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Filme do Dia: Muito Barulho por Nada (1993), Kenneth Brannagh

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Muito Barulho Por Nada ( Much Ado About Nothing , Reino Unido, 1993) Direção:  Kenneth Branagh. Rot.Adaptado: Kenneth Branagh baseado em  peça de William Shakespeare. Fotografia:  Roger Lanser. Música: Patrick Doyle. Montagem: Andrew Marcus. Com: Richard Briers, Kate Beckinsale, Imelda Staunton, Jimmy Yuill, Brian Blessed, Andy Hockley, Chris Barnes, Conrad Nelson, Phyllida Law, Emma Thompson, Alex Lowe, Denzel Washington, Keanu Reeves, Richard Clifford, Gerard Horan, Robert Sean Leonard, Kenneth Branagh, Patrick Doyle, Michael Keaton, Ben Elton, Edward Jewesbury.         Beatrice (Thompson) conta histórias para os amigos e parentes no campo,  numa espécie de convescote, quando um mensageiro (Lower) declara que o celébre e honrado Don Pedro de Aragão (Washigton) e seus cavaleiros se aproximam da vila de Messina. Após uma ansiosa preparação por parte de homens e mulheres, com banho e vestimentas, os cavaleiros são recepcionados pelo governador de Messina, Senhor Leonato (Briers),

Filme do Dia: My Childhood (1972), Bill Douglas

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My Childhood (Reino Unido, 1972). Direção e Rot. Original: Bill Douglas. Fotografia: Mick Campbell. Montagem: Brand Thummin. Com: Stephan Archibald, Hugh Restorick, Jean Taylor Smith, Karl Fieseler, Bernard McKenna, Paul Kermack, Helena Gloag, Ann Smith. 1945. Jamie (Archibald) e seu irmão mais velho, Tommy (Restorick) vivem numa miserável situação em meio às minas de carvão na Escócia, onde toda a mão-de-obra masculina do vilarejo praticamente trabalha. Os garotos vivem com a avó (Smith), e são de pais diferentes. Jamie cria um gato e Tommy um pássaro. Quando o gato, num descuido, devora o pássaro, Tommy, indignado, o mata. Jamie visita, com a avó, o hospital onde a mãe se encontra internada com problemas psiquiátricos. Bastante apegado com o alemão Helmuth, que se encontra numa base militar, Jamie submete-se a um pedófilo por uns trocados. Algum tempo depois, no entanto, Helmuth retorna à Alemanha e a avó é encontrada morta pelos irmãos numa cadeira. Jamie se joga em um trem de

Filme do Dia: 1860 (1934), Alessandro Blasetti

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1860 (Itália, 1934). Direção: Alessandro Blasetti. Rot. Adaptado: Alessandro Blasetti, Emilio Cecchi & Gino Mazucchi, a partir do conto de La Processione Incontro a Garibaldi , de Mazucchi. Fotografia: Anchise Brizzi & Giulio De Luca. Música: Nino Medin. Montagem: Alessandro Blasetti, Ignazio Ferronetti & Giancito Solito. Dir. de arte: Vittorio Cafiero & Angelo Canevari. Cenografia: Tulio Gramantieri. Figurinos: Vittorio Nino Novarese. Com: Giuseppe Gulino, Ainda Bellia, Gianfranco Giachetti, Mario Ferrari, María Denis, Ugo Gracci, Vasco Creti, Totó Majorana. Carmine (Gulino) é mais um dos camponeses oprimidos pelo regime bourbon na Sicília que se engaja na luta com outros garibaldinos contra as forças da monarquia e em defesa da república. Sua devotada esposa, com quem recém-casou, Gesuzza (Bellia), que o acompanha para onde vai, fica desesperada quando descobre que ele é o enviado ao nordeste italiano, por seu próprio sogro, para levar notícias sobre a situação c

Pat Metheny Group - Praise

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Filme do Dia: Era Noite em Roma (1960), Roberto Rossellini

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Era Noite em Roma ( Era Notte a Roma , Itália, 1960). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Original: Sergio Amidei, Diego Fabbri, Brunello Rondi & Roberto Rosselini. Fotografia: Carlo Carlini. Música: Renzo Rossellini. Dir. de arte: Flavio Mogherini. Figurinos: Elio Constanzi. Com: Giovanna Ralli, Renato Salvatori, Leo Genn, Sergei Bondarchuk, Peter Baldwyn, Paolo Stoppa, Enrico Maria Salerno, Hannes Messemer, Laura Betti. Ex-prisioneiros de campos de concentração vagam pela Itália em busca de guarida, pois os alemães estão dispostos a não só recapturá-los como matar quem lhes dê guarida.  Esperia (Ralli), oferece guarida para três deles, o soviético Fyodor (Bondarchuk), o americano Peter (Baldwyn) e o britânico Michael (Genn). Ela é namorada do membro da resistência Renato (Salvatori). Porém, logo a casa de Esperia se torna visada, quando um porteiro observa Fyodor entrar sorrateiramente no prédio. Boa parte do grupo é presa, Fyodor assassinado à queima-roupa no momento da prisã
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The Age of Acquiescence,’ by Steve Fraser

