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Mostrando postagens de agosto, 2017

Filme do Dia: Por Que Deu a Louca no Sr.R? (1970), Rainer Werner Fassbinder

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P or Que Deu a Louca no Sr. R? ( Warum Läuft Herr R. Amok , Al. Ocidental, 1970). Direção, Rot. Original e Montagem: Rainer Werner Fassbinder & Michael Fengler. Fotografia: Dietrich Lohmann. Música: Peer Raben. Dir. de arte: Kurt Raab. Com: Kurt Raab, Lilith Ungerer, Lilo Pempeit, Franz Maron, Harry Baer, Peter Moland, Hanna Schygulla, Ingrid Caven, Irm Hermann, Doris Mattes, Amadeus Fengler. O Sr. R (Raab), introspectivo e trabalhando numa agência de publicidade e casado com a Sra. R (Ungerer), com o filho pequeno Amadeus (Fengler), que possui problemas de adaptação na escola, passa a ter algumas atitudes diversas de seus hábitos, demonstrando-se demasiado efusivo em encontros sociais e ainda mais circunspecto em casa e no trabalho. Certa noite, ao assistir televisão ao lado da esposa e da vizinha (Hermann), fica crescentemente irritado com a conversa de ambas e as mata, assim como ao filho com um castiçal. No dia seguinte, ele vai trabalhar normalmente e quando a polícia

Filme do Dia: The New Spirit (1942), Wilfred Jackson & Ben Sharpsteen

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T he New Sprit (EUA, 1942). Direção: Wilfred Jackson & Ben Sharpsteen. Rot. Original: Joe Grant & Dick Huemer. Música: Oliver Wallace. Curta de animação documental que pretende reforçar a importância dos impostos não para o habitual bem-estar do cidadão, que sequer chega a ser mencionado, mas sim para o esforço de guerra anti-nazista, na fabricação de armamentos. Destituído de originalidade, como alguns exercícios equivalentes de incursão documental em ação ao vivo pela Escola Documental Britânica, faz uso de Donald apenas como representação do que seria o “americano médio” como tempos depois poderia se fazer o mesmo de um personagem como Homer Simpson. É a voz over que, como no documentário contemporâneo, costura as imagens, e não uma incursão pelo universo diegético ou da fantasia como tradicionalmente ocorre na animação. Não se escusa em fazer apelo patriótico explícito em mais de um momento. Produzido sob encomenda para o Departamento de Tesouro americano. U.S.

Filme do Dia: Minding the Baby (1931), Dave Fleischer

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M inding the Baby (EUA, 1931). Direção: Dave Fleischer. Música: George Steiner. Animação em que Betty Boop se torna apenas coadjuvante para Bimbo, seu namoradinho que se vê com a presença do irmão mais novo chorando no berço. A ironia, uma das marcas registradas da série, já se inicia com o canto de ninar que dá título ao filme. O apelo erótico, outra característica típica, também se faz presente, na chamada ladina de Betty para que Bimbo a vá visitar porque sua mãe saiu. O bebê, bastante precoce, fuma charuto às escondidas e chacoalha o seu leito como uma taça de barman. Fleischer Studios para Paramount Pictures.7 minutos e 8 segundos.

Filme do Dia: Martha (1974), Rainer Werner Fassbinder

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M artha ( Martha , Alemanha, 1974) Direção: Rainer Werner Fassbinder . Rot.Adaptado: Rainer Werner Fassbinder baseado no conto de Cornell Woolrich.  Fotografia: Michael Ballhaus. Temas Musicais: Max Bruch (concerto de violino nº 01 em G menor) Gaetano Donizetti (Lucia di Lammermoor)  & Orlando di Lasso. Montagem: Liesgret Schmitt-Klink. Com: Margit Carstensen, Karlheinz Böhm, Barbara Valentin, Peter Chatel, Gisela Fackeldey, Adrian Hoven, Ortrud Beginnen, Wolfgang Schenck, Günter Lamprecht, El Hedi ben Salem, Rudolf Lenz, Kurt Raab,  Peter Berling,  Ingrid Caven,  Lieselotte Eder.        Martha (Cartensen), filha de família abonada, encontra-se em seu quarto de hotel, quando repentinamente adentra um homem de traços arábes (Salem). Ela pede que ele se retire. O recepcionista do hotel afirma que ela deve ter gostado da surpresa que ele lhe proporcionou, pois sentiu que ela se encontrava atraída por ele. Ela nega tudo. Martha se encontra em viagem à Roma com seu pai (Hover) e

