Filme do Dia: Granddad (1913), Jay Hunt
Granddad (EUA,
1913). Direção: Jay Hunt. Rot. Original: William H. Clifford. Com: William
Desmond Taylor, Mildred Harris, Frank Borzage.
Avô
(Taylor) sofre quando acredita estar sendo má influência para a neta, Mildred
(Harris), por conta de beber alguns tragos, partindo da casa da filha, de moral
extremamente rígida. Em uma ação beneficente, Mildred reencontra o avô em uma
fazenda, trabalhando na roça. Um adversário da época da Guerra da Secessão vai
atrás do avô, por conta dele ter salvo heroicamente a sua vida, sob o risco de
perder a própria. Junto ao pai (Borzage) e Mildred, eles vão em busca do velho,
mas esse, que havia passado mal quando trabalhava, já se encontra em seu leito
de morte.
A pieguice
de Hunt consegue superar a de Griffith, nesse melodrama marcado por golpes de
coincidência e por uma redenção do personagem final junto à sua família, ainda
que tardiamente e sob o signo da culpa. Destaque para o flashback que, embora pouco objetivo para os padrões de hoje, já
que se prolonga um pouco até chegar ao que interessa aos propósitos da
narrativa, é de longe mais claro que o
presente em House of Darkness, filme
de Griffith do mesmo ano. Há toda uma retórica sentimental igualmente no plano
das imagens, como um tableau próximo de uma gravura que apresenta o velho
parado sobre uma pequena elevação, logo quando abandona a casa da família.
Borzage, um dos futuros mestres do melodrama como diretor, havia iniciado sua
carreira de ator um ano antes. Broncho Film Co. para Mutual. 29 minutos.
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