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Mostrando postagens de janeiro, 2014

GRAHAM NASH /// 4. I Used To Be A King - (Songs For Beginners) - (1971)

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I used to be a King And everything around me turned to gold I thought I had everything Now I'm left without a hand to hold But it's all right, I'm okay how are you? For what it's worth I must say I loved you And in my bed late at night I miss you Someone is going to take my heart No one is going to break my heart again I used to be a King And everything around me turned to rust It's 'cause I built my life on sand And I watched it crumble in the dust Yeah but it's all right I'm okay and I want to know how you are? For what it's worth I must say I loved you as you are In my bed where are you? Someone is going to take my heart No one is going to break my heart again Someone is going to take my heart No one is going to break my heart again And I used to be a King But everything around me turned around But I know all I have to do is sing And I'll lift myself way off the ground Yeah but it's all right, I'm okay how are you? For what it's

Joni Mitchell - Willy

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Willy is my child, he is my father I would be his lady all my life He says he 'd love to live with me But for an ancient injury that has not healed
Posteriormente nessa tarde, eu estava na piscina quando Christine esgueirou-se sobre mim e me passou três cigarros de maconha. "Acabei de enrolar esses para você", ela disse, "curta, curta, curta." Foi a última vez que qualquer um de nós a viu. Ela saiu na van de Crosby com sua amiga Barbara Lang, levando os gatos para o veterinário. No caminho, na rua principal de Novato, um dos gatos pulou em seu colo, arranhando-a. Ela inclinou-se para tirar o gato de seu colo e desviou-se para a faixa oposta, sendo abalroada por um ônibus escolar e tendo morte instantânea. Assisti uma parte de David morrer esse dia. Ele era um homem forte, sem dúvida, mas a morte de Christine foi bastante traumática para ele.Quando ela morreu, um pedaço dele se foi. Ela havia sido uma de suas musas e mais que isso. Ele a amava mais do que admitia. Perguntou-se em voz alta o que o universo estava fazendo com ele. E saiu dos trilhos; nunca mais foi o mesmo. Depois da tragédia, de alguma maneir

Filme do Dia: "A Arte de Amar...Bem" (1969), Fernando de Barros

A Arte de Amar...Bem (Brasil, 1969). Direção: Fernando de Barros. Rot. Adaptado: Fernando de Barros, Roberto Freire & Maurício Rittner, baseado na peça de Silveira Sampaio. Fotografia: Rudolf Icsey. Música: Rogério Duprat. Montagem: Máximo Barro. Cenografia: Hugo di Pace & Charles J.M. Marchand.  Figurinos: Maria Augusta Teixeira. Com: Eva Wilma, Raul Cortez, Luíza de Franco, Newton Prado, Otelo Zeloni, Consuelo Leandro, Plínio Marcos, John Herbert, Karin Rodrigues, Íris Bruzzi, Walter Forster. A Inconveniência de Ser Esposa . Inês (Vilma) é uma jovem classe média alta que ultimamente tem-se interessado por artes plásticas e descobre que o marido, Roberto (Prado), fotográfo de modelos, decidiu viver com sua  melhor amiga, a modelo Paula (Franco). Inês vai até a casa do marido de Paula, buscar apoio de Ronaldo (Cortez). Inês tenta seduzir Ronaldo, que não demonstra o menor interesse, porém decidem fingir que também vivem um relacionamento e hospedam-se na mesma pousada em que

