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Filme do Dia: O Beijo da Despedida (1957), Stanley Donen

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  O   Beijo da Despedida ( Kiss Them for Me , EUA, 1957). Direção: Stanley Donen. Rot. Adaptado: Julius J. Epstein baseado na peça homônima de Luther Davis e no romance  Shore Leave  de Frederic Wakeman. Fotografia: Milton R. Krasner. Música: Lionel Newman. Montagem: Robert L. Simpson.  Dir. de arte: Maurice Ransford & Lyle R. Wheeler. Cenografia: Stuart A. Reiss & Walter M. Scott. Figurinos: Charles Le Maire. Com: Cary Grant , Jayne Mansfield, Leif Erickson, Suzy Parker, Ray Walston, Larry Blyden, Nathaniel Frey, Werner Klemperer. 1944. Pilotos condecorados por bravura na Segunda Guerra ganham 4 dias de folga em San Francisco. O Comandante Crewston (Grant), enquanto arranja para que os enormes aposentos do hotel permaneçam sempre festivos, acaba se apaixonando pela noiva de Eddie Turnbill (Erickson), magnata que pretende se lançar à carreira política e utilizar os heróis de Guerra em sua plataforma. A noiva de Turnbill, Gwinneth (Parker) retribui a atenção de Crewston. Ainda q

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#63: Manuel Antín

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ANTÍN, Manuel (Argentina, 1926). Um dos mais importantes realizadores argentinos do Nuevo Cine , nos anos 60, foi também o administrador-chave da indústria cinematográfica argentina, após ter sido nomeado diretor do Instituto Nacional de Cinematografía   (INC) , em 1984. Nascido em Las Palmas, Chaco, Antín foi escritor, antes de se tornar realizador. Escreveu peças nos anos 40 e 50, e em 1956 escreveu uma série de televisão. Começou a trabalhar em cinema escrevendo roteiros para curtas, incluindo dois dirigidos por Rudolfo Kuhn. O próprio romance de Antín foi a base de seu primeiro longa como roteirista-diretor, Los Venerables Todos (1962). Notável, foi selecionado para o Festival de Cannes em 1963.  Antín se tornou conhecido como o principal diretor de cinema da obra escrita do famoso autor experimental argentino Julio Cortázar . Seu segundo filme, La Cifra Impar , foi baseado em um conto ( Cartas de Mama ), extraído da mesma coleção que proporcionou o conto de Blow Up   (1966), de Mi

Filme do Dia: Atraksion (2001), Raoul Servais

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  A traksion (Bélgica, 2001). Direção e Rot. Original: Raoul Servais. Fotografia: Lou Demeyere. Música: Lucien Goethals. O universo fantástico associado com  referências à condição humana, habitualmente não muito otimistas são uma das características desse veterano animador belga, aqui em sua penúltima produção. Um grupo de homens acorrentados tenta de todas as formas se libertar dos grilhões. O uso criativo da técnica de stop motion com elaborada cenografia digital demonstram um potencial de atração que, infelizmente, não ressiste até o final, onde Servais peca pela habitual pretensão associada à “condição humana”, quando revela que o ovo em meio ao espaço no qual  os homens acorrentados lutam pela independência é nada menos que a própria terra. Suas parábolas, mesmo que com boas idéias e achados visuais, soam por vezes demasiado óbvias para serem verdadeiramente interessantes. Anagram. 9 minutos e 31 segundos.

