Fávero, Pedro Paulo Rangel, André Gongalves. Do início da carreira artística no Circo Voador nos idos dos anos 80 até a consagração e saída do Barão Vermelho em meados da década e a descoberta da AIDS e agonia final, a trajetória da estrela pop Cazuza (Oliveira). Levado pelo próprio pai, o produtor musical João Araújo (Farias), ao estúdio, como forma de tentar desviá-lo de um padrão de vida excessivamente hedonista, Cazuza e sua banda acabam estourando para a surpresa do  pai, que escuta surpreso uma gravação que Caetano Veloso fez do filho. Porém, o hedonismo apenas aumenta. No auge do sucesso do Barão Vermelho, Cazuza decide abandonar a banda, apesar da intensa amizade com o guitarrista Frejat (Fávero) ...

O Dicionário Biográfico de Cinema#68: Jamie Lee Curtis

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  Jamie Lee Curtis n.  Los Angeles, 1958 E la é a segunda filha de Tony Curtis e Janet Leigh, nascida logo após Touch of Evil  [ A Marca da Maldade ]. É também afilhada de Lew Wasserman. Seu pai abandonou sua mãe pela época que  Psycho  [ Psicose ] estreou, e então Jamie Lee foi criada por Janet Leigh e seu próximo marido, Robert Brandt. Ela diz que enquanto sua vida familiar foi tranquila, foi também uma infância solitária. Por anos ela mal conheceu seu pai; depois se tornariam drogados juntos. Uma dureza deixou traços em sua face, dureza que está assustadoramente em desalinho com seu corpo "perfeito" e revelado de forma inteligente. Blue Steel [ Jogo Perverso ] (90, Kathryn Bigelow) foi o primeiro filme que insinuou sobre sua qualidade andrógina, e foi um retrato bastante consciente de seu próprio estilo, muito destituído de exploração humana. Porém, essa ambiguidade explica o culto a Curtis, e tornou dificil escalá-la bem.  Ela fez Operation Petticoat [ ...

Filme do Dia: Motorista Sem Limites (1970), Milton Barragan

  Motorista Sem Limites (Brasil, 1970). Direção: Milton Barragan. Rot. Original: Milton Barragan & Clóvis Mezzono. Fotografia: Antônio Gonçalves. Música: Remo Usai. Dir. de arte: Luis C. Cena. Com: Teixeirinha, Walter D’Ávila, Jimmy Pipiolo, Mary Terezinha, Jasson Matel,  Rejane Schumann, Ivan Trilha, Liorrey Gomes.  A dupla de caminhoneiros Jorge (Teixeirinha) e Bocão (Gomes), que servem a família de Angelita (Terezinha), fica sabendo que a família se encontra refém de dois bandidos (Trilha e Natel) que acabaram de cometer um grande assalto a banco. Um detetive especializado em disfarces, Leão (D’Avila) se encontra no encalço dos ladrões. Quando chega à residência, travestido como padre, torna-se mais um dos reféns, enquanto os bandidos fogem com Angelita. Após uma série de perseguições, os bandidos são capturados e Jorge e Angelita se tornam um casal.  Difícil expressar o quão  medonhamente canhestra é essa farsa, primeiro de uma série de 11 filmes a serem...

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#29: Mario Handler

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  HANDLER, MARIO  (Uruguai/Venezuela, 1935). Talvez o mais significativo realizador uruguaio, Mario Handler foi também uma das lideranças do cinema latino-americano dos anos 60. Nascido em Montevideu, Handler estudou engenheria, violino, assim como fotografia, levando-o a ser fotojornalista. Co-dirigiu seu primeior filme amador em 1958 e obteve sua educação cinematográfica na Europa: cinema científico em Göttingen (Alemanha, 1963), depois Universidade de Utretch e, por fim, a FAMU, a escola nacional de cinema tcheca, onde realizou En Prague , uma visão documental da cidade de 15 minutos, experimental  e com câmera na mão. Em seu retorno a Montevideu, foi apontado como Diretor do Instituto de Cine de la Universidad de la Republica (ICUR). Sem nenhum orçamento e impedido de comprar equipamentos pela universidade, ainda assim foi capaz de realizar um documentário, Carlos: Cine-Retrato de un "Caminante" en Montevideo  (1965), utilizando restos de filme virgem que descobr...

