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Filme do Dia: O Pequeno Soldado (1963), Jean-Luc Godard

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O Pequeno Soldado ( Le Petit Soldat , França, 1963). Direção e Rot. Original: Jean-Luc Godard. Fotografia: Raoul Coutard. Música: Maurice Leroux. Montagem: Agnès Guillemot, Lila Herman & Nadine Trintignant. Com: Michel Subor, Anna Karina, Henri-Jacques Huet, Paul Beauvais, Lázló Szabó, Georges de Beauregard.            Bruno Forestier (Subor) é um matador de aluguel, especializado em matar terroristas, que se exila na Suiça e reluta em ser o autor do assassinato que os comparsas Jacques (Huet) e Paul (Beauvais) lhe encomendam. No ínterim, apaixona-se pela jovem e sedutora Veronica Dreyer (Karina), que também possui relações com o homem que Bruno deve assassinar. Pressionado por ser um desertor da Guerra da Argélia, Bruno é induzido a matar o homem. Não escapa, no entanto, de uma sessão de torturas perpetradas por uma dupla de comunistas. Foge do cativeiro,  assassina o homem e, ao mesmo tempo, sabe da morte de Veronica. Apesar de tudo, fica satisfeito pois sabe qu
If you’re not working for Brezhnev Studio-Mosfilm, you are working for Nixon-Paramount. … You forget that this same master has been ordering the same film for fifty years. Vento do Leste (Citado por David Bordwell, The Classical Hollywood Cinema )
O exemplo mais efetivo dessa estratégia envolve uma apática "orgia" a quatro com um homem de negócios, uma secretária, uma prostituta e um assistente do sexo masculino. Godard e Mieville encenam as fantasias sexuais do homem de negócios, que tomam a forma de sonhos eróticos tecnocráticos - a taylorização da produção sexual. Nessa fantasia utilitária, na qual Jeremy Bentham se une a Wihelm Reich, o sexo é programado e disciplinado sobre o olhar panóptico empresarial. O chefe planeja as obras e define os procedimentos. Como um cineasta, ele prescreve movimentos, atitudes e posturas a seus "atores". (...) A cada participante é atribuído um ditongo "ai!" "ei!" - presumivelmente o significado de um desejo selvagem - que ele ou ela repetem a intervalos regulares. (...) O sexo alphavilleano é apresentado como uma máquina eficiente, sendo a libido disciplinada pela lógica do lucro e da exploração. Os trabalhadores do sexo são dessensibilizados, sem qualq