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For two years running, Oxfam International has traveled to the World Economic Forum in Davos, Switzerland, to make a request: Could the superrich kindly cease devouring the world’s wealth? And while they’re at it, could they quit using “their financial might to influence public policies that favor the rich at the expense of everyone else”? In 2014, when Oxfam arrived in Davos, it came bearing the (then) shocking news that just 85 individuals controlled as much wealth as half of the world’s population combined. This January, that number went down to 80 individuals. Dropping this news in Davos is a great publicity stunt, but as a political strategy, it’s somewhat baffling. Why would the victors of a class war choose to surrender simply because the news is out that they have well and truly won? Oxfam’s answer is that the rich must battle inequality or they will find themselves in a stagnant economy with no one to buy their products. (Davos thought bubble: “Isn’t that what cheap c

Filme do Dia: Abuna Messias (1939), Goffredo Alessandrini

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Abuna Messias (Itália, 1939). Direção: Goffredo Alessandrini. Rot. Original: Goffredo Alessandrini, Luigi Bernardi, Vittorio Cottafavi, Domenico Meccoli & Callisto V. Vanzin. Fotografia: Renato del Frate & Aldo Tonti. Música: Mario Gaudiori & Licinio Refice. Montagem: Giorgio Simonelli. Dir. de arte: Carlo G. Ponchain, Guido Presepi, Dino Marteus & Alfonso Paulis. Cenografia: Angelo Tagame. Figurinos: Carlo G. Ponchain & Guido Presepi. Com: Camillo Pilotto, Enrico Glori, Mario Ferrari, Amadeo Trilli, Ippolito Silvestri, Franz Sala, Roberto Paretti, Corrado Racca. Etiópia, século XIX.  O cardeal missionário italiano conhecido como Abuna Messias (Pilotto), torna-se um conhecido benfeitor, que inclusive consegue dizimar uma das doenças que acomete boa parte dos nativos, criando uma vacina que os imuniza do mal. Invejoso de sua influência, assim como da fé cristã, sobre o reino de Menelick (Glori), Abuna Attanasio (Ferrari), líder da igreja ortodoxa, alia-se ao Rei

Filme do Dia: La tierra quema (1964), Raymundo Gleyzer

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La Tierra Quema (Argentina, 1964). Direção, Rot. Original e Montagem: Raymundo Gleyzer. Fotografia: Rucker Vieira. Curta interrompido, como C abra Marcado para Morrer de Coutinho , pela eclosão do regime militar no Brasil. A influência do Cinema Novo, na luz estourada, e particularmente na evidente referência a Vidas Secas tampouco ocultam suas diferenças com a produção brasileira equivalente contemporânea, demarcada sobretudo pela necessidade de um tom didático mais acentuado, já que dirigida para o público argentino. E por um caráter de encenação que soa por demais artificioso, através do uso de voz over como canal de expressão para os “diálogos”, mais próximos de um monologismo também vinculado a obra de Nélson Pereira dos Santos, assim como ao original de Gracialiano Ramos. Há um aberto choque entre tais vozes encenadas e o caráter bem mais realista das imagens captadas. Não menos artificiosas são as cenas em que marido e mulher “capinam” na terra árida. Seu caráter de abe

‘God’s Bankers,’ by Gerald Posner

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By  DAMON LINKER Ask a devout, theologically literate ­Roman Catholic to describe the institution of the church, and you’re likely to be told that it was founded by Jesus Christ at the moment he gave his disciple ­Peter the “keys to the kingdom of heaven” and vowed that “whatever you bind on earth will be bound in heaven.” This made ­Peter the head of the universal church, ­empowered to administer the sacraments, spread the Gospel, save souls and forgive sins until Christ’s return, as well as to pronounce with infallible authority on ­matters of Christian faith and morals. Christ also promised Peter that “the gates of hell shall not prevail” against the church — meaning that no matter how corrupt the institution might appear at any given moment of history, it will never be so consumed by evil that it ceases to be capable of fulfilling its God-appointed tasks. Ask an informed historian or journalist about the history of the church — especially the Vatican and the papacy — and y