Filme do Dia: O Rei Netuno (1932), Burt Gillett

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  O   Rei Netuno  ( King Neptune , EUA, 1932). Direção: Burt Gillett. Música: Bert Lewis. A harmonia do reino de Netuno é atrapalhada pela súbita presença de um barco pirata cujos homens ficam sedentos para terem contato com um grupo de sereias. Eles conseguem capturar apenas uma. E enquanto a torturam e tentam dominá-la a bordo, todo um exército de seres da natureza marinha se une para libertá-la de seus captores. O golpe de misericórdia surge quando Netuno, finalmente livre das amarras da âncora lançada pelo barco pirata, investe contra o navio. Integrante das Silly Symphonies .      Talvez o que mais salte aos olhos muitas décadas após seja não apenas o relativo grau de “licenciosidade” com relação a apresentação das sereias, cujos seios são adivinhados mais que propriamente entrevistos em detalhe e marinheiros bastante sexuados, com sua virilidade exposta através de fálicos trabucos enfiados em suas calças, mas igualmente o grau de misoginia e violê...

Filme do Dia: Através de Minhas Lentes Fundo de Garrafa (2003), Pjotr Sapegin

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  A través de Minhas Lentes Fundo de Garrafa ( Through My Thick Glasses , Noruega/Canadá, 2003). Direção: Pjotr Sapegin. Animação em massinha que, através do mote do avô que tenta convencer a neta a se vestir apropriadamente para enfrentar o frio invernal, conta narrativas evocativas de suas memórias (aparentemente embasadas no próprio passado do realizador, que dedica o filme à memória de sua mãe) da Segunda Guerra Mundial, incluindo seu frustrado engajamento na Resistência. Poético e sensível trabalho que consegue extrair da dura realidade vivenciada no passado material a ser reciclado e suavizado a ponto de se transformar numa fábula para crianças tanto dentro de sua narrativa quanto estilisticamente. Pravda/NFB. 13 minutos.

Filme do Dia: Gosto Não Se Discute (1949), Tex Avery

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  G osto Não Se Discute( Little Rural Riding Hood , EUA, 1949). Direção: Tex Avery. Rot. Original: Rich Hogan & Jack Cosgriff. Música: Scott Bradley. Lobo do campo que vive atrás de uma garota que vive também lá, simplesmente enlouquece quando observa a foto de uma garota enviada por seu primo da cidade e para lá parte. Essa, que é a última das variações de Avery sobre a história de Chapeuzinho Vermelho, já demonstra uma animação menos sofisticada do que a de Swing Shift Cinderella (1945), de quem usurpa a seqüência em que Cinderela canta de maneira derradamente sensual Oh Wolfie , por motivos de restrições no orçamento. Aqui o melhor momento de humor fica na contraposição entre o rude caipira que não consegue esconder sua atração sexual pela vuluptosa bombshell e seu afetado contraparte da cidade, de voz estudada, bigodinho cuidadosamente aparado, charuto e casaca – ainda que a sátira ao caipirismo tenha sido motivo de humor desde o Primeiro Cinema, aqui Avery brinca com as...

Filme do Dia: No Tempo das Diligências (1939), John Ford

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  N o Tempo das Diligências ( Stagecoach , EUA, 1939). Direção: John Ford. Rot. Adaptado: Dudley Nichols, baseado no conto Stage to Lordsburg , de Ernest Haycox. Fotografia: Bert Glennon. Música: Louis Gruenberg, Richard Hageman, W. Franke Harling, John Leipold, Leo Shuken & Gerard Carbonara. Montagem: Walter Reynolds & Doroth Spencer. Dir. de arte: Alexander Toluboff. Figurinos: Walter Plunkett. Com: John Wayne, Claire Trevor, Andy Devine, John Carradine, Thomas Mitchell, Louise Platt, George Bancroft, Donald Meek, Berton Churchill, Tim Holt, Tom Tyler. Uma carruagem parte para Lordsburg, mesmo com o aviso de que é iminente um ataque dos índios apaches. Na carruagem se encontram nove passageiros: a jovem senhora Lucy Mallore (Platt), que pretende encontrar o marido, membro do exército; Hatfield (Carradine), um cortejador que vive do jogo; Samuel Peacock (Meek), atoleimado e medroso; Dr. Josiah Boone (Mitchell), alcóolatra inverterado; Henry Gatewood (Churchill), um pedan...

