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Filme do Dia: A Felicidade Não Se Compra (1946), Frank Capra

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A   Felicidade Não Se Compra ( It´s Wonderful Life , EUA, 1946). Direção: Frank Capra. Rot.Adaptado: Frances Goodrich, Albert Hacket, Frank Capra & Jo Swerling, baseado no conto The Greatest Gift , de Philip Van Doren Stern. Fotografia: Joseph F. Biroc & Joseph Walker. Música: Dimitri Tiomkin. Montagem: William Hornbeck. Dir. de arte: Jack Okey. Cenografia: Emile Kuri. Figurinos: Edward Stevenson. Com: James Stewart, Donna Reed, Lionel Barrymore , Thomas Mitchell, Henry Travers, Beulah Bondi, Frank Faylen, Ward Bond , Gloria Grahame. Quando George Bailey (Stewart) se encontra a ponto de cometer um suicídio, um anjo, Clarence (Travers) é designado no céu para acompanhar a trajetória dele desde criança até a situação atual. Tendo salvado seu irmão da morte quando pequeno, Bailey também se sacrificou para que o irmão fosse estudar na Europa. Quando adulto, assume o lugar do pai na única financiadora que não se rende a exploração do muquirana e praticante de usura, Sr. Pott

Filme do Dia: The Glorious Sixth of June (1934), Alberto Cavalcanti

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T he Glorious Sixth of June (Reino Unido, 1934). Direção: Alberto Cavalcanti. Com: Humphrey Jennings, W.H. Auden, V.C. Clinton Baddeley, Ralph Bond. Documentário encenado que se aproxima muito mais da proposta de Cavalcanti de tentar tornar os documentários produzidos pelo núcleo do que ficou conhecido como Escola Documental Britânica mais interessantes e menos impregnados pela restrita visão de valorização social das classes menos favorecidas requerida por John Grierson . Aqui o mote da carta a ser entregue a um membro da realeza por um funcionário do GPO, sistema postal britânico ao qual o núcleo se encontrava subordinado então (e que rendou outros curtas mais inspirados e tampouco ortodoxos como o mais célebre Night Mail ou N or Nw ) se transforma num argumento de uma pretensa comédia. O mensageiro, sequestrado nas barbas de seu superior, passa a ser torturado para entregar a correspondência. Talvez não soe mais estranho o fato de ninguém, em meio as rocambolescas estratégi

Filme do Dia: Espíritos Indômitos (1950), Fred Zinnemann

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E spíritos Indômitos ( The Men , EUA,1950). Direção: Fred Zinnemann. Rot. Original: Carl Foreman . Fotografia: Robert De Grasse. Música: Dimitri Tiomkin. Montagem: Harry W. Gerstad. Dir. de arte: Rudolph Sternad. Com: Marlon Brando , Teresa Wright, Everett Sloane, Jack Webb, Richard Erdman, Virginia Farmer, Marshall Ball, Patricia Joiner, DeForest Kelley.              Ken Wilozek (Brando) é o paciente rebelde do Dr. Brock (Sloane), que é mantido isolado dos outros pacientes. Posto na enfermaria, ele deve aguentar as pilhérias de Leo (Erdman) e Norm (Webb) e recusa qualquer contato com a ex-noiva, Ellen (Wright). Aos poucos, no entanto, recupera a vontade de viver, quando percebe o real interesse de Ellen e passa a fazer treinamentos físicos com o hábil Romano (Ball). Porém o ânimo do grupo é abalado quando Romano repentinamente falece, em decorrência de meningite. Após um período de crise também no relacionamento com Ellen, o casamento ocorre, ainda que contra à vontade dos pai

