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Filme do Dia: The Simple Things (1953), Charles A. Nichols

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T he Simple Things (EUA, 1953). Direção: Charles A. Nichols. Rot. Original: Bill Berg. Música: Paul J. Smith. Mickey sai para a pescaria com Pluto. A dupla se depara com uma ostra que faz às vezes de dentadura de Pluto e com um albatroz que insiste em se apoderar dos peixes que Mickey utiliza como isca.   Este que foi o último curta produzido com o personagem para o cinema em trinta anos (até O Natal do Mickey , de 1983) demonstra que apesar dos traços da animação do estúdio e da caracterização do próprio personagem, agora portador de roupas e atitudes mais “realistas”, não terem ficado incólumes ao avanço do tempo, distanciando-se da direção de arte magistralmente conseguida dos anos 30, seus enredos ainda são bastante triviais e dependentes de uma canção que, de certa forma, acaba servindo como eixo para s ua narrativa. Walt Disney Prod. para RKO Radio Pictures. 7 minutos e 2 segundos.

Filme do Dia: Dio, Come Ti Amo! (1966), Miguel Iglesias

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D io, Come Ti Amo! (Itália/Espanha, 1966). Direção: Miguel Iglesias. Rot. Original: Giovanni Grimaldi & Eliana De Sabata, a partir do argumento de Ennio De Concini. Fotografia: Cecilio Paniagua. Montagem: Franco Fraticelli. Dir. de arte: Bruno Cesari & Andrés Vallvé. Com: Gigliola Cinquetti, Mark Damon, Micaela Pignatelli, Antonio Mayans, Nino Taranto, Raimondo Vianello, Carlo Croccolo. Gigliola (Cinquetti) se torna a melhor amiga de uma garota espanhola que concorre com ela, Angela (Pignatelli) em um concurso internacional de salto ornamental na Itália. Angela a convida para visitar a Espanha, onde Gigliola se enamora do noivo da melhor amiga, Luis (Damon). A rica e nobre família de Angela acredita que Gigliola é, na verdade, uma princesa. Quando retorna a Itália, Gigliola se encontra triste e encontra apoio no pai (Taranto). Porém, logo fica sabendo que a amiga virá visitá-la. A família de Gigliola arma a farsa de fazer de conta que ela vive no castelo do patrão de

Filme do Dia: O Fatalista (2005), João Botelho

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O  Fatalista (Portugal/França, 2005). Direção: João Botelho. Rot. Adaptado: João Botelho, a partir do romance Jacques Le Fataliste , de Denis Diderot. Fotografia: Edmundo Díaz. Música: Lhasa. Montagem: Renata Sancho. Dir. de arte: Catarina Amaro. Com: Rogério Samora, André Gomes, Rita Blanco, Suzana Borges, Patrícia Guerreiro, José Wallenstein, João Baptista, Maria Emília Correia, Teresa Madruga, Miguel Monteiro. Um motorista, Tiago (Samora) e seu patrão (Gomes) viajam por Portugal. O patrão se interessa em ouvir as histórias de amor vividas por seu chofer. As mesmas são interrompidas episodicamente seja por um acidente de automóvel, seja pela hospedagem num bordel, seja numa estalagem, no qual a proprietária (Borges), encarrega-se de contar sua própria história. Na narrativa da dona da estalagem, a Sra. D (Blanco) arma uma trama para que seu amante, o Marquês (Wallenstein) apaixone-se pela prostituta Bárbara (Guerreiro), que ela transformara em virginal dama da alta sociedade.
O veículo leva a galope, numa alameda zebrada de sombra e luz, as beldades reclinadas como numa barca, indolentes, escutando vagamente os galanteios que lhe chegam aos ouvidos e abandonando-se preguiçosamente à brisa do passeio. Baudelaire, Sobre a Modernidade , p. 56

Filme do Dia: Krazy Kat, Bugologist (1916), George Herriman

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K razy Kat, Bugologist (EUA, 1916). Direção: George Herriman. Uma das primeirs séries animadas do cinema   -   Dreamy Dud a precede - Krazy Kat e seu fiel amigo, o rato Ignatz, vão até um local onde o gato possa expressar todo o seu conhecimento sobre os besouros. Ele guarda um em sua cartola, mas o perde. Pegadas enormes prenunciam a presença de um elefante, algo que é tarefa fácil para Ignatz. O paquiderme foge desesperado ao perceber o rato. Nesse antecessor de Félix, a sua força e fraqueza ao mesmo tempo, a depender da perspectiva de quem o observa, reside na ausência de malícia que caracterizará a personalidade de Félix, bem mais complexa. O personagem será “ressuscitado” no final da década de 1920, na esteira de seu companheiro mais célebre, assim como numa série para a TV, em 1963. Herriman, no entanto, o criador do mesmo em tiras de jornais, não será mais seu desenhista. International Film Services. 3 minutos e 41 segundos.

