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Mostrando postagens de dezembro, 2022

Diretoras de Cinema#9: Agnieszka Holland

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  HOLLAND, AGNIESZKA  (1948). Polônia/França/Alemanha/Estados Unidos. A carreira formidável de Agnieszka Holland vai do filme de fantasia infantil The Secret Garden ( O Jardim Secreto , 1993) ao longamente censurado thriller político Goraczka  ( Fever , 1981). Holland é uma autora de cinema cujo selo pessoal de realismo mágico é distinto e notável. Sua abordagem da violência, seja política ou familiar exala, como o crítico Frederick Jameson nota "uma estranha e poética realidade visual." (p. 305). Nascida em Varsóvia, Polônia, em 28 de novembro de 1948, Agnieszka Holland é judia. Vivenciou de primeira mão os horrores do anti-semitismo, quando a família inteira de seu lado paterno foi assassinada sobre o regime nazista na Segunda Guerra Mundial. Holland foi educada na Tchecoslováquia. Graduou-se em 1971 pela Escola de Cinema de Praga. Seus primeiros filmes foram produções para a televisão tchecoslovaca. Holland co-dirigiu Zdejecia ( Screen Test ), com Andrzej Wajda, de quem s

Filme do Dia: Um Conto Chinês (2011), Sebástian Borensztein

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  U m Conto Chinês ( Un Conto Chino , Argentina, 2011). Direção e Rot. Original: Sebástian Borensztein. Fotografia: Rollo Pulpeiro. Música: Lucio Godoy. Montagem: Pablo Barbieri Carrera & Fernando Pardo. Dir. de arte e Cenogafia: Laura Musso. Com: Ricardo Darín, Ignacio Huang, Muriel Santa Ana, Enric Cambray, Ivan Romanelli, Vivian El Javer, Javier Pinto, Gustavo Comini. Roberto (Darín), homem de meia-idade e com sintomas de transtorno obsessivo-compulsivo leva sua vida cuidando da loja de parafusos herdada pelo pai e tendo como hobby colecionar histórias excêntricas coletadas de diversos jornais ao redor do mundo, além de cultuar a imagem da mãe morta. Sem dar maior incentivo a mulher que se encontra   interessada em se relacionar com ele, Maria (Santa Ana). Certo dia acaba observando um chinês que foi roubado e jogado de um táxi. Depois dele ter vomitado em seu táxi, Roberto o põe para fora do carro, mas com a chuva torrencial da noite retorna para busca-lo e o aloja. Trata-se

Filme do Dia: Falsa Moral (1996), Angela Pope

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  F alsa Moral ( Hollow Reed , Reino Unido/Dinamarca, 1996). Direção:  Angela Pope. Rot. Adaptado:  Neville Bolt, baseado no conto de  Paula Milne. Fotografia: Remi Adefarasin. Música: Anne Dudley. Montagem: Sue Wyatt. Dir. de arte: Stuart Walker Com:  Sam Bould,  Martin Donovan,  Ian Hart, Joely Richardson,  Jason Flemyng.                     Oliver vive em situação de extrema tensão, já que constantemente é espancado pelo padrasto, Frank Donnaly (Flemyng) que, no entanto, consegue que sua mãe, Hannah (Richardson), acabe por acreditar que se tratam de coincidências. Após um dos espancamentos, com o rosto ferido, o garoto procura ajuda do pai, Martyn (Donovan), que atualmente vive uma relação homossexual com Tom Dixon (Hart). Indagado sobre quem praticou a violência, Oliver acusa uma gangue no parque. Quando volta a sofrer violência, tendo alguns dos ossos da mão sido afetados e afirma que prendera a mão na porta do carro, Martin passa a ter certeza de que a violência é realizada por

Filme do Dia: A Luz Entre Oceanos (2016), Derek Cianfrance

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A Luz Entre Oceanos ( The Light Between Oceans , Reino Unido/Nova Zelândia/EUA, 2016). Direção: Derek Cianfrance. Rot. Adaptado: Derek Cianfrance, a partir do M.L. Stedman. Fotografia: Adam Arkapaw. Música: Alexandre Desplatt. Montagem: Jim Helton & Ron Patane. Dir. de arte: Karen Murphy & Sophie Nash. Cenografia: Rebecca Cohen. Figurinos: Erin Benach. Com: Michael Fassbender , Alicia Vikander, Rachel Weisz, Florence Clery, Jack Thompson, Thomas Unger, James Menelaus, Gary McDonald, Anthony Hayes, Caren Pistorious.    Nos anos 20, na costa australiana, Tom Sherbourne (Fassbender) é o primeiro em tempos a tomar conta do farol, vivendo sozinho na ilha onde esse se encontra. Logo quando chega, nutre uma atração correspondida à primeira vista por Isabel (Vikander). Esta atração se transforma em namoro e casamento. Após casados, Isabel vai viver com ele, mas tem dois abortos espontâneos seguidos em três anos. Certo dia, surge uma canoa no horizonte, com um homem morto e uma criança