The Film Handbook#15: Alan Rudolph

Alan Rudolph Nascimento: 18/12/1943, Los Angeles, Califórnia Carreira  (como diretor): 1972- Um dos talentos mais excentricamente imaginativos a emergirem do cinema americano nos últimos anos, Alan Rudolph faz filmes que são difíceis de serem categorizados em termos de gênero e inflexão: embora habitualmente ambientados em um reconhecível mundo real, elementos de fantasia são comuns; igualmente, subitamente mudam da comédia ao romance, da originalidade à indulgência. Rudolph já havia realizado diversos filmes de baixo orçamento sem qualquer reconhecimento, incluindo o filme de horror hippie Premonition , antes de atuar como assistente de diretor para Altman , que produziu o primeiro filme sério de Rudolph, Welcome to L.A.  Uma sátira ocasionalmente afetada sobre os hábitos de acasalamento de vários sofisticados moradores de Los Angeles vagamente conectados com um vaidoso músico de rock, o filme, no entanto, revelou um forte senso visual e uma atitude evasivamente oblíqua em rela

Filme do Dia: Moolaadé (2004), Ousmane Sembene

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Moolaadé (Senegal/França/Burkina Faso/Camarões/Marrocos/Tunísia, 2004). Direção e Rot. Original: Ousmane Sembene. Fotografia: Dominique Gentil. Música: Boncana Naiga. Montagem: Abdellatif Raïss. Dir. de arte: Joseph Kpobly. Com: Fatoumata Coulibaly, Maimouna Hélène Diarra, Salimata Traoré, Dominique Zeïda, Mah Compaoré, Aminata Dão, Stéphanie Nikiema, Mamissa Sanogo. Num vilarejo muçulmano senagelês regido pela tradição e pela força do patriarcalismo, a ousada Collé (Coulibaly) consegue dividir a comunidade, com sua acolhida a quatro meninas que iam ser “purificadas” numa cerimônia de castração, algo que já havia suscitado quando decidira que sua filha adolescente, Amasatou (Traoré) não seria castrada. Ainda que Amasatou tenha sido prometida ao bem sucedido membro da comunidade recém-chegado de Paris, o casamento é proibido por seu pai, por conta da garota não ser purificada. Para refugiar as meninas, Collé invoca a Moolaadé, rito sagrado que impede as sacerdotisas de entrarem em

Yes - America (Simon & Garfunkel)

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Filme do Dia: O Desprezo (1963), Jean-Luc Godard

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O Desprezo ( Le Mépris , França/Itália, 1963). Direção: Jean-Luc Godard. Rot. Adaptado: Jean-Luc Godard, baseado no romance Il Disprezzo, de Alberto Moravia. Fotografia: Raoul Coutard. Música: Georges Delerue. Montagem: Agnés Guillemot & Lika Lakshmanan. Figurinos: Janine Autre. Com: Brigitte Bardot, Michel Piccoli, Jack Palance , Giorgia Moll, Fritz Lang.              Paul Javal (Piccoli) é um roteirista que vive um momento de crise com sua esposa, Camille (Bardot) na produção de uma adaptação da Odisséia por Fritz Lang (Lang), a ser rodada na Itália. Inseguro da relação desenvolvida entre Camille e o produtor do filme, Jeremy Prokosch (Palance), ele passa a uma postura defensiva, recusando-se a escrever o roteiro e sendo gradativamente desprezado por Camille, que parte com Jeremy. O  casal morre em um acidente na auto-estrada, enquanto Paul despede-se de Lang, com planos de retornar à Roma e escrever para o teatro.       Godard , característica já prenunciada em Acossa

Caetano Veloso O estrangeiro

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Filme do Dia: Os Agentes do Destino (2011), George Nolfi

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Os Agentes do Destino ( The Adjustment Bureau , EUA, 2011). Direção: George Nolfi. Rot. Adaptado: George Nolfi, a partir do romance The Adjustment Team , de Philip K. Dick. Fotografia: John Toll. Música: Thomas Newman. Montagem: Jay Rabinowitz. Dir. de arte: Kevin Thompson & Steven H. Carter. Cenografia: Susan Bode. Figurinos: Kasia Walicka-Maimone. Com: Matt Damon, Emily Blunt, Michael Kelly, Anthony Mackie, John Slattery, Lisa Thoreson, Florence Kastriner, Phyllis MacBride. David Norris (Damon) é um forte candidato a uma brilhante carreira política que vê sua vida subitamente transformada ao encontrar no banheiro masculino a bela Elise (Blunt). David descobre a existência de uma corporação subterrânea que direciona os destinos das pessoas e faz de tudo para que os dois permaneçam separados, pois só assim Elise se tornará um das mais brilhantes coreógrafas e bailarinas de seu tempo e Norris chegará a assumir a Casa Branca. Com  a ajuda de Harry Mitchell (Mackie), David conseg