30 cidades com maiores índices de homicídios por 100 mil habitantes

Posição nacional Cidade Estado População (2011) Nº assassinatos (2011) Taxa Posição no respectivo estado 1 Simões Filho BA 119.760 167 139,4 1 2 Campina Grande do Sul PR 39.092 49 125,3 1 3 Ananindeua PA 477.999 568 118,8 1 4 Cabedelo PB 59.104 69 116,7 1 5 Arapiraca AL 216.108 243 112,4 1 6 Maceió AL 943.110 1.048 111,1 2 7 Guaíra PR 30.861 34 110,2 2 8 Rio Largo AL 68.885 75 108,9 3 9 São Miguel dos Campos AL 55.463 60 108,2 4 10 Marituba PA 110.842 119 107,4 2 11 Marabá PA 238.708 256 107,2 3 12 Porto Seguro BA 129.325 137 105,9 2 13 Pilar AL 33.467 35 104,6 5 14 Mata de São João BA 40.866 42 102,8 3 15 Marechal Deodoro AL 46.754 48 102,7 6 16 Pinheiros ES 24.093 24 99,6 1 17 Sooretama ES 24.271 23 94,8 2 18 Serra ES 416.029 388 93,3 3 19 Teixeira de Freitas BA 140.710 131 93,1 4 20 Ubaitaba BA 20.449 19 92,9 5 21 Luziânia GO 177.099 164 92,6 1 22 Itabuna BA 205.286 190 92,6 6 23 Conde PB 21.783 20 91,8 2 24 Vera Cruz BA 38.168 35 91,7 7 25 Itapissuma PE 24

Cesaria Evora - Sangue De Beirona

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Luigi Tenco - Ti ricorderai - 1961

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De um blog amigo e talvez também de algum filme "HAL: I'm afraid. I'm afraid, Dave.  Dave, my mind is going.  I can feel it. I can feel it.  My mind is going"

Josie And The Pussycats Theme Song 1970

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Caetano Veloso e Gal Costa - Domingo (full album)

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Daniel, see this --ou melhor, listen this... a little jewel

The Beatles - Tomorrow Never Knows

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Filme do Dia: "Amalia" (1914), Enrique García Velloso

Amalia (Argentina, 1914). Direção: Enrique García Velloso. Rot. Adaptado: Eugenio Py, a partir do romance de José Mármol. Fotografia: Enrique García Velloso. Com: Susana Larreta y Quintana, Luis García Lawson, Jorge Quintana, Lucía de Bruyn, Jose Miguens, Raquel Aldao, Josefina Acosta, Carlos Morra. Envolvido com o movimento que se insurge contra o unitarismo autoritário e prega a união da nação, Eduardo Belgrano (Lawson) se apaixona por Amalia (Quintana), que mora na casa onde fica hospedado, convalescendo de uma ação insurgente. Seu melhor amigo é primo de Amalia, Daniel Bello (Quintana) e também apoiador da causa. Difícil  se torna ter acesso a trama somente através do filme e muito pesa contra essa objetivo: a cópia bastante desgastada, os longos planos fixos em que aparentemente nada acontece e não se consegue discernir quem é quem tal a profusão de pessoas enquadradas e a ausência de uma decupagem mais dinâmica. À enorme lista de personagens apresentados ao início, inclusive

CARINHOSO - ORLANDO SILVA - Gravação original - W/Translation

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Imagem Intensa

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Como captar o exato momento em que o rosto sorridente do jovem garoto, na ânsia não correspondida de ser aceito pelo grupo de crianças desconhecidas que o observa na igreja se constrange em sério e, posteriormente, tenso em El Chacal de Nahueltoro (1969), do chileno Miguel Littín ?
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Meu Caro Diário

28/02/2011 – Segunda. O dia hoje até não estaria tão cinzento – e efetivamente o está lá fora – interiormente, em minha alma, ao menos como quase sempro me sinto às segundas, se não tivesse que ir a UTP hoje. Mas provavelmente terei que, pois há reunião com a coordenadora da graduação ou pelo menos assim o entendi. Vou confirmar com Pucci depois do almoço. Ele sempre responde tão rápido as minhas mensagens que deve ser outro obsessivo como eu por trabalha (sic), se divertir ou o que seja, diante de uma tela de cristal líquido. Venho acumulando garrafões azuis de 5 litos de uma água chamada apropriadamente blue. Não sei se a qualidade da mesma é boa, mas gosto muito do design de suas garrafas, ovais e azuladas e que refletem de forma translúcida o ambiente ao redor quando se olha para elas. Tenho até uma idéia maluca sobre guardar um monte delas e as utilizar como efeito de decoração de minha futura morada, caso venha a ter. Da (sic) púltima vez que trouxe uma delas para cá, uma louca d