Filme do Dia: Aitaré da Praia (1925), Gentil Roiz

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  A itaré da Praia (Brasil, 1925). Direção: Gentil Roiz. Rot. Original: Ary Severo, a partir de argumento próprio. Fotografia: Edson Chagas. Com: Ary Severo, Almery Steves, Rilda Fernandes, Antônio Campos, Jota Soares, José Cláudio, Mário Freitas Cardoso, Rosa Temporal, Queiroz Coutinho, Tito Severo. Aitaré (Severo) é um pescador que nutre grande paixão por Côra (Steves), filha de Dona Guilhermina, que após uma briga que se envolve com seu desafeto, Zeno (José Cláudio), na casa do Dr. Affonso,   afirma ser ele a pessoa menos indicada à casar com a filha, pois se trata de um ente que pertence a uma “raça” que provocou bastante atrocidades e, portanto, seu sangue certamente estaria contaminado por essa herança maldita. Ainda assim, Côra se afirma disposta a todos os sacrifícios. Aitaré tenta convencer seu parceiro de pesca a partir com ele em dia de tempestade, o que Cládio razoavelmente não atende. Nem tampouco o ajuda a levar a jangada ao mar, serviço feito por Zeno. Aitaré pesca o C

Filme do Dia: Audley Range School, Blackburn (1904)

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  A udley Range School, Blackburn (Reino Unido, 1904). Apresentação de um grupo de crianças do sexo masculino, em fila, seguida por outra semelhante e logo após por três fileiras semelhantes de crianças do sexo feminino. As crianças se dispersam da câmera saindo cada metade por um dos lados do quadro. Se os movimentos que efetivam fazem parte da onda “calistênica” que se tornou uma febre no momento e foi registrada, inclusive, por realizadores de outros países,  a exemplo de Lathrop School, Calisthenics, Missouri Comission , realizado no mesmo ano,  é algo a ser consultado. Antes mais parece uma mera apresentação “coreografada” de movimentos ritmados para a câmera, por sinal fixa e a registrando em único plano. Mitchell & Kenyon. 1 minuto e 14 segundos.

Filme do Dia: A Little Girl Who Did Not Believe in Santa Claus (1907), J. Searle Dawley & Edwin S. Porter

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  A   Little Girl Who Did Not Believe in Santa Claus (EUA, 1907). Direção: J. Searle Dawley & Edwin S. Porter. Com: Gitchner Hartman, Mr. Lehapman, Bessie Schrednecky, William Sorelle, Miss Sullivan. Garoto que acredita em Papai Noel, ao contrário da irmã, surpreende-o depositando os brinquedos e sua residência e se alia a esse como seu assistente e, ao mesmo tempo, tornando-o cativo com um laço. Uma das beneficiadas pelas ações noelinas é justamente a menina que não acredita nele. É difícil resgatar muitas das significações desse filme que não apresenta cartelas e, como regra na época, fazia uso de planos abertos em que não se observava de próximo as ações (e sobretudo) expressões em jogo. Por exemplo, não se sabe se o Papai Noel demonstra satisfação ou o contrário quando o garoto escala o telhado e alcança a chaminé de uma casa. Edison Manufacturing Co. 14 minutos.  

Filme do Dia: O Umbra de Nor (2013), Radu Jude

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  O   Umbra de Nor (Romênia, 2013). Direção: Radu Jude. Rot. Original: Florin Lazarescu. Fotografia: Marius Panduru. Montagem: Catalin Cristitiu. Dir. de arte: Augustina Stanciu. Com: Alexandru Dabija, Olga Taisia Podaru, Serban Pavlu, Mihaela Sirbu, Adina Cristescu. Num dia quente de verão em Bucareste, Padre Florin Florescu (Dabija) é chamado por um amigo para orar para uma mulher moribunda. Uma das familiares o acusa   de realizar uma oração equivocada de extrema-unção, já que a mulher deseja viver e não morrer. O padre modifica sua oração, porém logo quando retorna a sua paróquia, é avisado da morte da mulher e convidado a retornar a casa. Aos gritos de protesto da mulher que o acusara de rezar uma prece errada, que afirma ser ele o responsável pela morte, o padre, algo contrariado, abandona mais uma vez o local. Trabalhando em chave de humor oblíquo, aqui centrado sobretudo na expectativa extremamente pragmática e imediata do uso da religião, o realizador efetiva mais um de se