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Mostrando postagens com o rótulo Comédia

Filme do Dia: O Frango (1963), Claude Berri

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  O   Frango ( Le Poulet , França, 1963). Direção: Claude Berri. Rot. Original: Charles Nastat. Fotografia: Ghislain Cloquet. Música: René Utreger. Montagem:  Sophie Coussein. Com: Jacques Marrain, Viviane Bourdonneux, Martin Serre. Casal (Marrain e Bourdenneux) vive feliz com seu filho pequeno (Serre). Certo dia vão a granja de conhecidos e de lá trazem um frango. O filho se afeiçoa do animal e, temendo sua morte iminente, começa a pôr ovos próximo dele, para que seja confundido com um galinha e não possua o fim esperado pelos pais. Certo dia, no entanto, o frango começa a cantar de manhã cedo. Singelo curta dirigido por um Berri que também produziu filmes em que a infância era retratada de forma bem menos rósea (tal como A Infância Nua , de Pialat ), em que o retrato da província, as modestas posses de seus personagens, acrescido a papéis vividos por amadores – o pai é o único profissional – a fotografia em p&b de Cloquet e a música sutilmente jocosa de sua trilha sonora, ass

Filme do Dia: Vaudeville (1924), Dave Fleischer

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  V audeville (EUA, 1924). Direção Dave Fleischer. Com Max Fleischer. Koko se torna mestre de cerimônias e faz-tudo (bilheteiro, músico) de um cinema que apresenta igualmente números de vaudeville. Guindado a tal função por seu desenhista, Max Feischer (Fleischer). O jogo de espelhamentos dos frames iniciais deste curta já apontam para o quão antenados eram os Fleischer, alguns anos antes de, em um contexto empresarial outro, produzirem as soporíferas animações coloridas da década seguinte. Aqui o próprio tema de Max Fleischer em sua mesa de trabalho, em plena interação com os seres animados que cria, surge primeiramente como desenho, antes de observarmos seu equivalente em ação ao vivo. Este jogo persiste mais adiante, como Koko se tornando bilheteiro de um cinema, onde imita o ídolo do western de então Will Rogers , em um espetáculo que remete ao título do curta. Os números que são exibidos nos filmetes exibidos no cinema sob mediação de Ko-Ko, são versões animadas nada distan

Filme do Dia: Mariutch (1930), Dave Fleischer

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M ariutch (EUA, 1930). Direção: Dave Fleischer. Imigrante italiano se despede choroso de sua Mariutch apenas para descobrir que a mesma se apresenta em um espetáculo de vaudeville. Como é habitual na série, ocorre uma interrupção da ação, mais ou menos em sua metade, para que se acompanhe a letra e a canção, aqui prenunciada pela voz de um narrador. O número que Mariutch se encontra em vias de se apresentar sugere ser nada menos que de strip-tease , o que juntamente com os prolongados beijos molhados do casal quando de sua despedida demonstra o quão mais ousados tais desenhos eram do que se tornariam ao longo da década com a imposição do padrão Disney de animação e a vigência do Código Hays . Fleischer Studios para Paramount Pictures. 6 minutos e 50 segundos.    

Filme do Dia: Pinóquio (1940), Norman Ferguson, T.Hee, Wilfred Jackson, Jack Kinney, Hamilton Luske & Ben Sharpsteen

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  P inóquio ( Pinocchio , EUA, 1940). Direção: Norman Ferguson, T.Hee, Wilfred Jackson, Jack Kinney, Hamilton Luske & Ben Sharpsteen. Rot. Adaptado: Ted Sears, Otto Englander, Webb Smith, William Cottrell, Joseph Sabo, Erdman Penner & Aurelius Battaglia. Títere de madeira, batizado por um velho artesão, Gepeto, como Pinóquio, ganha vida, através da magia da Fada Azul, concretizando o grande sonho de Gepeto. Se o títere for obediente se transformará em garoto de verdade. Logo ao início de sua vida, no entanto, ele discorda de sua consciência, e segue a má influência de João Honesto, passando a fazer parte de uma trupe teatral, onde é aprisionado por seu ganancioso dono. Esse segundo longa de animação do estúdio é que abre uma linha de produção de longas em sequência como nunca se havia visto no universo da animação e que persiste, com poucos hiatos, quase 8 décadas após seu início. Mesmo com eventuais piscadelas ao público adulto  em alguns ocasionais diálogos engenhosos a m