Filme do Dia: Plata Quemada (2000), Marcelo Piñeyro

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P lata Quemada (Argentina/França/Espanha/Uruguai, 2000). Direção: Marcelo Piñeyro. Rot. adaptado: Marcelo Piñeyro & Marcelo Figueras, baseado no romance homônimo de Ricardo Piglia. Fotografia: Alfredo F. Mayo. Música: Osvaldo Montes. Montagem: Juan Carlos Macías. Dir. de arte: Belén Bernuy, Margarita Gómez   Noemí Nemirovsky, Jorge Ferrari & Juan Mario Roust. Cenografia: Ugo Guzzo. Com: Eduardo Noriega, Leonardo Sbaraglia, Pablo Echarri, Leticia Brédice, Ricardo Bartis, Dolores Fonzi, Carlos Roffé, Héctor Alterio. Em uma de suas incursões aos banheiros públicos atrás de sexo, Nene (Sbaraglia) conhece Angel (Noriega), que torna-se seu amante. Juntos, conhecidos como Gêmeos, passam a ser uma dupla inseparável, embora Angel, em pouco tempo, rejeite qualquer contato físico com Nene. Após um assalto e a morte de dois policiais argentinos, em 1965, escondem-se no Uruguai, juntamente com o chefe do grupo Fontana (Bartis) e um terceiro jovem, com quem sempre andam juntos, E

Filme do Dia: O Segredo das Águas (2014), Naomi Kawase

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O  Segredo das Águas ( Futatsume no Mado , Japão, 2014). Direção e Rot. Original: Naomi Kawase. Fotografia: Yutaka Yamazaki. Música: Hashiken. Montagem: Tina Baz & Naomi Kawase. Dir. de arte: Kenji Inoue. Com: Nijirô Murakami, Jun Yoshinaga, Miyuki Matsuda, Makiko Watanabe, Jun Murakami, Hideo Sakaki, Sadae Sakae, Tetta Sugimoto. Kaito (Murakami) é um adolescente de 16 anos que descobre um cadáver desnudo na praia. Ele possui uma relação afetiva com a também adolescente, Kyoko (Yoshinaga), cuja mãe (Matsuda), uma xamã, encontra-se em estado terminal. Kaito, que mora numa ilha distante, vai até Tóquio visitar o pai e indaga dele o motivo de separação da sua mãe. A mãe de Kyoko falece e Kyoko procura iniciar uma relação que inclui sexo com Kaito, mas esse a rejeita, indo tomar satisfação da mãe pela constante presença de amantes. Kyoko o segue. Ela é testemunha da maneira agressiva que ele trata a mãe, que desaparece de casa. Kaito se desespera e volta a encontrar a mãe em seu

The Film Handbook#141: Blake Edwards

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Blake Edwards Nascimento: 22/07/1922, Tulsa, Oklahoma, EUA Morte : 15/12/2010, Santa Monica, Califórnia, EUA Carreira (como diretor): 1955- 1995 A pesar de um duradouro talento para uma comédia pastelão imaginativamente controlada, tem-se  a impressão de William Blake McEdwards ter, em anos recentes, perdido sua habilidade de contar uma boa história ou criar personagens genuinamente simpáticos. Mesmo que sua produção ainda seja prolífica, o habilidoso e polido estilismo de seus filmes não consegue esconder uma escassez de invenção.  Ator veterano, Edwards escreveu diversos roteiros para Richard Quine antes de se voltar à direção com uma série de comédias e musicais. Seu primeiro filme digno de nota, Hienas do Pano Verde / Mr. Cory , uma engenhosa sátira sobre um jovem escroque irrompendo na sociedade, seguido por Anáguas à Bordo / Operation Petticoat , uma cínica comédia sobre vigaristas ambientadas a bordo de um submarino durante a Segunda Guerra. Com excelentes int