Filme do Dia: Bexiga, Ano Zero (1971), Regina Jehá

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B exiga, Ano Zero (Brasil, 1971). Direção e Rot. Original: Regina Jehá. Fotografia: Jorge Bodanzky. Montagem: Glauco Mirko Laurelli. Dentro dessa intensidade com que o curta documental descobriu a cidade de São Paulo nos anos 1970, nunca dantes observada e provavelmente tampouco depois, o curta de Jehá é mais um a ressaltar o ocaso e decadência de um perfil de bairro que já não mais existe. Tal como carpideiras da modernidade e da tradição reduzida a ruínas e – como acentua a voz over sobre uma fotografia excepcionalmente em p&b, aos marginais que ocupam as mesmas, antes de serem definitivamente deitadas abaixo – a última imagem desse curta é de um grupo de senhoras italianas, vestidas de preto a andarem por uma paisagem completamente rodeada de concreto bruto, em contraste com os arremedos de recantos italianos que transformaram o bairro tradicional em algo até então quase inexpugnável para o automóvel. E ao som de acordes de uma tarantella .   Da locução pouco antes se

The Film Handbook#177: Mitchell Leisen

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Mitchell Leisen Nascimento: 06/10/1898, Menominee, Michigan, EUA Morte : 28/10/1972, Los Angeles, Califórnia, EUA Frequentemente considerado enquanto um diretor sub-Lubitsch contratado pela Paramount para materiais os mais diversos, James Mitchell Leisen tem sido ostensivamente, de fato vergonhosamente, negligenciado. O lendário "toque de Lubitsch " pode parecer pesado quando comparado ao modestamente estilizado e intrincado tratamento da comédia e do melodrama, que tratava repetidamente de temas com delicada ironia e profundidade emocional. Formado em arte e arquitetura, Leisen entrou para Hollywood como figurinista, posteriormente diretor de arte para DeMille  e outros: seus primeiros créditos incluem Macho e Fêmea / Male and Female , Rei dos Reis / The King of Kings  e os épicos de Fairbanks Robin Hood e O Ladrão de Bagdad / The Thief of Bagdad . Sua estreia na direção se deu em 1933 com Filha de Maria / Cradle Song ; no ano seguinte, Uma Sombra que Passa / Death T

Filme do Dia: Entre o Traço e a Luz (2016), Zeca Ferreira

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E ntre o Traço e a Luz (Brasil,  2016). Direção, Rot. Original e Montagem: Zeca Ferreira. Texto e Fotografias: Marco Aurélio Olímpio. Tentativa de imersão na obra do fotógrafo Marco Aurélio Olímpio realizado basicamente a partir de fotos fixas e voz over e texto do próprio.   Tecnicamente bem produzido, busca fugir da ortodoxia da biografia didática a trocando pela apresentação da obra com comentários pessoais que não dizem respeito necessariamente a fotografia, e sobretudo as fotos específicas apresentadas, de artistas os mais diversos. Moral da história: sai de uma ortodoxia e cai em outra. Afinal Filmes. 13 minutos e 43 segundos.

Filme do Dia: Rastros de Ódio (1956), John Ford

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R astros de Ódio ( The Searchers , EUA, 1956). Direção: John Ford. Rot. Adaptado: Frank S. Nugent, baseado no romance de Alan Le May. Fotografia: Winton C. Hoch. Música: Stan Jones & Max Steiner. Montagem: Jack Murray. Dir. de arte: James Basevi & Frank Hotaling. Cenografia: Victor A. Gangelin. Com: John Wayne, Jeffrey Hunter, Vera Miles, Ward Bond , Natalie Wood, John Qualen, Olive Carey, Henry Brandon, Hank Worden, Beulah Archuletta, Lana Wood, Pippa Scott.          Texas, 1868. Ethan Edwards (Wayne) volta para a sua família após anos afastado, tendo participado da Guerra da Secessão. Percebe indícios de que um ataque dos Comanches se fará iminente. Porém, quando retorna a casa da irmã, encontra todos massacrados, saindo a procura das crianças Debbie (Lana Wood) e Lucy (Scott), com um grupo grande de homens, comandados pelo reverendo e capitão Samuel Johston (Bond). Acreditando que se trata de uma estratégia ineficaz sair com um grupo tão grande, após um combate vigor

