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Mostrando postagens de janeiro, 2024

Filme do Dia: Revezes (1927), Chagas Ribeiro

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  R evezes (Brasil, 1927). Direção e Rot. Original: Chagas Ribeiro. Fotografia: Horácio de Carvalho. Com: Anísio Moreira, Mariinha Marrocos, Antonio Marrocos, Antonio Pinto, Domingos Gusmão, Lincoln Lima, Ernani Outran. O filho do fazendeiro Jacinto, Jayme, é apaixonado de longa data por Célia, que mora na fazenda do pai, que não visita faz três anos, já que é estudante de agronomia no Recife. Quando retorna, Célia, envolvida afetivamente com o agricultor Carlos, pede que ele abandone a fazenda, temendo algum ato violento por parte de Jayme. Inconformado com a situação, após matutar solitariamente, Jayme espia Celia e a aborda de forma agressiva. Essa consegue se desvencilhar e corre para sua casa, fechando a porta. Com a febre aftosa grassando há dois meses, Jacinto vê-se na iminência da ruína. Uma comitiva de vaqueiros, comandada por Carlos, tenta alguma resposta de Jacinto, mas são expulsos de sua casa. Jayme, por sua vez, vai falar com Anselmo que se não fizer com que Célia aband

Filme do Dia: Navalny (2022), Daniel Roher

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  N avalny (EUA, 2022). Direção Daniel Roher. Fotografia Niki Walti. Música Marius De Vries, Anna Drubich & Matt Robertson.  Montagem Maya Hawke & Langdon Page. Dir. de arte Rafael Loβ & Johannes Weckl. Desinteressante, na linha de Cidadãoquatro , ao colar nos bastidores de uma persona non grata , como o personagem-título, documentário a acompanhar os bastidores da repercussão de suas revelações e movimentações de moradia, tal como no caso de Snowden no outro documentário. Porém, o que este tipo de documentário suscita, e ainda mais que o seu equivalente sobre Snowden, é um incomum desejo ou suposição que se sairia melhor ficcionalizado (o que foi o caso, em relação a Snowden ). Contribuem para tal impressão o formato demasiado conhecido de narrativa e estética documental e uma certeza demasiado pacífica de heróis e vilões, aqui em sentido ideológico cruzado em relação a Snowden – enquanto este consegue asilo na Rússia, aqui Navalny tem que se refugiar fora dela. Seu

Filme do Dia: Operação: Coelho (1952), Chuck Jones

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  O peração: Coelho ( Operation: Rabbit , EUA, 1952). Direção: Chuck Jones. Rot. Original: Michael Maltese. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Curta de estréia com o personagem do Coiote, que ainda não havia ganho o seu parceiro, com o qual virá a ser sempre identificado, o Papaléguas. Aqui ele divide o protagonismo com Pernalonga, porém em tudo a animação é mais interessante do que as habitualmente identificadas com o personagem: estilo do desenho, com traços mais sofisticados, e gags. De fato, existe bastante diálogos na animação, algo que será praticamente abolido na continuidade da “carreira” de Coiote, sobretudo no hilário primeiro contato inicial entre os dois personagens, em que Coiote arma uma porta para poder ter um primeiro contato formal, afirmando ser um ser mais veloz e dinâmico que o colheo e, enfim, ser um gênio. Warner Bros. Pictures. 7 minutos e 18 segundos.

O Dicionário Biográfico de Cinema#220: Nick Nolte

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  Nick Nolte , n. Omaha, Nebraska, 1941 A  vida de Nick Nolte é um bom negócio, mais interessante que muitos de seus papéis. De fato, fortalece a nossa opinião de alguém que tem crescido para ser o ator americano mais elementar, a única pessoa à volta que desafia a imersão no trabalho de Marlon Brando . Nolte é dito ser o menor homem adulto que sua família conheceu. Aprendeu a ler somente na maioridade. Em 1962 recebeu uma sentença de prisão, posteriormente suspensa, de quarenta e cinco anos, por vender cartas viciadas. Foi pulando de faculdade em faculdade no sudeste, simplesmente para jogar futebol. E cresceu verdadeiramente no Iowa e Nebraska - terra de Brando. Também já tinha trinta e cinco anos (parecendo uma dúzia mais jovem) quando teve seu deslanche, numa minissérie da TV, Rich Man, Poor Man  (76, David Greene e Boris Sagal).  P or anos, depois disso, Nolte foi algo entre robusto, burro ou brutal nas telas. E foi somente nos últimos anos, que a presença desnorteada e enérgica t

