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Filme do Dia: Ou Vai ou Racha (1956), Frank Tashlin

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O u Vai ou Racha ( Hollywood or Bust , EUA, 1956). Direção: Frank Tashlin. Rot. Original: Erna Lazarus. Fotografia: Daniel L. Fapp. Montagem: Howard A. Smith. Dir. de arte: Harry Burnstead & Hal Pereira. Cenografia: Fay Babcock & Sam Comer. Figurinos: Edith Head. Com: Jerry Lewis, Dean Martin , Pat Crowley, Max Rosenbloom, Anita Ekberg, Kathryn Card, Jack McElroy, Michael Ross. Malcolm Smith (Lewis), conhecido por sua sorte, ganha um conversível em um prêmio. O cantor Steve Wiley (Martin), que possui dívidas com jogatinas,   procura-lhe passar a perna, afirmando que mora próximo da atriz Anita Ekberg (Ekberg), em Hollywood, de quem Smith é fã alucinado. Eles partem para Hollywood. No caminho Terry Roberts (Crowley), de quem destroem o carro, une-se ao grupo. Eles atravessam vários estados americanos como Nova Jersey, Illinoios, Oklahoma, Texas e Novo México antes de ganharem dinheiro nos cassinos de Las Vegas, onde encontram em um hotel ninguém menos que Anita Ekberg. O a

Filme do Dia: Van Gogh - Vida e Obra de um Gênio (1990), Robert Altman

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V an Gogh - Vida e Obra de um Gênio ( Vincent & Theo , EUA, 1990). Direção: Robert Altman. Rot. Original:   Julian Mitchell. Fotografia: Jean Lépine. Música: Gabriel Yared. Montagem: Françoise Coispeau & Geraldine Peroni. Com: Tim Roth, Paul Rhys,   Adrian Brine, Anne Canovas,    Jean-Pierre Cassel, Bernadette Giraud,   Jean-François Perrier, Johanna ter Steege,   Vincent Vallie,   Wladimir Yordanoff.              Vincent Van Gogh (Roth) sofre ao sentir o desprezo que o mercado de arte tem para com sua obra. Muitas de suas frustrações se refletem na complexa relação que tem com o irmão Theodore (Rhys), que consegue montar sua própria galeria e, apesar de sifilítico, possui maior sorte com as mulheres, mas que não consegue impulsionar a venda de quadros do irmão, embora o sustente. Ao passar a viver com a prostituta Marie (Canovas), que eventualmente lhe servia de modelo, apenas sente crescer o estigma que a sociedade lhe dirige. Acolhido pelo Dr. Gachet (Cassel) após um

Filme do Dia: Os Óculos do Vovô (1913), Francisco Santos

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O s Óculos do Vovô (Brasil, 1913). Direção e Rot. Original: Francisco Santos. Fotografia: Francisco Xavier. Com: Graziela Diniz, Francisco Santos, Jorge Diniz, Jaime Cardoso, Oscar Araújo Costa. Garoto traquinas faz diversas peraltices, desde quebrar um objeto da sala e ser perseguido pela mãe (Graziela Diniz), sendo salvo pelo avô (Santos), até pintar os óculos desse enquanto dorme, acreditando ele se encontrar cego ao acordar e fazendo com que o filho (Jorge Diniz) chame um médico (Cardoso), que atesta ele nada ter na visão. Infelizmente sobreviveu pouco menos de um terço da metragem original desse que o filme de ficção brasileiro mais antigo a ter deixado vestígios. Trata-se de uma saborosa comédia, relativamente bem dirigida e encenada, tendo como mote, motivos cômicos mais associados, no caso da produção internacional, a um momento anterior, do “cinema de atrações”, dos quais diversas produções de Edison mais curtas (a exemplo de Grandma and the Bad Boys , de 1900) tinham

