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Filme do Dia: 20.000 Léguas Submarinas (1916), Stuart Paton

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20.000 Léguas Submarinas (20,000 Leagues Under the Sea, EUA, 1916). Direção: Stuart Paton. Rot. Adaptado: Stuart Paton, a partir do romance Vingt Mille Lieues sous les mers de Jules Verne. Fotografia: Eugene Gaudio. Dir. de arte: Frank Ormston. Com: Allen Holubar, William Welsh, Dan Hanlon, Jane Gail, Curtis Benton, Joseph W. Girard, Martin Murphy, Edna Pendleton. Nemo (Holubar) navega em seu submarino Nautilus afundando navios que o avistam e ganha fama de  estranho monstro marinho. Uma expedição norte-americana, comandada pelo Prof. Aronnax (Hanlon) é enviada para observar o fenômeno e são igualmente naufragados pelo submarino, sendo  Aronnax, sua filha (Pendleton) e mais dois homens recolhidos e tratados inicialmente como prisioneiros e, posteriormente, como hóspedes de honra do Nautilus. Quando o Nautilus se encontra às margens de uma ilha, serve mantimentos para a tripulação de uma excursão balonística que teve problemas próximo da ilha. Membros da excursão encontram a Filha da

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#4: Ibermedia

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Ibermedia (Espanha) A maior agência para financiamento de co-produções para filmes de longa-metragem latino-americanos, que agora tem como base a Espanha, o Programa Ibermedia, foi criado em 1997 como parte de políticas audiovisuais da Conferência de Atividades Audiovisuais e Cinematográficas da Iberoamérica (CAACI). Além de apoiar o desenvolvimento de projetos de co-produções submetidos por produtores independentes de cinema, os principais objetivos do Ibermedia são promover a distribuição e visibilidade geral dos filmes latino-americanos ao redor do mundo, o treinamento e o intercâmbio pan-regional de profissionais de cinema, e a integração de companhias de cinema latino-americanas em "redes audiovisuais supra-nacionais". Dezessete países latino-americanas se envolveram inicialmente,  mas por volta de 2006 esse número havia caído para treze, mais a Espanha e Portugal, com Argentina , Bolívia , Brasil , Chile , Colômbia , Peru , Uruguai    e Venezuela  sendo o contingen

Filme do Dia: Conflito dos Sexos (1929), Gustav Machatý

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C onflito dos Sexos ( Erotikon , Tchecoslováquia, 1929). Direção: Gustav Machatý. Rot. Original: Machatý, a partir do argumento dele próprio e de Vitezslav Nezval. Fotografia: Václav Vich. Montagem: E.B. White. Dir. de arte: Alexander Hammid, J. Machon & Julius von Borsody. Com: Ita Rina, Karl Schleichert,  Olaf Fjord, Theodor Pistek, Charlotte Susa, Luigi Serventi, Ladislav H. Struna, Milka Balek-Brodská. Andrea (Rina) é uma garota ingênua que vive com o humilde pai (Schleichert) ferroviário. Numa noite tempestuosa, o pai hospeda o jovem George Sydney (Fjord). Uma atração imediata acontece entre os dois. Andrea rapidamente é seduzida, mas George parte e não lhe dá apoio. Ela, grávida, perde a criança e a honra diante do pai, que havia se indisposto com amigos, por conta dela. Vagando errante, Andrea se envolve com um bêbado que, quando ameaça ser violentada por ele, é socorrida por Jean (Serventi), tornando-se seu companheiro. Já casados, Andrea ocasionalmente volta a encontrar,