Filme do Dia: Grande Hotel (1932), Edmund Goulding

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  G rande Hotel ( Grand Hotel , EUA, 1932). Direção: Edmund Goulding. Rot. Adaptado: Vicki Baum, a partir da peça de William Absalom Drake. Fotografia: William H.Daniels. Música: Charles Maxwell. Dir. de arte: Cedric Gibbons. Figurinos: Adrian. Com: Greta Garbo, John Barrymore, Joan Crawford, Wallace Beery, Lionel Barrymore , Lewis Stone, Jean Hersholt, Robert McWade. Berlim. Grande Hotel. A diva do balé Grusinskaya (Garbo) se encontra atormentada e decidida a abandonar o mundo do espetáculo, achando que seu público não a ama. Um reputado Barão (John Barrymore), na verdade, apenas encontra uma forma urgente de ganhar dinheiro. A estenógrafa Flaemmchen (Crawford) pensa em subir de vida ou ao menos conhecer cidades interessantes, seja ao lado do homem pela qual se sente verdadeiramente atraída, o Barão, seja pelas mãos do rude industrial Preysing (Beery), seu chefe. O apatetado Kringelein (Lionel Barrymore) apenas pretende se divertir, jogar, dançar e fazer tudo o que nunca fez, já que

Filme do Dia: Trial Marriages (1907), G.W. Bitzer

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    T rial Marriages (EUA, 1907). Direção: G. W. Bitzer. Após várias tentativas frustradas de efetivar casamento, seguindo um anúncio de jornal, homem acaba desistindo da empreitada nessa tosca comédia que procura extrair elementos cômicos (e tipicamente para os padrões da época) das ações físicas de seus personagens, sobretudo quando se engalfinham em brigas e desarrumam ou quebram parte dos elementos em cena. Os enquadramentos são sempre à distância, como no teatro e o tempo de execução das “cenas”, já que se pode falar mais de cenas que propriamente de planos possui um tempo bem mais amplo do que será codificado posteriormente pelo cinema clássico, algo que fica saliente na leitura do jornal efetivada pelo homem logo ao início, que apresenta um tempo mais condizente com o qual efetivamente se lê uma notícia que o tempo que será convencionado dentro de um ritmo mais “otimizado” do filme clássico.   Sua cenografia atipicamente mais realista que o usual então, acaba sendo irregular

Filme do Dia: Film Noir: Bringing Darkness to Light (2006), Gary Leva

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  F ilm Noir: Bringing Darkness to Light (EUA, 2006). Direção: Gary Leva. Fotografia: Yoram Astrakhan. Montagem: Anne Erikson. O maior desafio de qualquer texto ou filme que se arrisque a tematizar o noir é não apenas a própria imprecisão do termo, talvez mais derivado, antes de tudo, da própria fruição expectatorial – do tipo “você sabia quando assistia um” como se refere um dos depoentes – como a dificuldade de expressar em linguagem escrita ou falada, como é o caso em questão, uma significância impossível de ser precisada, pois decorre em parte do efeito quase inefável que um conjunto de situações (estilísticas, conjunturais, de produção, de recepção) em dezenas e dezenas de produções. A roteirista Carol Littleton, por exemplo, afirma que o noir é produto de um sistema de distribuição que exigia os “programas duplos”, nos quais esse era um complemento do filme A, de maiores recursos de produção, mas quase sempre menor liberdade criativa, pelos mesmos motivos. Outro ilumina a dis

O Dicionário Biográfico de Cinema#163: Holly Hunter

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  Holly Hunter , n. Conyers, Geórgia, 1958 N ão admira que Jane Campion possuísse algumas reservas quando Holly Hunter solicitou o papel central em The Piano [ O Piano ] (93). Hunter se estabeleceu como uma minúscula bola de fogo de energia, abrasividade sulista e falou, falou, falou. Era bonita, mas facilmente ofereceu a aparência de uma moderna e bela sulista de shopping. Mas Hunter criou o olhar severo, quase frágil de uma mulher reprimida do século XIX em quase tudo, exceto seu orgulhoso silêncio. Ela conseguiu uma performance esplêndida, e ao fazê-lo expandiu seus próprios horizontes e ganhou o Oscar. Pode o cinema americano proporcionar oportunidades iguais? E la veio da Geórgia rural (nada distante de Tara) e estudou no Carnegie Mellon. Sua estreia foi em The Burning  [ Chamas da Morte ] (81, Tony Maylan), após ter interpretado na TV em Svengali [ Nasce uma Cantora, Morre um Sonho ] (83, Anthony Harvey); With Intent to Kill (84, Mike Robe); Swing Shift [ Segundo Turno ] (84, Jon