Filme do Dia: El Lugar sin Límites (1978), Arturo Ripstein

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E l Lugar sin Límites (México, 1978). Direção: Arturo Ripstein. Rot. Adaptado: José Donoso, José Emilio Pacheco & Arturo Ripstein, a partir do romance de Donoso. Fotografia: Miguel Garzón. Música: Joaquín Gutiérez Heras & José Padilla. Montagem: Francisco Chiu.   Com: Roberto Cobo, Fernando Soler, Gonzalo Vega, Lucha Villa, Ana Martín, Blanca Torres, Julian Pastór, Carmen Salinas, Marta Aura, Cecilia Leger. Numa vila o único imóvel que não pertence a Don Alejo (Soler) é o bordel, cuja propriedade é de Manuela (Cobo). Atemorizado pela paixão que sente pelo bruto Pancho (Vega), que no ano anterior já havia sido agressivo com ela, Manuela tenta convencer a filha a mudar de lugar. Manuela deseja vender o bordel, mas sua filha, co-proprietária, reluta em aceitar sua decisão. O retorno de Pancho deixa Manuela sobressaltada. Após várias tentativas de se evadir, os dois se reencontram quando Pancho chega alcoolizado no bordel e, enquanto se diverte com a filha de Manuela, é

Filme do Dia: Maska crvene smrti (1969), Branko Ranitovic & Pavao Stalter

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M aska Crvene Smrti (Iuguslávia, 1969). Direção: Branko Ranitovic & Pavao Stalter.   Rot. Adaptado: Branko Ranitovic & Zdenko Gasparovic, a partir de um conto de Edgar Allan Poe. Numa corte medieval assolada pela morte através da peste, o Conde Prospero e seus cortesãos se fecham completamente em seu próprio mundo de prazeres. Após o susto provocado pela brincadeira de um menestrel, o Conde será atraído por uma misteriosa mulher que se revela ser ninguém menos que a própria Morte. Evidentemente que o ponto forte desse curta, livremente inspirado em Poe ( The Pit and the Pendulum ? ) é mais interessante pela atmosfera mórbida evocada através de desenhos de onde muitas vezes não se vai além do esboço das faces e com rica direção de arte sem maior mobilidade, assim como o perfeito casamento com sua trilha musical, que propriamente do previsível desfecho. Stalter, ao contrário de seu profícuo colega, não assinou mais que meia dúzia de curtas e o estilo aqui é bastant

The Film Handbook#142: Peter Weir

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Peter Weir Nascimento: 21/08/1944, Sidney, Austrália Carreira (como diretor): 1967- O   mais conhecido realizador a emergir do cinema australiano dos anos 70, Peter Weir tem provado sucessivamente ser um talento eficiente e ambicioso. Porém suas pretensões parecem maiores que suas conquistas: tentando explorar os mistérios irracionais que subjazem à civilização, e o abismo entre as culturas primitiva e moderna, raramente se eleva acima de generalizações pouco claras. Tendo já trabalhado na televisão, Weir dirigiu diversos curtas vagamente experimentais antes de realizar sua estreia no longa-metragem (e talvez seu melhor filme), Confusão em Paris / The Cars that Ate Paris > 1 , em 1974. Uma modesta, mas grandemente criativa, comédia-filme de ação no qual a vítima de um acidente de carro, recuperando-se em uma vila remota, descobre ser prisioneiro de uma comunidade que é tão dependente da sucata do metal canibalizado dos veículos que os atrai em uma rodovia próxima, q

