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Mostrando postagens com o rótulo Primeiro Cinema

Filme do Dia: Boat Race (1903), G.W. Bitzer & Wallace McCutcheon

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  B oat Race (EUA, 1903). Fotografia G.W. Bitzer & Wallace McCutcheon. Registro de uma corrida entre duas equipes de canoagem. Em vários momentos a câmera, acaba perdendo do enquadramento uma das canoas e, por um breve momento, até mesmo as duas, à guisa de exibir um navio de guerra que se encontra ancorado em determinado trecho do percurso (seu final? Ou apenas o final do filme?). American Mutoscope & Biograph.1 minuto e 42 segundos.  

Filme do Dia: Le Voyage de la Familie Bourrichon (1913), George & Gaston Méliès

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  L e Voyage de la Famille Bourrichon (França, 1913). Direção: George & Gaston Méliès. Rot. Adaptado: a partir da comédia de music hall de Eugène Labiche. A família Bourrichon decide viajar para ver se consegue fugir do assédio dos credores. Porém, mesmo no trem ou até na casa de seus parentes não terão descanso. E quando, após muitas peripécias, decidem retornar para casa, a encontram cheia de móveis que ganharam vida própria. Embora a comédia nunca tenha sido o forte de Méliès e sua recusa a tornar a fazer uso dos planos mais aproximados, remeta a um sistema francamente em desuso na época de sua produção, deve-se ter em conta que um dos elementos que talvez foi mais justamente celebrada na obra do realizador, a magia que emana de sua cenografia, é mais do que bem explorada nesse filme, onde boa parte da ação evoca o que seria o interior de um vagão de trem, e boa parte dele, exatamente nesse mesmo momento, lembra um pouco um flicker film dos anos 60, dada ao fato da cópia se

Filme do Dia: Viagem Através do Impossível (1904), Georges Méliès

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  V iagem Através do Impossível ( Le Voyage à Travers l’Impossible , França, 1904). Direção: Georges Méliès. Rot. Adaptado: Georges Méliès, a partir da peça homônima de Jules Verne & Adolphe d’Ennery. Dir. de arte: Georges Méliès. Um grupo de cientistas da Sociedade Geográfica elabora uma expedição que parte dos Alpes para o Sol. Eles acabam sendo literalmente engolidos pelo Sol e somente conseguem sobreviver as altas tempertaturas devido ao gigantesco container de gelo trazido pelo líder da expedição. Do Sol caem no fundo do mar, e o submarino em que se encontram explode o que os leva de volta à Terra e a uma acolhida triunfal na Sociedade Geográfica. Mesmo que já não apresente o frescor que a novidade do bem mais famoso Viagem à Lua , de dois anos antes, trás, esta obra de Méliès certamente deve ser enquadrada entre suas obras-primas. Apelando menos para as trucagens básicas como a do aparecimento/desaparecimento de personagens e, por outro lado, apresentando com um vigor in

Filme do Dia: O Barba Azul (1901), Georges Méliès

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  O   Barba Azul ( Barbe-Bleue , França, 1901). Direção: Georges Méliès. Com: Georges Méliès, Jeanne D’Alcy, Bleuette Bernon. Maquiavélico sultão, Barba Azul chama todas as mulheres solteiras da região, para escolher sua oitava esposa. As mulheres não se encontram nem um pouco interessadas no homem velho e gordo que é, mas os pais ansiam por compartilhar de sua riqueza. A escolhida logo vê-se movida a tentação de entrar no único aposento proibido do castelo. Quando Barba Azul parte, ela entra no quarto e encontra as esposas anteriores mortas. Seu destino seria o mesmo, com o retorno de Barba Azul, porém ela é salva por cavaleiros que, após matarem Barba Azul, rompem com o feitiço e trazem de volta à vida as esposas mortas, que unem-se aos cavaleiros. A poesia visual de Méliès encontra aqui um de seus melhores resultados, unindo a bela cenografia e efeitos ópticos de rara descrição, em se tratando do cineasta,  para retratar a atmosfera de um conto que evoca a magia dos Irmãos Grimm

