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Mostrando postagens de março, 2024

O Dicionário Biográfico de Cinema#229: Michael Douglas

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Michael Douglas , n. New Brunswick, New Jersey, 1944 P or junho de 1992, após 13 semanas de seu lançamento, Basic Instinct  [ Instinto Selvagem ] (Paul Verhoeven) reportou 105.7 milhões de dólares em bilheteria doméstica. Qualquer coisa próxima dos 100 milhões é de se sentir confortável. Mas Instinto foi um desenvolvimento precoce. Houve tantas polêmicas (sobre o roteiro extenso; nas segundas intenções do roteirista; no protesto de gays/lésbicas; no enquadramento como X ou R (*); sobre os olhares insolentes de Sharon Stone), e uma promoção astuta na TV, havendo filas ao redor de quarteirões. A sensação passou. Realmente não chegou tão longe nos sonhos otimistas da América média como Fatal Attraction [ Atração Fatal ] (87, Adrian Lyne). Da sétima semana em diante, Instinto Selvagem  fazia modesto sucesso. Mesmo os 105 milhões estava a alguma distância nominal; e lucro em Hollywood é tema de incerteza heisenbergiana - pode-se determinar massa ou momento, mas raramente os dois juntos, e n

Filme do Dia: Desesperado (1947), Anthony Mann

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  Desesperado ( Desperate , EUA, 1947). Direção: Anthony Mann. Rot. Original: Harry Essex & Martin Rackin, a partir do argumento de Anthony Mann & Dorothy Atlas. Fotografia: George E. Diskant. Música: Paul Sawtell. Montagem: Marston Fay. Dir. de arte: Albert S. D’Agostino & Walter E. Keller. Figurinos: Darrell Silvera.  Com: Steve Brodie, Audrey Long, Raymund Burr, Douglas Fowley, William Challee, Jason Robards, Paul E. Burns, Ika Grüning.       O jovem casal, composto pelo caminhoneiro Steve (Brodie) e a dona de casa Anne (Long) se preparam para comemorar o primeiro aniversário de sua união, quando Steve recebe uma irrecusável encomenda bem paga de Walt Radak (Burr). Quando fica sabendo que seu ofício será transportar mercadoria roubada, nega-se e gera uma situação na qual se torna refém do grupo, mas consegue alertar a polícia. Na confusão, o irmão jovem de Walt é capturado pela polícia. Steve e Anne vão se refugiar na casa dos tios dela, os imigrantes tchecos Jan (Burns)

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#98: Walter Lima Jr.

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  LIMA JR., WALTER . (Brasil, 1938). Apesar de não ter sido particularmente prolífica, a carreira de Walter Lima Jr. se tornou uma das mais longevas e bem sucedidas de um realizador brasileiro, ainda dirigindo após 40 anos de seu início. Nasceu em Niterói, um subúrbio do Rio de Janeiro. Estudou direito e história na universidade e adentrou o universo do cinema enquanto crítico. Em 1963 se tornou assistente de direção do incompleto Marafa  (dirigido por Adolfo Celi) e, no mesmo ano, foi assistente de Deus e o Diabo na Terra do Sol , de Gláuber Rocha , tornando-se um colaborador próximo. Foram cunhados, quando Lima casou-se com a irmã de Rocha, Anecy, em 1965. No mesmo ano, Lima dirigiu seu primeiro filme de longa-metragem, Menino de Engenho , Um dos filmes-chaves da segunda fase do Cinema Novo , após o golpe de 1964, Menino de Engenho , como outros filmes-chaves, foi baseado em um clássico da literatura mas, ao contrário de outros, não é ambientado na cidade e nem analisa o fracasso da

