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Filme do Dia: Carlitos no Estúdio (1916), Charles Chaplin

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C arlitos no Estúdio ( Behind the Screen , EUA, 1916). Direção: Charles Chaplin . Rot. Original: Vincent Bryan, Charles Chaplin & Maverick Terrell. Fotografia: Roland Totheroh. Montagem: Charles Chaplin. Cenografia: George Cleethorpe. Com: Charles Chaplin, Edna Purviance, Eric Campbell, Lloyd Bacon, Henry Bergman, Charlotte Mineau, Wesley Ruggles, Leota Bryan. David (Chaplin) é um contra-regra explorado à exaustão por seu patrão, Golias (Campbell). Ele se apaixona por um dos trabalhadores do estúdio que ainda não sabe ser uma garota (Purviance). Os colegas de David entram em greve.  Os grevistas se aproximam do estúdio com dinamite como vingança, mas são observados pela garota. A simulação das tortas na cara escapa para a produção de outros filmes, incluindo um drama histórico. Mesmo o filme bem expressando a lógica dos cargos subordinados como efetivando todo o trabalho enquanto seus chefes levam vida mansa e com uma abordagem de gênero ousada, embora Shakespeare já fizesse uso

Filme do Dia: The Blacksmith's Love (1911), Francis Boggs

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  T he Blacksmith’s Love (EUA, 1911). Direção e Rot.Orginal: Francis Boggs. Com: Tom Santschi, Herbert Rawlinson, Eugenie Besserer, Frank Richardson, Frank Clark, Fred Huntley, Anna Dodge.   Inicia a Guerra da Secessão. Mace Brewer (Rawlinson) parte para a guerra, deixando sua jovem esposa Mary (Besserer) sozinha. Seu amigo, Joe Saunders (Santschi) também faz o mesmo com sua velha mãe (Dodge). Após a última batalha sangrenta, Joe encontra Mace aparentemente morto e conta para sua mãe. Ele, no entanto, encontra-se em estado de catatonia após o choque traumático da experiência da guerra e da proximidade da morte. Após a missa de um ano de luto pela perda de Mace, Joe Saunders pede a mão de Mary em casamento e é prontamente aceito. O casal vive feliz até que um recuperado Mace volta a surgir repentinamente. Mary opta pelo que acredita ser o certo, voltando ao marido que inicialmente casara, para a tristeza e desilusão de Joe. Embora capturados em ângulo diversos, esse filme inicia com

O Dicionário Biográfico de Cinema#191: Mark Stevens

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  Mark (Richard) Stevens (1915-94), n. Cleveland, Ohio 1 954: Cry Vengeance  [ Grito de Vingança ]. 1956: Timetable . 1965: Sunscorched [ Tierra de Fuego ]. M ark Stevens foi principalmente um ator, mas em meados dos anos 50 voltou-se para hábeis thrillers  que valem a pena ser vistos. Em Grito de Vingança é um  homem tentando encontrar aqueles que o mandaram à prisão; em Timetable , é um investigador de seguros na trilha de um roubo organizado por ele próprio. Sunscorched eu nunca vi ou mesmo ouvi falar - também é conhecido pelo título Tierra del Fuego. Antes disso, Stevens passou do rádio ao cinema nos primórdios dos anos 40: Passage to Marseille [ Passagem para Marselha ] (44, Michael Curtiz ); Objective Burma  [ Um Punhado de Bravos ] (45, Raoul Walsh); Within These Walls [ Muros de Expiação ] (45, Bruce Humberstone); Pride of the Marines [ Uma Luz nas Trevas ] (45, Delmer Daves); I Wonder Who's Kissing Her Now [ Sinfonia do Passado ] (47, Lloyd Bacon); The Street with No Name