Filme do Dia: Vida de Artista (1960), Tony Richardson

Vida de Artista ( The Entertainer , 1960, Reino Unido). Direção: Tony Richardson. Rot. Adaptado: Nigel Kneale, baseado na peça de John Osborne. Fotografia: Oswald Morris. Música: John Addison. Montagem: Alan Osbiston. Dir. de arte: Ralph W. Brinton. Figurinos: Jocelyn Rickards.  Com: Laurence Olivier, Joan Plowright, Brenda De Banzie, Roger Livesay, Alan Bates, Daniel Massey, Albert Finney, Shirley Anne Field. Jean (Plowright) volta a se aproximar da família de seu pai, o artista de vaudeville decadente Archie Rice (Olivier), sua esposa alcoólatra Phoebe (De Banzie) e os meio-irmãos Frank (Bates) e Mick (Finney). Enquanto Archie envolve-se com uma jovem que conhecera no concurso de miss e que sonha com a glória no teatro, Tina Lapford (Field), visando igualmente o apoio financeiro dos pais de Tina para sua nova produção, o filho Mick é capturado na Guerra do Egito. Porém o sopro de esperança aceso com a promessa de uma nova produção garantida e da libertação do filho anunciada pel

meu caro diário

28/12/2006 – Tarde incomensuravelmente quente em Fortaleza. Eu fui pegue por uma breve nostalgia de São Paulo e do cortiço. Revi as fotos de Lia, particularmente o ensaio nas pedras da USP prestes a serem assaltados por maconhistas. Ainda não consegui transferir a minha tese já com as ilustrações que dizem respeito a Argila para o meu computador. Lindomar já foi com Flávia para Flecheiras. Porém, o fato de ele ter convidado vários amigos deles que desconheço e me encontrar praticamente sem vintém inviabilizou minha ida com eles. Também falei com Joceny, mas ela parece que está disposta a ir mesmo para Almofala. Mariana se juntou a Luíza hoje, ou seja, mais família impossível. Eu estou com ameaça de gripe. Quando tava tomando banho hoje à tarde tavam tocando umas músicas do Limewire e não pude deixar de me emocionar levemente quando tocou uma música do Chico que Lia tanto gosta e havia me feito baixar no Limewire. Hoje o último caixote com os livros de Sampa veio ser entregue pelos Cor

Afro - Massa de mandioca ( Tapìoca )

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Clássico do Mastruz com Leite. Ta-Ta-Tapioca! Lembra-me a alegria esfuziante de um pivete dançando com a música diante de sua casa em Tamandaré no reveillon ou eu mesmo, devidamente calibrado, dançando ao som do improviso de um grupo de desconhecidos em João Pessoa, após o show de Gal.
L'inferno non è mai tanto scatenato quanto una donna offesa.

Second Beach, Newport c. 1878-80.

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Worthington Whittredge foi um dos pintores mais experimentais, em termos artísticos, da Hudson River School. Um contemporâneo de outras figuras centrais da escola como Jasper Francis Cropsey, Sanford Robinson Gifford, e Frederick Edwin Church, Whittredge criou paisagens que ainda eram crítica e popularmente admiradas nos anos 1870 e 1880, muito após um estilo inicial ter caído em desuso. Ao contrário de muitos de seus colegas pintores, Whittredge possuía conhecimento de primeira mão da pintura de paisagens européia, e era particularmente receptivo à estética das escolas francesas Barbizon e impressionista. Ao pintar essa radiante e livremente pincelada obra, o artista demonstrou sua maestria no domínio  dos novos estilos de pintura de paisagem e também criou uma das paisagens marcantes dos Estados Unidos da época. Por volta da época que Whittredge pintou Second Beach , esta já era há longo tempo um dos balneários favoritos de americanos ricos que construíam suas extravagantes resid

Paul McCartney - Queenie Eye (Official Video)

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nosso jornalismo está ficando cada vez mais inacreditável. manchete do Diário de Pernambuco: "Bebê de seis anos morre atropelado por trator"

Eric Clapton - There's One In Every Crowd - 02 - Swing Low Sweet

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Filme do Dia: "Aleluia!" (1929), King Vidor