Filme do Dia: Varda por Agnès (2019), Agnès Varda

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  V arda por Agnès ( Varda par Agnès , França, 2019). Direção e Rot. Original: Agnès Varda & Didier Rouget. Fotografia: Claire Duguet, François Decreau & Julia Fabry.  Montagem: Nicolas Longinotti & Agnès Varda. Há um tom professoral e uma sensação de déjà vu inescapáveis na revisitação de sua obra que, somados a estrutura em forma de apresentação diante de uma plateia em um teatro e ausência de perguntas ou qualquer tipo de confrontação por parte dos outros que transformam esse último filme da realizadora em um exercício algo engessado de autocelebração, condescendência essa que um contemporâneo sobrevivente seu, Godard , jamais se permitiu ou sequer contemplou. Mais de uma vez a realizadora exalta o tripé ideação, criação (por em execução a ideia inicial) e compartilhamento como fundamento do cinema. Porém o último filme q parece cumprir a risca o mesmo é o seu anterior, não por acaso vislumbrado como seu filme-testamento, Visages Villages , algo q poderia se estender

Filme do Dia: Astor Battery on Parade (1899), J. Stuart Blackton & Albert E. Smith

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  A stor Battery on Parade (EUA, 1899). Fotografia J. Stuart Blackton & Albert E. Smith. Uma parade é filmada de uma perspective bastante semelhante a presente em Buffalo Police on Parade (1897), ao ponto de se poder questionar, assistindo somente uma vez a ambos, tratar-se do mesmo filme com acréscimos de algumas imagens. Ao contrário da parada de Buffalo, no entanto, a simetria dos que desfilam não chega a ser tão rigorosa, ao menos depois do primeiro pelotão. Assim como um militarismo, inclusive com exibição de armas e movimento delas, é mais patente do que na outra; enqunanto na outra se respira um ar de maior comodidade e comunidade com a sociedade civil. Vai nessa mesma trilha o movimento mais nervoso, agitado e rápido do passe dos militares em relação a tranqüilidade que acompanha os policiais. Edison Manufacturing Co. 47 segundos.

Filme do Dia: Últimas Palavras (1968), Werner Herzog

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  Ú ltimas Palavras ( Letzte Worte , Al. Ocidental, 1968). Direção e Rot. Original: Werner Herzog. Fotografia: Thomas Mauch. Montagem: Beate-Mainka Jellinghaus. Esse curta-metragem, do início da carreira do realizador, talvez possa ser observado mais como curioso exercício de fundamentação documental de algo, a rigor, criado pelo próprio cineasta. Trata-se de uma personagem mítica, que sobrevive às condições absurdas de uma ilha que fora colônia de leprosos. Parece existir uma certa gratuidade na forma como os “personagens” repetem – por   várias vezes -   as mesmas frases. Longe de se encontrar entre as obras inicias mais promissoras de Herzog, que o realizou enquanto preparava o projeto de seu primeiro longa, Sinais de Vida . A obsessão do realizador por personagens maiores que a vida e por uma mitologia peculiar, ainda que devidamente fantasiada (tal como em Fata Morgana) já se apresenta aqui presente. Werner Herzog Filmproduktion. 13 minutos.

Filme do Dia: O Homem do Planeta X (1951), Edgar G. Ulmer

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  O   Homem do Planeta X ( The Man from Planet X , EUA, 1951). Direção: Edgar G. Ulmer. Rot. Original: Aubrey Wisberg & Jack Pollexfen. Fotografia: John L. Russell. Música: Charles Koff. Montagem: Fred R. Feitshans Jr. Dir. de arte: Angelo Scibetta & Byron Vreeland. Com: Robert Clarke, Margaret Field, Raymond Bond, William Schallert, Roy Engel, David Ormont, Gilbert Fallman, June Jeffery. John Lawrence (Clarke), reporter nova-iorquino vai até uma recôndita ilha da Escócia a convite de um cientista e amigo de longo tempo, Dr. Elliot (Bond), cientista que estuda a aproximação de um planeta desconhecido, que ele batizou como X, da Terra. Lawrence e a filha do professor, Enid (Field) se sentem atraídos um pelo outro e ambos desconfiam das intenções do suspeito cientista, Dr. Maars (Schallert), que é hóspede do cientista. Após deixar Lawrence em uma pousada, Enid tem um problema com o carro no retorno para casa e acaba descobrindo um estranho objeto com um ser ainda mais estranho