Filme do Dia: Kejser Wilhelms Ankomst til Kobenhavn (1905), Peter Elfelt

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  K ejser Wilhelms Ankomst til Kobenhavn (Dinamarca, 1905). Direção: Peter Elfelt. O que mais chama a atenção nesse filme é o modo bastante didático e informativo com o qual são organizadas as imagens que descrevem a recepção ao Kaiser, desde sua chegada por mar até embarcar em um coche ao lado provavelmente do rei dinamarquês. Pela descrição minuciosa que faz do evento o filme se estrutura de um modo que antecipa o padrão dos cinejornais posteriores. Elfelt era conhecido por seu interesse, muito provavelmente sob encomenda da família real dinamarquesa, por registros de autoridades oficiais, como é o caso igualmente de Czar Nikolaus Ankomsttil Helsingør , de alguns anos antes, e estrutura bem mais canhestra. Elfert, cinegrafista oficial da Família Reak, realizaria mais de 200 títulos cobrindo eventos oficiais, além do que é considerado o primeiro filme ficcional dinamarquês. Destaque para a nitidez da imagem. 1 minuto e 30 segudos.

Filme do Dia: O Beijo no Túnel (1899), G.A. Smith

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  O  Beijo no Túnel ( The Kiss in the Tunnel ,   Reino Unido, 1899). Direção e Fotografia: G.A. Smith. Com: G.A. Smith, Sra. G.A. Smith. Esse filme em três planos é tido como uma dos primeiros a fazer uma articulação da montagem mais próxima de um viés narrativo tradicional. Entre dois planos de imagens captadas a partir de um trem em movimento, uma cena evidentemente filmada em estúdio (o contraste não poderia ser maior e, de fato, se trata da junção de planos da encenação em estúdio com um filme já anteriormente produzido em locação), na qual um homem toma coragem de beijar a mulher que o acompanha no vagão, justamente no momento em que o trem adentra em um túnel. Duas tradições temáticas do período igualmente aqui se entrecruzam, a do erotismo dos “filmes de beijo” ( The Kiss , de Edison, sendo o exemplo mais conhecido) e de filmes sobre trilhos ou envolvendo trens. Detalhe curioso: o próprio realizador e sua esposa interpretam o casal. G.A.S. Films/Warwick Trading Co. 1 minuto e

Filme do Dia: Das Sandbad (1906), Johann Schwarzer

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  D as Sandbad (Áustria, 1906). Direção: Johann Schwarzer. Homem mais velho leva uma mulher até um terreno arenoso, onde existe uma pequena cova, que ele auxilia a cavar. A mulher, coberta apenas por um véu, aproxima-se então da cova enquanto o homem se afasta dela e a observa de longe, deitar-se e fazer algumas poses na areia. Depois ele volta a se aproximar, cobre-lhe com um pouco de terra e a ajuda a erguer-se e retirar a areia do corpo. O que mais chama a atenção nesse pequeno filme de plano único é o ethos do voyeurismo que marca sua presença, sendo o homem que planeja cuidadosamente o cenário, apenas para observar a mulher de longe, reproduzindo, até certa medida, algo próximo do pretenso espectador masculino a quem tais produções eram dirigidas. Mesmo o pequeno toque que ele empreende à guisa de limpar a areia das pernas da mulher é rapidamente afastado pelas mãos dela. E embora se encontre sem camisa, como nas produções do estúdio em geral, o homem em si não é pensado como el

Filme do Dia: Indian Day School (1898), Frederick Blechynden ( W. Bleckryden)