Filme do Dia: A Criança (2005), Jean Pierre & Luc Dardenne

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A  Criança ( L´Enfant , Bélgica/França, 2005). Direção e Rot. Original: Jean-Pierre & Luc Dardenne. Fotografia: Alain Marcoen. Montagem: Marie-Hélène Dozo. Dir. de arte: Igor Gabriel. Figurinos: Monic Poulle. Com: Jérémie Penier, Déborah François, Jérémie Segard, Fabrizio Rougiane, Olivier Gourmet, Stéphane Bissot, Mirelle Bailly, Anne Gerard. Bruno (Penier), jovem que leva a vida praticando pequenos furtos, tem a sua já instável vida completamente agitada com a chegada de um filho que não esperava com Sonia (François). Disposto a vender a criança para um casal disposto a adotá-la, Bruno traz de volta o filho quando percebe a crise nervosa que provocou em Sonia, que não pretende mais se relacionar com ele. Cada vez mais enredado em sua teia auto-destrutiva, Bruno se une ao adolescente Steve num furto que provoca a prisão do mesmo.  Bruno decide se entregar a polícia e já encarcerado possui o reencontro emocionado com Sonia. Embora o filme possua seus pontos de contato com

Filme do Dia: Maldição (1950), Fritz Lang

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M aldição ( House by the River , EUA, 1950). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Mel Dinelli, baseado no romance homônimo de A.P. Herbert. Fotografia: Edward Cronjager. Música: George Antheil. Montagem: Arthur Hilton. Dir. de arte: Boris Leven. Cenografia: John McCarthy Jr. & Charles S. Thompson. Figurinos: Adele Palmer. Com: Louis Hayward, Jane Wyatt, Lee Bowman, Dorothy Patrick, Ann Shoemaker, Jody Gilbert, Sarah Padden, Peter Brocco, Howland Chamberlain. Stephen Byrne (Hayward) é um escritor sem sucesso, bancado pelo irmão John (Bowman), que acidentalmente assassina a empregada de sua casa, Emily Gaunt (Patrick) que andava assediando. Com o auxílio do irmão, ele joga o corpo em uma lagoa, envolto em um saco. John descobre que o saco possuía seu nome. Stephen busca o cadáver e chega perto de capturá-lo, mas a correnteza o leva. A polícia encontra o cadáver e um julgamento se inicia. Embora ninguém tenha provado, as maiores suspeitas são contra John. Toda a publicidade em t

Filme do Dia: A Rosa Púrpura do Cairo (1985), Woody Allen

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A  Rosa Púrpura do Cairo ( The Purple Rose of Cairo , EUA, 1985). Direção e Rot. Original: Woody Allen. Fotografia: Gordon Willis. Música: Dick Hyman. Montagem: Susan E. Morse. Dir. de arte: Stuard Wurtzel. Figurinos: Jeffrey Kurland. Com: Mia Farrow, Jeff Daniels , Danny Aiello, Irving Metzman, Stephanie Farrow, Dianne Wiest, Van Johnson , Zoe Caldwell, Milo O´Shea.              Na Nova York dos anos 30, Cecilia (Farrow) é uma mulher pobre e insatisfeita com seu marido, Monk (Aiello), que lhe bate e traz mulheres para casa e com seu emprego como garçonete. Sua única fonte de satisfação é o cinema. Após ir pela quinta vez assistir o mesmo filme, A Rosa Púrpura do Cairo , surpreende-se com o inusitado: um dos personagens, Tom Baxter (Daniels), galante e explorador de ruínas antigas, começa a se dirigir para ela, saindo do filme e indo ao encontro dela. Enquanto o evento que ocorre no cinema provoca a preocupação dos produtores do filme, o ator que vive Baxter, Gil Shepherd (Dan

Filme do Dia: Justiça (2004), Maria Augusta Ramos

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J ustiça (Brasil/Holanda, 2004). Direção e Rot. Original: Maria Augusta Ramos. Fotografia: Flávia Zangrandi. Montagem: Joana Collier, Maria Augusta Ramos & Viviane Rodrigues de Brito. Documentário filiado a linha do Cinema Direto que acompanha a trajetória de algumas pessoas que transitam pelo sistema judicial brasileiro. Apesar de inicialmente possa ser sugerida uma proximidade com outras realizações documentais tais como Violência Doméstica 2 (2002), de Frederick Wiseman ou o anterior Presos em Flagrante (1994), de Raymond Depardon, aqui se vai além dos ambientes dos tribunais e se observa alguns dos envolvidos em sua rotina cotidiana, como é o caso da mãe de Cléber, o preso a qual se dá destaque ao filme, num culto evangélico, a defensora pública Maria Ignez jantando com os pais ou buscando a filha na escola, o parto da companheira de Cléber e o nascimento de sua filha ou a juíza Fátima Maria Clemente tomando posse como desembargadora – não por coincidência a ú

