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Filme do Dia: A Morta Viva (1943), Jacques Tourneur

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  A   Morta-Viva ( I Walked with a Zombie , EUA, 1943). Direção: Jacques Tourneur. Rot. Original: Inez Wallace & Curt Siodmak. Fotografia: J. Roy Hunt. Música: Roy Webb. Montagem: Mark Robson. Dir. de arte: Albert S. D´Agostino & Walter E. Keeler. Cenografia: A. Roland Fields & Darrell Silvera. Com: James Ellison, Frances Dee, Tom Conway, Edith Barreth, James Bell, Christine Gordon, Theresa Harris, Sir Lancelot. Wesley Rand (Ellison) contrata a jovem enfermeira canadense Betsy (Dee) para cuidar de sua esposa Jessica (Gordon), nas Índias Ocidentais. Betsy se torna cada vez mais envolvida por Wesley, porém se depara com o ambiente sombrio no qual este vive com sua esposa, que não demonstra o menor sinal de vida e cercados de nativos que praticam o vodu. Também compõem a família Rand seu irmão alcoólatra, Paul (Comway) e a mãe (Barrett) de ambos, cientista. Influenciada pelos empregados que falam de curas provocadas nos ritos de vodu, Betsy leva Jessica para um ritual e, ine

Filme do Dia: Sh-h-h-h-h-h (1955), Tex Avery

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  S h-h-h-h-h-h (EUA, 1955). Direção e Rot. Original Tex Avery. Música Clarence Wheeler. Músico que passa a ter problemas clínicos após o barulho ensurdecedor dos metais perto de si, viaja, por recomendação médica, para um hotel nos Alpes suíços, onde todo e qualquer ruído é proibido. Do relógio cuco às comunicações interpessoais, passando pela campainha que chama o carregador das bagagens, tudo se dá através da palavra escrita. Qualquer ruído é repudiado com um shhhh. Porém, quando finalmente o homem se encontra entregue ao sono, um ruído brutal de trombeta e risos assola seu quarto. E, após inúmeras tentativas, ele não consegue se livrar dos ruídos. Avery, já acomodado aos novos traços da animação comercial da época, brinca com elementos caros à história do cinema, como é o caso da relação entre sonoridades e a palavra escrita. Embora em boa parte de sua curta extensão, fique refém de um tema único, o de afetar os vizinhos que o perturbam. Mas, apesar disso, apresenta um final de

Filme do Dia: Fuga do Passado (1947), Jacquers Tourneur

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  F uga do Passado ( Out of the Past , EUA, 1947). Direção: Jacques Tourneur. Rot. Adaptado: Daniel M. Wairing, a partir de seu próprio romance, Build My Gallows High . Fotografia: Nicholas Musuraca. Música: Roy Webb.  Montagem: Samuel E. Beetley. Dir. de arte: Albert S; D’Agostino & Jack Okey. Cenografia: Darrell Silvera. Figurinos: Edward Stevenson. Com: Robert Mitchum , Jane Greer, Kirk Douglas , Rhonda Fleming, Richard Webb, Steve Brodie, Virginia Huston, Paul Valentine, Dickie Moore, Ken Niles. Jeff Bailey (Mitchum) é um ex-detetive particular, Jeff Markham, que pretende esquecer seu passado de proximidade com o crime ao cuidar de um posto de gasolina e formar um casal com Ann (Huston). Certo dia, no entanto,   recebe a mensagem de ir ao encontro do jogador Whit (Douglas), profundamente associado com seu passado. Foi através de Whit que ele viajara atrás de sua amante, Kathie (Greer), que levara consigo 40 mil dólares dele. Jeff a encontra no México e os dois vivenciam um ro

Filme do Dia: Perto Demais (2004), Mike Nichols

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  P erto Demais ( Closer , EUA, 2004). Direção: Mike Nichols. Rot. Adaptado: Patrick Marber, baseado em sua própria peça. Fotografia: Stephen Goldblatt. Música: Steven Patrick Morrissey. Montagem: John Bloom & Antonia Van Drimmelen. Dir. de arte: Tim Hatley, Grant Armstrong & Hannah Moseley. Cenografia: John Bush. Figurinos: Ann Roth. Com: Natalie Portman, Jude Law, Julia Roberts, Clive Owen, Nick Hobbes, Colin Stinton, Steve Benham. Dan (Law) é um escritor de obituários que passa a viver com a jovem americana Alice (Portman), embora acabe se apaixonando pela fotógrafa Anna (Roberts), que fez a capa de seu primeiro livro de ficção. Dan fantasia na internet que é a própria Anna e marca um encontro dela com o médico Larry (Owen), que tornam-se um casal. Na noite da vernissage de uma exposição de Anna, Dan passa a manter um romance secreto com ela. Ele conta tudo a Alice, que o abandona. Posteriormente, Anna faz o mesmo com Larry. Quando Dan já se encontra prestes a se unir a An