Filme do Dia: Além da Linha Vermelha (1998), Terrence Malick

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  Além da Linha Vermelha ( The Thin Red Line , EUA, 1998). Direção: Terrence Malick. Rot. Adaptado: Terrence Malick, baseado no romance de  James Jones. Fotografia: John Toll.  Música: Hans Zimmer.  Montagem: Leslie Jones,     Saar Klein &  Billy Weber. Com: Jim Caviezel, Sean Penn,  Adrien Brody,  Ben Chaplin,   George Clooney, John Cusack,   Woody Harrelson, Elias Koteas,   Jared Leto,    Nick Nolte ,  John C. Reilly,  John Savage,  John Travolta,  Polyn Leona,  Penelope Allen,   Sam Rockwell.             O soldado James Witt (Caviezel), vive paradisiacamente em uma ilha melanésia, após ter desertado pela terceira vez do Exército Americano, na II Guerra Mundial. Junto com ele se encontra um amigo (Brody). Ambos voltam a ser incorporados pelo Exército, sendo enviados, sob as ordens do Sargento Welsh (Penn), para uma patrulha que efetuará uma missão difícil. Confrontado com Welsh, Witt afirma que só sentia identificação com a Patrulha Charlie, para onde fora designado da primeira v

Filme do Dia: Derek (2008), Issac Julien & Bernard Rose

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  D erek (Reino Unido, 2008). Direção: Isaac Julien & Bernard Rose. Rot. Original: Tilda Swinton. Fotografia: Nina Kellgren. Música: Simon Fischer-Turner. Montagem: Adam Finch. Documentário-tributo ao cineasta Derek Jarman (1942-1996), que faz a questão de demonstrar o quanto a vida pública e a obra de Jarman se confundiam, algo mais ressaltado do que nunca quando se apresentam as várias manifestações em prol da causa gay ao qual o cineasta participou, recebendo intimações da polícia ou sendo arrastado e a reprodução anacrônica de tais acontecimento na Inglaterra vitoriana de Eduardo II (1992). Conduzido por uma de suas atrizes recorrentes e amiga pessoal, Tilda Swinton, além – e talvez mais importante – por uma entrevista do realizador no qual ele faz um apanhado sobre sua vida e obra. Pode-se até afirmar que a negação da auto-deferencialidade como um dos traços característicos do realizador não são exatamente cumpridos nesse documentário, mas se não o são, isso se dá menos pe

Filme do Dia: Winchester'73 (1950), Anthony Mann

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  W inchester’73 (EUA, 1950). Direção: Anthony Mann.  Rot. Adaptado: Robert L. Richards & Borden Chase, a partir do argumento de Stuart N. Lake. Fotografia: William H. Daniels. Música: Walter Scharf. Montagem: Edward Curtiss. Dir. de arte: Bernard Herzbrun & Nathan Juran. Cenografia: A. Roland Fields &   Russell A. Gausman. Figurinos: Yvonne Wood. Com: James Stewart, Shelley Winters, Dan Duryea, Stephen MacNally, Millard Mitchell, Charles Drake, John McIntire, Will Geer, Rock Hudson, Tony Curtis, Jay C. Flippen. Lin McAdam (Stewart) ganha um raro rifle Winchester em um concurso organizado em Dodge City pelo célebre xerife Wyatt Earp (Geer). Seu adversário, Dutch Henry (MacNally),a quem já perseguia por ter matado seu pai,   inconformado com a derrota, ataca de surpresa McAdam e rouba seu rifle.   Dutch Henry e seus comparsas vão a um bar, onde Henry perde o rifle pelo negociante Joe Lamont (McIntire) no jogo. Esse, quando vai negociar com os índios, tem a arma apreendida

