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The Film Handbook#107: Alex Cox

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Alex Cox Nascimento: 15/12/1954, Bebington, The Wirral, Inglaterra Carreira (como diretor): 1984- D ada a disciplina de um robusto produtor, Alex Cox pode ter se tornado um dos mais destacados diretores britânicos. Até o momento, tem revelado uma irresistível ambição, uma imaginação agressiva e, infelizmente, uma tendência errática rumo a uma prematura auto-paródia. Após estudar cinema em Bristol e na UCLA, Cox realizou sua estreia em longa-metragem com o anarquicamente inventivo Repo Man - A Onda Punk/Repo Man> 1 . A história do estranho, cômico e arriscado envolvimento de um  punk de Los Angeles no universo dos carros roubados, o filme oferece uma autenticamente puída mas igualmente surreal visão das entranhas da América de Reagan: os personagens incluem um lobotomizado pesquisador nuclear, hippies aborrecidos,clones da CIA e um ladrão de carros que rouba em tensão maníaca - tudo a bordo de um Chevrolet com uma carga letal em sua carroceria - enquanto Cox combinava à perfe

Filme do Dia: Inocência Desprotegida (1968), Dusan Makavejev

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I nocência Desprotegida ( Nevinost bez Zastite , Iuguslávia, 1968). Direção: Dusan Makavejev . Rot. Original: Dusan Makavejev & Bruno Vucicevic. Fotografia: Stevan Miskovic & Branko Perak. Música: Vojislav Kotic. Montagem: Ivanka Vukasovic. Esse documentário, realizado pelo iconoclasta Makavejev, no período mais fértil e criativo de sua carreira, consegue ser mais interessando que o mais famoso W.R. – Mistérios do Organismo (1971). Ao abordar uma produção que é tida como o primeiro filme sonoro da Iuguslávia, de mesmo nome, realizado em um país ocupado pelos alemães, em 1942, Makavejev consegue efetuar uma colagem em que convivem imagens do filme original (um melodrama tão amador que mais parece uma sátira produzida pelo próprio Makavejev a princípio), imagens originais (filmadas pela própria produção com parte do elenco – inclusive o já idoso Dragoljub Aleksic, celebridade nacional como acrobata que dirigiu o filme e foi seu protagonista, mostrando todos os seus ta

Filme do Dia: Jaguar (1954/1969), Jean Rouch

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J aguar (França, 1954/1969). Direção: Jean Rouch.          Três jovens nigerianos, Lam, Illo e Damore, decidem partir em uma viagem pela Costa do Ouro, futura Gana. No caminho se deparam com os Somba, que choca-os por viverem todos nus e por serem considerados feiticeiros. Um dos jovens, Damore, afirma que é errado gracejaram dos costumes dos Somba, pois eles parecem um povo pacífico. Os amigos encontram pela primeira vez o mar e se assustam com sua força. Após terem recusadas a entrada deles na fronteira da Costa do Ouro, os três jovens passam pelas costas da aduana e se separam. A câmera segue Damore, que parte  para Accra a pé e de carona. Ele se torna um trabalhador bem sucedido em Accra, onde existe uma gigantesca feira, e passa a considerar a si próprio como um Jaguar, um homem elegante, belo e que impõe admiração a todos. Ocasionalmente os amigos se encontram em sua própria banca de feira e desmontam o negócio para retornarem para a Nigéria como homens experientes que v

Filme do Dia: Nise: O Coração da Loucura (2015), Roberto Berliner

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N ise: O Coração da Loucura (Brasil, 2015). Direção: Roberto Berliner. Rot. Original: Flávia Castro, Maurício Lissovski, Maria Camargo, Chris Alcazar, Patrícia Andrade, Leonardo Rocha & Roberto Berliner. Fotografia: André Horta. Música: Jaques Morelenbaum. Montagem: Pedro Bronz & Leonardo Domingues. Dir. de arte: Daniel Flaksman. Com: Glória Pires, Felipe Rocha, Fernando Eiras, Cláudio Jaborandy, Zécarlos Machado, Augusto Madeira, Bernardo Marinho, Flávio Bauraqui, Charles Fricks, Georgiana Góes, Simone Mazzer, Roney Villela, Fabrício Boliveira. Hospital psiquiátrico de Engenho do Dentro, Rio de Janeiro, 1944. A Dra. Nise da Silveira (Pires) retorna ao hospital após uma temporada afastada e fica chocada com as más condições em que se encontram os pacientes e com o tratamento desumano, sob a prerrogativa científica, que lhe são aplicados por seus colegas de profissão. Incapaz de se aliar ao grupo, ela assume o setor destinado a terapia ocupacional, comandado por dois e