Filme do Dia: Jules e Jim - Uma Mulher para Dois (1962), François Truffaut

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J ules e Jim - Uma Mulher para Dois ( Jules et Jim , França, 1962) Direção: François Truffaut. Rot.Adaptado: F.Truffaut&Jean Gruault, baseado no romance de Henri-Pierre Roché. Fotografia: Raoul Coutard. Música: Georges Delerue . Montagem: Claudine Bouche. Com: Jeanne Moreau, Oskar Werner, Henri Serre, Marie Dubois, Sabine Haudepin, Vanna Urbino.             Dois amigos, Jules (Werner) e Jim (Serre) vivem uma amizade incomum, em que partilham praticamente tudo, menos as mulheres. Jim faz grande sucesso entre elas, Jules pelo contrário. Certo dia, no entanto, Jules apresenta a Jim a enigmática Catherine (Moreau), e passam a viver uma amizade à três. Ambos se apaixonam por Catherine. Ela vai morar com Jules. Jim e Jules partem para à   I Guerra Mundial e lutam em campos opostos. Quando retorna da guerra, Jim é convidado por Catherine a voltar a morar com eles e sua pequena filha em um vilarejo da província. A cidade os tem por três loucos e Catherine inventa um jogo em que a c

Filme do Dia: Por Que Deu a Louca no Sr.R? (1970), Rainer Werner Fassbinder

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P or Que Deu a Louca no Sr. R? ( Warum Läuft Herr R. Amok , Al. Ocidental, 1970). Direção, Rot. Original e Montagem: Rainer Werner Fassbinder & Michael Fengler. Fotografia: Dietrich Lohmann. Música: Peer Raben. Dir. de arte: Kurt Raab. Com: Kurt Raab, Lilith Ungerer, Lilo Pempeit, Franz Maron, Harry Baer, Peter Moland, Hanna Schygulla, Ingrid Caven, Irm Hermann, Doris Mattes, Amadeus Fengler. O Sr. R (Raab), introspectivo e trabalhando numa agência de publicidade e casado com a Sra. R (Ungerer), com o filho pequeno Amadeus (Fengler), que possui problemas de adaptação na escola, passa a ter algumas atitudes diversas de seus hábitos, demonstrando-se demasiado efusivo em encontros sociais e ainda mais circunspecto em casa e no trabalho. Certa noite, ao assistir televisão ao lado da esposa e da vizinha (Hermann), fica crescentemente irritado com a conversa de ambas e as mata, assim como ao filho com um castiçal. No dia seguinte, ele vai trabalhar normalmente e quando a polícia

Filme do Dia: The New Spirit (1942), Wilfred Jackson & Ben Sharpsteen

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T he New Sprit (EUA, 1942). Direção: Wilfred Jackson & Ben Sharpsteen. Rot. Original: Joe Grant & Dick Huemer. Música: Oliver Wallace. Curta de animação documental que pretende reforçar a importância dos impostos não para o habitual bem-estar do cidadão, que sequer chega a ser mencionado, mas sim para o esforço de guerra anti-nazista, na fabricação de armamentos. Destituído de originalidade, como alguns exercícios equivalentes de incursão documental em ação ao vivo pela Escola Documental Britânica, faz uso de Donald apenas como representação do que seria o “americano médio” como tempos depois poderia se fazer o mesmo de um personagem como Homer Simpson. É a voz over que, como no documentário contemporâneo, costura as imagens, e não uma incursão pelo universo diegético ou da fantasia como tradicionalmente ocorre na animação. Não se escusa em fazer apelo patriótico explícito em mais de um momento. Produzido sob encomenda para o Departamento de Tesouro americano. U.S.

Filme do Dia: Minding the Baby (1931), Dave Fleischer

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M inding the Baby (EUA, 1931). Direção: Dave Fleischer. Música: George Steiner. Animação em que Betty Boop se torna apenas coadjuvante para Bimbo, seu namoradinho que se vê com a presença do irmão mais novo chorando no berço. A ironia, uma das marcas registradas da série, já se inicia com o canto de ninar que dá título ao filme. O apelo erótico, outra característica típica, também se faz presente, na chamada ladina de Betty para que Bimbo a vá visitar porque sua mãe saiu. O bebê, bastante precoce, fuma charuto às escondidas e chacoalha o seu leito como uma taça de barman. Fleischer Studios para Paramount Pictures.7 minutos e 8 segundos.