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  I ndian Day School (EUA, 1898).  Fotografia: W. Bleckyrden. Crianças indígenas em um povoado do Novo México - ainda existente em 2006 segundo um comentarista – apresentam-se diante das câmeras e são imediatamente chamadas de volta ao interior da humilde escola. Talvez o que exista de mais atraente nessa cópia do filme seja a repetição da mesma ação duas vezes – três vezes se contarmos o início de um novo ciclo próximo ao final do filme. Ou na verdade se trataria de outros takes com pequenas variações? Seja como for, aproxima-se bastante do próprio recurso que era praticado pelos exibidores de  repetição de um mesmo filme várias vezes. Destaque para o modo um pouco abrupto que o sujeito que orienta o desfile das crianças, ainda que desordenado e marcado pela timidez e acessos de hilaridade, empurra a última a entrar na casa. É evidente aqui a atração pelo “exótico” para platéias urbanas distantes da realidade aqui filmada. Todos ou a maior parte dos filmes fotografados por Blechynden

Filme do Dia: Baignade dans le Torrent (1897), Alice Guy

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  B aignade dans le Torrent (França, 1897). Direção: Alice Guy. Quatro garotos, um adulto e um cachorro se divertem entre pedras de uma cachoeira. Ainda que todos estejam com trajes de banho listrados, como era comum na época, apenas com a parte da cintura para baixo – e um deles luta ocasionalmente contra a descida do seu que ameaça lhe deixar as nádegas expostas. Um dos garotos joga o cachorro, que estava sobre as pedras, nas águas e há uma aparente interação deles com o cão – que sai do enquadramento. Guy em início de carreira, iniciada no ano anterior. Société des Etablissements. 31 segundos.

Filme do Dia: Making Christmas Crackers (1910)

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  M aking Christmas Crackers (Reino Unido, 1910). Com: A.E. Coleby O que mais chama a atenção nesse filme é o quanto a linha entre uma postura mais próxima do que hoje seria chamado documentário e o elemento ficcional era algo que se encontrava longe de ser necessariamente distinta. Acompanha-se em planos demasiado aproximados da câmera, em relação à prática ficcional comum então – e aqui a motivação certamente é de apresentar os processos de trabalho da fabricação de utensílios natalinos que dá nome ao título – diversas operações distintas efetivadas por vários operários. O que mais chama a atenção hoje é o caráter extremamente mecânico das ações, algo acentuado pela montagem acelerada. Pouco depois, no entanto, e já sob um registro mais visualmente típico da época, observa-se um plano mais aberto que apresenta uma família se deleitando com os presentes e adereços natalinos. Ainda que a relação aqui a ser pensada tenha algo de causa-efeito – é o processo de trabalho anteriormente ap

Filme do Dia: Esplanade des Invalides (1900), James H. White

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  E splanade des Invalides (EUA, 1900). Direção: James H. White. Duas características vão singularizar esse “panorama” de outros registros feito no mesmo período em Paris. Primeiro, a aparente encenação efetuada diante de uma câmera imóvel já há certo tempo, depois de ter efetuado sua tradicional panorâmica rastreando todos os arredores de onde se encontrava situada – durante esse procersso observar o homem que se destaca individualmente acenando com seu chapéu, pouco antes da câmera destacar a Ponte Alexandre III, uma das novidades da cidade.  A encenação (ou seria mera graça espontânea diante da câmera) é a dos rapazes que se amontoam em um pequeno veículo que se dirige rumo à câmera. Outra singularidade é o breve plano aéreo (comumente batizado então bird´s eye ) que apresenta o mesmo cenário do alto e encerra o filme. Edison Manufacturing Co. 2 minutos e 3 segundos.

Filme do Dia: L'utilité des Rayons X (1898), Alice Guy

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  L ’ utilité des Rayons X (França, 1898). Direção Alice Guy. Mulher desce escadaria e é abordada por homens que tiram um raio-x da mesma. A cópia digitalizada deste filme se encontra, infelizmente, em tão péssimo estado, que fica difícil se compreender qual o efeito cômico buscado. Provavelmente, a mulher é um homem travestido, desengonçada como uma das “estrelas” das produções britânicas de pouco depois ( Mary Jane’s Mishappy ), embora visualmente o filme seja bem mais convencional às convenções da época, sem os cortes para planos mais fechados, como é o caso dos britânicos. |Societé des Etablissements L. Gaumont. 56 segundos.