Filme do Dia: Quero ser John Malkovich (1999), Spike Jonze

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  Q uero ser John Malkovich ( Being John Malkovich , EUA, 1999). Direção: Spike Jonze. Rot. Original: Charlie Kaufman. Fotografia: Lance Acord. Música: Carter Burwell. Montagem: Eric Zumbrunnen. Dir. de arte: K.K. Barrett & Peter Andrus. Cenografia: Gene Serdena. Figurinos: Casey Storm. Com: John Cusack, Cameron Diaz, Catherine Keener, Orson Bean, Mary Kay Place, W. Earl Brown, Carlos Jacott, Charlie Sheen. Craig Schwartz (Cusack) é um títere – animador de marionetes – frustrado, que acaba resolvendo atender a uma oferta de emprego como arquivista em uma estranha empresa, que funciona no sétimo andar e meio, de um prédio em Nova York. Dividindo o apartamento com uma fauna de animais e a namorada Lotte (Diaz), com quem há muito tempo não leva uma relação mais próxima, sente-se grandemente atraído pela sedutora Maxine (Keener), que também trabalha no mesmo andar. Seu patrão, Lester (Bean), diz possuir 105 anos e é completamente obcecado por mulheres. Um dia, por acaso, Schwartz des

Filme do Dia: Le Voyage de la Familie Bourrichon (1913), George & Gaston Méliès

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  L e Voyage de la Famille Bourrichon (França, 1913). Direção: George & Gaston Méliès. Rot. Adaptado: a partir da comédia de music hall de Eugène Labiche. A família Bourrichon decide viajar para ver se consegue fugir do assédio dos credores. Porém, mesmo no trem ou até na casa de seus parentes não terão descanso. E quando, após muitas peripécias, decidem retornar para casa, a encontram cheia de móveis que ganharam vida própria. Embora a comédia nunca tenha sido o forte de Méliès e sua recusa a tornar a fazer uso dos planos mais aproximados, remeta a um sistema francamente em desuso na época de sua produção, deve-se ter em conta que um dos elementos que talvez foi mais justamente celebrada na obra do realizador, a magia que emana de sua cenografia, é mais do que bem explorada nesse filme, onde boa parte da ação evoca o que seria o interior de um vagão de trem, e boa parte dele, exatamente nesse mesmo momento, lembra um pouco um flicker film dos anos 60, dada ao fato da cópia se

Filme do Dia: All's Fair at the Fair (1938), Dave Fleischer

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  A ll's Fair at the Fair (EUA, 1938). Direção: Dave Fleischer. Música: Edward Heyman & Sammy Timberg. Nessa animação acompanhada por nostálgica canção, estrutura recorrente da série Color Classics , da qual faz parte, um casal caipira se encanta com a Exposição Universal, onde tudo é mecanizado, da barbearia e do salão de beleza até a produção do suco ou o companheiro de dança. O universo caipira, fonte de inspiração de comédia desde a tenra idade do cinema aqui não chega a ser escamoteado como pode ser pensado ao início do curta. Longe daqui se faz, por exemplo, a caricatura grotesca de Rube and Mandy at Coney Island (1903), de Porter. Aqui não há o choque ou o conflito com o novo, que poderia gerar a situação cômica, mas o deslumbramento e a rápida assimilação desse moderno como prática a ser seguida, algo que fica explicitado em seu final, quando o casal, que havia chegado em uma lenta carroça em meio a multidão frenética de carros, sai com seu próprio carro, levando o ca

Filme do Dia: Felix Gets the Can (1924), Otto Mesmer

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  F e lix Gets the Can (EUA, 1924). Direção Otto Mesmer. Felix se impacienta com a ausência de fisgadas e resolve mergulhar nas águas em que pesca, enquanto um peixe sai da água e passa a liberar as minhocas guardadas para seus companheiros, abocanhando o restante. Quando volta à terra, descobre, para seu desespero, encontrar-se sem iscas. Desiludido,   vai à cidade, e lá observa dois peixes sobre um balcão de um restaurante, e quando vai filar um deles, o dono do negócio chega e o expulsa com uma lata de...salmão. Com um trenó improvisado e levado por salsichas, Felix parte ao Polo Norte, onde o homem do rótulo da lata de salmão afirma existir espécimes enormes. Após uma acidentada passagem por um clube noturno, Felix parece ter encontrado o caminho das pedras: a rota para a pesca de salmões. Ele tenta subir as corredeiras como os salmões, mas percebe que não é fácil. E observa a pesca industrial à distância puxar redes repletas de salmões. Enquanto pensa sobre o que fará, tem um co