Filme do Dia: Opening of New East River bridge, New York (1903), James Blair Smith

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O pening of New East River Bridge, New York (EUA, 1903). Fotografia: James Blair Smith. Se apresenta imagens mais detalhadas do evento histórico para a cidade de Nova York que foi a inauguração de uma de suas pontes mais majestosas, a de Williamsburg, que Opening the Williamsburg Bridge , da rival Biograph, uma celebração centrada nos rituais de poder parece aqui ainda mais aparente.   Ao menos nesse sentido pode-se afirmar que o cinegrafista dessa produção teve mais sucesso que na sua versão concorrente ao já iniciar bem mais próxima do momento em que as autoridades cruzam com o campo focal da câmera, que aliás efetua um movimento de câmera muito próximo da outra produção, deixando que se perceba, talvez aqui ainda mais próximo (por conta igualmente aqui de um certo “engarrafamento” de autoridades) os dignitários do evento, com seus fraques e cartolas ou chapéus coco. Por alguns segundos se poderia pensar que se trata da mesma produção. Aqui também se acrescenta outros dois plan

Filme do Dia: Hoffmaniada (2018), Stanislav Sokolov

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H offmaniada ( Gofmaniada , Rússia, 2018). Direção: Stanislav Sokolov. Rot. Adaptado: Viktor Slavkin, a partir de contos de E.T.A. Hoffman. Música: Shandor Kalosh. Montagem: Stanislav Sokolov . A exímia habilidade no trato com animação em stop motion e os cenários virtuosos não são exatamente um passaporte para uma narrativa digerível ou sequer atrativa em boa parte de seu desenrolar. Movendo-se de forma complexa para narrar episódios autobiográficos de seu autor, alguns deles aparentemente triviais, e também mesclando-os com contos ficcionais do mesmo se tem um delirante festival de mutações e transformações, inclusive de seu próprio protagonista e uns poucos momentos de humor, como o que Hoffman se encanta por uma modelo mecânica ao ponto de fraquejar em sua fidelidade eterna a sua musa platônica, que se transforma em real após a descoberta que ele fora tentado (várias vezes) por ninguém menos que o demônio. Outro episódio diz respeito a sua posse como administrador de um teatr

Filme do Dia: Rua Madeleine 13 (1946), Henry Hathaway

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R ua Madeleine 13 ( 13 Rue Madeleine , EUA, 1946). Direção: Henry Hathaway. Rot. Original: John Monks Jr. & Sy Bartlett. Fotografia: Norbert Brodine. Música: David Buttolph. Montagem: Harmon Jones. Dir. de arte: James Basevi & Maurice Ransford. Cenografia: Thomas Little. Figurinos: Sam Benson. Com: James Cagney, Annabella, Richard Conte, Frank Latimore, Walter Abel, Melville Cooper, Sam Jaffe, Roland Winters, Blanche Yurka. Bob Sharkey (Cagney) é o veterano da I Guerra Mundial que assume a própria missão de tentar conquistar o objetivo de explodir a residência do alto comando nazista em uma pequena cidade do interior da França, após o agente treinado e enviado por ele, Jeff (Latimore), ter sido assassinado pelo ardiloso espião nazista O’Connell (Conte), que os americanos já sabiam de sua identidade desde o início. O que salta aos olhos, mesmo antes que se veja qualquer imagem do universo ficcional proposto por essa produção, é o quanto ela é devedora do mais brutal