Filme do Dia: Neron Essayant des Poisons sur des Esclaves (1896), Georges Hatot

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  N eron Essayant des Poison sur des Esclaves (França, 1896). Direção: Georges Hatot. Um assistente de Nero, ao lado do mesmo, oferece veneno a dois escravos, diante de alguns de seus subordinados nesse filme que parece ser uma das primeiras incursões em um repertório mais tipicamente ficcional que o habitualmente associado aos Lumière.  Aparentemente trata-se do primeiro filme dirigido por Hatot. Do cenário excessivamente artificioso aos gestos grandiloquentes da aproximação fatal da morte quase instantânea vivenciada pelos escravos, esse filme parece antecipar em ao menos uma década a maior parte da produção épica italiana. Curiosamente essa produção é um pouco mais longa que as “vistas”, que compunham o grosso da produção dos Lumière então. Destaque para o terceiro homem que entra com os dois escravos e que sai em posição de agradecimento patético (outro escravo de quem foi poupada à vida?). Lumière. 1 minuto.

Filme do Dia: O Barato de Iacanga (2019), Thiago Mattar

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  O   Barato de Iacanga (Brasil, 2019). Direção Thiago Mattar. Rot. Original Guilherme Algon & Thiago Mattar. Fotografia Diego Lajst & André Manfrim. Montagem Guilherme Algon. Documentário que faz um retrospecto do Festival de Águas Claras, sobretudo em suas três primeiras edições, tendo como fio condutor maior o seu próprio idealizador e principal organizador, Leivinha, e algumas pessoas próximas, incluindo a sua irmã. Iniciando como algo praticamente entre amigos, e divulgado através do boca-a-boca, demonstrou ser uma fonte de agregação e de público, boa parte deles de verve hippie, a realizarem o que seria uma versão Woodstrock, em solo brasileiro, na fazenda do pai de Leivinha, na provinciana Iacanga, no interior de São Paulo, em 1975. Período ainda bastante repressor da ditadura. Importante peça de uma memória não muito cultivada, contando com gravações em vídeo, quase todas em condições relativamente precárias, e dos arquivos de TV, possui um momento ao menos tocant

O Dicionário Biográfico de Cinema#228: Ginger Rogers

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  Ginger Rogers (Virginia Katherine McMath) (1911-95), n. Independence, Missouri G inger não foi a dama mais sofisticada nos filmes e, no entanto, teve uma parceria enormemente popular com Fred Astaire , este manequim sublime e rara destilação de desenvoltura masculina. Astaire nunca foi o homem mais fácil de se ser parceiro: não apenas porque como dançarino era meticulosamente exato, mas por conta de sua personagem cinematográfica ser quase abstrata - particularmente nos musicais da RKO dos anos 30, nos quais seu cabelo engomado e figurinos perfeitos e algum espírito de sapateado e salão de bar. Muito difícil para uma mulher ser tão peculiar sem ser insípida; tudo muito fácil de assustar o fauno com alegria ou expor-se como impetuosa. P or ela própria, Ginger podia ser ousada - como muitos filmes pós-Astaire provaram; e ela tinha uma vantagem bastante desagradável. Mas ela deu um jeito de complementar Astaire, ao invés de alarmá-lo. Em retrospecto, suas relações foram algumas vezes te

Filme do Dia: Adieu Philippine (1962), Jacques Rozier

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  A dieu Philippine (França, 1962). Direção: Jacques Rozier. Rot. Original: Michele O’Glor & Jacques Rozier. Fotografia: René Mathelin. Música: Jacques Denjean, Paul Mattei & Maxime Sauri. Montagem: Monique Bonnot, Claude Durand & Marc Pavaux. Com: Jean-Claude Aimini, Daniel Descamps, Stefania Sabatini, Yveline Céry, Vittorio Caprioli, David Tonelli, Annie Markhan, André Tarroux. Jovem assistente técnico de TV, Michel (Aimini) se torna objeto do desejo de duas amigas inseparáveis, Liliane (Céry) e Julianne (Sabatini), com quem passa a se encontrar, individualmente ou em grupo. Elas sonham em ser atrizes e todo o grupo trabalha para o flibusteiro Pachala (Caprioli), que os convida para produzir cinema quando, na verdade, pretende efetivar um comercial de refrigeradores. Indignado com o tratamento que lhe é dispensado em seu trabalho, após equivocamente surgir em meio a uma encenação ao vivo, sendo repreendido por um de seus superiores, Michel decide abandonar tudo e partir d