Filme do Dia: Room and Bored (1943), Bob Wickersham

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  R oom and Bored (EUA, 1943). Direção Bob Wickersham. Rot. Original John McLeish. Música Eddie Kilfeather. Neste curta, quando se observa mais explicitamente os papéis sociais virtualmente opostos, em termos de hierarquia, que representam a Raposa e o Corvo, ao trazer uma mais ampla antropomorfização que em curtas anteriores, como o primeiro dirigido por Frank Tashlin ( The Fox and the Grapes ), também se destaca um agregado de racismo imperceptível ou menos saliente antes. De fato , a raposa continua a ser uma figura amaneirada a desfrutar da comodidade burguesa (como também persente em The Dream Kids ) até a chegada do Corvo, aqui representado como um inquilino que é, ao mesmo tempo,  um motorista de caminhão de entregas e também boêmio e ruidoso músico de jazz, selando sua identidade com a comunidade negra norte-americana. Seus hábitos nada refinados também se expressam em alguém com quase nenhuma cultura letrada, como demonstra o cartaz “não perturbe”, em que perturbe é esc

Filme do Dia: As Aventuras de Tom Jones (1963), Tony Richardson

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    A s Aventuras de Tom Jones ( Tom Jones , Reino Unido, 1963). Direção: Tony Richardson. Rot. Adaptado: John Osborne, a partir do romance homônimo de Tom Fielding. Fotografia: Walter Lassally. Música: John Addison. Montagem: Antony Gibbs. Dir. de arte: Ralph W. Brinton & Ted Marshall. Cenografia: Josie MacAvin. Figurinos: John McCorry. Com: Albert Finney, Susannah York, Hugh Griffith, Edith Evans, Joan Greenwood, Diane Cilento, George Devine, David Tomlinson, George A. Cooper, Rosalind Knight, David Warner, Jack MacGowran. No início do século XVIII, numa propriedade burguesa, Tom Jones (Finney) é o filho bastardo de uma criada que acaba sendo adotado pelo senhor Alllworthy (Devine) como filho. Apesar de sua boa índole, o garoto sempre trouxe também problemas para Allworthy. Tendo sido flagrado com a camponesa Molly, ao mesmo tempo ele passa a despertar a atenção da filha do vizinho, Sophie Western (York), desde que a salvou de um galope tresloucado de cavalo. A tia de Sophie

Filme do Dia: Hop Along (1927), Slim Summerville

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  H op Along (EUA, 1927). Direção  Slim Summerville. Fotografia Jerry Ash. Com Arthur Lake, Nancy Drexel, Elsie Tarron Arthur (Lake) tenta driblar as orientações do sério Professor Wise (French) para se dedicar mais aos estudos e pensar menos em dança. Mal esse dá as costas, Arthur retorna aos preparativos para sua fantasia, com a qual irá se aventurar no baile, e encontrar-se com Dorothy (Drexel). Ele sai clandestinamente, deixando um boneco fingindo estudar para enganar Wise. Mesmo tendo preenchido todo o carnê do baile com danças com Dorothy, Arthur tem que se resignar com eventuais outros parceiros da disputada garota. E, logo lidará com o vento arrancando o arranjo para sua meia com buracos nos joelhos. E quem chegará ao baile é ninguém menos que o Professor Wise. Quando vê um vulto na janela, pensa ser o boneco, mas quando adentra o aposento percebe ser o Professor Wise. Que o obriga a estudar latim. Arthur Lake é um comediante silencioso que conseguiu efetuar sua transição

Filme do Dia: Die Suffragette (1913), Urban Gad

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  D ie Suffragette (Alemanha, 1913). Direção e Rot. Original: Urban Gad. Fotografia: Karl Freund, Emil Schüneman & Guido Seeber. Com: Asta Nielsen, Max Landa, Mary Scheller, Herr Schroot, Charly Berger, Fred Immler, Adele Reuter-Eichberg. De família rica, Nelly   (Nielsen) rejeita um pedido de casamento e se encontra interessada em um homem mais velho, e bastante ocupado, Lorde William (Landa). Sua mãe leva-a consigo para uma de suas ações de caridade, para que conheça a pobreza, e também ao clube das sufragistas, do qual é membra entusiasta. Nela, entusiasmada com a eloquência das mulheres, não apenas se torna aderente à causa, como vai presa após quebrar uma vitrine de loja, fazendo greve de fome na prisão. Ao sair, consente com a mãe em provocar um atentado contra Lorde William, que se encontra em vias de promulgar uma lei que prenderá toda e qualquer manifestante sufragista. Porém, quando faltam poucos minutos para que a bomba exploda, Nelly vai rapidamente à mansão de Lorde

