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Filme do Dia: Intermezzo (1936), Gustaf Molander

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I ntermezzo ( Intermezzo , Suécia, 1936). Direção: Gustaf Molander. Rot. Original: Gustaf Molander & Gösta Stevens. Fotografia: Åke Dahlqvist. Música: Heinz Provost. Montagem: Oscar Rosander. Dir. de arte: Arne Åkermark. Com:  Gösta Ekman,  Inga Tidblad,  Ingrid Bergman,  Erik 'Bullen' Berglund,  Hugo Björne,  Anders Henrikson,  Hasse Ekman, Britt Hagman,  Margit Orth.           Anita Hoffman (Bergman), jovem e promissora pianista, é protegida do veterano professor Thomas Stenborg (Björne), que a quer manter distante de qualquer outra influência. Porém, ao mesmo tempo ensina a filha de um virtuose do violino, Holger (Ekman), Anne-Marie Brandt (Hagman). Com a descoberta da proximidade musical, no aniversário de Anne-Marie, e com a relação fria que vive com a esposa Margit (Tidblad), que prefere a vida doméstica e os cuidados com a família às excursões do marido, aproxima-se de Hoffman e vive um relacionamento amoroso. Cansados de se encontrarem às escondidas e com a

Filme do Dia: Anjo do Mal (1953), Samuel Füler

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A njo do Mal ( Pickup on South Street , EUA, 1953). Direção: Samuel Füller. Rot.Original: Samuel Füller, baseado num argumento de Dwight Taylor. Fotografia: Joseph MacDonald. Música: Leigh Harline. Montagem: Nick DeMaggio. Dir. de arte: George Patrick &  Lyle R. Wheeler. Cenografia: Al Orenbach. Figurinos: Travilla. Com: Richard Widmark, Jean Peters, Thelma Ritter, Murvyn Vye, Richard Kiley, Willis Bouchey, Milburn Stone, George Berkeley.          Skip McCoy (Widmark) é um batedor de carteiras que assalta a prostitua Candy (Peters) no metrô. O policial Dan Tiger (Vye) tem que saber, a qualquer custo, quem é o assaltante, já que foi roubado um microfilme que seria repassado para agentes comunistas. Com a ajuda de Moe (Ritter), uma delatora, a polícia consegue saber quem se trata, porém McCoy nega tudo. Por outro lado Candy é pressionada por Joey (Kiley), responsável pela entrega do microfilme aos agentes russos a encontrar o assaltante. Candy também se intera com Moe sobre o

Terceiro Aniversário do Blog

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Chegamos ao terceiro aniversário do blog e agradeço ao apoio, comentários, amizades surgidas a partir dele! Ao longo do tempo, se tiverem percebido, foi havendo uma crescente depuração e ficando basicamente os dois eixos centrais do blog que foram as resenhas escritas por mim ao longo dos quase últimos vinte anos e as traduções do livro do crítico britânico The Film Handbook , publicado meio quarto de século atrás e que foi fundamental na minha formação cinéfila e ainda é um livro de consulta de cabeceira ao qual sempre recorro. Através do twitter tive contato com Andrew e o encorajei a realizar uma versão atualizada do livro, incorporando filmes e cineastas que entraram para o repertório do cinema internacional, assim como talvez deixando de lado algumas promessas não cumpridas de todo. Ao longo do período foram postadas pouco mais de 1.060 resenhas e 110 perfis de realizadores a partir do livro de Andrew. Esse material não havia sido, em sua maior parte, originalmente produzido

Filme do Dia: Fritz Lang, O Círculo do Destino - Os Filmes Alemães (2004), Jorge Dana

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F ritz Lang, O Círculo do Destino – Os Filmes Alemães ( Fritz Lang, le Cercle du Destin – Les Films Allemands , França, 2000). Direção: Jorge Dana. Documentário para a TV que investiga alguns temas da obra e da vida pessoal de Fritz Lang – sua partida da Alemanha com a ascensão do nazismo, a estética monumental de seus cenários associada a uma grandiloquência de matrizes no folclore alemão e que teria gratificado extremamente os nazistas, sua ruptura com Thea von Harbou, o retorno a Alemanha e a recepção morna aos seus filmes de aventura de final de carreira. Decepcionado, Lang abandona o cinema. Será a França quem irá reconhecer o seu talento, tanto através dos críticos, quanto da homenagem que lhe é tributada em  O Desprezo (1963), de Godard . Entre os depoentes se encontram Claude Chabrol , que acredita que Os Espiões de Lang antecipa praticamente tudo que seu mestre favorito, Hitchcock , irá fazer, Volker Schlöndorff , que pediu que os atores de seu O Jovem Törless assistis

Filme do Dia: Amor (2012), Michael Haneke

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A mor ( Amour , França/Alemanha/Áustria, 2012). Direção e Rot. Original: Michael Haneke. Fotografia: Darius Khondji. Montagem: Nadine Muse & Monika Willi. Dir. de arte: Jean-Vincent Puzos. Cenografia: Susanne Haneke & Sophie Raynaud. Figurinos: Catherine Leterrier. Com: Jean-Louis Trintignant, Emmanuelle Riva, Isabelle Huppert, Alexandre Tharaud, William Shimell, Ramón Agirre, Rita Blanco, Laurent Capelutto. O octogenário Georges (Trintignant), casado com Anne (Riva), de semelhante idade, acompanha de muito perto o declínio de sua companheira após ter sofrido um derrame e ficar com metade do corpo paralisada. Ele lida com ela sozinho, até o ponto de necessitar da ajuda de enfermeiras. Sua filha (Huppert), visita-o ocasionalmente. Após Anne muito implorar por seu próprio fim, Georges sufoca-a com um travesseiro. Haneke narra com sua austeridade habitual e o fato da narrativa ser praticamente confinada aos interiores do apartamento do casal, somado a ausência de t

Cartas Elizabeth Bishop#1

A livraria daqui é de um inglês e sua mulher, que é uns vinte anos mais velha que ele, mas muito bonita, com cabelos pintados de um tom vivo de rosa. Os dois ficam jogando xadrez no canto e detestam ser interrompidos por um freguês. No outro dia um conhecido meu entrou lá para comprar um livro e o pediu muito timidamente. Hugh, o inglês, disse: "Meu Deus! Será que você não vê que estou prestes a fazer uma jogada?" (em carta de Elizabeth Bishop a Robert Lowell, 1 de janeiro de 1948)

Filme do Dia: Nelson Filma (1971), Luiz Carlos Lacerda

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N elson Filma (Brasil, 1971). Direção: Luiz Carlos Lacerda. Fotografia: André Palluch & Marco Fernando. Curta um tanto anódino e pouco inventivo e que tampouco tem seu título justificado, pois não se acompanha as filmagens de algum projeto contemporâneo de Nélson Pereira dos Santos , antes um panorama nada auspicioso, menos pela narração ou pela própria trajetória do realizador, mas pela forma como é abordado, do cineasta. Afirmações como a que com Fome de Amor “o Cinema Novo alcançou sua maturidade técnica e formal” soam um tanto quanto parciais e passionais.   Alex Viany surge ao início afirmando de sua sintonia com Nelson, “apesar da diferença de idade de dez anos”. Soma-se isso alguns trechos de filmes do realizador, sobretudo Vidas Secas e   algumas frases de alguns colaboradores de Nelson do qual apenas escutamos o áudio, algumas inserções a la Godard de letreiros através de planos curtos e cortes abruptos e se tem uma malfadada tentativa de apresentar um curta docume