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Filme do Dia: Um Sonho de Amor (2009), Luca Guadagnino

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U m Sonho de Amor ( Io Sono L’Amore , Itália, 2009). Direção: Luca Guadagnino. Rot. Original: Luca Guadagnino, Barara Alberti, Ivan Cotroneo & Walter Fasano, a partir do argumento de Guadagnino. Fotografia: Yorick Le Saux. Música: John Adams. Montagem: Walter Fasano. Dir. de arte: Francesca Balestra de Mottola. Cenografia: Monica Sironi. Figurinos: Antonella Cannarozzi. Com: Tilda Swinton, Flavio Parenti, Edoardo Gabriellini, Alba Rohrwacher, Pippo Delbono, Diane Fleri, Maria Paiato, Marisa Berenson. A rica família Recchi recebe surpresa a nomeação do jovem e inexperiente Edoardo (Parenti) como um dos presidentes da indústria fundada por seu avô. O melhor amigo de Edoardo, Antonio (Gabriellini) passa a manter uma relação secreta com sua mãe, Emma (Swinton) e a irmã, Betta (Rohrwacher) decide assumir sua homossexualidade. Quando Edoardo fica sabendo de tudo, ele se revolta contra a mãe e acidentalmente cai na borda da piscina e vem a falecer após entrar em coma profundo. Emma

Filme do Dia: Auto-Controle (1938), Jack King

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A uto-Controle (EUA, Self Control , 1938). Direção: Jack King. Rot. Original: Carl Barks. Música: Oliver Wallace. Donald tenta descansar em uma rede, sendo importunado por várias situações que vão de uma abelha que pica seu pé, uma lagarta que atrai uma galinha que lhe pica no traseiro e um pica-pau que deixa tudo de pernas para o ar. Ao longe de todos os incidentes, Donald escuta um programa de rádio que alardeia técnicas para uma vida sob auto-controle. Ao final, Donald deixa o rádio em pedaços. O locutor de rádio faz as vezes aqui de narrador que interage com a situação, sendo que aqui menos se dirigindo diretamente como faz aquele, mas sobretudo através do ritmo de seus comentários, que surgem e desaparecem como pontuação irônica sob a crescente falta de controle de Donald, sendo seu ato final já prenunciado desde o início. Foi utilizado como material de propaganda durante a guerra em Donald’s Decision (1942). Como roteirista não creditado ninguém menos que Carl Barks, o c

Filme do Dia: O Espelho (1975), Andrei Tarkovski

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O Espelho ( Zerkalo , URSS, 1975). Direção: Andrei Tarkovski. Rot. Original: Aleksandr Misharin & Andrei Tarkovski. Fotografia: Georgi Rerberg. Música: Eduard Artemiev. Montagem: Lyudmila Feiginova. Dir. de arte: Nikolai Dvigubski. Yelena Fomina. Com: Margarita Terekhova, Ignat Daniltsev, Larisa Tarkovskaya, Alla Demidova, Anatoli Solonitsyn, Yuri Nazarov, Oleg Yankovski, Filipp Yankovski. Ao mesmo tempo que visita a esposa Natalya (Terekhova), um homem relembra a mãe em sua juventude,  enquanto especula sobre o futuro do filho Ignat (Daniltsev), que pretende levar consigo, para salvá-lo do que acredita ser o excesso de complacência pequeno-burguesa da mãe. Também relembra episódios de sua juventude, como num campo de treinamento militar ou quando uma casa próxima sofreu um incêndio. Menos preocupado em narrar uma história em uma estrutura convencional que apresentar um painel (grandemente autobiográfico) em que memória, história e espiritualidade se interpenetram, o fi

