Filme do Dia: The Candlemaker (1957), Joy Batchelor & John Halas
The Candlemaker (EUA, 1957). Direção: Joy Batchelor & John Halas. Rot. Original: Joy Batchelor & Philip Stapp. Música: Mathyas Seiber. Montagem: Jack King.
Numa época em que
não havia nem automóveis, nem
eletricidade e nem mesmo iluminação a gás, pai designa o filho, ajudante
na feitura de velas, a entregar as velas para a missa. Distraído ao brincar com
seu ratinho de estimação, a criança somente lembra de fazer as velas muito
próximo do horário da entrega e uma delas não acende. Toda a família, cujo pai
havia sido elogiado na missa anterior, sente-se envergonhada pelo fato. O
filho, então, capricha na feitura das velas que iluminarão a missa de natal.
Fábula de matriz protestante de atmosfera algo
melancólica (auxiliado por sua bela trilha) que não se escusa, ao contrário da
maior parte das animações referentes ao natal, de apresentar em mais de um
momento a imagem de Cristo. Seu maior encanto também pode ser sua desgraça, a
depender os olhos de quem vê: a
singeleza de sua pueril narrativa que descarta em quase toda a sua extensão os
diálogos internos pela narração. Destaque para o comentário do narrador sobre
as crianças da época terem que agirem como “pequenos homens”, o que no caso da
narrativa em questão significa efetuar o mesmo ofício do pai. A dupla de realizadores (do longa A Revolução dos Bichos) alterna uma
produção de perfil mais autoral, como aqui, com produção institucional com fins
diversos. Cathredal Films. 13 minutos e 2 segundos.
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