Filme do Dia: Martha (1974), Rainer Werner Fassbinder

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M artha ( Martha , Alemanha, 1974) Direção: Rainer Werner Fassbinder . Rot.Adaptado: Rainer Werner Fassbinder baseado no conto de Cornell Woolrich.  Fotografia: Michael Ballhaus. Temas Musicais: Max Bruch (concerto de violino nº 01 em G menor) Gaetano Donizetti (Lucia di Lammermoor)  & Orlando di Lasso. Montagem: Liesgret Schmitt-Klink. Com: Margit Carstensen, Karlheinz Böhm, Barbara Valentin, Peter Chatel, Gisela Fackeldey, Adrian Hoven, Ortrud Beginnen, Wolfgang Schenck, Günter Lamprecht, El Hedi ben Salem, Rudolf Lenz, Kurt Raab,  Peter Berling,  Ingrid Caven,  Lieselotte Eder.        Martha (Cartensen), filha de família abonada, encontra-se em seu quarto de hotel, quando repentinamente adentra um homem de traços arábes (Salem). Ela pede que ele se retire. O recepcionista do hotel afirma que ela deve ter gostado da surpresa que ele lhe proporcionou, pois sentiu que ela se encontrava atraída por ele. Ela nega tudo. Martha se encontra em viagem à Roma com seu pai (Hover) e

Filme do Dia: El Lugar sin Límites (1978), Arturo Ripstein

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E l Lugar sin Límites (México, 1978). Direção: Arturo Ripstein. Rot. Adaptado: José Donoso, José Emilio Pacheco & Arturo Ripstein, a partir do romance de Donoso. Fotografia: Miguel Garzón. Música: Joaquín Gutiérez Heras & José Padilla. Montagem: Francisco Chiu.   Com: Roberto Cobo, Fernando Soler, Gonzalo Vega, Lucha Villa, Ana Martín, Blanca Torres, Julian Pastór, Carmen Salinas, Marta Aura, Cecilia Leger. Numa vila o único imóvel que não pertence a Don Alejo (Soler) é o bordel, cuja propriedade é de Manuela (Cobo). Atemorizado pela paixão que sente pelo bruto Pancho (Vega), que no ano anterior já havia sido agressivo com ela, Manuela tenta convencer a filha a mudar de lugar. Manuela deseja vender o bordel, mas sua filha, co-proprietária, reluta em aceitar sua decisão. O retorno de Pancho deixa Manuela sobressaltada. Após várias tentativas de se evadir, os dois se reencontram quando Pancho chega alcoolizado no bordel e, enquanto se diverte com a filha de Manuela, é

Filme do Dia: Maska crvene smrti (1969), Branko Ranitovic & Pavao Stalter

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M aska Crvene Smrti (Iuguslávia, 1969). Direção: Branko Ranitovic & Pavao Stalter.   Rot. Adaptado: Branko Ranitovic & Zdenko Gasparovic, a partir de um conto de Edgar Allan Poe. Numa corte medieval assolada pela morte através da peste, o Conde Prospero e seus cortesãos se fecham completamente em seu próprio mundo de prazeres. Após o susto provocado pela brincadeira de um menestrel, o Conde será atraído por uma misteriosa mulher que se revela ser ninguém menos que a própria Morte. Evidentemente que o ponto forte desse curta, livremente inspirado em Poe ( The Pit and the Pendulum ? ) é mais interessante pela atmosfera mórbida evocada através de desenhos de onde muitas vezes não se vai além do esboço das faces e com rica direção de arte sem maior mobilidade, assim como o perfeito casamento com sua trilha musical, que propriamente do previsível desfecho. Stalter, ao contrário de seu profícuo colega, não assinou mais que meia dúzia de curtas e o estilo aqui é bastant

The Film Handbook#142: Peter Weir

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Peter Weir Nascimento: 21/08/1944, Sidney, Austrália Carreira (como diretor): 1967- O   mais conhecido realizador a emergir do cinema australiano dos anos 70, Peter Weir tem provado sucessivamente ser um talento eficiente e ambicioso. Porém suas pretensões parecem maiores que suas conquistas: tentando explorar os mistérios irracionais que subjazem à civilização, e o abismo entre as culturas primitiva e moderna, raramente se eleva acima de generalizações pouco claras. Tendo já trabalhado na televisão, Weir dirigiu diversos curtas vagamente experimentais antes de realizar sua estreia no longa-metragem (e talvez seu melhor filme), Confusão em Paris / The Cars that Ate Paris > 1 , em 1974. Uma modesta, mas grandemente criativa, comédia-filme de ação no qual a vítima de um acidente de carro, recuperando-se em uma vila remota, descobre ser prisioneiro de uma comunidade que é tão dependente da sucata do metal canibalizado dos veículos que os atrai em uma rodovia próxima, q