Filme do Dia: A Defeated People (1946), Humphrey Jennings

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  A   Defeated People (Reino Unido, 1946). Direção: Humphrey Jennings. Música: Guy Warrack. Mais convencional e menos inspirado que alguns títulos mais célebres de seu realizador ( Listen to Britain , Spare Time , A Diary for Timothy ), esse curta documental apresenta a complexa realidade do território alemão sob o domínio britânico pouco tempo após a maciça ofensiva aliada, cenário algo desolador, com ruínas por todos os lados e uma ração controlada de mil e poucas calorias por dia, assim como o fantasma do Nazismo a exorcizar (sobretudo dos mais velhos e daqueles que viveram em áreas não atingidas pelo conflito), assim como poucos professores e escolas completamente danificadas enquanto obstáculo para a educação das crianças. Em poucos momentos, Jennings parece se aproximar de um tom menos didático, ainda assim sem abdicar da locução over (a cargo de William Hartnell), como quando os destroços são observados enquanto verdadeiro parque de diversões para os pequenos ou ainda quando u

Filme do Dia: O Invasor Marciano (1988), Wolney Oliveira

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  O   Invasor Marciano ( El Invasor Marciano , Cuba, 1988). Direção e Rot. Original: Wolney Oliveira. Fotografia: Gustavo Velázquez. Montagem Juan Carlos Cremata Malberti. Mesclando ficção e documentário, o filme realiza um comovente tributo aos realizadores de películas amadoras em Cuba nos anos 1950 que, a certo momento, se emocionam revendo a si próprios quando jovens. Esse curta-metragem é marcado por um insistente desejo de traçar uma ancestralidade e continuidade no projeto posterior desenvolvido pela escola de cinema em Santo Antonio de Los Banhos,   não faltando tampouco o olhar paternalista e sentimental dirigido a um cinema que se equipararia a arte “primitivista” na pintura. Assim como uma relação ambígua com o referencial maior hollywoodiano (presente em trechos de clássicos como Cantando na Chuva , Casablanca e King Kong e no tema de As Time Goes By nos créditos finais). EICTV. 24 minutos.  

Filme do Dia: O Sol Branco do Deserto (1970), Vladimir Motyl

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  O   Sol Branco do Deserto (Beloe Solntse Pustyni, União Soviética, 1970).  Direção: Vladimir Motyl. Rot. Original: Valentin Ezhov, Rustam Ibragimbekov & Mark Zakharov. Fotografia: Eduard Rozovski. Música: Isaak Shvarts. Dir. de arte: Valeri Kostrin & Berta Manevich. Com: Anatoliy Kuznetsov, Spartak Mishulin, Kakhi Kavsadze, Pavel Luspekayev, Raisa Kurkina, Tamara Fedotova, Nikolai Godovikov, Galina Luchai. Quando já se encontra disposto a retornar para casa, após combater na guerra civil que assolou o território soviético, um soldado do Exército Vermelho, Sukhov (Kuznetsov) é escolhido para ser o guardião de um grupo de mulheres que fazem parte do líder guerrilheiro Abdullah (Kavsadze). Junta-se a ele seu fiel escudeiro, Said (Mishulin), que salvara da morte ao desenterra-lo das areias do deserto e também o jovem e inexperiente soldado Petrukha (Godovikov).   Um outro oficial, Vereschagin   (Luspekayev) é convencido a abandonar a tranquila vida que leva com a esposa, para t

Filme do Dia: The Sultan's Wife (1917), Clarence G. Badger

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  T he Sultan’s Wife (EUA, 1917). Direção: Clarence G. Badger. Com: Bobby Vernon, Gloria Swanson, Joseph Callahan, Frank Bond, Blanche Payson, Teddy, o cachorro. Numa viagem para a Índia, Gloria (Swanson), amor de Bobby (Vernon) é sequestrada pelos homens de um Rajá (Callahan), que a quer como uma de suas centenas de mulheres em um harém. Descontado o caráter etnocêntrico com que a Índia é retratada desde o início, já surgindo uma cartela que faz referência às poucas roupas que os indianos utilizam – característica relativamente pouco explorada ou dubiamente explorada com um Raja, de pernas completamente desnudas, mas cobertas por uma meia que pretende mimetizar a pele de fato – trata-se de uma produção acima da média das estreladas pela dupla Vernon-Swanson e também pelo estúdio que a produziu. É evidente que sua marca etnocêntrica, que estará presente no cinema quase indelével até os dias de hoje, transforma os indianos em algo como crianças crescidas, a quem é demasiado fácil en

