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Filme do Dia: O Sol por Testemunha (1960), René Clement

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O   Sol por Testemunha ( Plein Soleil , França/Itália, 1960). Direção: René Clément. Rot. Adaptado: René Clément & Paul Gegauff, a partir do romance The Talented Mr. Ripley , de Patricia Highsmith. Fotografia: Henri Decaë. Música: Nino Rota. Montagem: Françoise Javet. Dir. de arte: Paul Bertrand. Figurinos: Bella Clément. Com: Alain Delon, Marie Laforêt, Maurice Ronet, Erno Crisa, Frank Latimore, Billy Kearns, Ave Ninchi, Viviane Chantel. Tom Ripley (Delon) encontra em Roma o amigo Philippe Greenleaf (Ronet), filho de um milionário, a quem havia sido incubido de trazer de volta para a família nos Estados Unidos, assassinando-o próximo à Veneza, após saber que pretende ser descartado pelo amigo. À namorada de Greenleaf, Marge (Laforêt), Ripley leva correspondências de Philippe datilografadas por ele próprio. Quando um dos amigos próximos de Philippe, Freedy Miles (Kearns) acidentalmente descobre que ele se faz passar por ele, Ripley o assassina em Roma. As suspeitas vão de que

O Dicionário Biográfico de Cinema#2: Richard Gere

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Richard Gere Nascimento: Filadélfia, 1949 Houve vezes quando Richard Gere teve o efeito cálido de um túnel de vento ao amanhecer, esperando por trabalho, resplandescente, curvado,  e emanando vazio. De fato, a mais que sombriamente passiva beleza de Gere é seu maior atributo; e é o que faz sua confrontação com as camisas de grifes dobradas em Gigolô Americano / American Gigolo  (80, Paul Schrader), um dos grandes momentos de um homem se olhando em um espelho num filme. Mesmo em Uma Linda Mulher / Pretty Woman (90, Gerry Marshall), o mais sutil dos truques de Gere (ele pode roubar as cenas quase impassivelmente), parece, em espírito, mais belos ainda que Julia Roberts, mais dedicados ainda a algum estetismo imperturbável. Somente Alain Delon havia agido desse jeito antes, o que faz alguém se dar conta que Gere nasceu para interpretar o Ripley de Patricia Highsmith. Ele esteve em demasiado filmes ruins para que se pensasse que sua carreira  estava próxima do fim, para revel

Filme do Dia: Stromboli (1949), Roberto Rossellini

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Stromboli (Itália/EUA, 1949). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Original: Sergio Amidei, Art Cohn, Roberto Rossellini, Gian Paolo Callegari & Renzo Cesana, baseado em argumento de Rossellini. Fotografia: Otello Martelli. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Jolanda Benvenuti & Roland Gross. Com: Ingrid Bergman, Mario Vitale, Renzo Cesana, Mario Sponzo, Gaetano Famularo.          Karin (Bergman) é uma balcã que, fugindo de um campo de prisioneiros, resolve casar-se por conveniência com o rude pescador Antonio (Vitale), que a leva para a distante e sofrida ilha de Stromboli. Irritada com o ambiente e com os costumes tradicionais, que relegam a mulher um papel de total submissão ao homem, Karen sente-se desgostosa e busca apoio espiritual no padre (Cesana) local. Tenta modernizar a casa onde vivem, cuidando de sua decoração. Sua proximidade do faroleiro (Sponzo) desperta comentários dos aldeães e também a ira do marido que, quando volta da pesca, a surra e volta a decorar a

Filme do Dia: Lua-de-Mel ao Meio-Dia (1966), Roy Boulting

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L ua-de-Mel ao Meio-Dia ( The FamilyWay , Reino Unido, 1966). Direção: Roy Boulting. Rot. Adaptado: Bill Noughton, baseado em sua peça Honeymoon Deferred . Fotografia: Harry Waxman. Música: Paul McCartney. Montagem: Ernest Hosler. Dir. de arte: Alan Whity. Figurinos: Bridget Sellers. Com: Hayley Mills, Hywell Bennett, John Mills, Marjorie Rhodes, Avril Angers, John Comer, Murray Head, Barry Foster, Wilfred Pickles. Após casados, Jenny (Hayley Mills) e Arthur (Bennett) não conseguem concretizar o casamento dado a impossibilidade de terem intimidade na casa dos pais de Arthur. A lua-de-mel foi frustrada por conta de problemas com a agência de viagens e a intensa pressão social, não apenas das duas famílias, como de toda a vizinhança. A visível insatisfação de Jenny, que inclusive chega a se sentir atraída pelo irmão de Arthur, Geoffrey (Head), ganha proporções fora dos limites quando comenta com a mãe, Liz (Angers), que vai com o marido visitar os pais de Arthur. Por sua vez, Arthu