Filme do Dia: Scrooge; or Marley's Ghost (1901), Walter R. Booth

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  S crooge; or Marley’s Ghost (Reino Unido, 1901). Direção: Walter R. Booth. Essa, que é a primeira das muitas dezenas de adaptações do célebre conto de natal de Dickens, demonstra o quanto o cinema britânico se encontrava entre os mais interessantes do período, apresentando aqui uma rara tentativa de narrativa (como é o caso do mais sofisticado História de um Crime , francês), contemporâneo às experiências mais anárquicas (e também mais curtas) da Escola de Brighton. Fica patente o desajeito, para os padrões narrativos que se tornarão mais prementes ao final da década, com Griffith , com que a história é narrada, com uma longa cena inicial, no qual praticamente nada de dramático acontece, a não ser Scrooge mandar seu assistente de escritório sair. Somente na cena 2, antecipada já pela cartela, é que surge a primeira manifestação do fantasma, que ganha face na aldabra da porta. Quando se senta para desfrutar de sua refeição, um pouco mais relaxado, Scrooge percebe assustado a volta d

Filme do Dia: When Mary Grew Up (1913), James Young

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  W hen Mary Grew Up (EUA, 1913). Direção: James Young. Rot. Original: George D.Baker. Com: Clara Kimball Young, E.K.Lincoln, Flora Finch, Julia Swayne Gordon, Wally Van, Charles Eldridge, James Young. Alma (Young) é uma jovem destrambelhada e rebelde, nunca ouvindo os conselhos e advertências de sua tia (Gordon) e zombando dessa, da empregada (Finch) e de quem seja. Certo dia, aproveitando uma saída da tia, Alma foge de casa e anda por uma estrada até se cansar. É confundida por John (Lincoln) com um dos meninos que andara roubando frutas de seu pomar. John a leva para sua casa, onde sua tia, que já havia dado por sua ausência, chamara a Polícia. Inicialmente aborrecido com o episódio, John percebe que se encontra enlevado pela garota quando descobre seu chapéu no pomar. Torna-se um pretexto para um novo encontro, em que Alma encena ser uma mulher mais emocionalmente madura que de fato é. Aos poucos, no entanto, uma atração surge igualmente da parte dela. Mesmo que essa produção i

Filme do Dia: Gymnasium Exercises and Drill at Newport Training School (1900), James H. White

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  G ymnasium Exercises and Drill at Newport Training School (EUA, 1900). Fotografia: James H. White. Exercícios de um grupo de cadetes da marinha tendo ao fundo um píer e colinas do outro lado da margem. Talvez seja mais curioso o registro de atividades leves, mas que fazem operar as articulações e partes do corpo que normalmente não necessitam serem utilizadas do que atléticas, que poderiam potencialmente despertar maior efeito no público. A filmagem de grupos realizando atividades esportivas em colégios, universidades ou forças armadas são bastante comuns no período. Edison Manufacturing Co. 1 minuto e 20 segundos.

Filme do Dia: Panorama from the Moving Boardwalk (1900), James H. White

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  P anorama from the Moving Boardwalk (EUA, 1900). Fotografia: James H. White Edison evidentemente nao perderia a oportunidade de realizar um filme na mesma esteira rolante que era uma das atrações da Exposição Universal de Paris que já havia sido tema de um filme dos Lumière ( Inauguration de l´ExpositionUniverselle ), ainda que, curiosamente, os dois filmes sejam bastante distintos. Mais descritivo, aqui a câmera filma a partir da própria esteira empreendendo um longo travelling (que na época, tanto quanto a panorâmica recebia a adjetivação de panorama desde que descrevendo uma realidade geográfica relativamente extensa), filmado a partir de mais de um plano. O efeito   o torna realista e até mais belo do que o filme francês, com a suave descrição de um determinado trecho de Paris vista do alto que lembra imagens semelhantes produzidas pelos Lumière em Lyon a partir de um trem. Porém, a partir do momento que ganha pela objetividade, inclusive apresentando as “estações” pelas quais