Filme do Dia: Aoi Haru (2001), Toshiaki Toyoda

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A oi Haru (Japão, 2001). Direção: Toshiaki Toyoda. Rot. Adaptado: Toshiaki Toyoda a partir dos quadrinhos de Tayio Matsumuto. Fotografia: Norimichi Kasamatsu. Montagem: Mototaka Kusakabe. Dir. de arte: Mitsuo Harada. Com: Ryuhei Matsuda, Hirofumi Arai, Sousuke Takaoka, Yusuke Oshiba, Yuta Yamazaki, Shugo Oshinari, Takashi Tsukamato, Obake. No último ano da escola Kujo (Matsuda) é escolhido como novo líder de todas as gangues do colégio. Com o passar do ano a violência cresce. Yukio (Takaoka) é preso por assassinato. Aoki (Takaoka), o melhor amigo de Kujo se transforma, tornando-se cada vez mais agressivo, sendo desprezado por Kujo. E, no final, acaba morrendo do alto do prédio, diante de Kujo. Essa adaptação de uma narrativa de mangá ganha contornos bem distintos do que habitualmente se compreende como adaptação cinematográfica de quadrinhos. Antes de tudo porque apesar de longe de estritamente realista, o universo trabalhado pelo filme tampouco envereda por ações ou ambiente

Filme do Dia: The Toll Collector (2002), Rachel Johnson

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T he Toll Colector (República Tcheca/EUA, 2002). Direção: Rachel Johnson. Uma cobradora acredite que vive bem, mas um dia a solidão bate na sua porta de forma insistente. Por possuir pernas anormalmente longas, ela acabou desistindo do seu sonho de ser bailarina e passou a viver isolada numa casa distante de todos.  Tendo alucinações e com medo da loucura ela começa a tricotar. Porém, a solidão apenas se acentua e ela decide abandonar a casa e enfrentar o mundo. Essa animação com bonecos apenas comprova a maturidade do gênero nesse país de larga tradição, conseguindo uma reflexão poética sobre as barreiras que impedem o desenvolvimento pessoal e a esperança de driblá-los, após o fracasso de uma tentativa de acomodação com pequenos auto-enganos (o hobbie do tricotar torna-se metáfora para todas as atividades que acabamos elencando como “muletas” para não enfrentar os verdadeiros desafios impostos pela vida). Jiri Trnka Studio/Kent Richard Pictures. 10 minutos.

Filme do Dia: Condenados pelo Progresso (1962), Carlos Alberto de Souza Barros

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C ondenados pelo Progresso (Brasil, 1962). Direção: Carlos Alberto de Souza Barros. Fotografia: Manuel P. Ribeiro & José A. Mauro. Montagem: Lúcio Braun. No ocaso da própria instituição estatal que o produziu, esse curta fala sobre o absurdo ônus econômico para o país das linhas férreas. A partir do exemplo de Virajaba, no então estado da Guanabara, parte-se para cifras que apontam o Brasil como o país com o sistema ferroviário mais deficitário do mundo. Ainda que as imagens de uma realidade prosaica ao início sugiram alguma aproximação com os curtas dirigidas por Humberto Mauro para a instituição, aqui o viés é notadamente econômico, sendo o curta destituído da veia poética que norteava os temas folclóricos dos filmes de Mauro. Dentro de um contexto de marcado incentivo da indústria automobilística como associação com o progresso, observa-se o ocaso das ferrovias não com o viés de nostalgia precoce que o título equivocadamente sugere, mas com números e estatísticas, no que p

Filme do Dia: Fazendo Fita (1928), King Vidor

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F azendo Fita ( Show People , EUA, 1928). Direção: King Vidor. Rot. Original: Agnes Christine Johnston, Ralph Spence, Laurence Stallings sob argumento de Wanda Tuchok. Fotografia: John Arnold. Montagem: Hugo Wynn. Cenografia: Cedric Gibbons. Figurinos: Henrietta Fraser. Com: Marion Davies, William Haines, Dell Henderson, Paul Ralli, Tenen Holz, Harry Gribbon, Sidney Bracey, Polly Moran, Albert Conti. Peggy Pepper (Davies) é a filha de um coronel caipira da Georgia (Henderson) que está disposta a se tornar uma grande estrela dramática de Hollywood. Ao aparecer em um papel secundário é descoberto seu talento cômico. Em pouco tempo, ela se torna a atriz principal de uma série de comédias. Com o sucesso, decide abandonar a carreira e se tornar estrela dramática, seu sonho inicial. Com o novo prestígio adquirido, também se afasta dos antigos colegas de trabalho, particularmente o seu ex-namorado Billy Boone (Haynes), decidindo se casar com um ator francês que se faz passar por conde

