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[...] Depois que o estranho se tornou pessoa intimamente conhecida, não há mais barreiras a superar, não há mais proximidade súbita a ser realizada. A pessoa "amada" fica sendo tão bem conhecida como a gente mesma. Ou talvez seja melhor dizer: tão pouco conhecida. Se houvesse mais profundidade na experiência de outra pessoa, se se pudesse experimentar a infinidade de sua personalidade, a outra pessoa nunca seria tão familiar - e o milagre de superar as barreiras poderia ocorrer de novo a cada dia. Mas, para a maioria, a própria pessoa, assim como as outras, é logo explorada e logo exaurida. Erich Fromm, A Arte de Amar , p. 79-80.

Filme do Dia: Marcha de Heróis (1959), John Ford

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Marcha de Heróis ( The Horse Soldiers , EUA, 1959). Direção: John Ford. Rot. Adaptado: John Lee Mahin & Martin Rackin, a partir do livro de Harold Sinclair. Fotografia: William H. Clothier. Música: David Buttolph. Montagem: Jack Murray. Dir. de arte: Frank Hotaling. Cenografia: Victor A. Gagelin. Figurinos: Frank Beetson Jr. & Ann Peck. Com: John Wayne, William Holden, Constance Towers, Judson Pratt, Hoot Gibson, Ken Curtis, Willis Bouchey, Bing Russell, Althea Gibson. Um batalhão de cavalaria é enviado ao encalço das linhas confederadas. No meio do grupo se encontra um cirurgião Henry Kendall (Holden) que, desde o início, passa a atritar com o coronel John Marlowe (Wayne), o líder e estrategista da operação, por suas posições moderadas, que geralmente se chocam contra o ímpeto belicoso de Marlowe. Os planos secretos de Marlowe são escutados por uma bela garota do Mississipi que hospeda os oficiais em sua casa, sendo ela, a srta. Hannah (Towers) e sua criada pessoal,

True Detective

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‘The Monogram Murders,’ Sophie Hannah’s Poirot Mystery Nobody would dispute the fact that Hercule Poirot, the elegant Belgian detective, he of the patent-leather shoes and the waxed mustache, is dead. Agatha Christie brought him to an end in her appropriately named novel, “Curtain: Poirot’s Last Case,” and The New York Times itself marked his death with a fictional obituary. But the demise of the hero, and of the author, no longer needs to be the end of the story. The literary executors of James Bond’s creator, Ian Fleming, have held this view for some years, and there seems to be no end to the public’s enthusiasm for rewritten versions of a whole host of literary favorites. Continue reading the main story The purists, of course, shake their heads in disapproval, arguing that fictional characters are the product of a particular imagination and should not be endlessly reimagined by later generations of authors. Others, while not objecting in principle, believe writers
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Barto Galeno - maquinas humanas

Clássico do brega que conheci via "Iracema, uma Transa Amazônica" e que acabei de escutar no radinho do jardineiro, em Fortaleza, Solar dos Carvalhos...

Filme do Dia: A Maçã (1998), Samira Makhmalbaf

A Maçã ( Sib , Irã/França, 1998). Direção: Samira Makhmalbaf. Rot. Original: Mohsen Makhmalbaf &  Samira Makhmalbaf. Fotografia: Mohamad Ahmadi & Ebrahim Ghafori. Montagem: Mohsen Makhmalbaf. Com:  Ghorban Ali Naderi, Azizeh Mohamadi, Massoumeh Naderi,  Zahra Naderi,  Zahra Saghrisaz.     Vizinhos de Ghorban Ali Naderi fazem um abaixo-assinado para que as autoridades saibam que ele aprisiona suas duas filhas desde crianças em sua casa. As garotas, Massoumeh e Zahra, não possuem nenhum contato com o mundo exterior. Manchete nacional, Ghorban fica revoltado com o fato de terem afirmado que ele acorrentava suas filhas. Mesmo sendo intimado a criá-las em liberdade, ele volta a velha prática, já que sua mulher é cega e ele teme que suas filhas tomem contato com os meninos da vizinhança, seguindo o preceito de um livro que afirmam serem as meninas como flores que deveriam ser protegidas do sol, representação masculina. Com a chegada de uma assistente social, Ghorban é preso na

