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Mostrando postagens de abril, 2020

Filme do Dia: El Último Verano de la Boyita (2009), Julia Solomonoff

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E l Último Verano de la Boyita (Argentina/Espanha/França, 2009). Direção: Julia Solomonoff. Rot. Original: Julia Solomonoff & Martín Salinas. Fotografia: Lucio Bonelli. Música: Sebastián Escofet. Montagem: Rosario Suárez & Andrés Tambornino. Dir. de arte: Mariela Rípodas. Figurinos: Natalia Vacs. Com: Guadalupe Alonso, Nicolás Treise, Mirella Pascual, Gabo Correa, María Clara Merendino, Guillermo Pfenning, Arnoldo Treise, Claudio Quinteros. Anos 1970. Jorgelina (Alonso) sente-se ressabiada com a distância de sua irmã mais velha, Luciana (Merendino) que ao se tornar moça não mais compartilha das brincadeiras dela. Filha de pais separados, Jorgelina irá passar uma temporada com seu pai (Correa) no campo. Lá retoma o contato com o amigo Mario(Treise), que quase nunca a acompanha nas brincadeiras, sobretudo aquáticas. Mario irá participar, dentro em breve, de uma corrida de cavalos, ao qual treina com regularidade, além do trabalho pesado de ajudar os pais no campo. Intrigada

Filme do Dia: A Arca do Éden (2011), Marcelo Felix

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A   Arca do Éden (Portugal/Brasil/Itália, 2011). Direção e Rot. Original: Marcelo Felix. Fotografia: Miguel Amaral. Montagem: Marcelo Felix. Esse ensaio que consegue traçar, mesmo que um tanto livremente, uma analogia entre uma perspectiva algo apocalíptica de futuro e o cinema enquanto veículo capaz   de preservar, de forma utópica   e sofrivelmente, toda a memória do mundo, possui reflexões bastante aguçadas sobre a própria questão da memória e sobre a necessidade vital de esquecer que compõe o humano, assim como da nossa ancoragem necessária sobre incontáveis memórias-vidas já vividas, ao mesmo tempo acaba sendo prejudicado por tornar muitas vezes prescindível o material imagético que acompanha muito de sua narração do início ao final. Ou seja, tem-se a impressão, por vezes, que igualmente bem funcionaria enquanto peça escrita, por mais tocantes e sensíveis que sejam muitas de suas imagens. E talvez ainda complique um pouco mais o fato de fazer uso de estratégias ocasionais de fi

Filme do Dia: À Quoi ça Sert l'Amour (2005), Louis Clichy

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A  Quoi ça Sert L´Amour (França, 2005 ). Direção: Louis Clichy. Animação em 2D sobre as desventuras e bons momentos de um casal a partir da canção-título cantada por Edith Piaf e Theo Sarapo. Os traços básicos são um charme, ainda que o curta não consegue se destacar de todo do efeito ilustração de canção, mesmo que humoristicamente – aliás um filão já bastante explorado no mercado do videoclipe. Cube Creative. 3 minutos.

Filme do Dia: Como Agarrar um Milionário (1953), Jean Negulesco

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C omo Agarrar um Milionário ( How to Marry a Millionaire , EUA, 1953). Direção: Jean Negulesco. Rot. Adaptado: Nunally Johnson, a partir de peças de Zoe Akins, Dale Euson & Katherine Alberts. Fotografia: Joseph MacDonald. Música: Cyril J. Mockridge. Montagem: Louis R. Loeffler. Dir. de arte: Leland Fueller & Lyle R. Wheeler. Cenografia: Stuar A. Reiss & Walter M. Scott. Figurinos: Travilla. Com: Betty Grable, Lauren Bacall, Marilyn Monroe, David Wayne, Rory Calhoun, Cameron Mitchell, Alexander d’Arcy, Fred Clark, William Powell. Três casadoiras passam a morar juntas em apartamento de luxo alugado por uma delas em área nobre de Nova York, Schatze (Bacall). Tanto ela, como Loco (Grable) e Pola (Monroe) sonham em casar com homens ricos. Schatze se enamora do ricaço J.D. Hanley (Powell), mas se sente atraída mesmo é pelo “pobretão” Tom Brookman (Mitchell). Loco viaja com um homem casado (e rico) ao Maine, mas se descobre apaixonada mesmo é pelo guarda florestal que faz às