Filme: O Libertador (1940), John Cromwell

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O Libertador ( Abe Lincoln in Illinois , EUA, 1940). Direção: John Cromwell. Rot. Adaptado: Grover Jones & Robert Sherwood,  a partir da peça do último. Fotografia: James Wong Howe. Música: Roy Webb. Montagem: George Hively. Dir. de arte: Van Nest Polglase. Cenografia: Casey Roberts. Com: Raymond Massey, Gene Lockhart, Ruth Gordon, Mary Howard, Minor Watson, Alan Robets, Harvey Stephens, Howard Da Silva. Partindo de New Orleans e se estabelecendo como um relativamente simples advogado do Kentucky, Abe Lincoln (Massey), torna-se o chefe dos correios e logo é eleito deputado estadual, a partir de seu crescente carisma. Sua vitória coincide com a morte de sua amada Ann Rutledge (Howard). Posteriormente, Lincoln se vincula à advocacia e se torna o motivo de admiração da dama da sociedade Mary Todd (Gordon), para o horror de sua família. Eleito congressista em Washington, concorre à presidência, derrotando o rival Stephen Douglas (Lockhart), fazendo um discurso emocionado ao p

Filme do Dia: Quando uma Mulher Sobe as Escadas (1960), Mikio Naruse

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Q uando uma Mulher Sobe as Escadas ( Onna Ga Kaidan wo Agaru Toki , Japão, 1960). Direção: Mikio Naruse. Rot. Original: Ryuzo Kikushima. Fotografia: Masao Tamai. Música: Toshirô Mayuzumi. Dir. de arte: Satoshi Chuko. Figurinos: Hideko Takamine. Com: Hideko Takamine, Masayuki Mori, Reiko Dan, Tatsuya Nakadai, Daisuke Katô, Ganjiro Nakamura, Eitarô Ozawa, Keiko Awaji. Keiko Yashiro (Takamine), jovem víuva, conhecida como Mama,   leva para frente um clube no bairro boêmio de Ginza. Os negócios se tornam difíceis com a concorrência de uma mulher que trabalhara para ela e que conquista a maior parte de seus clientes. Mama não dessiste, no entanto. Sua idéia é de montar um novo bar. Enquanto isso, a jovem que fora sua concorrente lhe afirma que se encontra cheia de dívidas e pouco tempo depois se suicida. O rico homem que propõe a Mama seu próprio negócio é o mesmo que pressionara a jovem morta com as dívidas, e ela recusa. Sendo corteja por Keiko (Katô), um gentil homem que lhe pro

Filme do Dia: Hannah Arendt (2012), Margarethe von Trotta

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H annah Arendt (Alemanha/França/Luxemburgo, 2012). Direção: Margarethe von Trotta. Rot. Original: Pam Katz & Margarethe von Trotta. Fotografia: Caroline Champetier. Música: André Mergentheler. Montagem: Bettina Böhler. Dir. de arte: Volker Schäfer & Ania Fromm. Cenografia: Petra Klimek. Figurinos: Frauke Firl. Com: Barbara Sukowa, Axel Milberg, Janet Mcteer, Julia Jentsch, Ulriche Noeten, Michael Degen, Nicholas Woodeson, Klaus Pohl, Friederike Becht. Nova York, 1961. A filosófa e professora Hannah Arendt (Sukowa), já conhecida por sua obra pioneira sobre o tema, As Origens do Totalitarismo , é convidada pela revista New Yorker para escrever a respeito do julgamento de Adolf Eichmann, um dos nomes mais importantes do nazismo, que ocorre em Jerusalém. Seus ensaios, que abordam o tema de uma forma complexa e não maniqueísta, referindo-se inclusive ao envolvimento dos próprios judeus no holocausto, mesmo contando com a compreensão de seu editor, William Shawn (Woodeson), ge

