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Filme do Dia: O Fantasma da Ópera (1943), Arthur Lubin

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  O   Fantasma da Ópera ( Phantom of the Opera ,EUA, 1943). Direção: Arthur Lubin. Rot. Adaptado:  Samuel Hoffenstein, Hans Jacoby, John Jacoby & Eric Taylor, a partir do romance de Gaston Leroux. Fotografia:  W. Howard Greene & Hal Mohr. Música: Edward Ward. Montagem: Russell F. Schoengarth. Dir. de arte: Alexander Golitzen & John B. Goodman. Cenografia: Russell A. Gausman & Ira Webb. Figurinos: Vera West. Com: Nelson Eddy, Susanna Foster, Claude Rains, Edgar Barrier, Leo Carrillo, Jane Farrar, J. Edward Bromberg, Fritz Feld, Fritz Leiber. Enrique Claudin (Rains) é um violinista ressentido com os problemas que acabaram por lhe fazer interromper sua carreira de duas décadas na Ópera de Paris. Ainda assim, ele prefere se endividar e ser ameaçado de ser expulso de seu apartamento a deixar de custodiar a carreira do que acredita ser a futura diva da Ópera, a jovem Christine Dubois (Foster). Impaciente, no entanto,  envenena   a veterana Biancarolli (Farrar), que passa ma

Filme do Dia: Z (1969), Constantin Costa-Gravas

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  Z   (França/Argélia, 1969). Direção: Constantin Costa-Gravas. Rot. Adaptado: Jorge Semprúm, a partir do romance de Vassilis Vasilikos. Fotografia: Raoul Coutard. Música: Mikis Theodorakis. Montagem: Françoise Bonnot. Dir. de arte e Cenografia: Jacques D’Ovidio. Figurinos: Piet Bolscher. Com: Yves Montand, Irene Papas, Jean-Louis Trintignant, François Périer, Jacques Perrin, Charles Denner, Pierre Dux, Magali Noël, Renato Salvatori, Marcel Bozzuffi, Clotilde Joano. No meio de um governo militar autoritário, um líder de esquerda pacifista e contrário ao armamento nuclear (Montand), é atingido em um atentado em praça pública, quando saía de um comício por homens (Salvatori, Bozzuffi) contratados por pessoas do alto escalão do governo. O procurador da república (Trintignant), no entanto, insatisfeito com a pressa da versão oficial, desmonta a tese de acidente que se queria fazer a população acreditar, com auxílio involuntário de um intrépido fotógrafo. Talvez o mais lembrado filme do

Filme do Dia: Longe do Paraíso (2002), Todd Haynes

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  L onge do Paraíso ( Far from Heaven , EUA/França, 2002). Direção e Rot. Original: Todd Haynes. Fotografia: Edward Lachmann. Música: Elmer Bernstein. Montagem: James Lyons. Dir. de arte: Mark Friedberg & Peter Rogness. Cenografia: Ellen Christiansen. Figurinos: Sandy Powell. Com: Julianne Moore, Dennis Quaid, Dennis Haysbert, Patricia Clarkson, Viola Davis, James Rebhorn, Bette Henritze, Michael Gaston, Jordan Puryear. Nos anos 50 em Connecticut, o casamento modelo de Frank (Quaid) e Cathy Whitaker (Moore) começa a desmoronar quando ela descobre que Frank, quase sempre ausente em casa,   é homossexual. Enquanto ele procura ajuda psicológica, Cathy, cada vez mais isolada e pressionada pelo meio social em que vive, somente consegue encontrar apoio e amizade no jardineiro negro que trabalha para a família, Raymond Deagan (Haysbert).   Observada pelo seu círculo social ao lado de Raymond, Cathy passa a ser alvo de fofocas e provoca a ira de Frank. Frank e Cathy ainda procuram salvar

