Filme do Dia: Jerry's Mother-in-Law (1912), James Young

 


Jerry’s Mother-in-Law (EUA, 1912). Direção: James Young. Rot. Adaptado: Rogers Lytton, a partir de peça de Van Dyke Brooke. Com: Sidney Drew, Clara Kimball Young, Kate Price, L. Rogers Lytton, James Young.

A vida amorosa e tranquila  que Jerry Brown (Drew) mantinha com a esposa (Young) é abalada com a morte de seu genro e a súbita chegada de sua sogra, de personalidade difícil, intrusiva e dominadora. Jerry, para fugir dela, sai de casa e frequenta noitadas, como a de uma festa à fantasia em que veste uma armadura que não sabia que havia sido roubada de um museu. A salvação para Jerry parece advir das lições que tem com um hipnotizador que assistira uma apresentação.

Além de ser uma comédia, gênero aparentemente não muito incentivado pelo estúdio, trata-se de adaptação de uma peça teatral – algo que as cartelas, inclusive, demarcam, ao menos em relação ao primeiro ato na cópia sobrevivente. Para além do fato não muito comum de ser uma adaptação de uma peça, terreno familiar a Drew, de longa experiência no vaudeville, o é de uma peça cômica, algo ainda menos comum. Drew, que procura trazer à tela sua experiências em farsas envolvendo casais, era parente do clã dos Barrymore. Como na maior parte das produções contemporâneas que não focam em um único tema, possuindo relativa compressão espaço-temporal, aqui a passagem entre os episódios soa um tanto abrupta, como é o caso da incursão à vida noturna de Jerry, mesmo tendo sido motivada pelo desgosto com a sogra e – principalmente – a aparição do hipnotizador. Vitagraph Co. of America. 16 minutos e 17 segundos.

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