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Filme do Dia: Amargo Pesadelo (1972), John Boorman

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  A margo Pesadelo ( Deliverance , EUA, 1972). Direção: John Boorman. Rot. Adaptado: James Dickey, a partir do romance dele próprio. Fotografia: Vilmos Zsigmond. Montagem: Tom Priestley. Dir. de arte: Fred Harpman. Cenografia:  Morris Hoffman. Figurinos: Buck Rous. Com: Jon Voight, Burt Reynolds, Ned Beatty, Ronny Cox, Ed Ramey, Billy Redden, Bill McKinney, Herbert “Cowboy” Coward. Grupo de amigos, liderado por Lewis (Reynolds) vai praticar canoagem em um rio   de corredeiras fortes ao nordeste da Georgia que em breve se transformará em lago. Com ele vão o mais precavido Ed (Voight), o gordo Bobby (Beatty) e Drew (Cox).   Junto a um lugarejo miserável e repleto de pessoas com deformidades físicas, o grupo consegue que dois irmãos os guiem até às margens do lago.   A primeira experiência de canoagem provoca uma sensação indescritível. Porém, logo a seguir Ed e Bobby encontram dois caçadores truculentos. Um deles estupra Bobby, sendo   Ed amarrado a um tronco. Quando esse vai ser sevic

Filme do Dia: A Audácia é Minha Lei (1955), Allan Dwan

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  A  Audácia é Minha Lei ( Tennessee’s Partner , EUA, 1955). Direção: Allan Dwan. Rot. Adaptado: Milton Krims, D.D. Beauchamp, C. Graham Baker & Teddi Sherman, a partir do conto de Bret Harte. Fotografia: John Alton . Música: Louis Forbes. Montagem: James Leicester. Cenografia: Alfred E. Spencer. Com: John Payne, Ronald Reagan, Rhonda Fleming, Coleen Gray, Anthony Caruso, Morris Ankrum, Leo Gordon, Chubby Johnson. Quando o incorrigível jogador Tennessee (Payne) é pegue desprevenido, um forasteiro, Cowpoke (Reagan) salva sua vida, transformando-se subitamente em seu único amigo em uma cidade hostil a ele e também a sua companheira, a Duquesa (Fleming), conhecida pelo prostíbulo-cassino mais sofisticado da região, disfarçado como casa de casadouras. Cowpoke afirma que espera pelo grande amor de sua vida, Goldie (Gray), que já passou pelos braços de Cowpoke e foi um de seus “descartes”, como a própria Duquesa afirma, de quem sabe não valer um centavo, quanto mais os 5 mil dólares qu

Filme do Dia: Colour on the Thames (1935), Adrian KIein

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    C olour on the Thames (Reino Unido, 1935). Direção: Adrian Klein. Numa época em que as cores ainda eram uma característica de poucas produções luxuosas hollywoodianas, esse curta apresenta imagens do Tâmisa, sobretudo através de suas barcaças, numa evocação que por vezes lembra vagamente a poesia do universo de Vigo . Trata-se, na verdade, de um curta que faz uso somente de música erudita e algumas legendas sobre a imagem ocasionais que tampouco conseguem criar uma maior estruturação do que é exibido, apresentando traços comuns ao uso mais sofisticado de tais recursos por realizadores como Humphrey Jennings ( A Diary for Timothy , Listen to Britain ). Ao contrário das obras de Jennings, no entanto, a figura humana se torna bastante acessória, como apenas mais um item num mundo que parece fluir sem maiores impedimentos ou conflitos. 8 minutos e 28 segundos.  