Diretoras de Cinema#12: Esfir Shub

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  SHUB, ESFIR (ESTHER) (1894-1959). União Soviética . Nascida na Ucrânia, Esfir Shub é uma das mais importantes pioneiras do cinema soviético. Uma montadora dotada, estudou e emulou as técnicas de Dziga Vertov e sua esposa e colaboradora, Elizaveta Svilova. Vertov e Svilova formularam o estilo construtivista de montagem, essencialmente uma forma de planos disparatados de montagem em uma ideia aparentemente completa. O talento de Shub com a montagem foi tão impressionante que ela foi contratada, em 1922, pelo governo para remontar e reintitular filmes americanos para torná-los "palatáveis" para os públicos russos. Shub é creditada com a criação do "filme de compilação" (Petric: 22), um método de apropriação de filmagens que depende inteiramente do uso de material pre-existente. Shub remontou imagens de cinejornais de forma muito eficiente e "descobriu alguns princípios cruciais de montagem e titulagem de cartelas, que seriam futuramente desenvolvidas por Eisenst

Filme do Dia: America (1924), D.W. Griffith

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  A merica (EUA, 1924). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: Robert W. Chambers, baseado em seu próprio argumento. Fotografia: G.W.Bitzer, Marcel Le Picard, Hendrik Sartov & Harold S. Sintzenich. Música: Joseph Carl Breil & Adolph Fink. Montagem: James & Rose Smith. Dir. de arte: Charles M. Kirk. Cenografia: Charles E. Boss. Com: Neil Hamilton, Erville Alderson, Carol Dempster, Charles Emmett Mack, Lee Baggs, John Dunton, Arthur Donaldson, Charles Bennett, Lionel Barrymore , Sydney Deane. Nathan Holden (Hamilton) é pobre fazendeiro, mas honesto e possui duas grandes paixões: a independência americana da Inglaterra e o amor da aristocrata Tory,   Nancy Montague (Dempster), filha de Sir Ashley Montague (Deane), apaixonado contra-revolucionário. Do lado das forças britânica, o vil e tirano Walter Butler (Barrymore), fiel apenas a seus próprios interesses. Sir Ashley, discutindo com os revolucionários, inclusive Nathan, acaba acidentalmente sendo morto pelo mesmo. Com a inv

Filme do Dia: A Águia Azul (1926), John Ford

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  A   Águia Azul ( The Blue Eagle , EUA, 1926). Direção: John Ford. Rot. Adaptado: Gordon Rigby & Malcolm Stuart Boylan, a partir do conto The Lord’s Referee , de Gerald Beaumont. Fotografia: George Schneiderman. Figurinos: Sam Benson. Com: George O’Brien, Janet Gaynor, William Russell, Margaret Livingston, Robert Edeson, Philip Ford, David Butler, Lew Short. Dois marinheiros, George Darcy (O’Brien) e “Big” Tim Ryan (Russell) disputam os mimos da jovem Rose Kelly (Gaynor), seja na marinha, seja na vida civil após a guerra, quando Padre Joe (Edeson), leva a termo a luta de boxe que havia sido interrompida por um ataque inimigo durante a guerra. No intervalo entre as lutas, George e Big Tim se tornam amigos, a partir do momento que unem as forças para combater os traficantes que tanto mal fazem à sociedade. Esse trabalho rotineiro de Ford para o estúdio do qual era então contratado, que sobreviveu quase completo mas em estado não muito bom de conservação – os poucos lapsos que e

