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Filme do Dia: A Bruxa de Blair (1999), Daniel Myrick & Eduardo Sánchez

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A   Bruxa de Blair ( The Blair Witch Project , EUA,1999). Direção: Daniel Myrick & Eduardo Sánchez. Rot. Original:  Daniel Myrick  & Eduardo Sánchez.. Fotografia: Neal Fredericks. Música: Tony Cora. Montagem:  Daniel Myrick & Eduardo Sánchez. Dir. de arte: Ben Rock & Ricardo Moreno. Com: Heather Donahue,   Michael C. Williams, Joshua Leonard,   Sandra Sánchez, Ed Swanson, Patricia Decou.              A jovem Heather Donahue (Donahue) convence dois amigos, Michael Williams (Williams) e Joshua Leonard (Leonard) a partirem para a cidadezinha de Blair, onde existe uma lenda   sobre a existência de uma bruxa que assassina pessoas da região. Após uma série de entrevistas com gente local, inclusive com uma mulher que é tida como louca, que afirma ter visto a bruxa, eles resolvem acampar na floresta, onde se diz ter sido o local das aparições da bruxa. Nas primeiras noites escutam ruídos estranhos. Os ruídos retornam na noite seguinte, assim como a aparição de pilhas de

Filme do Dia: Un Mondo d'Amore (2002), Aurelio Grimaldi

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U n Mondo d’Amore (Itália, 2002). Direção: Aurelio Grimaldi. Rot. Original: Ana Maria Coglitore & Aurelio Grimaldi. Fotografia: Massimo Intoppa. Música: Mario Soldatini. Montagem: Giuseppe Pagano. Dir. de arte: Ivana Gargiulo. Com: Arturo Paglia, Guia Jelo, Fernando Panullo, Teresa Pascarelli, Massimo Ferroni, Diego Pagotto, Massimo Ferroni, Gaetano Amato, Loredana Cannata. O jovem professor de literatura Pier Paolo Pasolini (Paglia) abandona o pequeno povoado com a mãe, Susana (Jelo), após o escândalo relacionado ao fato de ter feito sexo com um dos alunos da escola diante de dois outros. Partindo para Roma, observa e fantasia sobre as histórias que ouve no trem e, na cidade, passa a procurar emprego, inclusive como figurante na Cinecittá, sendo mantido pelo rico tio, enquanto a mãe trabalha como doméstica para uma família igualmente burguesa. Compondo juntamente com dois outros filmes de Grimaldi um tríptico sobre o realizador, esse filme chama a atenção por seu tocante

Filme do Dia: Pour le Mistral (1965), Joris Ivens

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P our le Mistral (França, 1965). Direção: Joris Ivens. Rot. Original: René Guyonnet & Joris Ivens. Fotografia: Gilbert Duhalde, André Dumaître & Pierre Lhomme. Música: Antoine Duhamel & Luc Ferrari. Documentário curto em que Ivens explora de forma poética os efeitos do Mistral, o famoso vento que sopra do Vale do Rhône para o Mediterrâneo, sobre homens, plantas e animais. Mesmo que, a determinado e breve momento, o filme se interesse mais aproximadamente por uma descrição social dos mais necessitados na região, evidentemente os que também mais sofrem com os efeitos do vento, o filme se aproxima mais de uma visão panorâmica como a presente no mais célebre filme de Ivens, Chuva (1929). Sendo que aqui, ao contrário daquele, não se busca retratar o efeito da chuva sobre um dia na cidade e o estilo já parece bem mais domesticado. De uma maneira geral, Ivens parece se manter incólume em relação às novas tendências do documentário moderno. Narrado e com sequências encenad