Filme do Dia: A Primavera de uma Solteirona (1969), Ronald Neame

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  A   Primavera de uma Solteirona ( The Prime of Miss Jean Bodie , Reino Unido, 1969). Direção Ronald Neame. Rot. Adaptado Jay Presson Allen, baseada em sua peça, por sua vez baseada no romance de Muriel Sparke Fotografia Ted Moore. Música Rod McKuen. Montagem Norman Savage. Dir. de arte John Howell & Brian Herbert. Figurinos Joan Bridge & Elizabeth Haffenden   Com Maggie Smith, Robert Stephens, Pamela Franklin, Gordon Jackson, Celia Johnson, Diana Grayson, Jane Carr, Shirley Steedman. Jean Bodie (Smith) é uma professora muito benquista por suas alunas, em Edimburgo, nos anos 1930. Jean teve uma relação com outro professor da mesma escola, o intempestivo Teddy Llloyd (Stephens),   atualmete flerta com outro, Gordon Lowther (Jackson), sempre possuindo uma resposta na ponta da língua quando interrogada pela diretora da escola,   a srta. McKay (Johnson). Jean também é fã confessa dos regimes totalitários de Franco e Mussolini, e compartilha tanto seu ardor com suas alunas q

Filme do Dia: San Giovanni Decolatto (1940), Amleto Palermi & Giorgio Bianchi

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  S a n Giovanni Decolatto (Itália, 1940). Direção: Amleto Palermi & Giorgio Bianchi. Rot. Adaptado: Amleto Palermi, Aldo Vergano, Cesare Zavattini, baseado na peça San Giuvanni Deculattu , de Nino Martoglio. Fotografia: Fernando Risi. Música: Alexandre Dervitsky. Montagem: Duilio A. Lucarelli. Dir. de arte: Piero Filippone & Vittorio Valentini. Cenografia: Mario Rappini. Figurinos: Fernando Di Bari. Com: Totó, Titina De Filippo, Silvana Jachino, Eduardo Passarelli, Osvaldo Genazzani, Franco Coop, Tomasso Marcellini, Bella Starace Sainati. O sapateiro Agostino (Totó), o maior devoto de São João Degolado, certa noite observa um homem que rouba o óleo do lampião que ilumina o quadro e o expulsa.   Peppino (Di Giovanni) quer, a todo custo, que Serafina (Jachino), filha de Agostino, case-se com Orazio (Passarelli), o iluminador público. Serafina, entretanto, encontra-se apaixonada pelo advogado de família burguesa Giorgio (Genazzini), com quem de fato acaba se casando. Agostino e

Filme do Dia: Trial Marriages (1907), G.W. Bitzer

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    T rial Marriages (EUA, 1907). Direção: G. W. Bitzer. Após várias tentativas frustradas de efetivar casamento, seguindo um anúncio de jornal, homem acaba desistindo da empreitada nessa tosca comédia que procura extrair elementos cômicos (e tipicamente para os padrões da época) das ações físicas de seus personagens, sobretudo quando se engalfinham em brigas e desarrumam ou quebram parte dos elementos em cena. Os enquadramentos são sempre à distância, como no teatro e o tempo de execução das “cenas”, já que se pode falar mais de cenas que propriamente de planos possui um tempo bem mais amplo do que será codificado posteriormente pelo cinema clássico, algo que fica saliente na leitura do jornal efetivada pelo homem logo ao início, que apresenta um tempo mais condizente com o qual efetivamente se lê uma notícia que o tempo que será convencionado dentro de um ritmo mais “otimizado” do filme clássico.   Sua cenografia atipicamente mais realista que o usual então, acaba sendo irregular

Filme do Dia: O Despertar Amargo (1968), Noel Black

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  O  Despertar Amargo ( Pretty Poison , EUA, 1968). Direção Noel Black. Rot. Adaptado Lorenzo Semple Jr., a partir do romance de Stephen Geller. Fotografia David L. Quaid. Montagem William H. Ziegler. Dir. de arte Harold Michelson & Jack Martin Smith. Cenografia : John Mortensen. Figurinos Ann Roth. Com Anthony Perkins, Tuesday Weld , Beverly Garland, John Randolph, Dick O’Neill, Clarice Blackburn, Joseph Bova, Ken Kercheval. Recém-saído de uma instituição de saúde mental, Dennis Pitt (Perkins), vai trabalhar numa indústria química. A autoridade responsável por ele, Azenauer (Randolph), apenas teme que sua mente demasiado imaginativa o complique. Ele se envolve com uma colegial, Sue Ann (Weld), que acredita em tudo falado por Dennis, que afirma para ela ser agente secreto. A partir de então, alguma destruição e mortes são resultantes dessa efêmera união amorosa. E o excentrismo avant la scene , em termos de cinema de grande circulação norte-americano, provavelmente é o qu

