Filme do Dia: Nunca Fomos Tão Felizes (1984), Murilo Salles



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Nunca Fomos Tão Felizes (Brasil, 1984). Direção: Murilo Salles. Roteiro Adaptado: Alcione Araújo, Jorge Duran & Murillo Salles, baseado no conto Alguma Coisa Urgentemente, de João Gilberto Noll. Fotografia: José Tadeu Ribeiro. Música: Sérgio Seraceni. Montagem: Vera Freire. Com: Cláudio Marzo, Roberto Battaglin, Suzana Vieira, Antônio Pompeu.
No Rio de Janeiro, na época do regime militar, jovem (Battaglin), órfão de mãe,  descobre repentinamente que o pai (Marzo), que fora completamente ausente de sua vida, pretende tê-lo perto de si e vai buscá-lo no mosteiro onde realiza seus estudos. Enquanto espera, entediado, os breves contatos com o pai, sempre misterioso quanto as suas ações, o jovem fica no apartamento de uma ex-namorada do pai (Vieira). Um dia o pai reaparece repentinamente, em estado terminal e morre diante do jovem.
Embora ocasionalmente consiga criar momentos densos e uma atmosfera peculiar, o filme de Salles pretende ser mais relevante do que realmente é. Com uma estrutura que mais lembra a de um curta-metragem e segmentado por datas que não significam grande coisa dentro da narrativa, o filme parece querer impressionar pelo extremo laconismo, sempre observando tudo a partir da ótica do filho, deixando em aberto todos os mistérios relativos ao pai. O resultado, em termos de suspense, é canhestro, em grande parte devido as  interpretações frágeis e um ritmo que também não consegue empolgar por muito tempo. Morena Filmes/Salles&Salles/L.Carlos Barreto/Imacon/Novi&Art/Cinefilmes/Embrafilme. 90 minutos.

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