Filme do Dia: A Criança (2005), Jean Pierre & Luc Dardenne

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A  Criança ( L´Enfant , Bélgica/França, 2005). Direção e Rot. Original: Jean-Pierre & Luc Dardenne. Fotografia: Alain Marcoen. Montagem: Marie-Hélène Dozo. Dir. de arte: Igor Gabriel. Figurinos: Monic Poulle. Com: Jérémie Penier, Déborah François, Jérémie Segard, Fabrizio Rougiane, Olivier Gourmet, Stéphane Bissot, Mirelle Bailly, Anne Gerard. Bruno (Penier), jovem que leva a vida praticando pequenos furtos, tem a sua já instável vida completamente agitada com a chegada de um filho que não esperava com Sonia (François). Disposto a vender a criança para um casal disposto a adotá-la, Bruno traz de volta o filho quando percebe a crise nervosa que provocou em Sonia, que não pretende mais se relacionar com ele. Cada vez mais enredado em sua teia auto-destrutiva, Bruno se une ao adolescente Steve num furto que provoca a prisão do mesmo.  Bruno decide se entregar a polícia e já encarcerado possui o reencontro emocionado com Sonia. Embora o filme possua seus pontos de contato com

Filme do Dia: Maldição (1950), Fritz Lang

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M aldição ( House by the River , EUA, 1950). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Mel Dinelli, baseado no romance homônimo de A.P. Herbert. Fotografia: Edward Cronjager. Música: George Antheil. Montagem: Arthur Hilton. Dir. de arte: Boris Leven. Cenografia: John McCarthy Jr. & Charles S. Thompson. Figurinos: Adele Palmer. Com: Louis Hayward, Jane Wyatt, Lee Bowman, Dorothy Patrick, Ann Shoemaker, Jody Gilbert, Sarah Padden, Peter Brocco, Howland Chamberlain. Stephen Byrne (Hayward) é um escritor sem sucesso, bancado pelo irmão John (Bowman), que acidentalmente assassina a empregada de sua casa, Emily Gaunt (Patrick) que andava assediando. Com o auxílio do irmão, ele joga o corpo em uma lagoa, envolto em um saco. John descobre que o saco possuía seu nome. Stephen busca o cadáver e chega perto de capturá-lo, mas a correnteza o leva. A polícia encontra o cadáver e um julgamento se inicia. Embora ninguém tenha provado, as maiores suspeitas são contra John. Toda a publicidade em t

Filme do Dia: A Rosa Púrpura do Cairo (1985), Woody Allen

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A  Rosa Púrpura do Cairo ( The Purple Rose of Cairo , EUA, 1985). Direção e Rot. Original: Woody Allen. Fotografia: Gordon Willis. Música: Dick Hyman. Montagem: Susan E. Morse. Dir. de arte: Stuard Wurtzel. Figurinos: Jeffrey Kurland. Com: Mia Farrow, Jeff Daniels , Danny Aiello, Irving Metzman, Stephanie Farrow, Dianne Wiest, Van Johnson , Zoe Caldwell, Milo O´Shea.              Na Nova York dos anos 30, Cecilia (Farrow) é uma mulher pobre e insatisfeita com seu marido, Monk (Aiello), que lhe bate e traz mulheres para casa e com seu emprego como garçonete. Sua única fonte de satisfação é o cinema. Após ir pela quinta vez assistir o mesmo filme, A Rosa Púrpura do Cairo , surpreende-se com o inusitado: um dos personagens, Tom Baxter (Daniels), galante e explorador de ruínas antigas, começa a se dirigir para ela, saindo do filme e indo ao encontro dela. Enquanto o evento que ocorre no cinema provoca a preocupação dos produtores do filme, o ator que vive Baxter, Gil Shepherd (Dan

Filme do Dia: Justiça (2004), Maria Augusta Ramos

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J ustiça (Brasil/Holanda, 2004). Direção e Rot. Original: Maria Augusta Ramos. Fotografia: Flávia Zangrandi. Montagem: Joana Collier, Maria Augusta Ramos & Viviane Rodrigues de Brito. Documentário filiado a linha do Cinema Direto que acompanha a trajetória de algumas pessoas que transitam pelo sistema judicial brasileiro. Apesar de inicialmente possa ser sugerida uma proximidade com outras realizações documentais tais como Violência Doméstica 2 (2002), de Frederick Wiseman ou o anterior Presos em Flagrante (1994), de Raymond Depardon, aqui se vai além dos ambientes dos tribunais e se observa alguns dos envolvidos em sua rotina cotidiana, como é o caso da mãe de Cléber, o preso a qual se dá destaque ao filme, num culto evangélico, a defensora pública Maria Ignez jantando com os pais ou buscando a filha na escola, o parto da companheira de Cléber e o nascimento de sua filha ou a juíza Fátima Maria Clemente tomando posse como desembargadora – não por coincidência a ú