Filme do Dia: Minha Querida Brigitte (1965), Henry Koster

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M inha Querida Brigitte ( Dear Brigitte , EUA, 1965). Direção: Henry Koster. Rot. Adaptado: Nunnally Johnson & Hal Kanter, a partir do romance Erasmus with Freckles . Fotografia: Lucien Ballard. Música: George Dunning. Montagem: Marjorie Fowler. Dir. de arte: Malcolm Brown & Jack Martin Smith. Cenografia: Steven Potter & Walter M. Scott. Figurinos: Moss Mabry. Com: James Stewart, Fabian Glinys Johns, Cindy Carol, Bill Mumy, Ed Wynn, John Williams, Jack Kruschen, Howard Freeman, Jane Wald. Um apatetado professor de literatura e poeta, Robert Leaf (Stewart) vive na região da Baía de San Francisco e pretende acobertar o dom do filho Erasmus (Mumy), que consegue resolver cálculos com a rapidez de um computador. Descoberta por uma professora, logo a notícia chega aos jornais, mesmo a professora tendo prometido a família silêncio. Trata-se da gota d’água já que Leaf vive as turras com alunos cada vez mais interessados em seguirem carreiras nas ciências exatas. Erasmus po

The Film Handbook#106: John Farrow

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John Farrow Nascimento: 10/02/1904, Sidney, Austrália Morte: 28/01/1963, Beverly Hills, Califórnia, EUA Carreira (como diretor): 1937-1959 A pesar de ser um realizador menor geralmente restrito pelos orçamentos de filmes-B, John Villiers Farrow frequentemente realizou filmes estilizados e criativos. No final dos anos 40 e idos de 50, poucos diretores descreveram a maldade tão sutilmente. Após ser seduzido pelo mar, onde escreveu peças e contos, Farrow chegou a Hollywood no final dos anos 20: inicialmente como consultor de sequencias marítimas, rapidamente progredindo aos roteiros. No final dos anos 30 passou a dirigir: tanto Aviso Sinistro / The Invisible Manace (um crime de morte ambientado em claustrofóbicas e enevoadas tendas do exército) quanto Cinco Devem Viver / Five Came Back > 1 (um tenso drama de naufrágio, com um grupo de sobreviventes brigando na selva, sua ênfase no auto-sacrifício e redenção antecipando elementos religiosos de seus filmes posteriores) apr

Filme do Dia: Doces Poderes (1996), Lúcia Murat

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D oces Poderes (Brasil, 1996). Direção e Rot. Original: Lúcia Murat. Fotografia: Antônio Luiz Mendes. Música: Sacha Amback. Montagem: César Migliorin & Vera Freire. Dir. de arte e Cenografia: Sérgio Menezes. Figurinos: Inês Salgado. Com: Marisa Orth, Antônio Fagundes, Tuca Andrada, Sérgio Mamberti, Luiz Melo, Otávio Augusto, Luiz Antônio Pilar,   José de Abreu, Jonas Bloch, Stepan Nercessian, Chico Diaz, Cláudia Lira.          Assumindo a sucursal em Brasília da rede de televisão de maior impacto nacional,   Beatriz   (Orth), recebe de imediato além das boas vindas do amigo Bob (Mamberti), a afirmação de que não sairia de mãos limpas, referindo-se a intensidade do processo eleitoral na disputa para o cargo de governador. De um lado há o candidato conservador, que defende os grandes proprietários e os valores da moral familiar, Ronaldo Cavalcante (Abreu). De outro, o candidato Luizinho Vargas (Pilar) que possui uma plataforma progressista e é negro. Inicialmente vencendo a

