Filme do Dia: A Teia de Renda Negra (1960), David Miller
A Teia de Renda Negra (Midnight Lace, 1960, EUA).
Direção: David Miller. Rot. Adaptado: Ivan Goff & Ben Roberts, baseado na
peça de Janet Green, Matilda Shouted Fire. Fotografia: Russell Metty. Música:
Frank Skinner. Montagem: Leon Barsha & Russell F. Schoengarth. Dir. de
arte: Robert Clatworthy &Alexander Golitzen. Cenografia: Oliver Emert.
Figurinos: Irene. Com: Doris Day, Rex Harrison, John Gavin, Mirna Loy, Roddy
MacDowall, Herbert Marshall, Natasha Parry, John Williams, Richard Ney.
Kit Preston (Day), recém-casada com Anthony
(Harrison), é uma rica americana em apuros em Londres, sofrendo constante
ameaça de morte. Os possíveis suspeitos são praticamente todas as pessoas
próximas como sua tia Bea (Loy), o admirador Brian (Gavin), o filho de sua
empregada Malcolm (MacDowall), sua amiga Peggy Thompson (Parry) e o funcionário
da firma dos Preston, Daniel (Ney). Suspeita de estar sofrendo um colapso
nervoso, Kit passa a ser vista com desconfiança, inclusive pelo Inspetor Brynes
(Williams), porém continua recebendo telefonemas ameaçadores, tendo seu
apartamento invadido e sendo empurrada para ser esmagada por um ônibus.
Esse admirável filme de
suspense, com visível influência de Hitchcock (a quem faz referência de Disque
M para Matar, que possui o mesmo Williams igualmente como inspetor)
consegue criar uma atmosfera de paranoia como poucos, ao mesmo tempo deixando
evidente fortes conotações sexuais subliminares. Uma de suas maiores virtudes é
a concisão de seu foco narrativo, que dispensa qualquer subenredo auxiliar.
Day, mais conhecida por suas comédias ligeiras com Rock Hudson, consegue boa
interpretação nesse filme produzido por Hunter, notório por sua longa parceria
com o cineasta Douglas Sirk. Arwin Productions/Universal International
Pictures. 110 minutos.
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