Filme do Dia: O Direito do Mais Forte (1975), Rainer Werner Fassbinder

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O   Direito do Mais Forte ( Faustrecht der Freiheit , Al. Ocidental, 1975). Direção: Rainer Werner Fassbinder. Rot. Original: R ainer Werner Fassbinder & Christian Hohoff. Fotografia: Michael Ballhaus. Música: Peer Raben. Montagem: Thea Eymesz. Dir. de arte: Kurt Raab. Figurinos: Helga Kempke. Com: Rainer Werner Fassbinder, Peter Chatel, Karlheinz Böhm, Adrian Hoven, Christiane Maybach, Harry Baer, Hans Zander, Kurt Raab, Rudolf Lenz, Karl Scheydt, Peter Kern. Franz Biberkopf (Fassbinder), conhecido como Fox,   é um proletário que, sem dinheiro para jogar na loteria, decide sair com Max (Böhn). Ele ganha na loteria e conhece um casal de amigos próximos a Max, apaixonando-se pelo sofisticado Eugen (Chatel). Fox faz um empréstimo a família de Eugen, proprietária de uma editora que passa por dificuldades financeiras. Fox resolve terminar sua relação com Eugen, cansado das constantes humilhações relacionados a sua formação cultural diferenciada e, posteriormente, pela absoluta

Filme do Dia: Toda Forma de Amor (2010), Mike Mills

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T oda Forma de Amor ( Beginners , EUA, 2010). Direção e Rot. Original: Mike Mills. Fotografia: Kasper Tuxen. Música: Roger Neill, Dave Palmer & Brian Reitzell. Montagem: Olivier Bouge Cotté. Dir. de arte: Shane Valentino. Cenografia: Coryander Friend. Figurinos: Jennifer Johnson. Com: Ewan McGregor, Christopher Plummer, Mélanie Laurent, Goran Visnjic, Kai Lennox, Mary Page Keller, Keegan Boos, China Shavers. Oliver (McGregor) se aproxima dos 40 e não consegue manter nenhuma relação estável. Sua mãe se suicidou e seu pai, Hal (Plummer) viveu sua homossexualidade na clandestinidade até a morte da mulher, Georgia (Keller). Diagnosticado com câncer terminal, Hal vive uma relação com Andy (Visnjic), no tempo que lhe resta. Após sua morte, Oliver tenta estabelecer uma relação com Anna (Laurent), que conhece numa festa e vive em um hotel. Como boa parte do que busca se aproximar do universo sensível de seus personagens retratados, esse filme é um arrastado exercício de autoconde

Filme do Dia: A Bruxa de Blair (1999), Daniel Myrick & Eduardo Sánchez

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A   Bruxa de Blair ( The Blair Witch Project , EUA,1999). Direção: Daniel Myrick & Eduardo Sánchez. Rot. Original:  Daniel Myrick  & Eduardo Sánchez.. Fotografia: Neal Fredericks. Música: Tony Cora. Montagem:  Daniel Myrick & Eduardo Sánchez. Dir. de arte: Ben Rock & Ricardo Moreno. Com: Heather Donahue,   Michael C. Williams, Joshua Leonard,   Sandra Sánchez, Ed Swanson, Patricia Decou.              A jovem Heather Donahue (Donahue) convence dois amigos, Michael Williams (Williams) e Joshua Leonard (Leonard) a partirem para a cidadezinha de Blair, onde existe uma lenda   sobre a existência de uma bruxa que assassina pessoas da região. Após uma série de entrevistas com gente local, inclusive com uma mulher que é tida como louca, que afirma ter visto a bruxa, eles resolvem acampar na floresta, onde se diz ter sido o local das aparições da bruxa. Nas primeiras noites escutam ruídos estranhos. Os ruídos retornam na noite seguinte, assim como a aparição de pilhas de