Filme do Dia: A Festa do Monstro Maluco (1967), Jules Bass

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A  Festa do Monstro Maluco ( Mad Monster Party? , EUA, 1967). Direção: Jules Bass. Rot. Original: Leo Korokbin & Harvey Kurtzman sob argumento de Arthur Rankin Jr. Fotografia: Tadahito Mochinaga. Música: Maury Laws. O Barão Frankenstein convida um grupo de monstros célebres como o Conde Drácula, o Lobisomem, o Homen Invisível, Dr. Jekyll/Sr. Hyde, o Corcunda de Notre-Dame e a Múmia, além de seu sobrinho humano Flanken  para anunciar que encontrou a fórmula de uma bomba de grande potência. Durante a reunião ele confidencia a Francesca, sua obra-prima, que pretende deixar como herdeiro da fórmula seu honesto sobrinho. Os monstros, juntamente com Francesca, começam a planejar como se apoderar da fórmula. Francesca, perseguida por Drácula, joga-se no fosso do castelo e se apaixona por Flanken. Quando os dois tentam fugir da ilha são surpreendidos por um gorila gigante, que se apaixona por Francesca. Ela consegue escapar do monstro, mas o gorila captura todos os monstros com ex

Filme do Dia: Entre Amigas (1960), Claude Chabrol

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E ntre Amigas ( Les Bonnes femmes , França/Itália, 1960). Direção: Claude Chabrol. Rot. Original: Claude Chabrol &  Paul Gégauff. Fotografia: Henri Decaë. Música: Pierre Jansen&   Paul Misraki. Montagem: Gisèle Chèzeau,  Jacques Gaillard & Claude le Moro. Dir. de arte: Jean Lavie. Cenografia: André Labussière &  Jacques Mély. Com: Stéphane Audran, Bernadette Lafont, Clotilde Joano, Lucile Saint-Simon, Mario David, Pierre Bertin, Jean-Louis Maury, Dolly Bell, Rossana Rossanigo, Claude Berri.             Grupo de garotas trabalha em uma loja de eletrodomésticos e sonha em encontrar o amor de suas vidas. Jane (Lafont) namora um militar, André (Lapierre). Ginette (Audran) leva uma vida dupla, apresentando-se como cantora em um clube da noite. Jacqueline (Joano), tímida, sonha com o motociclista (David) que a segue sem nada falar. Rita (Saint-Simon), mais afastada das outras colegas, noiva com um rapaz, que a põe nervosa com a ansiedade com que espera a aprovação de

Filme do Dia: Alice e Eu (2004), Micha Wald

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A lice e Eu ( Alice et Moi , Bélgica, 2004). Direção: Micha Wald. Fotografia: Jean-Paul de Zaeytijd. Música: Jarby Mc Coy. Montagem: Susana Rossberg. Figurinos: Claire Renard.  Divertida comédia que explora a situação de um motorista judeu que pretende levar três tias idosas para um balneário. Todo o humor advém dos estereótipos relacionados aos judeus, impresso na narrativa na sensibilidade do protagonista aos comentários das tias, sobretudo a respeito do desenlace de seu namoro com uma bailarina gentia, ao qual testemunham na própria viagem através dos telefonemas entre ambos, porém sem esquecer as ações terroristas praticadas no solo israelense. 19 minutos.

Filme do Dia: Nuestras Islas Malvinas (1966), Raymundo Gleyzer

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N uestras Islas Malvinas (Argentina, 1966). Direção: Raymundo Gleyzer. Para quem antecipadamente sabe do desaparecimento do cineasta dez anos após, vítima do regime ditatorial, imagina-se que esse documentário curto possa se encontrar entre os antecessores do movimento documentarista radical argentino, lembrado quase sempre por La Hora de los Hornos , de dois anos após. Nada mais distante, no entanto, seja em termos de estilo ou de conteúdo. Narrado do início ao final por uma mesmo narrador, a exceção de dois momentos, nos quais entra o áudio de depoimentos de um morador ilustre britânico e de um argentino que permanece morando lá, o filme se aproxima mais de uma leve crônica. Conseguindo autorização do governo britânico, o então jovem de 24 anos realiza uma série de tomadas que apresentam um pouco do cotidiano do pacato vilarejo que é a capital da ilha. Crianças deslizando na neve com seus trenós, um casal britânico no café da manhã, a igreja anglicana, etc. Por mais que demons