O Dicionário Biográfico de Cinema#25: Gustaf Molander

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Gustaf Molander (1888-1973) n. Helsinque, Finlândia 1920: Bodakungen . 1921: En Ungdomsaventry . 1922: Thomas Graals Myndling (c); Parlorna ; Amatorfilmen . 1923: Malapirater . 1924: 33.333 ; Polis Paulus Paskasmall . 1925: Ingmarsarvet ; Till Osterland . 1926: Hon den Enda ; Hans Engelska Fru  [ Sede de Amor ]. 1927: Forseglade Lappar  [ Aos Pés do Altar ]; Parisiskor [ Paixões Parisienses ]. 1928: Synd . 1929: Hjartats Triumf . 1930: Fridas Visor . 1931: Charlotte Lowenskold ; Fran Yttersta Skaren ; En Natt . 1932: Svarta Rosor ; Karlek och Kassabrist ; Vi Som kar Koksvagen . 1933: Kara Slakten . 1934: En Stilla Flirt ; Fasters Miljoner ; Ungkarlspappan . 1935: Swedenhielms ; Under Falsk Flagg Brollopsresan . 1936: Pa Solsidan ; Intermezzo [ Intermezzo: Uma História de Amor ]; Familjens Hemilighet . 1937: Sara lar sig Folkvett ; Der Kan Man Kalla Karlek ; Dollar . 1938: En Kvinnas Ansikte ; En Enda Natt ; Ombite Fornojer . 1939: Emilie Hogqvist . 1940: En, Men ett ett Lejon ; De

Filme do Dia: L'Ange de Noël (1904), Georges Méliès

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L’Ange de Noël (França, 1904). Direção: Georges Méliès. Garota é incentivada por seu desesperado pai, preocupado com a saúde da mãe e das finanças familiares, a buscar dinheiro na rua, esmolando. Ela tenta em vários locais sem sucesso e sendo sucessivamente espezinhada seja pelas pessoas que pede, seja por outros pedintes. Estafada, cai sobre a neve sendo acolhida por um rico casal, que se apieda de sua situação e a leva, juntamente com bastante comida e a quitação das dívidas do aluguel para a casa de seus pais, onde a mãe já reestabelecida, juntamente com o pai,  preocupava-se intensamente com qual teria sido seu destino. Essa produção é pouco evocativa do estilo do realizador, não apenas pelo grande encadeamento dos fatos narrados, inclusive para os padrões de realizadores mais próximos de se dedicarem a um cinema menos afeito a tirar partido primordialmente de seus efeitos, como por seu teor melodramático, antecipador de luminares futuros do estilo em sua sentimentalidade

Filme do Dia: Coração Indômito (1950), Michael Powell & Emeric Pressburger

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C oração Indômito ( Gone to Earth , 1950, Reino Unido). Direção: Michael Powell & Emeric Pressburger. Rot. Adaptado: Michael Powell & Emeric Pressburger, a partir do romance de Mary Webb. Fotografia: Christopher Challis. Música: Brian Easdale. Montagem: Reginald Mills. Dir. de arte: Hein Heckroth & Arthur Lawson. Figurinos: Ivy Baker & Julia Squire. Com: Jennifer Jones, David Farrar, Cyril Cusack, Sybil Thorndike, Edward Chapman, Esmond Knight, Hugh Griffith, Sybil Thorndike, George Cole. A bela e jovem Hazel (Jones) vive algo isolada com o seu excêntrico pai cigano, Abel (Knight). O aristocrático Jack Reddin (Farrar) a conhece e é tomado imediatamente de paixão por ela. Hazel ama a todos os animais, particularmente a sua raposinha de estimação. Quando vai cantar em um evento da comunidade, encanta a todos, porém particularmente ao pastor Edward Marston (Cusack), que passa a corteja-la insistentemente em casamento. Os dois casam, mas Reddin continua a assedia-la.