Aleluia! ( Hallelujah , EUA, 1929). Direção: King Vidor. Rot. Original: Wanda Tuchok, Ransom Rideout, Richard Schayer & Marian Ainsle (entretítulos), a partir do argumento de Vidor. Fotografia: Gordon Avil. Montagem: Hugh Winn. Dir. de arte: Cedric Gibbons. Figurinos: Henrietta Fraser. Com: Daniel L. Haynes, Nina Mae McKinney, William Fountaine, Harry Gray, Fanny Belle DeKnight, Everett McGarrity, Victoria Spivey, Milton Dickerson. Zeke Johnson (Haynes) acaba perdendo todo o dinheiro que a família arduamente conquistara na colheita de algodão após se envolver com uma mulher, Nina (McKinney) e seu parceiro Hot Shot (Fountaine). Pior de tudo, sentindo-se lesado Zeke atira a esmo no bar e mata acidentalmente o irmão mais novo Spunk (McGarrity), que viera atrás dele. Completamente desconsolado, ele ouve, com ajuda de seu velho pai (Gray) um clamor do céu e se transforma em pastor. No meio de sua peregrinação reencontra Nina, que se converte e acaba se transformando em sua esposa. Te
"No segredo da cabine eleitoral, Deus está vendo você, Stálin não" (cartazes de propaganda anti-comunista que circularam por volta de 1948 na Itália)

Filme do Dia: "O Ouro de Nápoles" (1954), Vittorio De Sica

O Ouro de Nápoles ( L’Oro di Napoli , Itália, 1954). Direção: Vittorio De Sica. Rot.Adaptado: Cesare Zavattini, Vittorio de Sica & Giuseppe Marotta, a partir dos contos de Marotta. Fotografia: Carlo Montuori. Música: Alessandro Cicognini. Montagem: Eraldo da Roma. Dir. de arte: Gastone Medin. Cenografia: Ferdinando Russo. Figurinos: Pia Marchesi. Com: Silvana Mangano, Sophia Loren , Totò, Eduardo De Fillipo, Paolo Stoppa, Lianella Carell, Erno Crisa, Giacomo Furia, Vittorio De Sica, Pierino Bilancioni, Gianni Crosio, Agostino Salvietti, Alberto Farnese. Il Guappo . Saverio (Totò) vive oprimido pela truculência do amigo de juventude, Gennaro (Salvietti), que há dez anos mora em sua casa e dita as regras com sua truculência. Certa noite, Gennaro inesperadamente irrompe choroso, afirmando que um médico lhe afirmou que possuía problemas no coração que poderiam mata-lo a qualquer hora. Saverio percebe que é o momento certo para se livrar desse visitante indesejável, expulsando-o enfa

EDNARDO FANTÁSTICO 1976.mpg

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Recebi esse curioso e singelo e-mail. Toca em um dos objetos de discussão da minha tese de doutorado, concluída em 2007: Caro professor Cid, me chamo fulano de tal, moro em Maringá - PR e trabalho na Universidade Estadual de Maringá no setor de informática. Bom, feita a apresentação, o que me fez escrever esta mensagem foi o seguinte: Trata-se dos filmes de longa-metragem Aves sem Ninho (1939), de Raul Roulien; Tenho um tio (sicrano de tal - 84 anos) que é colecionador de filmes antigos e ele participa de um grupo de amigos que também colecionam filmes e os discutem por mera paixão. Estive na casa dele outro dia (em Taubaté - SP) e ele me fez um pedido, para que eu encontra-se para ele o filme AVES SEM NINHO (1939). Bom, por algum motivo esta versão não está sendo fácil de achar, talvez pelo fato da versão de 1936 ter mais "direitos", não sei... Meu tio e nenhum dos amigos comercializam filmes, os têm exclusivamente para o acervo pessoal e para as discussões co

