Filme do Dia: Kurz und Schmerzlos (1998), Fatih Akin
Kurz und Schmerzlos
(Alemanha, 1998). Direção e Rot. Original: Fatih Akin. Fotografia: Frank
Barbian. Música: Ulrich Kodjo Wendt. Montagem: Andrew Bird. Dir. de arte: Guido
Amin Fahim. Figurinos: Helen Achtermann. Com: Mehmet Kurtulus, Aleksandar
Jovanovic, Adam Bousdoukos, Regula Grauwiller, Idil Üner, Ralph Herforthm, Marc
Hosemann, Cem Akin.
Em
Hamburgo, o trio de amigos Bobby (Jovanovic), Costa (Bousdoukos) e Gabriel
(Kurtulus), volta a encontrar-se, depois que o último sai da prisão, na festa
de casamento de seu irmão (Akin). Disposto a viver honestamente, Gabriel passa
a trabalhar como motorista de táxi, sempre sofrendo o assédio de Bobby para
voltar ao mundo do crime. O grego Costa sofre quando Ceyda (Üner), irmã de
Gabriel, finda namoro. Bobby casado com a bela Alice (Grauwiller), torna-se
agente do mafioso Muhamer (Herforth). Alice reprova seu novo “patrão” e envolve-se
com Gabriel, enquanto Bobby, desesperado após ter fracassado na missão ordenada
por Muhamer, é morto pelo mesmo. Revoltado, Costa, que também participara da
missão tenta assassinar Muhamer e também é morto pelo mesmo. Gabriel quase tem
o mesmo fim, mas consegue matar Muhamer e pretende retornar à Turquia.
Excessivamente
repleto de clichês para ser envolvente, o filme repete situações já vistas aos
montes em filmes do gênero, chegando ao ponto de não mais se saber ao certo se
o filme já fora visto ou não anteriormente. Com todas as situações previsíveis,
como o evidente envolvimento de Gabriel com a mulher do amigo ou a morte do
amigo ingênuo Costa, acrescenta-se ainda por cima o sentimentalismo tosco e uma
visão moral não muito complexa. Soma-se a tudo isso, os furos do roteiro, como
o fato do chefe mafioso andar desacompanhado e a série brutal de cenas de
violência que perpassa todo o filme nunca chamar a atenção de nenhuma
autoridade policial. Wüste Filmproduktion/ZDF. 100 minutos.
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