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Should Art Be Timeless or Should It Speak to Something More Current?

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Each week in Bookends, two writers take on questions about the world of books. This week, Adam Kirsch and James Parker discuss whether art should aspire to timelessness. By Adam Kirsch If you Google “Homer” and “bees,” you get images of Homer Simpson, not quotations from the “Iliad.” Photo Adam Kirsch   Credit Illustration by R. Kikuo Johnson Continue reading the main story In the early Renaissance, a writer who longed for immortality knew that his best bet was to write in Latin. After all, the humanist intellectuals of that era were obsessed with the Latin style of writers like Cicero and Virgil, who had lived a millennium and a half before; why wouldn’t the readers of the year 3000 still be reading and writing the same classical language? Latin was timeless, in a way that vernacular tongues like Italian and French couldn’t hope to be. Following this logic, Poliziano composed his “Manto” in Latin, and Petrarch did the same with his epic “Africa.” Today, of course, th

Filme do Dia: Os Direitos de Moradia de Safer, o Mineiro (1974) Petar Ljubojev

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Os Direitos de Moradia de Safer, o Mineiro ( Starnasko Pravo Lagumasa Safera , Iuguslávia, 1974). Direção e Rot. Original: Petar Ljubojev. Fotografia: Dragan Resner. Música: Nikola Borota. Montagem: Blanka Jelic. Como em outros documentários contemporâneos curtos ( Fachada , por exemplo), faz-se uso demasiado irônico de elementos risíveis associados ao controle estatal, típicos do que se tornaram as sociedades do Leste Europeu. Assim, a determinado momento o protagonista, Safer, mineiro, aponta o quanto cada uma de suas crianças vale em termos de pontuação associada ao seu salário, assim como sua esposa. Porém, Safer consegue ter aulas particulares de violino com um maestro que interpelou certo dia na calçada e muda-se do campo para um apartamento na cidade. Ao contrário do tom mais explícito que acompanha o curta de Mrkonjic, no entanto, esse filme apresenta uma estruturação mais complexa e, em grande parte, orientada pelo tema musical, o mesmo que Safer treina ao violino. Sutj

Filme do Dia: Leni Riefensthal: A Deusa Imperfeita (1993), Ray Müller

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Leni Riefensthal: A Deusa Imperfeita ( Macht der Bilder: Leni Riefensthal , Reino Unido/França/Alemanha/Bélgica, 1993). Direção e Rot. Original: Ray Müller. Fotografia: Michael Baldour, Walter A.Franke, Ulrich Jänchen, Horst Kettner & Jürgen Martin. Montagem: Vera Dubsikova & Beate Köster. Cenografia: Michael Grasser. Esse magistral documentário segue, de uma maneira tão obsessiva quanto a própria cineasta retratada em relação ao que dirigia, a carreira da polêmica Leni Riefensthal desde o período em que se tornou uma legendária atriz dos chamados “filmes de montanha”, encantando Hitler, até a contemporaneidade, onde se diverte realizando filmagens submarinas aos 90 anos de idade. Explora a exaustão os momentos chaves da carreira da cineasta como o famoso documentário O Triunfo da Vontade , sobre o Congresso do Partido Nacional-Socialista de 1934 ou Olympia , documentário que celebra as Olimpíadas de 1938 a partir de um rigoroso aparato tecnológico, parte dele criado e

The Film Handbook#45: Jules Dassin

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Jules Dassin Nascimento : 18/12/1911, Middletown, Connecticut, EUA Morte : 31/03/2008, Atenas, Grécia Carreira (como diretor): 1941-80 Ironicamente, quanto mais liberdade artística Julius Dassin ganhou, menos satisfatória sua obra se tornou. Boa parte dela é pretensiosa, enfadonha, mesmo risível. Porém, por um breve período de tempo ao final dos anos 40, encontrou seu nicho como um diretor de filmes de suspense rigorosos e anti-sentimentais. Após atuar no teatro de Nova York (ele frequentemente aparece em seus próprios filmes sob o pseudônimo de Perlo Vita) e escrever para o rádio. Dassin foi convidado por Hollywood onde logo se graduaria ao dirigir filmes de suspense e comédias  nada surpreendentes. Em 1947, no entanto, ele realizaria Brutalidade / Brute Force > 1  para o produtor Mark Hellinger, seguido por Cidade Nua / Naked City , ambos saudados por sua tendência em direção ao intrépido realismo e uso extensivo de filmagens em locações. Brutalidade foi mais elaborado.

Filme do Dia: Histórias Reais (1986), David Byrne

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Histórias Reais ( True Stories , EUA, 1986). Direção: David Byrne. Rot. Original: David Byrne, Beth Henley & Stephen Tobolowsky. Fotografia: Edward Lachmann. Música: David Byrne. Montagem: Caroline Biggerstaff. Dir. de arte: Barbara Ling. cenografia: Susan Benson. Figurinos: Elizabeth McBride. Com: David Byrne, John Goodman, Annie McEnroe, Jo Harvey Allen, Spalding Gray, Alix Elias, Roebuck Staples, Tito Larriva, Swoosie Kurtz, John Ingle. Lyp Sincher (Byrne) chega na pequena Virgil, Texas, para acompanhar as comemorações do sesquicentenário da cidade. Lá encontra tipos exóticos como o eterno solitário Louis Fyne (Goodman), Miss Rollings (Kurtz), a mulher que nunca sai da cama, Kay (McEnroe) e Earl Culver (Gray), o casal mais poderoso da cidade e que nunca se fala, um pastor (Ingle) pós-moderno que usa imagens de ícones do mundo da política e do show-biz em seus cultos, etc. Syncher assiste com Fyne um desfile de moda no shopping de Kay Culver e é apresentado pela própri

Filme do Dia: O Ato de Matar (2012), Joshua Oppenheimer & Christine Cynn

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O Ato de Matar ( The Act of Killing , Dinamarca/Noruega/Reino Unido, 2012). Direção: Joshua Oppenheimer, Anônimo & Christine Cynn. Fotografia: Anônimo, Carlos Arango de Montis & Lars Skree. Música: Karsten Fundal. Montagem: Nils Pagh Andersen, Erik Andersson, Charlotte Munch Bengtsen, Janus Billeskov Jansen, Ariadna Fatjó-Villas & Mariko Montpetit. Esse documentário consegue compor um painel extraordinariamente bizarro ao acompanhar ex-assassinos de milícias que atuaram fortemente no norte da Indonésia em meados dos anos 60, com apoio oficial. O documentário se propõe a uma reencenação dos atos dos membros do esquadrão da morte, a partir de insights visuais oferecidos pelos próprios membros dos mesmos. O resultado, um tanto incomum, é um universo no qual as mais desvairadas fantasias – fotografadas e enquadradas de forma magistral que pouco evocam o universo do documentário – como a de um número musical próximo a uma cachoeira que evoca um momento de redenção associado