Filme do Dia: Bete Balanço (1984), Lael Rodrigues
Bete Balanço (Brasil, 1984). Direção:
Lael Rodrigues. Rot. Original: Lael Rodrigues & Yoya Wurch. Fotografia: Edgar Moura. Montagem:
Lael Rodrigues. Cenografia e Figurinos: Yurika Yamasaki. Com: Débora Bloch, Lauro Corona, Diogo
Vilela, Maria Zilda, Hugo Carvana, Cazuza, Lobão.
Bete (Bloch) há um mês de completar 18
anos, resolve partir de Governador Valadares para tentar a sorte no Rio de
Janeiro, hospedando-se na casa do amigo Paulinho (Vilela). Conhece um fotógrafo
(Corona), que a flagrara numa praça onde ocorrera a chacina contra um menor de
rua. Com Paulinho, Bete visita o estúdio do novo amigo, onde realiza uma sessão
de fotos eróticas. Ao mesmo tempo que se decepciona com o empresário (Carvana)
de uma gravadora, que a substitui sem avisar na gravação de uma música, também
se frusta ao ver suas fotos estampadas em uma revista erótica. Seu ex-namorado de Valadares, que afirma que toda
sua família já sabe de tudo, pretende levá-la consigo, mas Bete resiste à
idéia. Após sucessivas frustrações, Bete decide retornar a Governador
Valadares, enquanto o fotógrafo, em um esforço desesperado, faz com que o
produtor musical volte a escutar a fita que Bete gravara. Este muda de opinião
e o fotógrafo vai atrás de Bete, que vê realizado seu sonho de fama.
Versão feminina
para o sucesso de bilheteria Menino do
Rio, lançado pouco antes, o filme ainda consegue ser mais canhestro que o
seu modelo, não conseguindo construir uma
estrutura narrativa minimamente convincente. Ingênuo e kitsch
como seu antecessor, e também com pitadas de erotismo (talvez um pouco menos
primário que o do filme de Calmon) foi um veículo para Bloch expor seus dotes
físicos e artísticos. Com relação aos últimos a frustração é garantida, já que
a interpretação da atriz é de uma obviedade que beira o irritante e a música
que canta, infelizmente repetida ao longo do filme e não poupada nem nos
créditos finais, é tão fraca quanto sua intérprete. O único momento realmente
digno de nota é a apresentação de Lobão, em início de carreira, cantando Me Chama, já que mesmo a perfomance do
Barão Vermelho é sem brilho. CPC/Embrafilme. 74 minutos.
Curti muito...
ResponderExcluirTambém fui muito curtida neste embalo... Só dava eu nos embalos de Sábado à Noite! kakakaka
"Bete Balança o meu amor, me avise quando for a hora/embora, sei lá..." rsrsrs
Beijo.
Apois como diria o matuto...eu era muito bicho do mato na época para saber dessas onda...beijo.
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