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Filme do Dia: Deliciosas Loucuras de Amor (1966), Karel Reisz

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D eliciosas Loucuras de Amor ( Morgan: A Suitable Case for Treatment , Reino Unido, 1966). Direção: Karel Reisz. Rot. Original: David Mercer. Fotografia: Larry Pizer. Música: John Dankworth. Montagem: Tom Priestley & Victor Procter. Dir. de arte: Phillip Harrison. Figurinos: Jocelyn Rickards. Com: David Warner, Vanessa Redgrave, Robert Stephens, Irene Handl, Bernard Bresslaw, Arthur Mullard, Newton Blick, Nan Munro. Morgan (Warner) se refugia nas suas fantasias sobre gorilas e a vida selvagem, assim como de ícones comunistas,   para poder lidar com os desassosegos da vida. Quando retorna de viagem, descobre que sua esposa, Leonie (Redgrave), encontra-se disposta a casar com o convencional e rico Charles Napier (Stephens), o que lhe desperta a ira e todas as reações de indignação possível. Suas excentricidades, que levaram a esposa a se separar dele também o envolvem com a polícia e, por fim, com o internamento num asilo para doentes mentais. Reisz, egresso dos realizadores

Filme do Dia: Maridos Cegos (1919), Erich von Stroheim

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M aridos Cegos ( Blind Husbands , EUA, 1919). Direção: Erich von Stroheim. Rot. Adaptado: Lilian Ducey & Erich Von Stroheim, baseado no conto The Pinnacle , de Stroheim. Fotografia: Ben F. Reynolds. Montagem: Eleanor Fried & Frank Lawrence. Dir. de arte: Erich Von Stroheim. Cenografia: Richard Day. com: Sam De Grasse, Francelia Bilington, Erich Von Stroheim, Gibson Gowland, Fay Holderness, Ruby Kendrick, Valerie Germonprez, Richard Cummings. Em uma estância de inverno, o tenente austríaco Erich Von Steuben (von Stroheim) é um galante e oportunista conquistador, que repete a mesma prédica com todas mulheres que percebe em situação de vulnerabilidade, da garçonete à bela Margaret Armstrong (Bilington), negligenciada pelo marido médico, Dr. Armstrong (De Grasse). Von Steuben corteja insistentemente Margaret, enquanto o marido se encontrada afastado à trabalho. Após descobrir um bilhete de Von Steuben para sua esposa, Armstrong o convida para um desafio arriscado, a escalada

Filme do Dia: A Mosca (1967), Vladimir Jutrisa & Aleksandar Marks

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A  Mosca ( Muha , Iuguslávia, 1967). Direção: Vladimir Jutrisa & Aleksandar Marks. Homem é atormentado por uma mosca. Tenta mata-la, mas ela não apenas sobrevive como se torna cada vez mais poderosa e sendo ele agora o perseguido nesse curta de realizadores vinculados a Escola de Zagreb de colorações de absurdo kafkaniano (como aliás, um generoso filão dos realizadores vinculados à Escola). Toda a situação é apresentada em um fundo neutro que tampouco parece se encontrar em algum espaço concreto. Destaque para a inusitada solução final conciliatória. Zagreb Film. 8 minutos e 12 segundos. 

Filme do Dia: Pedro, O Negro (1964), Milos Forman

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P edro, O Negro ( Cerný Petr , Tchecoslováquia, 1964). Direção: Milos Forman. Rot. Original: Milos Forman & Jaroslav Papousek. Fotografia: Jan Nemecek. Música: Jirí Slitr. Montagem: Miroslav Hájek. Dir. de arte: Karel Cerný. Cenografia: Vladimir Macha. Figurinos: Barbora Adolfova. Com: Ladislav Jakim, Pavla Martinikova, Jan Vostrcil, Vladimir Pucholt, Pavel Sedlacek, Zdenek Kulhanek, Frantisek Kosina, Josef Koza. Petr (Jakim) é um adolescente que não descobre nenhum talento ou habilidade especial em si próprio e cede às pressões da família para trabalhar num comércio como segurança. Apaixonado por Asa (Martinikova), sua timidez o impede de avançar na intimidade. Eles vão juntos ao baile, mas são incomodados a determinado momento pela dupla de adolescentes Cenda (Pucholt) e Lada (Sedlacek). Petr se sente completamente inábil para lidar com as situações que envolvem sua participação ativa no trabalho, seja seguindo um suspeito sem nunca abordá-lo ou flagrando o roubo de a