Filme do Dia: Mulheres e Luzes (1950), Federico Fellini & Alberto Lattuada

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  M ulheres e Luzes ( Luci del varietà , Itália, 1950). Direção: Federico Fellini & Alberto Lattuada . Rot. Original: Federico Fellini, Ennio Flaiano, Alberto Lattuada & Tullio Pinelli. Fotografia: Otello Martelli. Música: Felice Lattuada. Montagem: Mario Bonotti. Com: Peppino De Filippo, Carla Del Poggio, Giulietta Masina, Giacomo Furia, Dante Maggio, Gina Mascetti, John Kitzmiller, Folco Lulli, Carlo Romano, Vanja Orico. Liliana Antonelli (Del Poggio) entusiasma-se com uma trupe de artistas mambembes que assiste em sua pequena cidade e resolve segui-los, forçando seu ingresso no grupo. O líder da trupe é Checco Dal Monte (De Filippo), que vê os parcos atributos artísticos dele próprio, de sua esposa Melina (Masina) e de seu grupo serem obscurecidos pela beleza física de Liliana, que torna-se o motivo de seguidas apresentações lotadas. O rico advogado Enzo La Rosa (Romano), atraído pela dançarina, convida toda a trupe para hospedar-se em sua mansão. Porém a festa acaba ...

Filme do Dia: Marcha Cega (2018), Gabriel Di Giacomo

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M archa Cega (Brasil, 2018). Direção e Rot. Original: Gabriel Di Giacomo. Fotografia: Bruno Graziano. Música: Cauê Bravim. Montagem: Cauê Bravim. Mesmo passando longe da criatividade em termos estéticos e perigosamente próximo de um documentário televisivo, com seu fundo neutro preto e entrevistas enquadradas quase sempre em ângulo similar, assim como imagens de arquivo de manifestantes e manifestações que vão desde o junho de 2013 das passagens até os protesto contra o impeachment de Dilma e pedindo Fora Temer, faz uso de um tema quase sempre escanteado pela mídia corporativa, o da criminalização das manifestações populares de rua no estado de São Paulo. Seus entrevistadores se dividem entre as não menos habituais autoridades e os manifestantes que sofreram covardes agressões físicas e psicológicas, algo que vem a ser reafirmado no tratamento que tiveram na esfera judicial, apenas reafirmando e/ou fazendo vista grossa aos abusos policiais grosseiros que levaram a cegueira parcial de...

O Dicionário Biográfico de Cinema#67: Stan Laurel & Oliver Hardy

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  Stan Laurel (Arthur Stanley Jefferson) ( 1890-1965), n. Ulverston, Inglaterra); e Oliver Hardy  ( 1892-1957),  n. Harlem, Georgia, EUA V olte-se para Hardy em qualquer ordem alfabética e encontrará: "Ver Stan Laurel". Nos livros de referências, no entanto, o gordo e o magro, foram trocados.  A crítica usualmente cumpriu com essa classificação, assim como relatos de suas relações de trabalho tornam clara a maior contribuição criativa de San Laurel. Aqui, por exemplo, temos Leo McCarey , o direitor mais criativo que se envolveu com qualquer de seus filmes: "[Laurel] foi um dos raros cômicos inteligentes a inventar suas próprias gags. Laurel era incrivelmente talentoso, enquanto Hardy não era.  Essa é a chave para a associação Laurel-Hardy. Ao longo de suas vidas (fui um de seus amigos), Laurel insistiu em ganhar o dobro de Hardy. Dizia que era o dobro de bom e importante, escrevendo o roteiro e participando da criação dos filmes, enquanto Hardy era verdadeirame...