Filme do Dia: Jamie (2016), Christopher Manning

 


Jamie (Reino Unido, 2016). Direção e Rot. Original Christopher Manning. Fotografia Alistair Little. Música Terence Dunn. Montagem Jojo Erholtz. Dir. de arte Christopher Manning.  Com Sebastian Christophers, Raphael Verrion, Paul Clerkin, Sam Atkinson.

Jamie (Christophers) afasta-se de uma reunião de família para um de seus primeiros encontros marcados por aplicativo, com Ben (Verrion). Ao conversarem, Jamie,  bem mais jovem, conta que seu pai é o único a saber na família, mas que havia pedido que não contasse ao seu irmão mais novo. Ben indaga sobre algum tipo de situação vivida por ele anteriormente, e Jamie afirma ter acontecido atração por um colega de escola, John, mas que quando se beijaram, outros colegas viram e riram, e John se afastou correndo. Após a conversa, os dois se despedem e Jamie beija Ben na boca. Quando espera o trem para retornar à casa ,Jamie  chora por um momento.

O que este curta pode trazer de interessante é que se vivenciar a experiência de ser gay pode trazer implicações dolorosas ao que já é uma situação que agrega muitas tensões, a dos primeiros encontros, o medo da rejeição, etc., que, guardadas as proporções, trazem ecos de experiências passadas, trazidas com mais brilhos (e também mais sofrimento), como é o caso da trilogia de outro britânico, Terence Davies. Ou seja, independente da época e do local (se trata de Londres). Embora o filme não busque a via fácil do empoderamento ou da superação, tampouco consegue articular muito bem o registro sentimental de seu personagem – seria um efeito proposital, no sentido de que refletiria os próprios sentimentos confusos dele? Não parece ser o caso. Apparatus Films. 9 minutos e 31 segundos.

 

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