Filme do Dia: Carlitos na Contrarregra (1914), Charles Chaplin

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C arlitos na Contrarregra ( A Property Man , EUA, 1914). Direção e Rot. Original: Charles Chaplin . Fotografia: Frank D. Williams. Montagem: Charles Chaplin. Com: Charles Chaplin, Phyllis Allen, Charles Bennett, Jess Dandy, Alice Davenport, Vivian Edwards, Cecile Arnold, Norma Nichols, Joe Bordeaux. Contra-regra (Chaplin) de um teatro tem dificuldade com a bagagem dos atores e também com quem ficará com o camarim da estrela. Problemas posteriores surgirão no momento da encenação, como trocas de cenários e entradas em palco inadequadas, desentendendo-se com um assistente de mais idade e por fim, provocando um pandemônio com uma mangueira e muita água. Dividido em dois atos, esse curta demonstra o crescente prestígio de Chaplin sendo um dos primeiros quatro ou cinco filmes em dois rolos que o realizador faria para o estúdio. Talvez o que mais chame a atenção do espectador de mais de um século após seja a constante “interação” que aqui sai da situação passiva de coro que se dive

Filme do Dia: Teodorico, o Imperador do Sertão (1978), Eduardo Coutinho

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T eodorico, o Imperador do Sertão (Brasil, 1978). Direção: Eduardo Coutinho. O que resiste de mais fascinante nesse documentário em média-metragem produzido para o Globo Repórter é o quanto a onipresença em termos de imagem e de som de um coronel tradicional do sertão nordestino brasileiro acaba representando igualmente seu domínio avassalador sobre a população miserável e sem instrução que trabalha para ele. Da religião à cultura, das práticas cotidianas ao comércio local, da política ao aprendizado profissional, tudo de certa forma passa ou passou pelas mãos desse homem que não apenas defende a ideia de um homem para várias mulheres (utilizando como exemplo os animais de sua fazenda) como ainda apresenta uma miscelânea de fotos de mulheres nuas que guarda em uma de suas paredes, ao mesmo tempo se emocionando quando fala de sua mulher, no momento da produção gravemente doente. Como posteriormente se tornará notório em boa parte das realizações documentais posteriores de Coutinho

Filme do Dia: O Pecado Mora ao Lado (1955), Billy Wilder

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O   Pecado Mora ao Lado ( The Seven Year Itch , EUA, 1955). Direção: Billy Wilder. Rot. Adaptado: Billy Wilder & George Axelrod, a partir da peça homônima do último. Fotografia: Milton R. Krasner. Música: Alfred Newman. Montagem: Hugh S. Fowler. Dir. de arte: George W. Davis & Lyle R. Wheeler. Cenografia: Stuart A. Reiss & Walter M. Scott. Figurinos: Travilla. Com: Marilyn Monroe, Tom Ewell, Evelyn Keyes, Sonny Tufts, Robert Strauss, Oskar Homolka, Marguerite Chapman, Victor Moore. Richard Sherman (Ewell) se despede da esposa Helen (Keyes) e do filho, que partem de férias e descobre que a vizinha do andar de cima é um belo espécime feminino (Monroe), suscitando de imediato fantasias de sua parte. Após um incidente com um jarro que cai próximo dele, convida-a para visita-lo. Pegue entre o desejo e o dever, Richard se vê dividido. Longe de ser o melhor de Wilder , que inclusive tinha um tino menor para a comédia do que poderia supor o supervalorizado Quanto Mais Q

Filme do Dia: A Child's Metaphysics (2007), Koji Yamamura

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A   C hild’s Metaphysics (Kodomo no Keijijougaku, Japão, 2007). Direção: Koji Yamamura. A liberdade criativa de Yamamura que ainda se mantinha presa a fortes elementos de uma narrativa, por mais excêntrica que o fosse, como é o caso do uso de uma voz que narra The Old Crocodile (2005), aqui se resume a música e aos traços da criança se transformando em tudo que a sua mente permite, assim como o mundo ao seu redor. Yamamura Animation. 5 minutos e 24 segundos.

Filme do Dia: Panorama of Gorge Railway (1900)

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P anorama of George Railway (EUA, 1900). Travelling a partir da perspective do vagão de um trem de um agitado mar bastante próximo. Apesar de possuir menos de um minuto, parece mais longo. Perceber que filmes equivalentes dos Lumière se detinham muito mais em “maravilhas” da modernidade como aspectos das ruas das metrópoles do que em descrições de paisagens naturais, essas também bastante recorrentes no acervo de Edison. Edison Manufacturing Co. 45 segundos.