Filme do Dia: Os Taqwacores (2010), Eyad Zahra

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O s Taqwacores ( The Taqwacores , EUA, 2010). Direção: Eyad Zahra. Rot. Original: Michael Muhammad Knight & Eyad Zahra, sob argument de Muhammad Knight. Fotografia: JP Perry. Música: Omar Fadel. Montagem: Joshua Rosenfield. Dir. de arte: Nathan Kemmerer. Com: Bobby Naderi, Noureen DeWoulf, Dominic Rains, Nav Mann, Volkan Eryaman, Denise George, Rasika Mathur, Anne Leighton, John Charles Meyer. Yousef (Naderi), recém-saído da vida em um campus universitário, passa a morar junto a um alojamento de muçulmano-americanos. A convivência se torna complexa pois o radicalismo religioso de Umar (Mann) se choca com o estilo de vida liberal e punk, mas nem por isso afastado da religião, de outros jovens, gerando a expulsão de Ayyub (Eryaman) da casa. Yousef, por sua vez, afasta-se crescentemente da órbita da influência de Umar e se torna simpático as idéias do conciliador Hamza (Meyer), que planeja um festival com apresentações de bandas taqwacores, de rock muçulmano, onde todos f

Filme do Dia: American Falls from Above, American Side (1896), James H. White

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A merican Falls from Above, American Side (EUA, 1896). Direção: James H. White. Essa vista de uma caudalosa queda d’água observada a partir de um mirante trai o interesses, desde o início de carreira, de White por situações captadas ao ar livre, que o diferenciam de boa parte dos “produtos visuais” então manufaturados pela compa nhia, aproximando-o, por sua vez, da estética dos cinegrafistas a serviço dos Lumière (não à toa o próprio White irá captar imagens na França, já com movimentação de câmera , em Panorama of Eiffel Tower ) ou atrações que atravessam o quadro longitudinalmente, sejam veículos dos bombeiros ( A Morning Alarm ) ou um trem ( Philadelphia Express, Jersey Central Railway ). Embora boa parte da precária qualidade da imagem se deva ao fator tempo, parece ficar patente aqui à distância que separa o equipamento utilizado pelos franceses, capaz de registrar imagens muito mais nítidas do que o aqui utilizado, que deixa a imagem quase toda ao fundo e central da cena

The Film Handbook#145: Maurice Pialat

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Maurice Pialat Nascimento : 21/08/1925/Puy-de-Dôme, França Morte : 11/01/2003, Paris, França Carreira (como realizador): 1958-1995 Apesar de ter se tornado realizador relativamente tarde, nos últimos anos Maurice Pialat tem se estabelecido como um dos diretores mais importantes da França. De forma intrigante, seus filmes tem se tornado crescentemente sombrios enquanto ele próprio  tem de forma consistente passado da relativa obscuridade ao reconhecimento internacional. Anteriormente pintor e, ocasionalmente, ator (algumas vezes ele aparece em seus próprios filmes), Pialat se tornou inicialmente interessado por cinema no final dos anos 50, quando realizou uma série de curtas (incluindo o premiado L'Amour Existe ). Seu primeiro longa, no entanto, não seria realizado antes de 1968, após longo trabalho na televisão: já tendo estabelecido um estilo basicamente realista (através do uso de atores não professionais, uma observação penetrante das banalidades cotidianas, e discret