Filme do Dia: O Homem Que Caiu na Terra (1976), Nicolas Roeg

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  O   Homem Que Caiu na Terra ( The Man Who Fell to Earth , Reino Unido, 1976). Direção:  Nicolas Roeg. Rot. Adaptado: Paul Mayersberg, baseado no romance de Walter Tevis. Fotografia: Anthony B. Richmond. Música: John Phillips. Montagem: Graeme Clifford. Dir. de arte: Brian Eatwell. Figurinos: May Routh. Com: David Bowie, Rip Torn , Candy Clark, Buck Henry, Bernie Casey, Jackson D. Kane, Rick Riccardo, Tony Mascia, Linda Hutton. Thomas Jerome Newton (Bowie) é, na verdade, um alienígina que finge passar-se por milionário excêntrico e casa-se com a camareira do hotel em que se hospeda, Mary Lou (Clark), porém logo as intenções de Newton de levar água para seu planeta são frustradas pela ganância terrena em se apossar de seus negócios e sua própria incapacidade de retornar. Nesse delirante filme de Roeg, realizado no auge de sua carreira, a construção de uma atmosfera estranha através da montagem e de um enredo esquizóide, podem ser tanto perturbadores, em seus melhores momentos, como f

Filme do Dia: Nothing Special (2005), Helena Brooks

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  N othing Special (Nova Zelândia, 2005). Direção: Helena Brooks. Rot. Original: Helena Brooks & Jaquie Brown. Fotografia: Dale McCready. Montagem: Margot Francis. Figurinos: Georgie Hill. Com: Liam Powell, Geraldine Brophy, Kip Chapman, Greg Johnson, Gerard Johnstone, Alison Routledge. Narra a história de uma possessiva e louca mãe (Brophy) que vê no filho a imagem do Cristo renascido. Para fugir da obsessão materna, Billy (Chapman) cresce determinado a ser um homem sem atributos especiais. Porém, sua mãe o encontra no trabalho. Trata-se de uma produção que apresenta a faceta mais perversa, a busca do humor através de uma idéia aparentemente criativa somada a uma produção “eficiente”. O resultado não poderia ir muito além do próprio título. 9 minutos e 53 segundos.

Filme do Dia: Anjos Selvagens (1966), Roger Corman

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  A njos Selvagens ( The Wild Angels , EUA, 1966). Direção: Roger Corman. Rot. Original: Charles B. Griffith. Fotografia: Richard Moore. Música: Mike Curb. Montagem: Monte Hellman. Dir. de arte: Richard Beck-Meyer & Leon Ericksen. Figurinos: Polly Platt. Com: Peter Fonda, Nancy Sinatra, Bruce Dern, Diane Ladd, Buck Taylor, Norman Alden, Michael J. Pollard. Grupo de Hell’s Angels, cujo líder é Heavenly Blues (Fonda), vive se deslocando em busca de prazer ou de ajustar contas com grupos rivais, sempre monitorado pela polícia. Numa dessas fugas, um policial atira contra Joey (Dern), que vai hospitalizado. O grupo decide retirar Joey do hospital, pois ele será encaminhado para a prisão quando se recuperar. Conseguem o tento, com ajuda da namorada de Blues, Mike (Sinatra). Porém, ele não suporta e morre pouco depois.           É curioso se observar já em seus créditos iniciais a presença de um Peter Fonda ainda mais magérrimo em sua motocicleta 3 anos antes do mítico Sem Destino -

Filme do Dia: O Menino e a Garça (2023), Hayao Miyazaki

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  O  Menino e a Garça ( Kimitachi wa   dô Ikiru ka , Japão, 2023). Direção e Rot. Original Hayao Miyazaki. Fotografia Atsushi Okui. Música Joe Hisaishi. Montagem Rie Matsubara, Takeshi Seyama & Akane Shiraishi. Dir. de arte Y ōji Takeshige. Mahito é um garoto que perde a mãe e, finda a Segunda Guerra, parte com o pai de Tóquio, mudando-se para o campo. Seu pai se uniu a irmã da mulher morta, Setsuko, e desde o momento que chega, o garoto percebe uma forte interação de uma grande garça real. Curioso, mesmo acamado por conta de um ferimento provocado em sua cabeça por ele próprio, Mahito vai contra as orientações das velhas que tomam conta do castelo (e dele), avançando sobre um castelo abandonado, guiado pela garça, adentrando em um mundo fantástico, a envolver vivos e mortos, e tempos distintos. O traço de Miyazaki é absurdamente sedutor. Mesmo que se saia confuso e decepcionado da longa – e confusa – experiência aos quais somos convidados a interagir, duplicando a experiê