Filme do Dia: Diana Im Bade (1907), Johann Schwarzer

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  D iana Im Bade (Áustria, 1907). Direção: Johann Schwarzer. Mulher se aproxima de um lago e após apreciar o ambiente, começa a se despir para um banho. Ao contrário de outro filme contemporâneo do realizador, ambientado em local muito similar ( Baden Verboten ), que já inicia com uma cena in media res , de um grupo de mulheres se banhando, o arranjo aqui soa mais perverso, já que centrado no ato de despir – o filme é concluído quando a mulher se encontra próxima de ficar completamente despida. Como no outro filme referido, tira-se proveito da imagem da água refletindo o corpo da mulher. E o ambiente natural parece provocar essa súbita recusa dos trajes tipicamente burgueses (que em nada apontam para sua referência de origem, a deusa romana da caça) sendo “substituídos” pela natural “vestimenta de Eva”. Saturn Film. 1 minuto.

Filme do Dia: The Execution of Mary, Queen of Scots (1895), Alfred Clark

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  T he Execution of Mary, Queen of Scots (EUA, 1895). Direção: Alfred Clark. Com: Robert Thomas, Mary L. Thomas. Fotografia: William Heise. Esse diminuto filme produzido quando o cinematográfo dos irmãos Lumière ainda nem havia sido apresentado para um público mais amplo, o que ocorreria quatro meses depois, já apresenta uma das características básicas dessa produção: uma atração por eventos sensacionalistas que, juntamente com a própria curiosidade pela novidade recém-criada do kinetoscópio por Edison, já provocava um evidente chamariz. Aqui se assiste a uma representação do guilhotinamento da rainha Mary Stuart com relativo realismo. O carrasco ainda faz questão de levantar a cabeça para o público, que não é outro que o próprio espectador. É tido como primeiro filme a ser exibido ao público, mesmo que individualmente. Edison Manufacturing Co. 1 minuto.

Filme do Dia: Audley Range School, Blackburn (1904)

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  A udley Range School, Blackburn (Reino Unido, 1904). Apresentação de um grupo de crianças do sexo masculino, em fila, seguida por outra semelhante e logo após por três fileiras semelhantes de crianças do sexo feminino. As crianças se dispersam da câmera saindo cada metade por um dos lados do quadro. Se os movimentos que efetivam fazem parte da onda “calistênica” que se tornou uma febre no momento e foi registrada, inclusive, por realizadores de outros países,  a exemplo de Lathrop School, Calisthenics, Missouri Comission , realizado no mesmo ano,  é algo a ser consultado. Antes mais parece uma mera apresentação “coreografada” de movimentos ritmados para a câmera, por sinal fixa e a registrando em único plano. Mitchell & Kenyon. 1 minuto e 14 segundos.

Filme do Dia: A Little Girl Who Did Not Believe in Santa Claus (1907), J. Searle Dawley & Edwin S. Porter

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  A   Little Girl Who Did Not Believe in Santa Claus (EUA, 1907). Direção: J. Searle Dawley & Edwin S. Porter. Com: Gitchner Hartman, Mr. Lehapman, Bessie Schrednecky, William Sorelle, Miss Sullivan. Garoto que acredita em Papai Noel, ao contrário da irmã, surpreende-o depositando os brinquedos e sua residência e se alia a esse como seu assistente e, ao mesmo tempo, tornando-o cativo com um laço. Uma das beneficiadas pelas ações noelinas é justamente a menina que não acredita nele. É difícil resgatar muitas das significações desse filme que não apresenta cartelas e, como regra na época, fazia uso de planos abertos em que não se observava de próximo as ações (e sobretudo) expressões em jogo. Por exemplo, não se sabe se o Papai Noel demonstra satisfação ou o contrário quando o garoto escala o telhado e alcança a chaminé de uma casa. Edison Manufacturing Co. 14 minutos.