Filme do Dia: Arraial do Cabo (1959), Paulo César Saraceni & Mário Carneiro

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A rraial do Cabo (Brasil, 1959). Direção: Paulo César Saraceni & Mário Carneiro. Rot. Original: Cláudio Mello e Souza. Fotografia: Mário Carneiro. A vila de pescadores de Arraial do Cabo é o tema desse curta que, como outros de sua época (como é o caso de   Aruanda , de Linduarte Noronha, assim como o longa Barravento , de Gláuber Rocha ) e se detém no universo dos pescadores. A voz over que empresta a dimensão sociológica que era característica em tal produção aqui não se faz tão persistente quanto no curta de Noronha e talvez o que resista de mais interessante seja o flagrante de diversas cenas do cotidiano da comunidade, observadas por uma veia poética, possibilitada apenas pela relação entre imagem, música de acordes básicos ao violão e montagem, aproximando-se por esse viés, do mais interessante curta contemporâneo Um Dia na Rampa (1960), de Luiz Paulino dos Santos, a respeito do mercado soteropolitano. Assim, observa-se crianças em seus jumentos e suas sombras escorre

Filme do Dia: Boudu Salvo das Águas (1932), Jean Renoir

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B oudu Salvo das Águas ( Boudu sauvé des eaux , França, 1932). Direção: Jean Renoir. Roteiro Adaptado: Jean Renoir& Albert Valentin, baseado na peça de   René Fauchois. Fotografia: Marcel Lucien. Música: Léo Daniderff&Raphael. Montagem: Marguerite Renoir & Suzanne de Troeye. Com:   Michel Simon, Charles Granval,   Marcelle Hainia,   Severine Lerczinska,   Jean Gehret,   Max Dalban,   Jean Dasté,   Jacques Becker.          Monsieur Lestingois (Granval) é o típico bom burguês. Dono de uma loja de livros usados, seu espiríto cristão se contrapõe à mentalidade racional-capitalista da mulher. E quando ela se afasta, deixando estarrecido o estudante que pretende comprar um livro de Balzac, ele lhe dá este e outro livro às escondidas, tendo como argumento, que ama a juventude. O que Madame Lestingois (Hainia) não sabe, é que além de pio, seu marido a trai quase que diariamente com a   jovem empregada Anne-Marie (Lerczinska), que se orgulha de não ser como suas amigas, que

Filme do Dia: Our New Errand Boy (1905), James Williamson

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O ur New Errand Boy (Reino Unido, 1905). Direção: James Williamson. Com: Tom Williamson, James Williamson. Jovem (Tom Williamson)  que trabalha em uma loja de doces e que comete toda sorte de peraltices reencontra ao voltar a loja, para seu desgosto, com todos os que cometeu suas traquinagens, e que buscam algum tipo de punição. Ele foge e todas suas “vítimas”, assim como um policial,  correm atrás. Porém, mais uma vez, ele os consegue passar a perna, deixando-os presos em uma estrutura de vidro, fazendo troça a vontade de todos. Esse filme pode ser considerado notável em relação aos seus congêneres franceses e americanos enquanto “filme de perseguição” ao menos por dois motivos. O tratamento mais diferenciado e atípico dos enquadramentos, mesmo que não apresentando uma codificação do espaço tão didática quanto seus contrapartes, demonstra ser muito mais dinâmico. É assim, por exemplo, ao não fazer uso do habitual plano que observa perseguidores e perseguidos cruzarem o quadro

Filme do Dia: Molly Moo-Cow and the Indians (1935), Burt Gillett & Tom Palmer

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M olly Moo-Cow and the Indians (EUA, 1935). Direção: Burt Gillett & Tom Palmer. Música: Winston Sharples. Uma vaca e dois patos se afastam do carroção de um pioneiro no Velho Oeste e se aproximam de uma reserva indígena se tornam amigos de uma índia e salvam sua criança recém-nascida. Posteriormente um índio pretende cozinhar os patos e agora tem que contar com a ajuda da índia e da vaca. Mesmo não possuindo o mesmo senso de estilo seja no visual seja em termos de elaboração da narrativa dos desenhos contemporâneos que os Fleischer dirigiam e produziam, possuem bem mais graça e vivacidade que a atualização da série do Gato Félix, também empreendida pelo mesmo estúdio por essa época. Van Beuren Studios para RKO Radio Pictures. 7 minutos.

