Filme do Dia: Bao (2018), Domee Shi

 


Bao (EUA/Canadá, 2018). Direção e Rot. Original: Domee Shi. Fotografia: Patrick Lin & Ian Meggiben. Música: Toby Chu. Montagem: Katherine Ringgold. Dir. de arte: Rina Liu.

Uma mulher entediada com sua vida de dona de casa casada, tem uma mudança em sua vida quando um dos bolinhos orientais que faz ganha vida quando chega a sua boca. Ela se afeiçoa rapidamente a ele, tomando uma conduta super-protetora em relação a sua diminuta dimensão. Quando chega à adolescência, no entanto, ele decide ganhar sua própria autonomia, em última instância saindo de casa com sua namorada, para a aflição depressiva da mãe. Ele retorna após um tempo para um reencontro emocionado.

Shi não fornece uma explicação maior para a “surpresa” final de seu curta (seria toda a fantasia com o bolinho apenas uma projeção em um objeto inanimado na ausência do próprio filho? Para os que apostam nessa hipótese, a ausência do pai ao longo de todo o crescimento do “garoto” seria um reforço à fantasia) que aborda, de forma um tanto excessivamente sentimental, o tema da maternidade. O estúdio foi um dos que legou um uso extremamente naturalista do movimento em CGI. É o que se pode perceber em momentos emblemáticos, como o que a mãe encosta o seu filho/bolinho contra o rosto. Porém, ainda assim existe eventuais representações de objetos que parecem um evocação ligeiramente grosseira de seus equivalentes. Oscar da categoria. Pixar Animation Studios para Walt Disney Studios Motion Pictures. 8 minutos.

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