Filme do Dia: Un Mondo d'Amore (2002), Aurelio Grimaldi

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U n Mondo d’Amore (Itália, 2002). Direção: Aurelio Grimaldi. Rot. Original: Ana Maria Coglitore & Aurelio Grimaldi. Fotografia: Massimo Intoppa. Música: Mario Soldatini. Montagem: Giuseppe Pagano. Dir. de arte: Ivana Gargiulo. Com: Arturo Paglia, Guia Jelo, Fernando Panullo, Teresa Pascarelli, Massimo Ferroni, Diego Pagotto, Massimo Ferroni, Gaetano Amato, Loredana Cannata. O jovem professor de literatura Pier Paolo Pasolini (Paglia) abandona o pequeno povoado com a mãe, Susana (Jelo), após o escândalo relacionado ao fato de ter feito sexo com um dos alunos da escola diante de dois outros. Partindo para Roma, observa e fantasia sobre as histórias que ouve no trem e, na cidade, passa a procurar emprego, inclusive como figurante na Cinecittá, sendo mantido pelo rico tio, enquanto a mãe trabalha como doméstica para uma família igualmente burguesa. Compondo juntamente com dois outros filmes de Grimaldi um tríptico sobre o realizador, esse filme chama a atenção por seu tocante

Filme do Dia: Pour le Mistral (1965), Joris Ivens

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P our le Mistral (França, 1965). Direção: Joris Ivens. Rot. Original: René Guyonnet & Joris Ivens. Fotografia: Gilbert Duhalde, André Dumaître & Pierre Lhomme. Música: Antoine Duhamel & Luc Ferrari. Documentário curto em que Ivens explora de forma poética os efeitos do Mistral, o famoso vento que sopra do Vale do Rhône para o Mediterrâneo, sobre homens, plantas e animais. Mesmo que, a determinado e breve momento, o filme se interesse mais aproximadamente por uma descrição social dos mais necessitados na região, evidentemente os que também mais sofrem com os efeitos do vento, o filme se aproxima mais de uma visão panorâmica como a presente no mais célebre filme de Ivens, Chuva (1929). Sendo que aqui, ao contrário daquele, não se busca retratar o efeito da chuva sobre um dia na cidade e o estilo já parece bem mais domesticado. De uma maneira geral, Ivens parece se manter incólume em relação às novas tendências do documentário moderno. Narrado e com sequências encenad

Filme do Dia: Enigma de Um Dia (1996), Joel Pizzini

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19 E nigma de um Dia (Brasil, 1996). Direção: Joel Pizzini. Rot.Original: Joel Pizzini & Sérgio Medeiros. Fotografia: Mário Carneiro. Música: Lívio Trachtenberg. Montagem: Idê Lacreta. Dir. de arte: Marta Bogéa. Com: Leonardo Villar. Homem (Villar) passa a ter uma série de reminiscências a partir de um quadro que vê em uma exposição de De Chirico nesse curta experimental em que menos importa um senso narrativo que uma bem sucedida tradução de momentos sensoriais em que a dimensão de tempo e espaço ganham proeminência. Assim, existem associações com velhas fábricas e chaminés, como com a ferrovia e até mesmo a inclusão de imagens de arquivo de trajetos em estradas de ferro. Há algo que remonta fortemente a Antonioni , seja no senso rítmico pouco apressado dos planos, seja – e principalmente – numa opção pela tentativa de expressar angústias e sensações interiores através do uso de cores e paisagens (sendo a paleta de cores e a opção por uma região predominante industrial, aind