O Dicionário Biográfico de Cinema#219: John Alton

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noir   John Alton   (Janos ou Jacob Altman) (1901-96), n. Sopron, Hungria N o início dos anos 90, nada foi relatado que sugerisse que Alton estivesse morto, mas ninguém parecia saber onde ele estava. E então sua carreira estranha e incompreensível tornou-se mais misteriosa e romântica. Quão fácil foi supor que um dos grandes criadores das sombras, havia simplesmente optado por uma rara obscuridade. Fazia quase trinta anos que Alton deixara de trabalhar: foi o diretor de fotografia inicial em Birdman of Alcatraz [ O Homem de Alcatraz ] (62), mas ele e o diretor Charles Crichton foram substituídos por John Frankenheimer  e Burnett Guffey. E depois disso? T eria Alton ficado desgostoso ou desapontado? Sentiu que não havia mais razão para perder seu tempo em Hollywood? Ou reconheceu que estar com 60 era o suficiente? Retomou algum nome ou identidade húngara? - certamente não nasceu "John Alton".  Se tudo isto é difícil o suficiente de explicar, ainda existe um enigma maior. Por a

Filme do Dia: Teu Nome é Mulher (1957), Vincente Minnelli

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  T eu Nome é Mulher ( Designing Woman , EUA, 1957).  Direção: Vincente Minnelli. Rot. Original: George Wells.  Fotografia: John Alton . Música: André Previn. Montagem: Adrienne Fazan. Dir. de arte: E. Preston Ames &  William A. Horning.  Cenografia: Henry Grace & Edwin B. Willis.  Figurinos: Helen Rose.  Com: Gregory Peck,  Lauren Bacall, Dolores Gray, Sam Levene,  Tom Helmore,  Mickey Shaughnessy,  Jesse White,  Chuck Connors,  Edward Platt.          Mike Hagen (Peck) é um cro nista esportivo que acompanha de perto o mundo do boxe, quando não se encontra bebâdo. Após acordar de uma farra homérica, descobre que lhe restaram pouco mais de 30 dólares dos mais de mil que tinha consigo na noite anterior. Ele é abordado pela figurinista Marilla (Bacall), que não apenas sente-se atraída por ele, como se encontra com mais de 700 dólares que ele lhe entregara na noite anterior. Como ambos se recusam a ficar com  o dinheiro, Mike sugere que passem alguns dias de férias, longe de tudo.

Filme do Dia: Madeline (1952), Robert Cannon

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  M adeline (EUA, 1952). Direção: Robert Cannon. Rot. Original: Ludwig Bemelmans. Música: David Raksin. Primeira incursão ao personagem, que renderia uma série de TV franco-canadense três décadas após. Com traços básicos, um relativo descaso com a perspectiva, uma presença forte de certa poética associada a se tratar explicitamente de uma narrativa – inclusive com bem orquestradas rimas como a que faz casar os intuitos de sua pequena protagonista em fazer travessuras para incomodar sua preceptora – assim como o tom levemente irônico que impregna as ações sociais do grupo, sendo a mesa do refeitório logo substituída por um conjunto de pias e a seguir camas. E tudo se casa à perfeição do ritmo com o qual é narrado. O fato de sua história ser ambientada em Paris, evocado já ao início da narrativa, surge talvez de forma menos incisiva e caricata que boa parte da produção de longa-metragem e ação ao vivo contemporânea, como é o caso de Sacre-Couer observada, a determinado momento, ao fund

Aniversário dez anos do blog

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Filme do Dia: Um Retrato de Mulher (1944), Fritz Lang