Filme do Dia: When the Day Breaks (1999), Amanda Forbis & Wendy Tilby

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  W hen the Day Breaks (Canadá, 1999). Direção e Montagem: Amanda Forbis & Wendy Tilby. Rot. Original: Wendy Tilby. Música: Judith Gruber-Stitzer. Interessante animação que faz uso de original aproximação da antropormofização de animais. Aqui uma porca acaba se sentindo culpada por trombar com um galo que acabara de fazer compras no supermercado. Quando este vai apanhar o que caiu é vítima de um carro. Apesar do enredo soar pouco inventivo, a animação faz a sua parte para tornar atraente essa produção indicada ao Oscar da categoria. National Film Board. 9 minutos e 36 segundos.

Filme do Dia: Assassinato por Morte (1976), Robert Moore

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  A ssassinato por Morte ( Murder by Death , EUA, 1976). Direção: Robert Moore. Rot. Original: Neil Simon. Fotografia: David M. Walsh. Música: Dave Grusin. Montagem: John F. Burnett. Dir. de arte: Stephen B. Grimes & Harry Kemm. Cenografia: Marvin March. Figurinos: Ann Roth. Com: Alec Guiness, Peter Sellers, Peter Falk, David Niven, James Coco, Maggie Smith, Truman Capote, Elsa Lanchester, Eileen Brennan, Estelle Winwood, James Cromwell, Richard Narita, Nancy Walker, James Cromwell. Alguns dos mais famosos detetives do mundo são chamados para um jantar em uma mansão excêntrica, cujo mordomo além de cego é o desastrado Bensonmum (Guiness), que inclui um assassinato. A mansão pertence ao pernóstico Lionel Twain (Capote), e os convidados são Milo Perrier (Coco), Miss Marbles (Lanchester), Sam Diamond (Falk), Dick Charleston (Niven) e Sidney Wang (Sellers). Miss Marbles traz o que anteriormente fora sua cuidadora (Winwood), Charleston sua esposa, Dora (Smith), o Sr. Wang, seu filho a

Filme do Dia: Mabel Lost and Won (1915), Mack Sennett

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  M abel Lost and Won (EUA, 1915). Direção Mack Sennett. Com Mabel Normand,  Owen Moore, Alice Davenport, Fontaine La Rue, Hugh Fay, Mack Swain, Helen Carlyle. Mabel (Normand) assumiu um compromisso em uma festa oferecida por sua mãe (Davenport). Ela e o recém-noivo (Moore) são observados no escurinho e quando trocam beijo, a mãe acende a luz da varanda, surpreendendo o casal. Ao investigar quem acendeu a luz, a mãe foge e o noivo volta a apagar a luz. Após interromper novamente o casal, agora pessoalmente, a mãe resolve apresentar o novo casal aos convivas. E passam pela primeira provação, social, e pela segunda, dos ciúmes, pois de um casal de amigos assanhado na festa, o homem (Fay) pede para dançar com Mabel, enquanto a mulher (La Rue) se encontra furtivamente na mesma varanda às escuras, sendo flagrados por Mabel que, chocada, conta tudo à mãe. Inesperadamente, irrompem na festa o marido da vamp (Swain), com seus três filhos. No aposento vizinho, o casal se reconcilia, sobre o o

Filme do Dia: Les Vacances de Max (1914), Max Linder

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  L es Vacances de Max (França, 1914). Direção e Rot. Original: Max Linder. Com: Max Linder, Lucy d’Orbel, Georges Gorby, Gaby Morlay. Max (Linder) recebe um convite de um tio (Gorby) para se juntar a ele em suas férias, convite que não é estendido a sua esposa (d’Orbel), que chora inconsolável. Ao se despedir, ainda bastante desconsolada, ela permanece no trem que parte. Já na cidade do tio, decide-se que ela ficará na mala, no lugar das roupas, o que se torna uma bagagem bastante pesada, como comprova o empregado do tio. Esse último é quem finda por levar a pesada bagagem. Após fazer vários malabarismos para esconder a esposa, o tio a descobre na pior situação possível, quando entra em sua banheira. Exaltado, expulsa-a de casa. Após Max explicar que são casados, o tio a aceita. O estilo de encenação parece evocativo  da produtora norte-americana Vitagraph, com os personagens bastante próximos da câmera. A fotografia é de grandde limpidez, o que associada a boa preservação da cópi