Filme do Dia: O Beijo no Túnel (1899), G.A. Smith

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  O  Beijo no Túnel ( The Kiss in the Tunnel ,   Reino Unido, 1899). Direção e Fotografia: G.A. Smith. Com: G.A. Smith, Sra. G.A. Smith. Esse filme em três planos é tido como uma dos primeiros a fazer uma articulação da montagem mais próxima de um viés narrativo tradicional. Entre dois planos de imagens captadas a partir de um trem em movimento, uma cena evidentemente filmada em estúdio (o contraste não poderia ser maior e, de fato, se trata da junção de planos da encenação em estúdio com um filme já anteriormente produzido em locação), na qual um homem toma coragem de beijar a mulher que o acompanha no vagão, justamente no momento em que o trem adentra em um túnel. Duas tradições temáticas do período igualmente aqui se entrecruzam, a do erotismo dos “filmes de beijo” ( The Kiss , de Edison, sendo o exemplo mais conhecido) e de filmes sobre trilhos ou envolvendo trens. Detalhe curioso: o próprio realizador e sua esposa interpretam o casal. G.A.S. Films/Warwick Trading Co. 1 minuto e

Filme do Dia: Victoria e Abdul - O Confidente da Rainha (2017), Stephen Frears

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  V ictoria e Abdul – O Confidente da Rainha ( Victoria and Abdul , Reino Unido/EUA, 2017). Direção: Stephen Frears. Rot. Adaptado: Lee Hall, a partir do livro de Shrabani Basu. Fotografia: Danny Cohen. Música: Thomas Newman. Montagem: Melanie Oliver. Dir. de arte: Alan MacDonald, Sarah Finley & Adam Squires. Figurinos: Consolata Boyle. Com: Judi Dench, Ali Fazal, Tim Pigott-Smith, Eddie Izzard, Adeel Akhtar, Michael Gambon, Paul Higgins, Olivia Williams, Simon Callow. Abdul Karim (Fazal) foi escolhido de ter a honraria de entregar uma moeda em sinal de oferenda à Rainha Vitória (Dench), então considerada autoridade máxima na Índia igualmente. Ele viaja em   condições precárias com o também indiano Mohammed (Akhtar). No dia da cerimonia formal, mesmo alertado diversas vezes a não fazer nenhum contato visual com a Rainha, ele o faz quando se afasta e é correspondido. Posteriormente, a Rainha decide que os dois farão parte do cerimonial dela durante os dias de celebração. O contat

O Dicionário Biográfico de Cinema#165: Burl Ives

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  Burl Ives   (Burl Icle Ivanhoe), (1909-95), n. Hunt, Illinois H avia sido um cantor folk a maior parte de sua vida e havia vivido na estrada nos anos 30, quando esta era uma vocação radical. Portanto, não seria senão depois que entregaria nomes (incluindo Pete Seeger) para o Comitê de Atividaes Anti-Americanas (CAAA) e viveu para se tornar uma espécie de Papai Noel rural em um bocado de filmes infantis, onde sua voz alta e doce frequentemente agraciou a banda sonora. Mas por cerca de dez anos, começando com East of Eden [ Vidas Amargas ], foi um ator feroz e físico trazendo personalidade e, por vezes, ameaça, a exageradas figuras paternas.  R ealizou sua estreia como Trovador Cantante em Smoky [ Furacão Negro ] (46, Louis King), seguido por Station West [ No Coração do Oeste ] (48, Sidney Lanfield), So Dear to My Heart [ Tão Perto do Meu Coração ] (48, Harold Schuster) e Sierra [ Serras Sangrentas ] (50, Alfred E. Green). Então, em 1955, trouxe uma grande rajada de ar para Vidas Amar