Filme do Dia: A Cave Man Wooing (1912), Otis Turner


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A Cave Man Wooing (EUA, 1912). Direção: Otis Turner. Rot. Original: B.M.Connors. Com: King Baggot, Violet Horner, William Robert Daly, William E.Shay, Jane Fearnley.
George, amante romântico e sensível, de postura delicada, acredita que não tem chances diante de outro pretendente mais convencional que encontra na sala da casa da amada. Ele tem uma ideia, a partir de um jornal, de exercitar-se em uma academia de boxe. Após três meses George torna-se um exímio boxeador, derrubando o instrutor e outro atleta seguidamente e assustando os outros. Ele utiliza sua força agora para humilhar seu oponente e sequestrar sua amada. Eles encontram um policial pelo caminho, mas George quebra o cassetete do policial facilmente e esse corre com medo. Quando o pai dela e o rival de George encontram o policial os três vão até a casa deste. Lá, após pouca resistência  ela  se deixa ser beijada por George e os expulsa todos.
Talvez a melhor imagem desse filme com pretensões cômicas seja que a do amante desanimado que as cartelas anunciam já sendo entrevisto pela fumaça que lança do charuto antes mesmo que possamos visualiza-lo. Os atletas que já treinam na academia fazem a função de coro que pretende amplificar os elementos cômicos do filme, representados pelo jeito desengonçado de George. Contemporâneo de Algie, o Mineiro, faz uso do mesmo mote – ainda que aqui não tão explicitamente – do homem afeminado que se torna másculo pelas provações, lá ao se deparar com o ambiente rústico do Meio-Oeste, aqui ao buscar se aperfeiçoar em um esporte. Destaque para a cabeça de uma garotinha que surge em cena talvez inadvertidamente, já que não possuirá nenhuma função narrativa, no momento que George leva sua amada contra a vontade dela. IMP para Universal Film Manufacturing Co. 11 minutos e 35 segundos.

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