O Dicionário Biográfico de Cinema#24: Howard Hughes

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Howard Hughes (1905-1976) n. Houston, Texas O povo do cinema não pode obter o suficiente de Hughes - não importa a persistente sugestão de relatos de que não havia muito lá. Porém o pouco que havia era tão talhado para lenda, deixando-nos o sentimento que o lúgubre e suspeito Hughes possuía algum plano higiênico para perder a vida e passar imediatamente a mito. Seus sócios escreveram livros sobre ele - Robert Maheu e Noah Dietrich. Houve um relato de sua vida, e uma história documentada de seus negócios, Empire , escrita por Donald Bartleet e James Steele - para não dizer da recorrência virótica de Hughes em muito da história política contemporânea. Depois, há a história do vagabundo desgrenhado no deserto em Melvin and Howard  [ Melvin e Howard ] (80, Jonathan Demme ), a pensativa participação de Dean Stockwell em Tucker  [ Tucker: Um Homem e Seu Sonho ] (88, Francis Coppola ), e o mais completo retrato seu no cinema, brilhante e patológico, como um tio de Gary Gilmore, por Tom

Filme do Dia: Amor de Perdição (1943), António Lopes Ribeiro

Amor de Perdição (Portugal, 1943). Direção: António Lopes Ribeiro. Rot. Adaptado: António Lopes Ribeiro, baseado no romance de Camilo Castelo Branco. Fotografia: Octávio Bobone. Música: Jaime Silva Filho. Montagem: Vieira de Souza. Dir. de arte: António Lopes Ribeiro. Cenografia: Américo Leite Rosa. Figurinos: Manuel Lapa. Com: Antonio Vilar, Carmen Dolores, António Silva, Eunice Colbert, Igrejas Caeiro, Barreto Poeira, Assis Pacheco, Alfredo Ruas. Simão Botelho (Vilar), jovem tido como arruaceiro e inconsequente, apaixona-se perdidamente por sua vizinha, Teresa de Albuquerque (Dolores), prometida pelo pai, Tadeu (Poeira) para se casar com o primo Baltasar (Caeiro). Teresa se recusa e é enviada ao convento. Simão, por sua vez, abandona a família e vai viver na modesta casa de João da Cruz (Silva). A filha de Cruz, Mariana (Colbert), apaixona-se perdidamente pelo rapaz.  Num episódio contra os capangas de Tadeu, dois homens são mortos, mas tudo é abafado para que o nome de Tad

Filme do Dia: Acorrentados (1958), Stanley Kramer

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A correntados ( The Defiant Ones , EUA, 1958). Direção: Stanley Kramer. Rot. Original: Harold Jacob Smith, a partir do argumento de Nadrick Young. Fotografia: Sam Leavitt. Música: Ernest Gold. Montagem: Frederic Knudtson. Dir. de arte: Rudolph Sternad & Fernando Carrere. Cenografia: Joseph Kish. Figurinos: Joe King. Com: Tony Curtis, Sidney Poitier, Cara Williams, Theodore Bikel,  Charles McGraw, Lon Chaney Jr., King Donovan, Claude Akins, Kevin Coughlin. Quando um veículo da polícia tomba em uma curva, dois dos prisioneiros que nele se encontravam, John Jackson, mais conhecido como Joker (Curtis) e Noah Cullen (Poitier), aproveitam a oportunidade para fugir. Uma grande dificuldade que enfrentam é que um está acorrentado ao outro. Após muitas vicissitudes   chegam a uma pequena vila, onde acabam sendo presos, após quase terem sido linchados. Um ex-condenado como eles, Big Sam (Chaney Jr.) solta-os no meio da noite. Eles passam a ser perseguidos pelo xerife Max Muller (Bikel),