Filme do Dia: Cavalheiro das Rosas (1925), Robert Wiene

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C avalheiro das rosas ( Der Rosenkavalier,  Áustria, 1925). Direção: Robert Wiene. Rot. Adaptado: Louis Nerz, Hugo von Hofmannstahl & Robert Wiene. Fotografia: Hans Androschin, Ludwing Schaschek & Hans Theyer. Dir. de arte e Figurinos: Alfred Roller, Hans Rouc & Stefan Wessely. Com: Michael Bohnen, Huguette Duflos, Paul Hartmann, Jacque Catelain, Elly Felicie Berger, Carmen Cartellieri, Karl Forest, Friedrich Feher. A Princesa Werdenberg (Duflos), encontra-se com seu jovem amante, o   Conde Octavian (Catelain), a quem inicia nas artes do amor. Surpreendida por gritos, ela acredita se tratar de seu marido, mas são do primo falido, o Barão Ochs (Bohnen), que recebeu com exilarante alegria, o convite para se casar com a jovem e bela Sophie (Berger). Como é costume, o Barão deve entregar uma rosa de prata para a pretendente.   Octavian se traveste como Mariandel, para evitar que saibam de sua relação com a Princesa. A Princesa envia a rosa de prata para que seja entregue

Filme do Dia: Matar ou Correr (1954), Carlos Manga

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M atar ou Correr (Brasil, 1954). Direção: Carlos Manga. Rot. Original: Amleto Daissé & Victor Lima. Fotografia: Amleto Daissé. Música: Luiz Bonfá & Lyrio Panicalli. Montagem: Carlos Manga, Wilson Monteiro & Waldemar Noya. Cenografia: José Cajado Filho. Figurinos: Gilda Bastos. Com: Oscarito , Grande Otelo , José Lewgoy, John Herbert, Inalda de Carvalho, Renato Restier, Suzy Kirby, Julie Bardot, Nicolau Guzzardi. Kid Bolha (Oscarito) se torna xerife de uma cidade do Velho Oeste, Citydown, após acidentalmente prender o vilão temido por toda a sociedade local, Jesse Gordon (Lewgoy), que mata por motivos diversos, inclusive tédio. Seu amigo, Cicscocada (Otelo) torna-se o ajudante dele no cargo. Jesse trabalha para o mafioso Bob (Restier), e consegue fugir da prisão em pouco tempo, deixando Bolha desesperado. Quando o trem chega a cidade todos se encontram tensos com o retorno de Jesse Gordon e um novo enfrentamento com os heróis. Impressionante, para os padrões modest

Filme do Dia: The Angelic Conversation (1985), Derek Jarman

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T he Angelic Conversation (Reino Unido, 1985). Direção: Derek Jarman.  Roteiro Original: Derek Jarman, com sonetos de Shakespeare. Fotografia: Derek Jarman. Música. Coil. Montagem: Peter Carthwright, Derek Jarman & Cerith Wyn Evans. Com: Paul Reynolds, Philip Williamson, Dave Baby, Timothy Burke, Simon Costin, Christopher Hobbs, Philip MacDonald, Toby Mott. Juntamente com Blue , uma das experimentações mais radicais do realizador. Aqui, observa-se sobretudo a interação de corpos e o amor entre homens em imagens quadro-a-quadro com eventuais inserções na banda sonora de possantes versos de Shakespeare. A odisseia pela busca do amor passa por um processo de necessária purificação. Se o resultado final da experimentação ainda mais radical proposta por Blue , fincado na riqueza de sua banda sonora sobre tela azul se torna um tanto instigante, aqui, por mais que existam imagens que provocam inicialmente algum impacto, acaba-se sucumbindo ao inevitável cansaço da proposta. Fazendo