Filme do Dia: A Vida Durante a Guerra (2009), Todd Solondz

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A  Vida Durante a Guerra ( Life During Wartime , EUA, 2009). Direção e Rot. Original: Todd Solondz. Fotografia: Edward Lachman. Montagem: Kevin Messman. Dir. de arte: Roshelle Berliner & Matteo De Cosmo. Figurinos: Catherine George. Com: Allison Janney, Shirley Henderson, Ciarán Hinds, Michael Lerner, Dylan Riley Snyder, Charlotte Rampling , Michael K. Williams, Paul Reubens, Renée Taylor, Emma Hinz, Ally Sheedy, Chris Marquette, Rich Pecci. Trish (Janney) conta aos filhos que o marido, Bill (Hinds), preso por pedofilia, encontra-se morto, apaixonando-se por Harvey (Lerner). Sua irmã, Joy (Henderson), vive assoberbada pelos fantasmas de um ex-pretendente, Andy (Reubens), já morto e por seu atual marido, Allen (Williams), ser um maníaco sexual. Esse, desconsolado com a partida dela, mata-se. O filho mais jovem de Trish, Timmy (Snyder), descobre a verdade sobre o pai e entra em crise, enquanto seu irmão mais velho, Billy (Marquette) recebe uma visita do pai na universidade. C

Filme do Dia: Sangue Mineiro (1929), Humberto Mauro

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S angue Mineiro (Brasil, 1929). Direção e Rot. Original: Humberto Mauro. Fotografia: Edgar Brasil. Com: Carmen Santos , Nita Ney, Luiz Soroa, Maury Bueno, Máximo Serrano, Fantol, Rosendo Franco, Augusta Leal, Adhemar Gonzaga, Elie Sori.          Em noite de São João, Carmen (Santos), filha adotiva do empresário Juliano Sampaio (Fantol), tenta o suicídio após perceber que seu amor, Roberto (Soroa), encontra-se nos braços de sua irmã, Neusa (Ney). Ela é socorrida por dois rapazes, Cristóvão (Bueno) e Max (Serrano), que voltam de uma noitada de farras e é levada para a fazenda de Acaba Mundo, onde é acolhida como filha pela matriarca Martha (Leal). Carmen desperta o amor tanto no jovem intempestivo e fanfarrão Cristóvão, inconsequente moço da cidade, quanto no seu ajuizado primo Max. Após a descoberta pela família Sampaio de que Carmen se encontra em Acaba-Mundo, Neusa vai visitá-la e pede que ela retorne ao lar, afirmando que nada mais existe entre ela e Roberto. As investida

The Film Handbook#196: Vittorio De Sica

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Vittorio De Sica Nascimento: 07/07/1902, Sora, Itália Morte : 17/11/1974, Paris, França Carreira (como diretor) : 1940-1974 De muito louvados como marcos do Neorrealismo, os filmes de Vittorio De Sica revelam um nível de manipulação emocional que demonstra a impossibilidade de se conseguir uma definição única que abarcasse a todos do "movimento" italiano do pós-guerra. O  "realismo" dessas produções é controverso, seu tom poético, sua "fé" na gente comum frequentemente pessimista. Ídolo das matinês nos anos 20 e 30, De Sica foi, portanto, capaz de eventualmente produzir seus próprios filmes. Dirigindo seu primeiro longa em 1940, realizaria  com o roteirista Cesare Zavattini, alguns dos mais conhecidos filmes neorrealistas. Tema e estilo se estabeleceram em sua primeira colaboração; A Culpa dos Pais / I Bambini ci Guardano , uma história simples, a respeito do adultério de uma mulher e o posterior suicídio de seu marido, enfatizava personagens da

Filme do Dia: O Retrato de Jennie (1948), William Dieterle

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O Retrato de Jennie ( Portrait of Jennie ,EUA, 1948). Direção: William Dieterle. Rot. Adaptado: Paul Osborne, Peter Berneis & Leonard Bercovici, a partir do romance de Robert Nathan. Fotografia: Joseph H. August. Música: Dimitri Tiomkin. Montagem: William Gordon. Dir. de arte: J. McMillan Johnson. Cenografia: Claude E. Carpenter.  Figurinos: Lucinda Ballard. Com: Joseph Cotten, Jennifer Jones, Ethel Barrymore, Lilian Gish, Cecil Kellaway, David Wayne, Albert Sharp, Henry Hull. Nova York, 1934. Eben Adams (Cotton) é um artista idealista no inverno nova-iorquino sem dinheiro sequer para quitar seu aluguel. A situação muda de figura quando conhece a jovem Jeennie (Jones), que desenha o retrato e apresenta a Srta. Spinney (Barrymore), comerciante de arte, que percebe nos traços do desenhista algo ausente no que apresentara anterioremente a ela, demasiado destituído de vida e clichê. Ele volta a encontrar Jennie em várias ocasiões. Aos poucos Adams fica sabendo que Jennie é uma gar