Filme do Dia: A Filha da Pecadora (1947), Lewis Allen
A Filha da Pecadora (Desert Fury, EUA, 1947). Direção: Lewis Allen. Rot. Adaptado: A.I.Bezzerides & Robert Rossen, baseado no romance Desert Town, de Ramona Stewart. Fotografia: Edward Cronjager & Charles Lang. Música: Miklós Rózsa. Montagem: Warren Low. Dir. de arte: Perry Ferguson. Cenografia: Sam Corner & Syd Moore. Figurinos: Edith Head. Com: John Hodiak, Lizabeth Scott, Burt Lancaster, Wendell Corey, Mary Astor, Kristine Miller, William Harrigan, James Flavin, Jane Novak, Anna Camargo.
Filha de dona de cassino Paula (Scott) contraria os interesses da mãe Fritzi (Astor), ao ignorar o assédio do policial Tom (Lancaster), e aproximar-se de Eddie Bendix (Hodiak), contemporâneo do falecido pai de Paula em negócios escusos. Pressionada pela mãe e Tom, por um lado e pelo comparsa possessivo de Eddie, Johnny Ryan (Corey) pelo outro, Paula reafirma sua ligação com Eddie até o momento em que, expulsa de casa, começa a perceber que Johnny, embora mais apagado, era a personalidade mais marcante da dupla. O assassinato de Johnny e a tentativa de matá-la acabam selando seu distanciamento de Eddie e aproximação de Tom.
Mesmo esquemático e com um final quase hilário – a mudança de opinião sobre o caráter de Eddie e a aproximação de Tom acontecem instantaneamente e sem a menor reação do herói – esse drama psicológico apresenta sua força seja na segurança que os atores representam a teia de relações trágica que é tecida, seja no roteiro do mestre Robert Rossen, cineasta dos mais perseguidos pelo Macarthismo. Mesmo com um certo tom noir, trata-se de uma produção em cores que inclui a carismática Lizabeth Scott como protagonista, o novato Lancaster, que iniciara sua carreira somente há um ano e a já veterana Mary Astor. Paramount Pictures. 95 minutos.
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