Scottish independence: 97% register to vote in referendum

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 A record number of people have registered to vote in the  Scottish independence  referendum, with 97% of the adult population now ready to take part in next week's vote. A total of 4,285,323 makes this the largest electorate the country has ever known for any election or referendum. The figure includes 118,640 voters who have registered in the last month alone, as well as 789,024 postal voters. It marks an increase of over 300,000 since the last Westminster election in 2012 and includes 16- and 17-year-olds who have had the vote extended to them for the first time. The unprecedented levels of registration suggest that predictions of a high turnout next Thursday – Alex Salmond has said that he expects 80% – will come to pass. Turnout in  Scotland  for the 2010 Westminster election was 63.8%, dipping to 50.4% the following year for elections to the Holyrood parliament. Much has been made in recent months of the so-called "missing million" – a term that descr

Sarah Vaughan - Lullaby of Birdland

He Dropped One Letter In His Name While Applying For Jobs, And The Responses Rolled In

His name is José Zamora, and he had a routine. During his months-long job search, he says he logged onto his computer every morning and combed the internet for listings, applying to everything he felt qualified for. In the  Buzzfeed video  above, he estimates that he sent out between 50 to 100 resumes a day -- which is, in a word, impressive. But Zamora said he wasn't getting any responses, so on a hunch, he decided to drop the "s" in his name.  José Zamora became Joe Zamora , and a week later, he says his inbox was full. As he explains in the video, "Joe" hadn't changed anything on his resume but that one letter. But what Zamora had done, effectively, was whitewash it. Although digital job applications would seem to be the ultimate exercise in colorblind hiring,  numerous studies  and  applicants have found the opposite . Employers consciously or subconsciously  discriminate against names that sound black or Latino , as reported by the New York Tim

Filme do Dia: Parke Davis' employees (1899)

Parke Davis’ Employees (EUA, 1899). Fotografia: Frederick S. Armitage. A saída dos operários de uma fábrica de Detroit remonta evidentemente ao filme realizado pelos Irmãos Lumière quatro anos antes em La Sortie de las Usines Lumière . Mesmo que o ângulo captado aqui seja bem diverso,  e não se divise, por exemplo, nenhum ambiente da fábrica, pouca coisa mudou nessa representação também filmada em plano contínuo. Curiosamente um homem parece acenar para a câmera, algo não entrevisto no filme francês e o batalhão de bicicletas conduzido por homens e mulheres, sendo os trajes para cada gênero bastante semelhantes ganha destaque, talvez provocando a quase corrida final de um batalhão de pedestres que também querem ser captados pela imagem ou o foram admoestados a apressar o ritmo. Um guarda de trânsito, em primeiro plano, parece exercer não apenas seu papel ordinário como igualmente preservar que o espaço próximo a câmera não seja invadido por pedestres ou ciclistas. American Muto
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D. Lucia, D. Lucia, que te hei-de  eu  fazer ? Não compreendes que no relento da cama uma mulher de certa idade, com as miudezas muito gastas, o fluxo menstrual a estiar, exala um odor enjoativo capaz de retrair o maior garanhão ? Bem sei que te lavas, escarolas, perfumas, escovas os cabelos, mas isso é por fora e a velhice está lá dentro, onde não chegam os teus cremes nem os teus sabonetes. Queres que te diga tudo cara a cara, te explique timtim por timtim a náusea insidiosa, o pântano da nossa cama, s obretudo desde que dormi com Rosário a primeira vez ? E a minha ternura, D. Lucia, que farei eu dela para te falar assim, que farei do nó na garganta quando te vejo às voltas com os frisadores, as loções, as cintas, os papelotes ? É verdade, fui eu que te fumei até ao fim como fumo este cigarro. Com mais exactidão, nunca se fuma um cigarro ate´ao fim. Aí está o que tu és, a pirisca a apagar-se, abandonada no cinzeiro. Por muito que me custe pensá-lo. Carlos de Oliveira, Pequenos Burg

Argentina terá o maior prédio da América Latina

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BUENOS AIRES — O governo argentino iniciará em novembro a construção de um edifício que será o mais alto da América Latina, com um investimento estimado em US$ 300 milhões. A obra, de 355 metros, terá a forma do mapa da Argentina, incluindo as Ilhas Malvinas, de acordo com o projeto publicado na página oficial da presidência, e sua iluminação será branca e azul celeste, refletindo as cores da bandeira nacional. O edifício será construído no terrenos estatal da Ilha Demarchi, localizada no extremo sul da capital, sobre o Rio da Prata, uma zona de terrenos e prédios da Marinha. Foi lá, em 2012, que a presidente Cristina Kirchner anunciou, em 2012, a criação de um polo audiovisual com estúdios de cinema e TV, “no estilo de Hollywood”, segundo a própria presidente. Dois anos depois, e em um contexto de recessão econômica, o governo concedeu na segunda-feira, a construção da obra à empreiteira local Riva S.A., responsável por diversas obras públicas em todo o país. Na base do edifí