Filme do Dia: Red Angel (1966), Yasuzô Masumura

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R ed Angel ( Akai Tenshi , Japão, 1966). Direção: Yasuzo Masumura. Rot. Adaptado: Ryozo Kasahara, baseado no romance de Yoriyoshi Arima. Fotografia: Setsuo Kobayashi. Música: Sei Ikeno. Montagem: Tatsuji Nakashizu. Dir. de arte: Shigeo Mano & Tomoo Shimogawara. Com: Ayako Wakao, Shinsuke Ashida, Yuzuke Kawazu, Ranko Akagi, Jotaro Senba, Daihachi Kita, Jun Osanai, Kenichi Tani A enfermeira Sakura Nishi (Wakao) serve nos hospitais que atendem aos feridos da Guerra Sino-Japonesa. Em seu primeiro emprego ela é estuprada por um dos homens. Porém, Nishi reencontra o mesmo homem moribundo em outro hospital que trabalha. Procurando não demonstrar ressentimento   ela faz de tudo para salvá-lo, sem sucesso. Passa então a ficar cada vez mais próxima do Dr. Okaba (Oshida), viciado em morfina, que não possui mais o menor apetite sexual. Ao mesmo tempo cede ao desespero de um jovem soldado, Orihara (Kawazu). O envolvimento com ela e a confusão mental dele, com autoestima sofrível e sem

Filme do Dia: Bollywood Dream - O Sonho Bollywoodiano (2010), Beatriz Seigner

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  B ollywood Dream – O Sonho Bollywoodiano (Brasil, 2010). Direção e Rot. Original: Beatriz Seigner. Fotografia: Renata Maria. Música: Lorena Lobato & R. Rhagavendra. Figurinos: Beatriz Pieratti. Com: Paula Braun, Nataly Cabanas, Lorena Lobato, Mohana Krishna, Nithin Nair, Parmeshwaran, Bhávana Rya, Geetha Satish. Três amigas brasileiras vão tentar a sorte na Índia como atrizes. Logo ao chegarem descobrem que o contato que haviam feito no Brasil se mudou para Mombay.   Elas se tornam amigas de um garoto que as orienta para sessões de dança no estilo do cinema indiano, mas seu treino com afinco não é suficiente para que uma delas destoe do grupo e perca a chance, provocando uma crise e discussão entre o grupo. Partem de trem sem saberem ao certo se estão se dirigindo ou não para Mombay. Quando lá chegam, apenas uma delas decide fazer o teste. Talvez o que mais resista de interessante nesse filme de estréia da também atriz Seigner ( Linha de Passe ) seja a sua mescla entre

Filme do Dia: O Amor em Cinco Tempos (2004), François Ozon

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O Amor em Cinco Tempos ( 5x2 , França, 2004). Direção: François Ozon. Rot. Original: François Ozon &   Emmanuèle Bernheim. Fotografia: Yorick La Saux. Música: Philippe Rombi. Montagem: Monica Coleman. Dir. de arte: Kátia Wyszkop. Figurinos: Pascaline Chavanne. Com: Valeria Bruni Tadeshi, Stéphane Freiss, Géraldine Pailhas, Françoise Fabian, Michel Londsale, Antoine Chappey, Marc Ruchmann, Jason Tavassoli. Marion (Tadeshi) se divorcia de Gilles (Freiss) e depois é praticamente violentada por ele na cama do hotel. Os últimos dias de um casamento que se deteriora. O encontro de Marion e Gilles e seu irmão e o namorado dele. O nascimento do filho do casal, quando Gilles se afasta do hospital e da esposa. A festa de casamento de Marion e Gilles, quando Gilles adormece e Marion busca os braços de um estranho. Em férias na praia com uma namorada, Valérie (Pailhas), Gilles encontra casualmente Marion (Tadeshi), que conhecia somente do emprego e, após o desconcerto inicial, o mome