Filme do Dia: Imitação da Vida (1958), Douglas Sirk

Imitação da Vida ( Imitation of Life , EUA, 1959) Direção: Douglas Sirk. Rot.Adaptado: Eleanore Griffin & Fannie Hurst baseado no romance de Allan Scott. Fotografia: Russell Metty. Música: Henry Mancini (não creditada)  & Frank Skinner. Montagem: Milton Carruth. Com: Lana Turner, John Gavin, Sandra Dee, Robert Alda, Susan Kohner, Dan O'Herlihy, Juanita Moore, Terry Burnham, Karen Dicker, Ann Robinson, Billy House, Mahalia Jackson.                 1949. Lora Meredith (Turner) se encontra na praia de Coney Island, quando perde de vista sua filha, Susie (Burnham). Com a ajuda de um fotográfo (Gavin) ela a encontra sob a guarda de uma senhora negra, Annie Johnson (Moore). Susie brinca com a filha dela, Sara Jane (Dicker). Após hesitar, já que se encontra desempregada e em dificuldade finançeira, Lora acaba convidando Annie e sua filha para passarem uma noite em seu apartamento. Quando lá se encontram, Lora recebe um convite para fazer um comercial e, animada, acaba concorda
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Paixão da Igualdade, Paixão da Liberdade: A Amizade em Montaigne, Sérgio Cardoso

O belíssimo capítulo final dos Ensaios  (...), manifesta mais nitidamente aqui que qualquer outro o sentido e o alcance dessa "inconstância": "Quem se lembra - diz - de ter sido tantas e tantas vezes enganado por seu próprio juízo, não seria um tolo se não desconfiasse dele para sempre? Quando me convenço pelos argumentos de outro de que minha opinião é falsa, não aprendo tanto o que ele me diz de novo e esta particular ignorância - seria uma aquisição bem pequena - mas aprendo minha fragilidade  e a traição do meu entendimento, do que tiro a necessidade da reconsideração de tudo (...). Saber que se disse ou se fez uma tolice não é nada, é preciso aprender que somos tolos, pois esse ensinamento é bem mais amplo e importante. (...) Montaigne opõe, portanto, a esta suficiência e arrogância a penúria e fragilidade de seu espírito errante, que vaga e extravaga, interroga e se ensaia, experimenta e fantasia. "Sem se prender a nada", como o de Perseu. Nenhum ponto
Mas compreendam-me bem! Entendo por tradição a grande tradição, a história dos estilos. Para amar essa tradição é preciso um grande amor pela vida. A burguesia não ama a vida: ela é proprietária dela. É isso que lhe confere seu cinismo, sua vulgaridade, sua falta de respeito real por uma tradição que ela concebe como tradição dos privilégios e brasões. (...) Às vezes, passeando em Roma, defronto com obras de demolição. Vejo velhas casas serem destruídas, velhos jardins aplainados, para, em seu lugar, se construírem horríveis prédios neocapitalistas.  Pois bem, os promotores da especulação imobiliária em Roma (...) se dizem cristãos e tradicionalistas (...) e assistem sem franzir minimamente a testa aos horríveis danos causados por suas escavadoras. Eu, que sou um subversivo, um inimigo da tradição, segundo eles, quando me encontro, não digo em frente a um monumento célebre, ou a uma bela praça, mas em frente a um velho muro que traz na sua humilde textura, nos poros de seus adornos car
O desejo ansioso e conformista de serem sexualmente liberados transformou os jovens em pobres erotomaníacos neuróticos, eternamente insatisfeitos (precisamente porque sua liberdade sexual não foi conquistada, mas oferecida) e portanto infelizes. (Pier Paolo Pasolini)
A paixão, que tinha assumido a forma de um imenso amor pela literatura e pela vida, se despojou gradualmente do amor pela literatura e se tornou aquilo que ela realmente era: uma paixão pela vida, pela realidade que me cerca, realidade física, sexual, objetiva, existencial. Eis o meu primeiro e único grande amor, e o cinema, num certo sentido, me impeliu a voltar a ele e a exprimir apenas ele. O cinema foi, assim, uma explosão do meu amor pela realidade. (Pier Paolo Pasolini)
Enquanto todas as outras linguagens se exprimem através de sistemas de signos "simbólicos", os signos do cinematógrafo não o são; eles são "iconográficos" (ou icônicos), são signos de "vida", se ouso dizê-lo; dito de outra forma, enquanto todos os outros modos de comunicação exprimem a realidade através de "símbolos", o cinema exprime a realidade através da realidade. (Pier Paolo Pasolini)
Disseram-me que tenho três ídolos: Cristo, Marx e Freud. Isso são apenas fórmulas. De fato,  meu único ídolo é a realidade. (Pier Paolo Pasolini)