Filme do Dia: Onde os Fracos Não Tem Vez (2007), Joel & Ethan Coen

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  O nde os Fracos Não Tem Vez ( No Country for Old Men , EUA, 2007). Direção: Joel & Ethan Coen. Rot. Adaptado: Joel&Ethan Coen, baseado no romance de Corman McCarthy. Fotografia: Roger Deakins. Música: Carter Burwell. Montagem: Joel & Ethan Coen. Dir. de arte: Jess Gonchor & John P. Goldsmith. Cenografia: Nancy Haigh. Com: Tommy Lee Jones, Javier Bardem, Josh Brolin, Woody Harrelson, Kelly Macdonald, Garret Dillahunt, Tess Harper, Barry Corbin. No Texas, Llewelyn Moss (Brolin) descobre boa parte da fortuna de um grupo de traficantes mortos. Ele passa a ser seguido pelo psicopata Anton Chigurh (Barden), que deixa um rastro de destruição e morte por onde passa. Enquanto isso o policial veterano Ed Tom Bell (Jones) busca encontrar Chigurh e salvar a pele de Llewelyn e o aventureiro   Carson Wells (Harrelson) percebe que sua astúcia não se compara a do perigoso Chigurh. Os Coen conseguem talvez como nunca antes uma síntese precisa entre motivos clássicos de gêneros c

Filme do Dia: A Moment in Love (1956), Shirley Clarke

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A   Moment in Love (EUA,  1956). Direção, Montagem e Dir. de arte: Shirley Clarke. Fotografia: Bert & Shirley Clarke. Música: Norman Lloyd. Mais ousado que seu curta de estreia, e tendo igualmente a dança como tema - o que talvez traia uma influência da pioneira experimentalista norte-americana Maya Deren - aqui os números executados por um casal, o filme faz uso bem mais significativo de recursos da linguagem cinematográfica, como a câmera lenta e sobreposições; no caso das últimas, inclusive,   fazendo com que o casal, em mais de um momento, desdobre-se em quatro, recurso esse que será utilizado ao ponto da exaustão nos tempos da representação audiovisual pop dos idos da década de 70. Simulando momentos de encantamento, conflito e re-encantamento, encontra-se longe do hermetismo abstrato e da poética visual que acompanha as obras mais singulares de Deren e involuntariamente se aproxima do kitsch. Halcyon. 11 minutos.

Filme do Dia: Les Passagers de la Grande Ourse (1943), Paul Grimault

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L es Passagers de la Grande Ourse (França, 1943). Direção: Paul Grimault. Rot. Original: Maurice Blondeau & Paul Grimault. Garoto e seu cachorro buscam, a todo custo, observar o que existe por trás da cerca e acabam descobrindo literalmente um novo mundo a explorar. Um porto com um navio atracado. Eles são levados ao porão do navio, que se revela uma espécie de gigantesco zepellin futurista, sendo comandado por um robô solitário, que passa a tratá-los de forma mecânica, seja os recolhendo como lixo ou desejando o cachorro como alimento. Quase tudo nesse desenho colorido (em agfacolor!) sugere elementos fora de esquadro em relação à produção comercial norte-americana do período, ainda que tampouco se filie às experimentações vanguardistas europeias ou norte-americanas.  E é justamente essa falta de possibilidades de se prever o que acontecerá segundos adiante que o torna particularmente interessante e mesmo sugestivo em seu aparente final feliz, em que a dupla se delicia com um

Filme do Dia: Niaye (1964), Ousmane Sembene

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N iaye (Senegal, 1964). Direção e Rot. Original: Ousmane Sembene. Numa comunidade, família rapidamente se desintegra, após a matriarca, tida por si própria como de ascendência real, descobrir desgostosa que sua filha foi engravidada pelo próprio marido e que o filho, que havia ido combater junto ao exército francês na Indochina, retorna desequilibrado e sem sequer falar com ela. A velha se suicida. O filho mata o pai, enquanto a filha é relegada a atravessar o deserto apenas com seu filho, a quem ameaça abandonar ao solo árido, voltando atrás ao perceber as aves de rapina que sobrevoam o local. Terceiro curta do realizador, realizado após o primoroso  O Carroceiro , e comungando com aquele de um uso da banda sonora em que uma sonorização posterior traduz o que teriam sido os diálogos. Mas apesar desse elemento técnico-estético em comum, o filme se distancia bastante do anterior ao fazer uso de uma narrativa que ocorre no interior de um espaço comunal (mesmo que a relação submissa aos c