Filme do Dia: Crac! (1981), Frédérick Back

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Crac! (Canadá, 1981). Direção: Frédérick Back. O que parece ser a história de uma família se trata na verdade da história de uma cadeira que pertenceu a um inspirado pintor e, por ironia, acabará seus dias, muitos anos após, em um museu de arte moderna, aonde se torna sucesso entre as crianças e, no escuro, relembra seus dias de glórias em animadas festas. O mais interessante dessa animação são seus traços simples mas bem definidos e seu expressivo uso de cores compondo um visual semelhante ao dos desenhos com lápis de cores. Entre seus defeitos se encontra em parte alguns momentos de sua trilha sonora que podem soar por demais adocicados ou mesmo pouco apropriados, como a música que acompanha os créditos finais.  Não possui diálogos. Ganhador do Oscar da categoria. Societé-Radio-Canada. 15 minutos.

A Classe Média Vai ao Paraíso

Os jornais fazem nesta segunda-feira (16/3) o balanço das manifestações realizadas no domingo em todos os Estados. A data coincide com os trinta anos da posse do primeiro presidente civil após a ditadura, e a imprensa usa esse fato para comparar os eventos de 2015 com os de 1985. Jornalistas gostam de datas redondas. Não há qualquer relação possível entre o período da redemocratização após os anos da ditadura militar e o protesto contra um governo eleito democraticamente, mas a comparação serve para legitimar a adesão à campanha produzida pela mídia. As divergências quanto ao número de participantes superam a casa das centenas de milhares: o  Globo  e o  Estado de S. Paulo  aceitam a avaliação da Polícia Militar, que viu 1 milhão de pessoas na região da Avenida Paulista, enquanto o Datafolha calculou a multidão em 210 mil. A curiosa dança dos números já havia acontecido na sexta-feira, quando centrais sindicais levaram à mesma avenida 40 mil pessoas, segundo o Datafolha, e
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Filme do Dia: Levanta-te, Meu Amor (1940), Mitchell Leisen

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Levanta-te, Meu Amor ( Arise, My Love , EUA, 1940). Direção: Mitchell Leisen. Rot. Original: Charles Brackett, Billy Wilder & Jacques Théry sob o argumento de Benjamin Glazer & Hans Székely. Fotografia: Charles Lang. Música: Victor Young. Montagem: Doane Harrison. Dir. de arte: Hans Dreier & Robert Usher. Figurinos: Irene. Com: Claudette Colbert, Ray Milland, Dennis O`Keefe, Walter Abel, Dick Purcell, George Zucco, Frank Puglia, Esther Dale. Augusta “Gusto” Nash (Colbert) é uma ousada fotógrafa que consegue libertar o piloto Tom Martin (Milland) que combatia ao lado dos revolucionários em uma prisão fascista. Eles partem para Paris. Dividida entre sua carreira profissional e o crescente sentimento por Martin, Augusta resiste a sua paixão e aceita o cargo de correspondente estrangeira em Berlim, o mais cobiçado pelas repórteres de todo o mundo. Porém, é seguida por Tom, que faz com que desçam em meio a um bosque francês, onde passam alguns dias de amor. Após o idí
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Filme do Dia: Madonna and Child (1980), Terence Davies

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Madonna and Child (Reino Unido, 1980). Direção e Rot. Original: Terence Davies. Com: Terry O´Sullivan, Sheila Raymor. Robert Tucker (O´Sullivan) possui uma existência sofrida e culpada com relação a sua homossexualidade vivida clandestinamente e a qual procura se redimir se confessando na igreja.  Vivendo com sua idosa mãe (Raymor), pega a balsa diariamente para ir a um trabalho burocrático e repleto de pessoas tão pouco motivadas quanto ele. Davies apresenta de modo ainda mais conciso o seu personagem (que já havia apresentado em Children e que será retomado, fechando a trilogia, em Death and Transfiguration ). Já desde os planos inicias, os cantos católicos, em angelicais vozes infantis, provocam surpreendente efeito pois geralmente ilustram imagens da mais completa frieza, solidão ou esterilidade humanas – sendo a exceção a cena no interior de uma igreja. Assim é através de tal canto que se observa sejam os solitários passeios de balsa, os tipos absurdamente convencionais do

A História de Elza - Série da TV, dublado, imagem boa, 1974 - 1 DVD

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