Filme do Dia: Jane Eyre (1934), Christy Cabanne

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  J ane Eyre (EUA, 1934). Direção: Christy Cabanne. Rot. Adaptado: Adele Comandini, a partir do romance de Charlotte Brontë. Fotografia: Robert H.Planck. montagem: Carl Pierson. Com: Virginia Bruce, Colin Clive, Beryl Mercer, David Torrence, Aileen Pringle, Edith Fellows, John Rogers, Jean Darling, Claire Du Brey. Criança (Darling), Jane Eyre é enviada pela tia, que não aguenta seu temperamento, a um orfanato. Ela aceita a decisão de bom grado. Quando adulta (Bruce), torna-se professora, porém sua intransigência em relação ao tratamento que é dispensado às crianças, como um dia fora a ela, pelo inflexível Sr.Brocklehurst (Torrence) lhe faz ser demitida. Ela se torna, então, preceptora de Adele (Fellows), sobrinha de Edward Rochester (Clive), o dono da casa de quem também se torna governanta. Uma atração imediata surge entre ambos, dissimulada por Edward, que se encontra em vias de se casar. Porém, mesmo com a plena satisfação de Adele e quase todos na residência, Eyre decide partir a

Filme do Dia: Le Songe d'un Garçon de Café (1910), Émile Cohl

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L e Songe d´un Garçon de Café (França, 1910). Direção: Émile Cohl. Aqui Cohl faz uso somente de animação, para apresentar os delírios de um jovem alcoolizado – tradição que o Primeiro Cinema viu como justificadora muitas vezes dos efeitos empregados, tal como no filme com atores Dream of a Rarebit Fiend . Bem se poderia pensar que Cohl poderia ter compreendido aqui que os filmes de trucagens com atores estavam caindo em desuso e sua mudança para o universo estrito da animação compartilharia também a cisão dos dois   universos em termos   de cinema, mas o fato é que animações “puras” e filmagens com atores ou a mistura entre ambos sempre acompanhou a carreira do realizador, que ainda no ano anterior realizava um filme apenas com trucagens de objetos, Le Ratelier de la Belle-Mère . Société des Etablissements L. Gaumont. 5 minutos e 20 segundos. 

Filme do Dia: E-mail Express (2003), Barbara Marheineke

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  E - Mail Express (Alemanha, 2003). Direção e Rot. Original: Barbara Marheineke. Fotografia: Frank Huesmann. Música: Martin Doepke. Montagem: Claudia Wolscht. Com: Ingo Diehl, Arno Kempf, Sabine Krappweis, Sabine Pfeifer, Norman Coester. Tolo curta que aposta todas as suas fichas no efeito-piada. Publicitário gay, acaba enviando equivocadamente como mensagem o site pornô que acessa no momento em que os seus colegas se encontram reunidos na sala ao lado discutindo alguma solução original para uma campanha publicitária que fuja dos habituais apelos associados a um creme de barbear. Junte-se a sua previsibilidade, o seu pouco esforço para chegar a ela e interpretações amadoras e se tem a medida da desafinação que representa o resultado final. 7 minutos.

O Dicionário Biográfico de Cinema#79: Alan (Sidney Patrick) Rickman

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  Alan (Sidney Patrick) Rickman , n. Londres, 1946 (**) N ascido no conselho do Oeste de Londres, de pais galeses e irlandeses, Rickman iniciou sua vida profissional no universo do desenho gráfico e não foi antes de seus vinte e tantos que decidiu tentar o RADA (*). Portanto, começou um pouco tarde e foi talvez lânguido por não escondê-lo. Veio da classe operária, embora sua primeira grande cartada tenha sido como Valmont nas produções de Ligações Perigosas  em Londres e na Broadway. Não conseguiu o papel no filme (foi para John Malkovich, que o fez muito bem), mas foi talvez o que permitiu o pequeno desdém que invade o rosto de Rickman. Então poderia ter sido um ator inglês de bastante renome, se não arrogante, negando belos protagonistas, mas pronto para articulações inescrupulosas. Não importa. Se você se encontrar em uma sala de espera com mulheres silenciosas (lembrem de El Ángel Exterminador / O Anjo Exterminador ) você somente tem que cochichar "Alan Rickman" e o lugar