Filme do Dia: Um Punhado de Bravos (1945), Raoul Walsh

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  Um Punhado de Bravos ( Objective, Burma! , EUA, 1945). Direção: Raoul Walsh. Rot. Adaptado: Ranald MacDougall, baseado no livro de Alvah Bessie. Fotografia: James Wong Howe. Música: Franz Waxman. Montagem: George Amy.  Dir. de arte: Ted Smith. Cenografia: Jack McConaghy. Com: Errol Flynn, James Brown, William Prince, George Tobias, Henry Hull, Warner Anderson, John Alvin,  Mark Stevens . Grupo de paraquedistas liderado pelo Capitão Nelson (Flynn) é enviado as florestas da Birmânia sob o controle do exército japonês em missão secreta, cujo objetivo é ignorado deles próprios. Apesar de conseguirem atingir um dos objetivos com relativa facilidade, a destruição de um radar numa base de operações, o grupo é indicado a prosseguir na inóspita floresta, tendo que enfrentar inúmeras adversidades, como as doenças provocadas pelas condições adversas, as ciladas preparadas pelos inimigos e a perda de contato com o grupo de apoio, após a destruição do rádio que os mantinha conectados, provocando

Filme do Dia: Porto das Caixas (1962), Paulo César Saraceni

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  P orto das Caixas (Brasil, 1962). Direção: Paulo César Saraceni. Rot. Adaptado: Paulo César Saraceni, baseado em conto de Lúcio Cardoso. Fotografia: Mário Carneiro. Música: Antônio Carlos Jobim. Montagem: Nello Melli. Cenografia: José Henrique Bello. Com: Irma Alvarez, Reginaldo Farias, Paulo Padilha, Joseph Guerreiro,  Margarida Rey, Sérgio Sanz, Henrique Bello. Mulher (Alvarez) vive uma relação precária com um marido (Padilha), empregado na ferrovia, que nunca traz dinheiro para casa e a destrata. Eles vivem numa cidade igualmente estagnada e sem maiores opções. Ela consegue alimentos através de sexo com o dono da mercearia (Farias). Um ensaio de recomeço do amor entre ambos chega a ser esboçado, mas após se ferir com um martelo que pedira para a mulher comprar, ele passa novamente a tratá-la com arrogância e ficar recluso em casa. Ela, por sua vez, testa o comerciante, um barbeiro e um militar, para ver se seriam capazes de assassinar o marido, e consegue motivar o comerciante q

Filme do Dia: 9 Canções (2004), Michael Winterbottom

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  9  Canções (9 Songs , Reino Unido, 2004). Direção e Rot. Original: Michael Winterbottom. Fotografia: Marcel Zyskind. Montagem: Mat Whitecross & Michael Winterbottom. Com: Kieran O`Brien, Margo Stilley. O jovem britânico Matt (O`Brien) relembra, na Antártida, os encontros amorosos com a estudante americana Lisa (Stilley), em meio aos shows de rock que assistiram, na Inglaterra. Certo dia, Lisa decide partir novamente para os Estados Unidos. Não faltam sexo, rock´n roll & drogas nesse filme, nessa ordem, mas está longe de ser interessante menos por sua temática e enredo, por si só praticamente inexistente, do que por sua opção por uma radical desdramatização do que apresenta. Pouco se sabe a respeito do casal protagonista e tampouco interessa. Pouco se sabe do passado de ambos e tampouco isso faz qualquer falta. Nesse sentido, quem acaba definindo melhor o filme, é Lisa quando afirma, a certo momento, lendo um livro que presenteia Matt sobre a Antártida, que é um verdadeiro

Filme do Dia: O Tratamento Gua Sha (2001), Zheng Xiaolong

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  O   Tratamento Gua Sha ( Gua Sha , China, 2001). Direção: Zheng Xiaolong. Rot. Original: Mark Byers. Música: Ye Xiaogang. Dir. de arte: Bob Kirk. Com: Tony Leung, Tamara Tungate, Zhu Xu, Jiang Wenli, Hollis Huston, Stephanie Vogt, Joe Erker, Cat Cacciatore. Datong (Leung) é um bem sucedido programador de jogos para computador que vive com sua família nos Estados Unidos que vê sua vida virar de cabeça para baixo quando é acusado de agredir fisicamente seu próprio filho, que passa a ficar sob a custódia do Serviço Social americano. As marcas de possível agressão nas costas do filho são o resultado de um tratamento milenar chinês, o Gua Sha, praticado pelo avô da criança (Xu). Perante à corte, o juiz acaba definindo que a criança fique sob a custódia do Estado, sendo que o próprio advogado de defesa, amigo pessoal de Datong e seu patrão, John Quinlan, fica chocado com as fotos e desiste do caso, para o desespero de Datong e sua esposa Jiang (Wenli). Para piorar, Datong agride fisicame