Filme do Dia: Concerto Macabro (1945), John Brahm

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  Concerto Macabro ( Hangover Square , EUA, 1945). Direção: John Brahm. Rot. Adaptado: Barry Linde a partir do romance de Patrick Hamilton. Fotografia: Joseph LaShelle. Música: Bernard Hermann. Montagem: Harry Reynolds. Dir. de arte: Maurice Ransford & Lyle R. Wheeler. Cenografia: Frank E. Hughes & Thomas Little. Figurinos: René Hubert. Com: Lair Cregar, Linda Darnell, George Sanders, Glenn Langan, Faye Marlowe, Alan Napier, J.W.Austin. Na Londres do início do século, o talentoso George Bone (Cregar) é convidado pelo pai de sua noiva, Barbara (Marlowe), Henry (Napier), a apresentar em concerto pela primeira vez suas composições eruditas. Os “lapsos” crescentes de memórias que acompanham Bone, fazem com que ele se acredite como responsável pela morte de um antiquário, algo que o dr. Allan Middleton (Sanders) não acredita, porém o aconselha a não estafar muito sua mente e buscar programações populares. Bone vai a um recanto popular onde se sente grandemente atraído pela cantora N

Filme do Dia: Tchau Brás (1977), Rudá de Andrade

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  T chau Brás (Brasil, 1977). Direção: Rudá de Andrade. Rot. Original: Coletivo de alunos da ECA/USP; Francisco Luiz de Almeida Salles. Fotografia: Eduardo Poiano. Montagem: Eduardo Leone. Tendo como mote a iminente destruição de uma igreja que é talvez o símbolo de maior identidade para a maior parte da comunidade de imigrantes e descendentes de italianos no bairro que dá título a esse curta, para a edificação de uma estação de metrô, o filme efetiva um passeio por alguns locais como uma quermesse noturna e uma procissão diurna, antecipada por uma parada com banda. Embora se siga um perfil bastante tradicional – e comum à época, como é o caso de Praça da Sé (1976), que destaca ao final a implosão de um arranha-céu que também dará lugar a uma estação de metrõ, e também de Rua São Bento, 405 (1976), focando no Edifício Martinelli em vias de ser desocupado por ordem da prefeitura – de abordar os fenômenos da transformação urbana da cidade de São Paulo, existe dois momentos em que ele f

Filme do Dia: A Barca (2019), Nilton Resende

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  A   Barca (Brasil, 2019). Direção: Nilton Resende. Rot. Adaptado: Nilton Resende, baseado no conto Natal na Barca , de Lygia Fagundes Telles. Fotografia: Michel Rios. Dir. de arte: Nina Magalhães. Com: Ane Oliva, Wanderlândia Melo, Aline Marta, Yan Claudemir, Rogério Dyaz. É noite e numa barca uma mulher recém-ingressa (Oliva) passa a conversar com uma jovem mãe (Melo) que segura seu bebê. As cores são fortes e traduzem uma sensorialidade viva e, ao mesmo tempo, um efeito de certo distanciamento, aprofundado pelo longo silêncio inicial. O curta consegue construir seu ritmo. A contraposição entre as duas mulheres, bem trabalhada, descamba para um lado pra lá de alegórico, mítico. Uma repleta de esperança, apesar de tudo, todos os sofrimentos passados. E também religiosa e emocional. A outra contida e mais seca. A determinado momento, inclusive, enxerga o bebê carregado como morto. Entre os agradecimentos se encontra a própria escritora do conto propulsor desta adaptação, nonagenár

Filme do Dia: La Partenza (1968), Jean-Claude Biette

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  L a Partenza (Itália, 1968). Direção Jean-Claude Biette.  Fotografia Giulio Albonico.  Com Giuseppe Bertolucci, Gianluigi Calderone.  Dois amigos discutem sobre a partida iminente de um deles (Bertolucci), jovem professor e insatisfeito com a vida que leva na Itália,   ao Marrocos. O outro amigo (Calderone) tenta convencê-lo, a partir de argumentos como os de Virgílio, que a inexistência de realidade acusada pelo amigo é uma questão subjetiva, e que seus problemas continuarão os mesmos em outro lugar, pois levará consigo sua subjetividade. O que parte ao exílio afirma que são palavras bonitas, mas que não o demoverão de sua viagem. Escreve depois uma carta à mãe na qual explica os motivos e o tempo que permanecerá ausente. Esse curta de Biette possui o encantamento dos que pretendem se expresser através de um meio ao qual ainda inicia carreira, e que não será o que tomará como profissão primeira – algo que, de maneira mais barroca fará, por exemplo, Djalma Limongi Batista em s