Filme do Dia: Fresh Fish (1939), Tex Avery

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    F resh Fish (EUA, 1939). Direção: Tex Avery.  Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Um professor desce num escafandro até as profundezas do mar. Enquanto isso acompanhamos a diversidade do mundo natural submarino nesse curta de animação que apresenta boa parte das características comuns à produção de animação do estúdio na década: temas mais infantis, ausência de personagens fixos, narrativa completamente orquestrada pela figura de uma locução over , que ocasionalmente interage com os seres descritos. É igualmente bastante comum a forma um tanto antipática ou secundária que a figura do acadêmico é apresentada. Não apenas a expedição não segue os passos do professor, como se demonstrasse a limitação de seu saber diante da infinidade da natureza, como ele acaba sendo vítima do próprio tubarão que captura e que assume ares professorais ao final. Assim como tampouco é incomum as recorrências, aqui encarnadas sobretudo na figura de um peixe de duas faces, constantemente ad

O Dicionário Biográfico de Cinema#96: Jean-Pierre Léaud

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  Jean-Pierre Léaud,  n. Paris, 1944 L éaud olhou para fora do final paralisado de Les Quatre Cents Coups  [ Os Incompreendidos ] (59, François Truffaut), um adolescente de cara redonda, cabelos curtos, dividido entre inibição e humor atrevido, como o próprio Truffaut . A espontaneidade desse filme, e sua comovente nostalgia por uma infância quase brutalizada advém, em grande parte, da cumplicidade entre Truffaut e Léaud. Mas foi Truffaut bem aconselhado de persistir com o vínculo emocional e autobiográfico? Foi Léaud capaz de sustentar um filme? C resceu como um jovem esguio e furtivo; o cabelo solto sobre o nariz afiado de raposa. Não há dúvidas que Léaud estava alerta, atraente, mas parecia astuto, vivendo de eventos em filmes, não realmente tocado por eles. Seu Antoine Doinel foi demasiado indiferente ao sutil devaneio de Baisers Volés  [ Beijos Roubados ] (68, Truffaut), particularmente do prodigioso pacto que Delphine Seyrig faz com ele. Parecia o caso de Truffaut racionalizando

Filme do Dia: Para Roma, com Amor (2012), Woody Allen

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  Para Roma, com Amor (To Rome, with Love, EUA/Itália/Espanha, 2012). Direção e Rot. Original: Woody Allen. Fotografia: Dharius Kondji. Dir. de arte: Anne Seibel & Luca Tranchino. Cenografia: Raffaella Giovanetti. Figurinos: Sonia Grande. Com: Jesse Eisenberg, Flavio Parenti, Alison Pill, Robert Benigni, Alessandro Tiberi, Judy Davis, Woody Allen, Ellen Page, Alec Baldwin, Alessandra Mastronardi, Fabio Armiliato, Alec Baldwin, Penélope Cruz, Ornella Muti, Antonio Albanese, Greta Gerwig.  Americana recém-chegada a Roma, Haylay (Pill) apaixona-se a primeira vista pelo italiano Michelangelo (Parenti) e recebe os pais, Phyllis (Davis) e Jerry (Allen) para apresenta-los ao noivo. Jerry fica obcecado pelo talento do pai de Michelangelo, Giancarlo (Armiliato), que canta como possante tenor no chuveiro. Leopoldo (Benigni) é um homem comum que leva uma vida comum até ser praticamente sequestrado para uma entrevista de TV em que a apresentadora, como todos os jornalistas que o seguem, apenas

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#52: Jorge Amado

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  AMADO, Jorge .    (Brasil, 1912-2001). O mais conhecido e comercialmente bem sucedido romancista brasileiro do século XX, até recentemente, Jorge Amado foi também o escritor cujos livros tem sido mais frequentemente adaptados em filmes brasileiros notáveis. Filho de um cafeicultor, Amado foi educado em Salvador, Bahia, e Rio de Janeiro. Nos anos 1920 trabalhou primeiro como jornalista e depois estudou direito. Escreveu seu primeiro romance, O País do Carnaval  em 1931 e, ao longo dos anos 30 e 40, escreveu uma série de romances políticos socialistas e populistas, incluindo Terras do Sem Fim  (1942), durante um período turbulento de sua vida, quando veio a ser preso em diversas ocasiões. Após se tornar um membro do Partido Comunista Brasileiro, em 1946, foi para o exílio na França e Europa Oriental mas, depois de escrever suas obras mais militantes, passou a escrever ficção popular e mais comercial. Estes incluem Dona Flor e Seus Dois Maridos  (1966), que foi adaptado para o cinema em