Filme do Dia: Mortalmente Perigosa (1950), Joseph H. Lewis

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Mortalmente Perigosa (Gun Crazy, EUA, 1950). Direção: Joseph H. Lewis. Rot. Adaptado: MacKinley Kantor, Dalton Trumbo & Millard Kaufman, a partir do conto de Kantor. Fotografia: Russell Harlan. Música: Victor Young. Montagem:  Harry W.Gerstad. Dir. de arte: Gordon Wiles. Cenografia: Raymond Boltz Jr.  Com: Peggy Cummins, John Dall, Barry Kruger, Morris Carnovsky, Anabel Shaw,  Harry Lewis, Nedrick Young, Trevor Bardette. Recém-chegado após uma temporada no exército a sua pequena cidade, Barton “Bart” Tare, que possui uma obsessão por armas desde crianças, revê os amigos de infância ,  dentre esses Clyde Boston (Dall) e vai a uma feira de espetáculos local. Lá fica impressionado pela beleza e destreza no manejo da arma de Annie Laurie Star (Cummins) e decide se unir a trupe mambembe, após o convite de Laurie e de seu cínico empresário Packett (Kruger). Esse, fica enciumado da atração que existe entre ambos e quando tenta se aproximar à força de Laurie tem um tiro disparado p

Filme do Dia: Só Ficou a Saudade (1958), Delmer Daves

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S ó Ficou a Saudade ( Kings Go Forth , EUA, 1958). Direção: Delmer Daves. Rot. Adaptado: Merle Miller, baseado no romance de Joe David Brown. Fotografia: Daniel L. Fapp. Música: Elmer Bernstein. Dir. de arte: Fernando Carrere. Cenografia: Darell Silvera. Figurinos: Leah Rhodes. Com: Frank Sinatra, Tony Curtis, Natalie Wood, Leora Dana, Karl Swenson, Ann Code, Eddie Ryder, Jacques Berthe.            Sam Loggins (Sinatra) é um tenente americano na França que começa a ser liberta do jugo alemão pelos americanos e apaixona-se perdidamente à primeira vista pela garota americana que vive na França desde pequena, Monique Blair (Wood), que, no entanto, o rejeita. Loggins morre de ciúme do mais belo e rico subordinado, Capitão Britt Harris (Curtis) que consegue, de forma ousada e contra suas indicações, atravessar um campo minado para ajudar no salvamento de alguns soldados desavisados e que age heroicamente em combate. Porém a reputação de Britt fica arranhada de vez com Loggins quand

Filme do Dia: O Destino Bate à Porta (1946), Tay Garnett

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O  Destino Bate à Porta ( The Postman Always Rings Twice , EUA, 1946). Direção: Tay Garnett. Rot. Adaptado: Harry Ruskin & Niven Busch, baseado no romance de James M. Cain. Fotografia: Sidney Wagner. Música: George Bassman & Eric Zeisl. Montagem: George White. Dir. de arte: Randall Duell & Cedric Gibbons. Cenografia: Edwin B.Willis.  com: Lana Turner, John Garfield, Cecil Kellaway, Hume Cronyn, Leon Ames, Audrey Totter, Alan Reed. O viajante Frank Chambers (Garfield) decide se empregar em um posto de gasolina à beira de uma estrada da propriedade de Nick Smith (Kellaway), sentindo-se imediatamente atraído pela jovem esposa de Smith, Cora (Turner). Seu envolvimento com Cora o levará a planejarem o assassinato de Smith, que sobrevive. Frank decide abandonar o local, mas duas semanas depois reencontra Smith e retorna ao posto. Com a decisão de Smith de vender o posto e partir para o Canadá com a esposa, um novo plano de assassinato resulta na morte de Smith e ferimento

