Filme do Dia: Resgate do Amor (2004), Kelly Makin
Resgate do Amor (I Do( But I Don’t), Canadá, 2004). Direção: Kelly Makin. Rot. Adaptado: Eric C. Carmelo & Nicole Snyder, a partir do romance de Cara Lockwood. Fotografia: Serge Ladouceur. Música: Danny Lux. Montagem: Micky Blythe. Dir. de arte: Collin Niemi & Stavros Evangelou. Cenografia: Annika Krausz & Terry Lalos. Figurinos: Nicoletta Massone. Com: Denise Richards, Dean Cain, Karen Cliche, Olivia Palenstein, Mimi Kuziki, Yannnick Bisson, Barry Julien, David Lipper, Jessica Walter, Tim Rozom.
Após o casamento fracassado com Brad (Lipper), flagrado em adultério com sua manicure, Lauren (Richards) apenas deseja no momento empreender avanços na sua carreira como auxiliar de produção de casamentos. No momento sua patroa, a perua Gennifer (Walter), encontra-se ansiosa com o casamento mais importante que seu negócio já teve que enfrentar, o da socialite Darla (Cliche). Quando da produção de outro casamento, no qual o noivo ao tentar descer a torre da igreja num rapel ficou preso no meio do caminho, surge o bombeiro Nick (Cain) e rola de imediato uma atração mútua entre ambos. Logo, no entanto, Lauren flagra Nick e Darla juntos e pela situação, percebem que são o casal do casamento que terá que produzir, passando então a fugir de seu assédio. Fica sabendo que Darla irá casar com um irmão de Nick. Passa a noite com Rick. Porém quando esse vai visita-la, Brad por lá se encontra e diz para ele que ainda se encontram casados. Enquanto Darla declina de se casar com o irmão de Nick para ficar com outro em pleno casamento, Rick esnoba as tentativas de aproximação de Lauren. Na recepção do casamento de Darla, Lauren bêbada é despedida por Gennifer. Com o incentivo da irmã, ainda assim ela vai até o trabalho de Nick e com seu irmão Jay (Bisson) até o foco de incêndio em que Nick se encontra. O casal se reconcilia. Ela retorna à mansão de Gennifer apenas para pegar suas coisas, recusando o convite de trabalho com privilégios oferecido por ela. Logo ela monta seu próprio negócio e se casa com Nick, no mesmo parque de diversões onde tiveram seu primeiro momento romântico.
Telefilme açucarado que consegue avançar sem medo que o espectador adivinhe muitas das situações a acontecer e até mesmo certas falas. Com elenco precário, apenas na medida para a mediocridade de tipos que o roteiro pede, sua trama romântica é apresentada quase na contra-corrente do já relativamente convencional A Primeira Noite de um Homem (1967), filme de Nichols que praticamente abriu a temporada dos filmes com protagonistas e anseios de ingresso ao mundo adulto para o cinema comercial em larga escala. A situação aqui é evidentemente de longe pior pois mesmo se deixarmos de lado o talento visual e as interpretações inspiradas daquele, além das canções de Simon & Garfunkel, aqui se apela para uma visão adolescente e submissa da mulher em busca de seu “príncipe encantado”, mesmo o casal protagonista já tendo ultrapassado os 30! Amor e trabalho se encontram entrelaçados e no momento em que Lauren perde seu emprego é o que parece também mais descrente de reconquistar Nick. E, quando novamente se sente empoderada ao ponto de bancar seu próprio negócio – não se sabe exatamente com que fonte de financiamento – é que ela se sente capaz de igualmente abrir seu coração para o bombeiro de bom espírito. Ambos figuras idealizadas cujos contratipos são a fútil Darla e os promíscuos irmãos de Nick. Enquanto “comédia de equívocos” o filme amarela rápido ao utilizar de expediente de saída um gancho tão pouco elaborado quanto o do engano quanto ao noivo em questão, como forma de polir o seu herói inveteradamente romântico mas que, como licença realista, admite ter ficado com Darla. Pincus Films\Von Zerneck Sertner Films. 97 minutos.
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