Filme do Dia: Lavatory Love Story (2007), Konstantin Bronzit

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L avatory Love Story ( Ubornaya Istoriya, Iyubovnaya Istoriya , Rússia, 2007). Direção, Rot. Original e Dir. de arte: Konstantin Bronzit. Música: Valentin   Vasenkov. Essa divertida animação que apresenta uma história de amor num ambiente mais improvável possível, dado se tratar de um mero ambiente de passagem, o banheiro de um local público bastante movimentado, extrai sua graça do modo que trafega entre o melodrama e o cômico. Com traços básicos e em preto & branco, apenas as flores ganhando cores, demonstrando uma possibilidade de afeto em um mundo excessivamente áspero e com momentos de efeito cômico talvez excessivamente fácil, como o que a protagonista descobre quem lhe enviava flores e a ataca no próprio banheiro. Seus traços básicos e submissão à narrativa o afastam de realizadores soviéticos como Maximov, Khitruk, Ivanov ou Petrov. Indicado ao Oscar na categoria. Melnitsa Animation Studio. 10 minutos.

Filme do Dia: Duelo de Gigantes (1976), Arthur Penn

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D uelo de Gigantes ( The Missouri Breaks , EUA, 1976). Direção: Arthur Penn. Thomas McGuane. Fotografia: Michael C. Butler. Música: John Williams. Montagem: Dede Allen, Gerald B. Greenberg & Stephen A. Rotter. Dir de arte: Albert Brenner & Stephen Miles Berges. Cenografia: Marvin March. Figurinos: Patricia Norris. Com: Jack Nicholson , Marlon Brando , Randy Quaid, Kathleen Lloyd, Frederic Forrest, Harry Dean Stanton, John McLiam, John P. Ryan.             Tom Logan (Nicholson) é um ladrão de cavalos que após assaltar um trem instala um rancho no local em que o fazendeiro David Braxton (McLiam) dita as leis. A filha de Braxton, Jane (Lloyd), apaixona-se por Tom. Braxton contrata o  excêntrico “homem da lei” Robert E. Lee (Brando) para exterminar com o bando de Logan, o que ele vai fazendo um por um, restando somente Logan. Esse faroeste dirigido por Penn talvez seja o último filme digno de nota com Brando . Aqui, inexiste o maniqueísmo entre quem se encontra dentro e

Filme do Dia: Cipião, O Africano (1937), Carmine Gallone

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C ipião, O Africano ( Scipione, L’Africano , Itália, 1937). Direção: Carmine Gallone. Rot. Original: Carmine Gallone, Camillo Mariani Dell’Aguillara, Sebastiano A. Luciani & Silvio Maurano, sob argument de Gallone, Dell’Aguillara & Luciani. Fotografia: Ubaldo Arata & Anchise Brizzi. Música: Ildebrando Pizzetti. Montagem: Oswald Hafenrichter. Dir. de arte: Pietro Aschieri. Cenografia: Carmine Gallone. Figurinos: Pietro Aschieri. Com: Annibale Ninchi, Camillo Pilotto, Fosco Giachetti, Francesca Braggiotti, Marcello Giorda, Gugliemo Barnabò, Isa Miranda, Memo Benassi. O jovem e impetuoso Scipio (Ninchi) defende a polêmica ideia de invadir a África no Senado romano em 202 A.C. Ele terá que se deparar com o brutal Annibale (Pilotto). Scipio leva 15 anos para conseguir arregimentar um exército capaz de fazer   frente ao líder cartaginês. Enquanto isso, a Rainha Sophonisba (Braggiotti), seduz um dos homens mais importantes para a campanha de Scipio, Massinissa (Giachet