Fagner - O Astro Vagabundo (1975)

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GAL COSTA - SUA ESTUPIDEZ

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Gal - Dê Um Rolê

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Hermes Aquino - Nuvem Passageira - 1976

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Para Um Amor no Recife - Paulinho da Viola - 1971

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Arte de Amar, Manuel Bandeira

Arte de Amar Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua                                                                         alma. A alma é que estraga o amor. Só em Deus ela pode encontrar satisfação. Não noutra alma. As almas são incomunicáveis. Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo. Porque os corpos se entendem, mas as almas não. (Manuel Bandeira)

A Realidade e a Imagem, Manuel Bandeira

A Realidade e a Imagem O arranha-céu sobe no ar puro lavado pela chuva E desce refletido na poça de lama do pátio. Entre a realidade e a imagem, no chão seco que as                                                                  separa, Quatro pombas passeiam. (Manuel Bandeira)

Fagner - Canteiros

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Quando penso em você Fecho os olhos de saudade Tenho tido muita coisa Menos a felicidade Correm os meus dedos longos Em versos tristes que invento Nem aquilo a que me entrego Já me dá contentamento Pode ser até manhã Sendo claro, feito o dia Mas nada do que me dizem Me faz sentir alegria Eu só queria ter do mato Um gosto de framboesa Pra correr entre os canteiros E esconder minha tristeza E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza E deixemos de coisa, cuidemos da vida Pois senão chega a morte Ou coisa parecida E nos arrasta moço Sem ter visto a vida Eu só queria ter do mato Um gosto de framboesa Pra correr entre os canteiros E esconder minha tristeza E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza E deixemos de coisa, cuidemos da vida Pois senão chega a morte Ou coisa parecida E nos arrasta moço Sem ter visto a vida É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol São as águas de març

O Retorno do Filho Pródigo (1667/70), Bartolomé Esteban Murillo

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O grande talento de Murillo para a pintura dramática se torna aparente nessa monumental descrição da parábola familiar do filho pródigo, uma alegoria do arrependimento e do perdão divino. Com intérpretes e elementos de cena estrategicamente localizados para ressaltar o drama, torna-se reminiscente de uma peça de teatro bem encenada. O artista selecionou os elementos essenciais do clímax da história: o filho penitente sendo bem recebido em casa por seu indulgente pai; as ricas vestimentas e anéis que significam o retorno do filho errante à sua antiga posição na família; e o cevado novilho levado ao abate para o banquete celebratório. Pai e filho, agrupados de forma central, piramidal e excessiva dominam a pintura, enquanto a cor mais destacada é reservada ao criado que traz as novas vestimentas. Murillo pode ter escolhido enfatizar esse aspecto da parábola - simbólico da caridade - por conta da natureza de sua encomenda. O Retorno do Filho Pródigo  foi uma das oito monumentais tela

Filme do Dia: "O Príncipe Estudante" (1927), Ernst Lubitsch

O Príncipe Estudante ( The Student Prince in Old Heildelberg , EUA, 1927). Direção: Ernst Lubitsch. Rot. Adaptado: Marian Ainslee, Ruth Cummings & Hanns Kräly, baseado na peça de Wilhelm Meyer-Förster, Old Heidelberg . Fotografia: John J. Mescall. Música: William Axt & David Mendonza. Montagem: Andrew Barton. Cenografia: Richard Day & Cedric Gibbons. Com: Ramón Novarro, Norma Shearer, Jean Hersholt, Gustav von Seyffertitz, Philippe De Lacy, Edgar Norton, Bobby Mack, Edward Connelly. Príncipe Karl Heinrich (De Lacy) é apresentado ainda criança e assustado às ávidas multidões que querem conhecer seu futuro regente. Sendo mimado e criado afastado do mundo real, quando jovem (Navarro), parte para Heildelberg com seu liberal preceptor, Dr. Friedrich (Hersholt). Lá rapidamente se apaixona por uma moça pobre que trabalha na humilde estalagem na qual fica hospedado, Kathi (Shearer). Porém o amor de ambos é posto à prova quando o pai de Karl, Karl VII (Seyffertitz), faz com que e