Filme do Dia: Education for Death (1943), Clyde Geronimi

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E ducation for Death (EUA, 1943). Direção: Clyde Geronimi. Rot. Adaptado: Gregor Ziemer, baasedo no livro Education for Death . Foi preciso a polarização ideológica radical dos anos intensos da Segunda Guerra para fazerem os estúdios Disney trilharem em registro bastante diverso do habitual. Nessa peça de propaganda um garoto bonzinho e humanista é condicionado, como os outros coleguinhas de classe, a se transformar num insensível e robotizado soldado a desfilar nas impessoais fileiras nazistas. Em três pontos básicos, o filme difere do padrão moral da Disney , mesmo que reproduza sua estética: quando o um lobo devora de um lance só um coelho, o que provoca a revolta do garoto que precisa ser “adestrado”; numa referência mais explícita à sexualidade, satiriza a Bela Adormecida (que ganhará uma versão longa-metragem posterior assinada pelo mesmo diretor) travestida de gorda e voluptuosa valquíria a ser salva pelo cavalheiro (ninguém menos que Hitler); por fim, seu final não apres

Filme do Dia: Fim de Semana à Beira-Mar (2011), Pascal Rabaté

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F im de Semana à Beira-Mar ( Ni à Vendre ni à Louer , França, 2011). Direção: Pascal Rabaté. Rot. Original: Pascal Rabaté & Scop. Fotografia: Benoit Chammailard. Montagem: Jean-François Elie. Dir. de arte: Em final de semana à beira-mar, um grupo que inclui um casal de meia-idade, dois casais que trocam  de parceiros, uma família com filhas adolescentes que descobrem sua sexualidade com dois rapazes de meia-idade, dois praticantes de sado-masoquismo, um casal lésbico e dois jogadores de golfe, além de uma família em luto, interagem em maior ou menor grau. Trata-se de um tributo a Jacques Tati, no qual as situações são resolvidas através de gags virtualmente sem diálogos ou uma linha narrativa dramática convencional. Porém se algumas situações são, aliás não poucas, devidamente tributárias de Tati, como os carros em procissão, falta o rigor visual que compreendia o estilo do mestre,  assim como a moldura mais ampla, por mais conservadora que fosse, que compreendia sua vis

Filme do Dia: Cléo das 5 às 7 (1962), Agnès Varda

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C léo das 5 às 7 ( Cléo de 5 à 7 , França/Itália, 1962). Direção e Rot. Original: Agnès Varda. Fotografia: Paul Bonis,  Alain Levent & Jean Rabier. Música: Michel Legrand. Montagem: Pascal Laverièrre & Janine Verneau. Dir. de arte: Jean-François Adam. Dir. de arte: Bernard Evein. Figurinos:Alyette Samazueilh. Com: Corinne Marchand, Antoine Bourseiller, Dominique Davray, Dorothée Blank, Michel Legrand,  José Luis de Villalonga, Loye Payen, Serge Korber, Raymond Cauchetier. Enquanto aguarda pelo resultado de um exame médico que poderá dar uma guinada em sua vida, corroborando o pessimismo da cartomante Cléo (Marchand) passa essa hora e meia que a separa do resultado, saindo para compras com a criada Angèle (Davray), encontrando-se com a dupla que compõe para ela, Bob (Legrand) e Plumtif (Korber), encontrando a amiga Dorothée (Davray) que trabalha posando nua para artistas e seu namorado Raoul (Cauchetier) ou encontrando por acaso um homem que parece ter uma possibilidade

The Film Handbook#105: Walerian Borowczyk

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Walerian Borowczyk Nascimento: 21/10/1923, Kwilicz, Polônia Morte: 03/02/2006, Paris, França Carreira (como diretor): 1946-1988 J untamente com Tashlin e Kon Ichikawa, Walerian Borowczyk é um caso raro de bem sucedido realizador de ação ao vivo proveniente da animação. Dada a excelência de sua obra em ambos os meios nos anos 60 e primórdios dos 70, seu posterior direcionamento rumo à pornografia soft é particularmente desanimador. Após estudar arte, o jovem Borowczyk rapidamente estabeleceu-se como um animador grandemente original. Frequentemente realizados com Jan Lenica, curtas como Once Upon a Time / Szkola e Dom revelaram não somente um domínio seguro de uma diversidade de técnicas de animação (fotomontagem, colagem, desenho) mas também uma visão sombria e frequentemente violenta do caos e destruição similar a dos surrealistas. Mudando-se para França em 1959, tornou-se ainda mais ousado. Les Jeux des Anges é um retrato kafkaniano da tortura e da crueldade, enquanto