Filme do Dia: O Despertar Amargo (1968), Noel Black

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  O  Despertar Amargo ( Pretty Poison , EUA, 1968). Direção Noel Black. Rot. Adaptado Lorenzo Semple Jr., a partir do romance de Stephen Geller. Fotografia David L. Quaid. Montagem William H. Ziegler. Dir. de arte Harold Michelson & Jack Martin Smith. Cenografia : John Mortensen. Figurinos Ann Roth. Com Anthony Perkins, Tuesday Weld , Beverly Garland, John Randolph, Dick O’Neill, Clarice Blackburn, Joseph Bova, Ken Kercheval. Recém-saído de uma instituição de saúde mental, Dennis Pitt (Perkins), vai trabalhar numa indústria química. A autoridade responsável por ele, Azenauer (Randolph), apenas teme que sua mente demasiado imaginativa o complique. Ele se envolve com uma colegial, Sue Ann (Weld), que acredita em tudo falado por Dennis, que afirma para ela ser agente secreto. A partir de então, alguma destruição e mortes são resultantes dessa efêmera união amorosa. E o excentrismo avant la scene , em termos de cinema de grande circulação norte-americano, provavelmente é o qu

Filme do Dia: Envolto nas Sombras (1946), Henry Hathaway

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  E nvolto nas Sombras ( The Dark Corner , EUA, 1946). Direção: Henry Hathaway. Rot. Adaptado: Jay Dratler & Bernard C. Schoenfeld, baseado no conto de Leo Rosten. Fotografia: Joseph MacDonald. Música: Cyril J. Mockridge. Montagem: J. Watson Webb Jr. Dir. de arte: James Basevi & Leland Füller. Cenografia: Paul S. Fox & Thomas Little. Figurinos: Kay Nelson. Com: Lucille Ball, Mark Stevens , Clifton Webb, William Bendix, Kurt Kreuger, Cathy Downs, Reed Hadley, Constance Collier. O detetive particular Bradford Galt (Stevens) se encontra atormentado com o retorno de seu ex-sócio, Anthony Jardine (Kreuger), responsável pelos fatos que levaram Galt a permanecer dois anos preso. Vigiado constantemente por um homem que diz ter sido enviado de Jardine, acaba contando com o auxílio de sua secretária Kathleen (Ball), que torna-se também sua parceira amorosa. Somente aos poucos Galt vai percebendo que quem o ameaça não é Gardine, suspeita que é confirmada quando acorda ao lado do cad

Filme do Dia: Eu Matei Jesse James (1949), Samuel Füller

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  Eu Matei Jesse James ( I Shot Jesse James , EUA, 1949). Direção e Rot. Adaptado  Samuel Füller, a partir do artigo de Homer Croy. Fotografia Ernest Miller. Música Albert Glasser. Dir. de arte Frank Hotaling. Cenografia John McCarthy Jr. & James Redd. Figurinos Alfred Berke. Com J ohn Ireland, Barbara Britton, Preston Foster,  Reed Hadley, J. Edward Bromberg, Victor Kilian, Tom Tyler, Tommy Noonan, Barbara Wooddell, Jeni Le Gon. Robert Ford (Ireland), tentado pelo dinheiro e notoriedade, assim como em assegurar o casamento com sua Cynthy (Britton), que conhece desde a infância, assassina pelas costas o célebre e controverso Jesse James (Hadley), recebendo o perdão do governador após ser condenado à forca, mas ganhando apenas uma fração ínfima da recompensa. Cynthy passa a evita-lo após o crime e Ford acredita que ela é amante de Kelley (Foster), a quem Cynthy imediatamente avisa que deve partir, senão será vítima da sanha de Ford. Este, após um tempo, decide se tornar

O Dicionário Biográfico de Cinema#162: Ronald Colman

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  Ronald Colman  (1891-1958), n. Richmond, Inglaterra E nquanto trabalhava para a companhia de navios a vapor britânica, Colman tomou parte de encenações amadoras; invalidado durante a I Guerra Mundial, voltou-se aos palcos profissionalmente. Foi bem sucedido e realizou uns poucos filmes na Inglaterra antes de partir para a América, em 1920. Enquanto trabalhava no teatro por lá, foi visto por Henry King e escolhido para atuar com Lilian Gish em The White Sister [ Irmã Branca ] (23, King). G oldwyn o pôs sobre contrato e Colman rapidamente se tornou um astro romântico: Romola  (24, King); Tarnish (24, George Fitzmaurice); Her Night of Romance (24, Sidney Franklin); A Thief in Paradise (25, Fitzmaurice); His Supreme Moment  [ A Mulher que Eu Amo ] (25, Fitzmaurice); The Sporting Venus  (25, Marshall Neilam; Her Sister from Paris [ A Mana de Paris ] (25, Franklin); The Dark Angel [ O Anjo das Sombras ][ (25, Fitzmaurice); Stella Dallas  (25, King); Lady Windermere's Fan  [ O Leque de