Do Blog do Zanin 4: QUE ESTRANHO CHAMAR-SE FEDERICO – SCOLA CONTA FELLINI/RIOCORRENTE
QUE ESTRANHO CHAMAR-SE FEDERICO – SCOLA CONTA FELLINI [Che Strano Chiamarsi Federico! - Scola Racconta Fellini, Itália, 2012], de Ettore Scola. Imovision.
Aqui temos o grande Ettore Scola prestando homenagem ao amigo Federico nos 20 anos do seu desaparecimento. Usando de técnica ficcional, Scola retraça a vida de Federico Fellini desde quando este se muda de Rimini para Roma e se inicia no jornalismo satírico até quando começa a rodar seus primeiros filmes. É obra de intimidade mútua, de quem foi amigo, colega e admirador de um dos maiores cineastas de todos os tempos, autor de obras-primas como A Doce Vida e Oito e Meio. No final, Scola inventa um desfecho diferente para o velório do amigo, realizado em Cinecittà, no estúdio em que ele gostava de trabalhar. Assisti ao filme em Veneza, durante o festival, e houve quase uma enxurrada de lágrimas no interior da sala lotada. Choradeira amplamente justificada, apesar de Scola dizer que era uma simples homenagem e não havia motivo para tanta lágrima. Quando um grande, como Scola, homenageia um fora de série, como Fellini, temos direito de esperar pelo melhor.
Cotação: BOM
RIOCORRENTE [Brasil, 2014], de Paulo Sacramento (California). A principal estreia de hoje. Um triângulo amoroso numa metrópole ensandecida. Paulo Sacramento, através dessa história com inserções documentais, faz um retrato do país que perdeu seu rumo, das metrópoles sucateadas, da falta de esperança e afeto. O filme brasileiro mais importante desde O Som ao Redor, numa estética de coquetel-molotov.
Cotação: ÓTIMO
Aqui temos o grande Ettore Scola prestando homenagem ao amigo Federico nos 20 anos do seu desaparecimento. Usando de técnica ficcional, Scola retraça a vida de Federico Fellini desde quando este se muda de Rimini para Roma e se inicia no jornalismo satírico até quando começa a rodar seus primeiros filmes. É obra de intimidade mútua, de quem foi amigo, colega e admirador de um dos maiores cineastas de todos os tempos, autor de obras-primas como A Doce Vida e Oito e Meio. No final, Scola inventa um desfecho diferente para o velório do amigo, realizado em Cinecittà, no estúdio em que ele gostava de trabalhar. Assisti ao filme em Veneza, durante o festival, e houve quase uma enxurrada de lágrimas no interior da sala lotada. Choradeira amplamente justificada, apesar de Scola dizer que era uma simples homenagem e não havia motivo para tanta lágrima. Quando um grande, como Scola, homenageia um fora de série, como Fellini, temos direito de esperar pelo melhor.
Cotação: BOM
RIOCORRENTE [Brasil, 2014], de Paulo Sacramento (California). A principal estreia de hoje. Um triângulo amoroso numa metrópole ensandecida. Paulo Sacramento, através dessa história com inserções documentais, faz um retrato do país que perdeu seu rumo, das metrópoles sucateadas, da falta de esperança e afeto. O filme brasileiro mais importante desde O Som ao Redor, numa estética de coquetel-molotov.
Cotação: ÓTIMO
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