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Filme do Dia: A Criada (2016), Chan-Wook Park

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  A   Criada ( Ah-ga-ssi , Coreia do Sul, 2016). Direção: Chan-wook Park. Rot. Adaptado: Chan-ook Park & Seo-kyeong Jeong, inspirado no romance Fingersmith , de Sarah Waters. Fotografia: Chung-hoon Chung. Música: Jo Yeong-wook. Montagem: Kim Jae-Bum & Kim Sang-beom. Dir. de arte: Ryu Seong-hie. Figurinos: Jo Sang-Gyeong. Com: Kim Min-hee, Kim Tae-ri, Ha Jung-woo, Jo Jin-woong, Kim Hae-suk, Moon So-ri, Rina Takagi, Jo Eung-hyung. Anos 30. A Coréia se encontra ocupada pelo Japão. Uma jovem assaltante japonesa, Sook-Hee (Tae-ri) é convidada por um farsante, que se autodenomina Conde Fujiwara (Jung-woo) a ser ama de uma rica herdeira coreana, Hideko (Min-hee) que vive em uma luxuosa e gigantesca residência, tendo em vista um complô armado para internar a aparentemente ingênua Hideko, que passou toda sua vida reclusa aos cuidados do tio Kouzuki (Jin-woong), dono de vasta biblioteca, e se apossarem da fortuna da mesma. Porém, uma atração surge entre as duas mulheres e a verdade não

Filme do Dia: A Batalha do Chile - Segunda Parte: O Golpe de Estado (1976), Patrício Guzman

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  A   Batalha do Chile – Segunda Parte: O Golpe de Estado (Cuba/Chile/França, 1976). Direção Patrício Guzmán. Rot. Original Jose Bartolome, Pedro Chaskel, Federico Elton, Julío Garcia Espinosa & Patrício Guzmán. Fotografia Jorge Müller Silva. Montagem Pedro Chaskel. Inicia com o clima de confusão e desnorteio que se segue às primeiras reações de não aceitação do resultado das eleições, que surpreendendo o otimismo da oposição, sagrou Allende vitorioso. E com o Exército supostamente dividido entre forças leais (das quais está, pasmem, Augusto Pinochet) e de oposição. E com a célebre imagem de um cinegrafista argentino que não “filma sua própria morte”, como afirma o narrador, mas é baleado e morre enquanto filmava a truculência de membros do exército chileno nas ruas. A primeira quartelada partiu de um grupo fascista que se refugia na Embaixada do Equador, enquanto o Partido Democrata Cristão reconhece os princípios constitucionais. Os trabalhadores se apossam de uma grande qu

Filme do Dia: A Luz é para Todos (1947), Elia Kazan

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  A   Luz é para Todos ( Gentleman´s   Agreement , EUA, 1947). Direção: Elia Kazan. Rot. Adaptado: Moss Hart, baseado no romance de Laura Z. Hobson. Fotografia: Arthur C. Miller. Música: Alfred Newman. Montagem: Harmon Jones. Dir. de arte: Mark-Lee Kirk & Lyle R. Wheeler.  Cenografia: Paul S. Fox & Thomas Little. Figurinos: Kay Nelson. Com: Gregory Peck, Doroth McGuire, John Garfield, Celest Holm, Anne Revere, June Havoc, Albert Dekker, Jane Wyatt, Dean Stockwell, Sam Jaffe. Phil Green (Peck) é um jornalista da província que é convidado para trabalhar para uma grande revista nova-iorquina, que possui como uma de suas editoras, Kathy Lacey (McGuire). Atraída à primeira vista por Green, Kathy lhe sugere que escreva um artigo sobre a discriminação dos judeus na sociedade americana. Dividindo o apartamento com a mãe cardíaca (Revere) e o filho pequeno Tommy (Stockwell), o viúvo Green irá matutar sobre muitas idéias que não levará para frente até ter o lampejo de que deve, como em