Filme do Dia: Liane, a Selvagem (1956), Eduard von Borsody

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L iane, a Selvagem ( Liane, das Mädchen aus dem Urwald , Al. Ocidental, 1956). Direção: Eduard von Borsody. Rot. Adaptado: Ernest von Salomon, a partir da ideia de Thomas Faugh e do romance de Anne-Day Helveg. Fotografia: Bruno Timm. Música: Erwin Halletz. Montagem: Walter von Bonhorst. Dir. de arte: Ernest H. Albrecht. Figurinos: Maria Strzyz. Com: Marion Michel, Hardy Krüger, Irene Galter, Peter Mosbacher, Rudolf Forster, Reggie Nalder, Rolf von Nauckhoff, Edward Tierney, Reinhard Koldehoff, Herbert Hübner, Jean Pierre Faye. Uma expedição na África descobre uma adolescente loura (Michel), venerada por uma tribo local. Eles a levam consigo para Hamburgo, junto com seu fiel Tanga (Faye) e um filhote de leão, já que descobrirem lá viver o seu avô, o magnata Theo Amelongen (Forster), que acreditava que seus parentes haviam morrido no desastre lá ocorrido, quando Liane, o nome da garota, era ainda uma criança de tenra idade. Liane se interessa pelo jovem Toren (Krüger), então namora

Filme do Dia: Loura e Sapeca (1928), : E.Mason Hopper & F. McGrew Willis

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L oura e Sapeca ( A Blonde for a Night , EUA, 1928). Direção: E.Mason Hopper & F.McGrew Willis. Rot. Original: Betty Browne, John W.Krafft,  Rex Taylor & F.McGrew Willis, a partir do argumento de Wilson Collison. Fotografia: Dewey Wrigley.  Montagem: James B.Morley. dir. de arte: Stephen Goosson. Com: Marie Prevost, Harrison Ford, Franklin Pangborn, T.Roy Barnes, Lucien Littlefield. Marcia Webster (Prevost), recém-casada com Bob (Ford), observa o quão pouca atenção esse lhe dá quando se encontra na companhia do amigo de farras do passado George Mason (Barnes). Resolve então, com a ajuda do amigo estilista Hector (Pangborn), tornar-se a loura desejada. É recomendada por Mason ao amigo, após Marcia ter alegado uma fictícia viagem sozinha em plena lua-de-mel. Produto rotineiro de sua época, essa produção é demasiado colada aos artifícios do teatro ligeiro cômico, e isso não apenas em termos de conteúdo. Assim Marcia e Hector observam pela janela “a cena”: o que os amigos d

Filme do Dia: O Pecado de Todos Nós (1967), John Huston

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O   Pecado de Todos Nós ( Reflections in a Golden Eye , EUA, 1967). Direção: John Huston. Rot. Adaptado: Gladys Hill & Chapman Mortimer, a partir do romance de Carson McCullers. Fotografia: Aldo Tonti. Música: Toshirô Mayuzumi. Montagem: Russell Lloyd.  Dir. de arte: Stephen B. Grimes & Bruno Avesani. Cenografia: William Kiernan. Figurinos: Dorothy Jeankins. Com: Marlon Brando, Elizabeth Taylor, Robert Forster, Brian Keith, Jullie Harris, Zorro David, Gordon Mitchell, Irvin Dugan, Fay Sparks. Numa vila militar, Leonora Penderton (Taylor) possui uma relação extra-conjugal com o vizinho, o Tenente-Coronel Morris (Keith). Ela se encontra insatisfeita com o pouco interesse do marido, Weldon (Brando) por si. Morris, por sua vez,   pode dizer o mesmo da esposa, Alison (Harris), que sofre dos nervos e prefere as fantasias do criado íntimo filipino, Anacleto (David). Weldon, por sua vez, encontra-se cada vez mais frustrado com a vida íntima familiar e os códigos que a regem, qu

Filme do Dia: State Funeral (2019), Sergei Loznitsa

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S tate Funeral (Holanda/Lituânia, 2019). Direção e Rot. Original: Sergei Loznitsa. Montagem: Danielius Kokanauskis. Documentário que faz uso de imagens de arquivo, dispensando qualquer narração over, sobre os megalômanos funerais de Stálin, na União Soviética, 1953. Tudo ou quase que é filmado em p&b também tem uma versão em cores, do mesmo ângulo, e o filme alterna entre essas imagens, embora as em p&b sejam prevalecentes. Os áudios que surgem são áudios oficiais do regime, que ajudam a direcionar a comoção nacional que emerge em imagens tocantes de rostos dos mais diversos tipos, etnias e categorias sociais do país, com frases pomposas, genéricas, extremamente grandiloquentes e vazias, nunca apresentando dados ou realizações objetivas – uma exceção que confirma a regra sendo a vitória contra o fascismo na Segunda Guerra. E de uma trilha sonora que apresenta temas eruditos bastante conhecidos, que aparentemente fizeram parte do repertório musical dos funerais. Loznitsa e