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  U m Retrato de Mulher ( The Woman in the Window , EUA, 1944). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Nunnally Johnson, a partir do romance de J.H. Wallis. Fotografia: Milton R. Krasner. Música: Arthur Lange. Montagem: Gene Fowler Jr. & Marjorie Fowler. Dir. de arte: Duncan Cramer. Cenografia: Julia Heron. Figurinos: Muriel King. Com: Edward G. Robinson, Joan Bennett , Raymond Massey, Edmund Breon, Dan Duryea, Thomas E. Jackson, Dorothy Peterson, Arthur Loft. Após conversar com dois amigos, o procurador de justiça Frank Lalor (Massey) e o médico Michael Barkstane (Breon), o professor criminalista Richard Wanley (Robinson) encontra a mulher que serviu como modelo para o quadro que admirava, assim como os amigos, antes de entrar no bistrô. Ela, Alice (Bennett) o convida para sua casa e enquanto tomam um drinque, um homem (Loft) que era seu amante ocasional adentra o apartamento e tenta assassinar Wanley, que o mata em auto-defesa. Os dois planejam se livrar do cadáver. Wanley o leva

Filme do Dia: Treze Minutos ou Perto Disso (2008), William Branden Blinn

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  T reze Minutos ou Perto Disso ( Thirteen or So Minutes , EUA, 2008). Direção e Rot. Original: William Branden Blinn. Fotografia: Jonathan Benjamin. Música: Nicola Quilter. Montagem: Austin Anderson. Com: Nick Soper e Carlos Salas. Dois homens, Lawrence (Soper) e Hugh (Salas) após o bar vão até a casa do primeiro e lá fazem sexo. Após o sexo, Lawrence se pergunta incrédulo sobre o que houve e Hugh afirma ter gostado. Ambos nunca tinham tido relação com o mesmo sexo. Nesse curta a precariedade técnica e de atuação chega a ser um mal menor quando se tem em conta que o que resulta do mesmo é um típico produto de uma ideia. A excessiva subjetivação dessa ideia no plano cênico-dramático inexiste. Ao final de contas, nem se acredita nos personagens ou na situação em si nem muito menos na sua conformação final, com a tensão sendo resolvida com um abraço. Para um projeto que se predispunha   a  focar no momento logo após o ocorrido – e o título acaba fazendo menção à própria duração do me

Filme do Dia: Pinóquio (2022), Guillermo del Toro

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  P inóquio ( Guillermo del Toro’s Pinocchio , EUA/México/França, 2022). Direção Guillermo del Toro & Mark Gustafson. Rot. Adaptado Guillermo del Toro & Patrick McHale, a partir do livro Pinocchio , de Carlo Collodi. Fotografia Frank Passingham. Música Alexandre Desplatt. Montagem Holly Klein & Ken Schretzmann. Dir. de arte Guy Davis, Curt Enderle & Robert DeSue. Cenografia Jesse Gregg, Gillian Hunt, Samantha Levy, Molly Light, Laura Savage & Zach Sheehan. Muitos anos após perder seu filho Carlo, durante a I Guerra Mundial, um envelhecido e amargo Geppetto, observa um boneco de madeira criado por ele ganhar vida, provocando espécie na pequena comunidade italiana na qual vivem. Ganhando vida a partir do Espírito da Floresta, possui literalmente dentro de seu coração, e ocasionalmente também tentando ser sua consciência, o Grilo Falante, que escrevia suas memórias quando sua moradia foi derrubada por Geppetto, para utilizar a madeira na criação de seu boneco. G

Filme do Dia: Stop, Thief! (1901), James WIlliamson

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  P ega Ladrão ( S top, Thief! , Reino Unido, 1901). Direção: James Williamson. Com: Sam Dalton. Um larápio rouba um homem e sai correndo. O homem o persegue e alguns moradores observam a cena. O larápio pula em um barril atraindo a atenção de cachorros que pulam no mesmo barril. Cada dono de um cachorro vai pegar o seu, e o homem que foi furtado pega o larápio e lhe dá uma surra. Um dos primeiros filmes a fazer uso de uma certa noção de continuidade espacial, continuidade essa elaborada a partir de uma montagem que privilegia o acompanhamento da continuação de uma ação de perseguição – sendo o filme uma espécie de protótipo dos chamados “filmes de perseguição” de anos após. Dalton, que encarna o larápio, colaborou em diversas produções de Williamson, encontrando-se aqui quase irreconhecível quando em comparação ao mais famoso The Big Swallow , realizado no mesmo ano. Williamson Kinematograph Co. 1 minuto e 57 segundos.