Filme do Dia: O Adivinhador (2020), Evan Johnson, Galen Johnson & Guy Maddin

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  O   Adivinhador ( Stump the Guesser , Canadá, 2020). Direção, Rot. Original e Montagem: Evan Johnson, Galen Johnson & Guy Maddin. Fotografia: Ryan Simmons. Dir. de arte: Taavo Soodor & Evin Collins. Com: Adam Brooks, Brent Neale, Stephane Barrington, Werner Thaller, Alison Lord, Stephen Black, Marlise Ritchie, Kevin Doole. Adivinho (Brooks) que nunca erra sente-se ameaçado pela súbita aparição de um homem misterioso, que não faz nenhuma pergunta. Logo após, ele erra a sua primeira adivinhação. Sobre os olhos de uma mulher, que afirma ser sua irmã (Berrington) desaparecida. Tem então sua licença de adivinho revogada e um outro ocupa seu lugar. Como Hugo Cabret , de Scorsese , Maddin e parceiros revisitam o cinema mudo, para evoca-lo, na sua montagem rápida e com firulas, fotografia em p&b e uso de texto escrito. Inteligentemente, abdica de buscar qualquer tipo de fidelização, algo não apenas estéril, como mesmo impossível. Há referências a discursos diversos do mudo qu

O Dicionário Biográfico de Cinema#148: Francis Ford Coppola

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  Francis Ford Coppola , n. Detroit, Michigan, 1939 1 962: Dementia 13  [ Demência 13 ]; 1967: You're a Big Boy Now [ Agora Você é um Homem ]. 1968: Finian's Rainbow  [ O Caminho do Arco-Íris ]. 1969: The Rain People  [ Caminhos Mal Traçados ]. 1972: The Godfather [ O Poderoso Chefão ]. 1974: The Conversation  [ A Conversação ]; The Godfather, Part II [ O Poderoso Chefão II ]; 1979: Apocalipse Now . 1982: One from the Heart  [ O Fundo do Coração ]. 1983: The Outsiders [ Vidas sem Rumo ]; Rumble Fish  [ O Selvagem da Motocicleta ]. 1984: The Cotton Club . 1985: Rip Van Winkle  (TV). 1986: Captain Eo  (c); Peggy Sue Got Married  [ Peggy Sue, Seu Passado a Espera ]. 1987: Gardens of Stone [ Jardins de Pedra ]. 1988: Tucker: The Man and His Dream [ Tucker: Um Homem e seu Sonho ]. 1989: "Life Without Zoe", um episódio de New York Stories  [ Contos de Nova York ]. 1990: The Godfather, Part III [ O Poderoso Chefão III ]. 1992: Bram Stoker's Dracula  [ Drácula de Bram Sto

Filme do Dia: Tetro (2009), Francis Ford Coppola

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  Tetro (EUA/Argentina/Espanha/Itália, 2009). Direção e Rot. Original:   Francis Ford Coppola . Fotografia: Mihai Malaimare Jr. Música: Osvald Golijov. Montagem: Walter Murch. Dir. de arte: Sebastián Orgambide & Federico G.Cambero. Cenografia: Paulina López Meyer. Figurinos: Cecilia Monti. Com: Vincent Gallo, Alden Ehrenreich, Maribel Verdú, Silvia Pérez, Rodrigo De la Serna, Erica Rivas, Mike Amigorena, Lucas di Conza, Klaus Maria Brandeur, Sofia Gala, Carmen Maura.        Bennie (Ehrenreich) visita o apartamento do irmão mais velho, Angelo (Gallo), em Buenos Aires. Quem o recepciona é sua companheira, Miranda (Verdú), já que Angelo, que hoje prefere ser chamado apenas como Tetro, não quer mais manter nenhum vínculo com a família. Aos poucos Bennie consegue entabular uma relação com o irmão, mesmo sempre repleta de tensão. Sobre os dois paira a figura do pai genial, o maestro Carlo Tetrocine (Brandeur), cujo egocentrismo relegou todas as aspirações artísticas do restante da famíli

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#76: Tita Merello

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  MERELLO, TITA (Argentina, 1904-2002). Nascida Laura Ana Merello em San Telmo, Buenos Aires, de uma família bastante humilde, Tita foi uma estrela dos filmes de tango argentinos por oito décadas. Seu pai morreu quando possuía apenas sete meses de idade, e quando sua mãe, que passava roupas, teve que sair de casa para trabalhar ela, com cinco anos, foi enviada a uma creche. Suspeita de portar tuberculose, foi enviada então a uma fazenda. Nunca frequentou uma escola, mas aprendeu a ler e escrever através de amigos. Por volta de 1917, começou a trabalhar como corista em um teatro próximo das docas de Buenos Aires. Em 1923 Merello cantou seu primeiro tango, e em 1927 gravou suas primeiras canções para a Odeon. Em 1929, gravou 20 faixas para a RCA Victor, e em 1933 apareceu em seu primeiro filme, Tango! , filmando apenas durante dois dias, tendo seu nome em terceiro destaque nos créditos. Após uma série de papéis como cantora de tango, Merello emergiu como atriz dramática em La Fuga  (19