Filme do Dia: Neste Mundo e no Outro (1946), Michael Powell & Emeric Pressburger

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N este Mundo e no Outro ( A Matter of Life and Death , Reino Unido, 1946). Direção e Rot.Original: Michael Powell & Emeric Pressburger. Fotografia: Jack Cardiff. Música: Alan Gray. Montagem: Reginald Mills. Dr. de arte: Alfred Junge. Figurinos: Hein Heckroth. Com: David Niven, Kim Hunter, Roger Livesey, Robert Coote,  Marius Goring, Raymond Massey, Richard Attenborough , Robert Atkins, Abraham Sofaer, Kathleen Byron. Peter Carter (Niven), piloto que sofreu sério dano quando caiu de avião em meio a uma ação de guerra, encontra a garota que o auxiliou na torre de comando, June (Hunter). Um aristocrata francês (Goring) foi enviado do céu para lhe explicar que havia morrido. Peter lhe pede um apelo à decisão e que o aristocrata tente convencer seus superiores. Enquanto isso, June e seu amigo, Dr. Reeves (Livesey), ficam fascinados pela lógica extrema que acompanha as alucinações de Peter, que acredita terem sido provocadas por um trauma em seu cérebro e agenda sua operação, porém

O Dicionário Biográfico de Cinema#23: Van Johnson

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Van (Charles Van) Johnson (1916-2008) n. Newport, Rhode Island Hollywood viu Van Johnson no coro de Pal Joey , na Broadway. Ele era um dos projetos do Sr. Mayer - ruivo, sardento, ingênuo e entusiasmado - um cara legal e seguro. Juntou-se então ao estúdio, onde fez umas poucas coisas menores - Somewhere I'll Find You  [ Ainda Serás Minha ] (42, Wesley Ruggles), The War Against Mrs. Hadley ( Aço da Mesma Têmpera ) (42, Harold S. Bucquet) - quando foi designado em participar da estreia de Keeper of the Flame  [ O Fogo Sagrado ] (42, George Cukor ). Mas seu carro sofreu um acidente, e Johnson teve que colocar uma pequena placa de metal em sua cabeça. Ele foi dispensado do serviço militar, mas pronto, disposto e capaz. E sua carreira floresceu, enquanto muitos potenciais rivais partiram para a guerra. Seja o que devesse à sorte, o público jovem era alucinado por ele, e seus seguidores impactaram nos trabalhos que conseguiu: Madame Curie  (43, Mervin LeRoy); A Guy Named Joe  [ Do

Filme do Dia: O Médico e o Monstro (1931), Rouben Mamoulian

O Médico e o Monstro ( Dr. Jekyll and Mr.Hyde , EUA, 1931). Direção: Rouben Mamoulian. Rot. Adaptado: Samuel Hoffenstein & Percy Heath, baseado no romance  The Strange Case of Dr.Jekyll and Mr. Hyde,  de Robert Louis Stevenson.  Fotografia: Karl Strauss. Montagem: William Shea. Dir. de arte: Hans Dreier. Figurinos:Travis Banton.  Com: Fredric March, Mirian Hopkins, Rose Hobart, Holmes Herbert, Halliwell Hobbes, Edgar Norton, Tempe Pigott. Dr. Henry Jekyll (March) é um médico cuja celebridade se deu por sua pouco ortodoxa tese a respeito da possibilidade de conseguir o retorno de características primitivas em seres humanos contemporâneos. Noivo de Muriel Carew (Hobart), para desgosto de seu pai, Danvers (Hobbes), que a manda para Paris, Jekyll se sente profundamente atraído pela prostituta Ivy Pearson (Hopkins), que auxiliou em uma situação de briga com um de seus clientes. O Dr. Lanyon (Herbert), que não compartilha das idéias de Jekyll, que considera extravagantes, fica chocad