The Film Handbook#144: Vincente Minnelli

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Vincente Minnelli Nascimento: 28/02/1913, Chicago, Illinois, EUA Morte : 21/07/1986, Los Angeles, Califórnia, EUA Carreira  (como diretor): 1942-1976 M ais conhecido por seus musicais para a MGM (que constituem menos de um terço de sua produção) Vincente Minnelli também trabalhou com sucesso variado na comédia e no melodrama. Um estilista extravagante, cujo interesse nos sonhos e no imaginário levam-no a muitas sequencias de fantasias surpreendentes e, no seus piores momentos, sendo meramente um ilustrador decorativo e kitsch ; porém, em seu melhor, forma e conteúdo são combinados para produzir um cinema de grande poder dinâmico e originalidade. Ator infantil que cresceu para se tornar um bem sucedido cenógrafo e figurinista, assim como diretor, nos palcos da Broadway, Minnelli foi convidado por Hollywood, em 1940, pelo inovador chefe da unidade de musicais da MGM, Arthur Freed. Em 1943, tendo filmado cenas isoladas para diversos musicais, dirigiria sua estreia em longa-metrag

Filme do Dia: O Ídolo Caído (1948), Carol Reed

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O  Ídolo Caído ( The Fallen Idol , Reino Unido, 1948). Direção: Carol Reed. Rot. Original:                           Graham Greene,  Lesley Storm &  William Templeton. Fotografia: Georges Périnal. Música: William Alwyn. Montagem: Oswald Hafenrichter. Cenografia: Vincent Korda &  James Sawyer.  Com: Ralph Richardson, Michèle Morgan, Bobby Henrey, Denis O’Dea, Walter Fitzgerald, Dandy Nichols, Gerard Heinz.              Baines (Richardson) é mordomo em uma embaixada de um país do Leste Europeu em Londres. Aproveitando a ausência dos patrões, ele procura conciliar seu tempo entre acompanhar o jovem filho do embaixador, Phillipe (Henrey), despistar a mulher (Dresdel),  e encontrar-se com a amante Julie (Morgan). Baites pede que o garoto guarde segredo. Desconfiada, sua mulher descobre, através de Phillipe, que a detesta e adora Baines,  que o marido se encontrara secretamente com a amante. Também pede para que a criança guarde segredo. Finge abandonar a casa e observa a pres

Filme do Dia: Poor Cinderella (1934), Dave Fleischer

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P oor Cinderella (EUA, 1934). Direção: Dave Fleischer. Música: Sammy Timberg. Talvez não seja tão aleatório que esse seja o único curta colorido com a célebre personagem Betty Boop. Ao contrário de boa parte de suas narrativas que, mesmo se detendo em um universo de fantasia possuem uma base fincada solidamente em um cotidiano urbano contemporâneo (tal como é o caso de Baby be Good ) , aqui se abraça o mundo da fantasia sem qualquer moldura mediadora. Mesmo fazendo uso extenso de canções, como habitual no período, e tendo as cores como atrativo para os seus cenários luxuosos – descritos com relativa discrição, ao final de contas, não se encontra ausentes alguns não menos discretos toques de malícia, que interagem com os clichês, como é o caso do cupido que abre mão não de uma lança, mas de um martelo batido na cabeça do príncipe. Até os ratos, que serão transformados em cavalos, através da fada madrinha, em um dos “efeitos” mais visualmente interessantes da animação, participam d

Filme do Dia: Quando a Mulher Erra (1953), Vittorio De Sica

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Q uando a Mulher Erra ( Stazione Termini , Itália, 1953). Direção: Vittorio De Sica. Rot. Adaptado: Luigi Chiarini, Cesare Zavattini, Giorgio Prosperi & Truman Capote, a partir do conte de Zavattini. Fotografia: G.R. Aldo. Música: Alessandro Cigonini. Montagem: Eraldo Da Roma & Jean Barker. Dir. de arte: Virgilio Marchi. Figurinos: Christian Dior. Com: Jennifer Jones, Montgomery Clift, Gino Cervi, Richard Beymer, Paolo Stoppa, Nando Bruno, Marcella Genuino, Liliana Gerace, Giuseppe Porelli. Mary Forbes (Jones) é uma americana atormentada na Estação Termini de Roma, entre a decisão de voltar para o marido, com quem se encontra casada faz 8 anos ou passar a viver com o mais jovem amante, Giovanni (Clift), que inesperadamente surge no terminal ferroviário, no momento em que Mary pega sua bagagem com o sobrinho Paul (Beymer), com destino a Milão. A presença de Giovanni, faz com que ela fraqueje e perca o trem. Após muitos encontros e desencontros na estação, chegando Mary