Filme do Dia: Enigma de Um Dia (1996), Joel Pizzini

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19 E nigma de um Dia (Brasil, 1996). Direção: Joel Pizzini. Rot.Original: Joel Pizzini & Sérgio Medeiros. Fotografia: Mário Carneiro. Música: Lívio Trachtenberg. Montagem: Idê Lacreta. Dir. de arte: Marta Bogéa. Com: Leonardo Villar. Homem (Villar) passa a ter uma série de reminiscências a partir de um quadro que vê em uma exposição de De Chirico nesse curta experimental em que menos importa um senso narrativo que uma bem sucedida tradução de momentos sensoriais em que a dimensão de tempo e espaço ganham proeminência. Assim, existem associações com velhas fábricas e chaminés, como com a ferrovia e até mesmo a inclusão de imagens de arquivo de trajetos em estradas de ferro. Há algo que remonta fortemente a Antonioni , seja no senso rítmico pouco apressado dos planos, seja – e principalmente – numa opção pela tentativa de expressar angústias e sensações interiores através do uso de cores e paisagens (sendo a paleta de cores e a opção por uma região predominante industrial, aind

Filme do Dia: Hiroxima, Meu Amor (1959), Alain Resnais

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H iroxima, Meu Amor ( Hiroshima Mon Amour , França/Japão, 1959). Direção: Alain Resnais. Rot. Original: Marguerite Duras. Fotografia: Michio Takahashi & Sacha Vierny. Música: Georges Delerue & Giovanni Fusco. Montagem: Jasmine Chasney, Henri Colpi & Anne Sarraute. Dir. de arte: Esaka, Antoine Mayo & Petri. Figurinos: Gerard Collery. Com: Emmanuelle Riva, Eiji Okada, Stella Dassas, Pierre Barbaud, Bernard Fresson.         Em Hiroxima, 14 anos após a explosão nuclear que a destroçou por completo, uma francesa, Elle (Riva), casada, torna-se amante de um japonês, Lui (Okada), igualmente casado. Na maior parte dos encontros, Elle recorda-se do primeiro amor que viveu, igualmente em 1945, na sua provinciana Nevres. O objeto de seu amor foi um alemão (Fresson), o que provocou desonra para ela e sua família e a morte para o alemão. Seu amante japonês, ainda que constantemente escorraçado por Elle, sempre retorna e busca saber algo mais do passado dela.         Extrem

Filme do Dia: Quem é a Bruxa? (1949), Friz Freleng

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Q uem é a Bruxa? ( Which is Witch , EUA, 1949). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Tedd Pierce. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Pernalonga se depara na África com um médico-curandeiro pigmeu que o importuna em um primeiro momento e depois o leva para cozinhar. Ele consegue fugir e embarcar numa barcaça do estilo que navega pelos rios do delta do Mississipi. O pequenino, como o chama, nada até a barcaça, mas é engolido por um jacaré que se nega a devolvê-lo, sendo necessária a intervenção de Pernalonga. Produção rotineira e não das mais inspiradas do estúdio, com sua habitual dose de etnocentrismo como era habitual então, mas sem os excessos talvez de representações contemporâneas sobre a África dos estúdios Disney. Aqui, como em boa parte das animações da Looney Tunes , a tribo se torna, assim como duas “extras” que surgem, não mais que um pano de fundo para a ação centrada apenas na dupla principal. Pernalonga chega a enfiar uns pratos na boca e argolas no p

Filme do Dia: O Circo (1928), Charles Chaplin

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Adicionar legenda O   Circo ( The Circus , EUA, 1928). Direção, Rot. Original, Música e Montagem: Charles Chaplin . Fotografia: Roland Totheroh. Dir. de arte: Charles D. Hall. Com: Charles Chaplin, Merna Kennedy, Al Ernest Garcia, Harry Crocker, George Davis, Henry Bergman, John Rand, Steve Murphy. Carlitos (Chaplin) tem uma carteira roubada por um batedor (Murphy) em seu bolso, sem o saber. Ao descobrir, sua primeira atitude é a de comprar comida mas logo o batedor e a polícia chegam ao seu encalço. Fugindo da polícia entra inadvertidamente em um número circense, provocando enorme sucesso de público. É convidado pelo proprietário do circo (Garcia) a fazer parte do mesmo. Engraça-se pela enteada do proprietário, Merna (Kennedy), vítima de suas truculências. Porém, quando vai se apresentar aos membros do circo, não é considerado como possuidor de nenhum talento cômico. Alguns testes são feitos para números já prontos do circo. O circo prospera. Carlitos, apesar das trapalh