Filme do Dia: The Dot and the Line: A Romance in Lower Mathematics (1965), Chuck Jones & Maurice Noble

 


The Dot and the Line: A Romance in Lower Mathematics (EUA, 1965). Direção: Chuck Jones & Maurice Noble.  Rot. Original: Norton Juster, a partir de seu próprio argumento. Música: Eugene Poddany. Dir. de arte: Maurice Noble.

Esse curta animado demonstra o quanto o talento de Jones não se resumia às clássicas animações que havia desenvolvido para a Turma do Pernalonga. Seu tom irônico, já antecipado no primeiro comentário do narrador a respeito de uma “sensível e viril linha que se apaixonara perdidamente por um ponto”, não garante, no entanto, um humor espontâneo, e tampouco parece ser esse o seu objetivo. As características gráficas do ponto e da linha se tornam motivo que os amigos da linha acusem a “falta de profundidade” do ponto ou que, deprimido com a falta de receptividade do ponto, a linha acabe se contorcendo em vários ângulos, até quase perder sua característica original. Porém, linha refeita, uma aproximação acaba ocorrendo, proporcionando senão um vida feliz desde então, algo bastante razoável.  A narração é do ator Robert Morley e mesmo que comentadores tenham apontado que o filme se tornaria inteligível mesmo sem ela, é certamente a ela, e particularmente a perspicaz inflexão do ator, que o filme talvez mais deva. Ganhador do Oscar de sua categoria.  MGM. 9 minutos e 59 segundos.

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