The Film Handbook#140: Frank Tashlin

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Frank Tashlin Nascimento : 19/02/1913, Weehawken, New Jersey, EUA Morte : 05/05/1972, Hollywood, Califórnia, EUA Carreira (como diretor): 1935-1968 E nquanto satirista sobre a loucura midiática e do consumo de massa que varreu a América nos anos 50, os filmes de Frank Tashlin foram frequentemente incoerentes, vagos e marcados pela mesma vulgaridade que zombavam. Ao mesmo tempo, no entanto, distinguiam-se por um estilo visual inventivo trazido de sua obra anterior na animação, assim como uma compreensão sofisticada e modernista de seu próprio artifício. Tashlin entrou para o cinema durante sua adolescência enquanto um garoto de recados para o animador Max Fleischer; por volta do final dos anos 30 era reconhecido como um talento maior na animação, tendo trabalhado para a Warner, Disney, MGM e Columbia enquanto animador, escritor de gags e diretor, estabelecendo um estilo frenético e surreal que frequentemente parodiava os filmes e manias contemporâneas. No final dos anos 40

Filme do Dia: The Baron (1911), Mack Sennett

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T he Baron (EUA, 1911). Direção: Mack Sennett. Rot. Original: Edwin August. Fotografia: Percy Higginson. Com: Dell Henderson, Mabel Normand, Joseph Graybill, Grace Henderson, Fred Mace, Kate Bruce, William J. Butler, Alfred Paget. Garçom (Henderson) se faz passar por Barão para se casar com uma rica herdeira (Normand), sendo a farsa revelada no último instante. Talvez boa parte do que seja considerado impreciso na obra de Sennett, sobretudo seus filmes iniciais, advenha igualmente das condições problemáticas em que seus filmes sobreviveram. Muito do que pode ser considerado elíptico na trama aqui apresentada, por exemplo, advém certamente do fato do filme original conter uma duração de dez minutos. Destaque para o inusitado último plano do filme (se é que se trata realmente do último plano, algo que aparenta ser), em que um dos homens aponta para o falso barão com descrédito. Segue uma linha narrativa bem próxima de The Vilan Foiled , com o qual, aliás, foi lançado e, inc

FIlme do Dia: A Última Esperança da Terra (1971), Boris Sagal

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A Última Esperança da Terra ( The Omega Man , EUA, 1971). Direção: Boris Sagal. Rot. Adaptado: John William Corrington & Joyce Hooper Corrington, baseado no romance I am a Legend , de Richard Matheson. Fotografia: Russell Metty. Música: Ron Grainer. Montagem: William H. Ziegler. Dir. de arte: Walter M. Simonds. Cenografia: William L. Kuehl. Com: Charlton Heston , Anthony Zerbe, Rosalind Cash, Paul Koslo, Eric Laneuville, Lincoln Kilpatrick, Jiri Giraldi, Brian Tochi. Em uma Los Angeles devastada e deserta após um conflito mundial sem precedentes, Robert Neville (Heston) se acredita o único ser humano que restou, ameaçado por um grupo de zumbis liderados por Matthias (Zerbe), que se auto-denomina A Família. Neville encontra uma garota negra, Lisa (Cash), que o leva a conhecer outro grupo de sobreviventes humanos, liderados por Dutch (Koslo).   Neville é cientista e conseguiu criar um soro que rebate os efeitos das mutações que transformam homens em zumbis aplicando-o com suc

Filme do Dia Superoutro (1989), Edgar Navarro

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S uperOutro (Brasil, 1989). Direção, Rot. Original e Montagem: Edgar Navarro. Fotografia: Lázaro Faria. Com: Bertrand Duarte, Nilda Spencer. Em Salvador, um esquizofrênico (Duarte) se defronta com a polícia, perambula pelas ruas da cidade, afronta um homem parado no sinal de trânsito e pretende realizar seu maior sonho, voar pelos céus de Salvador tal e qual o Super-Homem do cinema. Esse média-metragem, inusitado sob vários aspectos, inclusive no próprio formato, diante da produção nacional contemporânea, parece mais ser uma elaboração tardia de muito do universo anárquico da produção em Super-8, do qual o próprio Navarro foi um dos nomes mais relevantes, como do Cinema Marginal. Nesse sentido vai desde o espírito de colagem, grandemente semelhante a um dos clássicos do Cinema Marginal , Meteorango Kid, um Herói Intergalático  (1969), também baiano, até a provocação através da escatologia,  seja na masturbação do herói diante de uma loja que exibe um programa de televisão com